Apologética Católica

Antigo e Novo Testamento: Um mesmo Deus?


Apocalypse Now

Apocalypse Now

Recentemente, um comentário enviado ao blog afirmava que entre as ‘tantas contradiçoes’ da fé Cristã, o fato de que o Deus do Antigo testamento parece  não ser o mesmo Deus retratado no Novo talvez seja a maior. O argumento é que o Deus do Antigo testamento seja um Deus vingativo, severo e ameaçador. Enquanto que no Novo, claramente, Deus é retratado por sua misericórida e bondade. Deus, no Novo Testamento, é amor: ” Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.” ‘ 1 João 4,8

Contudo, tal afirmaçao parece não levar em conta o contexto histórico no qual o relato da salvação foi concebido, do mesmo modo ignora a profundidade dos desiǵnios divinos buscando interpretar a história da Salvação e até a ‘identidade’ de Deus de um modo simplista através da ótica do humana… Se olharmos para o principio da historia da salvação em Génesis, progredindo para o período de Moisés, vemos Deus a eleger um povo beduíno, não civilizado, vivendo como seja como nômade ou escravizado em meio a um mundo de povos pagãos, e transformá-lo em Seu Povo, Sua Nação: a nacão de Israel, guiada pela mão de Deus, por meio de Seus profetas e estatutos (leis). Entretanto, assim como a Bíblia não é um relato cientiífico da criação do mundo, náo é tampouco um documento histórico da história do mundo. Embora sirva também como tal, no que toca à sua utilidade para nos recontar a progressão dos eventos importantes da fé judeo-cristã,

Sendo assim, quando Deus afirmou ter criado o mundo em sete dias, ou seja, fez a luz, a água, a terra, o homem e a mulher, etc. Não se pode, e felizmente a Igreja Católica assim o ensina, contemplar que esse relato seja um relato preciso e científico da criação, mas sim, o contar de Deus à uma humanidade que ao receber a revelação daqueles eventos ainda não estava equipada para compreender mais que aquilo que lhe fora revelado. Ou seja, a mensagem que Deus desejava passar é simples: Ele é o  único Deus, criador de todas a coisas. Assim, Genesis pretende revelar com certeza que Deus criou o Universo e tudo nele contido, e não o modo como o universo foi criado por Deus. Imagine um pai a explicar científicamente para uma criança de cinco anos de idade, que mal conseguiu desenvolver o domíno completo da língua falada, como um bebé é concebido e formado no ventre. Imagine o pai a dizer que o sêmen onde estão contidos organismos vivos chamados espermatozóides, é introduzido na mulher por meio da relação sexual onde, mais tarde, se essa mulher se encontrar no momento propício do seu ciclo menstrual – fazendo uma pausa para explicar o que é a menstruação – fecunda o óvulo nao fertilizado e ocasiona a concepção do bebe!!! Não seria viável, havendo um grande risco da criança ficar confusa… Claro que tanto a linguagem adotada para se falar à uma criança, quanto o conteúdo e nível de esclarecimentos, devem ser simplificados de acordo com a maturidade da criança. Assim fez Deus. Falou-nos do modo como erámamos capazes de compreender naquele momento. Sabendo que, enquanto Deus, um dia o conhecimento científico por Ele nos permitido alcançar, trazer-nos-ia à luz do entendimento mais aprofundado sobre a história da criação. A pedagogia de Deus, da qual fala o Catecismo católico, está muito bem exemplificada no Antigo Testamento e nada mais é senão a prova do grande amor de Deus pelo homem:

Agora, consideremos a seguinte analogia: Todo pai (isso incluiu ambos, pai e mãe) disciplina aos próprios filhos, não porque os despreza, mas porque os ama. Assim fez e continua a fazer o Deus judeo-Cristão: Vós vos esquecestes da palavra de ânimo que ele vos dirige como a filhos: “Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho”. – Hebreus 12:5-6 – Pois bem, se assim foi, assim continua a ser, pois Deus não muda, é o mesmo de sempre. Contudo, no Antigo testamento o conhecimento de Deus por Seu povo era primitivo. Deus estava gradualmente revelando-Se àqueles que escolheu. Era preciso ser severo porque disso dependia o estabelecimento da fé judaica. Era preciso fazer uma distinçao estrita daquilo que era seguir a Deus e o modo de vida dos gentios, não crentes e entregues à práticas pagãs. Por isso a necessidade da segregação (judeus não se misturavam aos gentios), da proibicão do casamento entre eles e outros povos – a fim de preservar a fé que gradualmente fora revelada ao povo de Hebreu. No Novo testamento, o povo de Deus já havia amadurecido e alcançado o entendimento da fé judaica, tanto a ponto que se desviaram dela. Deus então tenta resgatar a Seu povo com a prova sublime do Seu amor por eles: Foi deste modo que se manifestou o amor de Deus para conosco: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por intermédio dele. … 1 João 4:9,10

53. O desígnio divino da Revelação realiza-se, ao mesmo tempo, «por meio de acções e palavras, intrinsecamente relacionadas entre si» (4.  II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Dei Verbum, 2: AAS 58 (1966) 818.) e esclarecendo-se mutuamente. Comporta uma particular «pedagogia divina»: Deus comunica-Se gradualmente ao homem e prepara-o, por etapas, para receber a Revelação sobrenatural que faz de Si próprio e que vai culminar na Pessoa e missão do Verbo encarnado, Jesus Cristo.

Portanto, é lamentável que por vez não apenas não-cristãos, mas mesmo alguns católicos cheguem a acreditar que devamos desprezar ou questionar o Antigo Testamento, duvidando que o Deus nele relatado seja de fato um Deus amoroso e cheio de misericóridia, tal e qual àquele retratado nas passagens da Nova Aliança. Seria bom que o estudo da Bíblia, à luz daquilo que ensina a Santa Igreja em seu Catecismo – que aliás é uma ótima fonte de conhecimento sobre a fé Cristã ortodoxa e apostólica – fizesse parte da vida de todo católico praticante e observante da fé. Eis aqui um link. Catecismo Católico.

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  1. SANTO AGOSTINHO: SERMÃO SOBRE A RESSURREIÇÃO DE CRISTO, SEGUNDO SÃO MARCOS
    Autor: Santo Agostinho de Hipona
    Fonte: Livro”Antologia dos Santos Padres”
    Tradução: Cirilo Folch Gomes

    A ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo lê-se estes dias, como é costume, segundo cada um dos livros do santo Evangelho. Na leitura de hoje ouvimos Jesus Cristo censurando os discípulos, primeiros membros seus, companheiros seus porque não criam estar vivo aquele mesmo por cuja morte choravam. Pais da fé, mas ainda não fiéis; mestres – e a terra inteira haveria de crer no que pregariam, pelo que, aliás, morreriam – mas ainda não criam. Não acreditavam ter ressuscitado aquele que haviam visto ressuscitando os mortos. Com razão, censurados: ficavam patenteados a si mesmos, para saberem o que seriam por si mesmos os
    que muito seriam graças a ele.
    E foi deste modo que Pedro se mostrou quem era: quando iminente a Paixão do Senhor, muito presumiu; chegada a Paixão, titubeou. Mas caiu em si, condoeu-se, chorou, convertendo-se a seu Criador.
    Eis quem eram os que ainda não criam, apesar de já verem. Grande, pois, foi a honra a nós concedida por aquele que permitiu crêssemos no que não vemos! Nós cremos pelas palavras deles, ao passo que eles não criam em seus próprios olhos.
    A ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo é a vida nova dos que crêem em Jesus, e este é o mistério da sua Paixão e Ressurreição, que muito devíeis conhecer e celebrar. Porque não sem motivo desceu a Vida até a morte. Não foi sem motivo que a fonte da vida, de onde se bebe para viver, bebeu desse cálice que não lhe convinha. Por que a Cristo não convinha a morte.
    De onde veio a morte?
    Vamos investigar a origem da morte. O pai da morte é o pecado. Se nunca houvesse pecado ninguém morreria. O primeiro homem recebeu a lei de Deus, isto é, um preceito de Deus, com a condição de que se o observasse viveria e se o violasse morreria. Não crendo que morreria, fez o que o faria morrer; e verificou a verdade do que dissera quem lhe dera a lei. Desde então, a morte. Desde então, ainda, a segunda morte, após a primeira, isto é, após a morte temporal a eterna morte. Sujeito a essa condição de morte, a essas leis do inferno, nasce todo homem; mas por causa desse mesmo homem, Deus se fez homem, para que não perecesse o homem. Não veio, pois, ligado às leis da morte, e por isso diz o Salmo: “Livre entre os mortos” [Sl 87].
    Concebeu-o, sem concupiscência, uma Virgem; como Virgem deu-lhe à luz, Virgem permaneceu. Ele viveu sem culpa, não morreu por motivo de culpa, comungava conosco no castigo mas não na culpa. O castigo da culpa é a morte. Nosso Senhor Jesus Cristo veio morrer, mas não veio pecar; comungando conosco no castigo sem a culpa, aboliu tanto a culpa como a castigo. Que castigo aboliu? O que nos cabia após esta vida. Foi assim crucificado para mostrar na cruz o fim do nosso homem velho; e ressuscitou, para mostrar em sua vida, como é a nossa vida nova. Ensina-o o Apóstolo: “Foi entregue por causa dos nossos pecados, ressurgiu por causa da nossa justificação” [Rm 4,25].
    Como sinal disto, fora dada outrora a circuncisão aos patriarcas: no oitavo dia todo indivíduo do sexo masculino devia ser circuncidado. A circuncisão fazia-se com cutelos de pedra: porque Cristo era a pedra. Nessa circuncisão significava-se a espoliação da vida carnal a ser realizada no oitavo dia pela Ressurreição de Cristo. Pois o sétimo dia da semana é o sábado; no sábado o Senhor jazia no sepulcro, sétimo dia da semana. Ressuscitou no oitavo. A sua Ressurreição nos renova. Eis por que, ressuscitando no oitavo dia, nos circuncidou.
    É nessa esperança que vivemos. Ouçamos o Apóstolo dizer. “Se ressuscitasses com Cristo…” [Cl 3,1] Como ressuscitamos, se ainda morremos? Que quer dizer o Apóstolo: “Se ressuscitasses com Cristo?” Acaso ressuscitariam os que não tivessem antes morrido? Mas falava aos vivos, aos que ainda não morreram … os quais, contudo, ressuscitaram: que quer dizer?
    Vede o que ele afirma: “Se ressuscitasses com Cristo, procurai as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus, saboreai o que é do alto, não o que está sobre a terra. Porque estais mortos!”
    É o próprio Apóstolo quem está falando, não eu. Ora, ele diz a verdade, e, portanto, digo-a também eu… E por que também a digo? “Acreditei e por causa disto falei” [Sl 115].
    Se vivemos bem, é que morremos e ressuscitamos. Quem, porém, ainda não morreu, também não ressuscitou, vive mal ainda; e se vive mal, não vive: morra para que não morra. Que quer dizer: morra para que não morra? Converta-se, para não ser condenado.
    “Se ressuscitasses com Cristo”, repito as palavras do Apóstolo, “procurai o que é do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus, saboreai o que é do alto, não o que é da terra. Pois morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a vossa vida, aparecer, então também aparecereis com ele na glória”. São palavras do Apóstolo. A quem ainda não morreu, digo-lhe que morra; a quem ainda vive mal, digo-lhe que se converta. Se vivia mal, mas já não vive assim, morreu; se vive bem, ressuscitou.
    Mas, que é viver bem? Saborear o que está no alto, não o que sobre a terra. Até quando és terra e à terra tornarás? Até quando lambes a terra? Lambes a terra, amando-a, e te tornas inimigo daquele de quem diz o Salmo: “os inimigos dele lamberão a terra” [Sl 79,9].
    Que éreis vós? Filhos de homens. Que sois vós? Filhos de Deus.
    Ó filhos dos homens, até quando tereis o coração pesado? Por que amais a vaidade e buscais a mentira? Que mentira buscais? O mundo.
    Quereis ser felizes, sei disto. Dai-me um homem que seja ladrão, criminoso, fornicador, malfeitor, sacrílego, manchado por to- dos os vícios, soterrado por todas as torpezas e maldades, mas não queira ser feliz. Sei que todos vós quereis viver felizes, mas o que faz o homem viver feliz, isso não quereis procurar. Tu, aqui, buscas o ouro, pensando que com o ouro serás feliz; mas o ouro não te faz feliz. Por que buscas a ilusão? E com tudo o que aqui procuras, quando procuras mundanamente, quando o fazes amando a terra, quando o fazes lambendo a terra, sempre visas isto: ser feliz. Ora, coisa alguma da terra te faz feliz. Por que não cessas de buscar a mentira? Como, pois, haverás de ser feliz? “Ó filhos dos homens, até quando sereis pesados de coração, vós que onerais com as coisas da terra o vosso coração?” [Sl 4,3] Até quando foram os homens pesados de coração? Foram-no antes da vinda de Cristo, antes que ressuscitasse o Cristo. Até quando tereis o coração pesado? E por que amais a vaidade e procurais a mentira? Querendo tornar-vos felizes, procurais as coisas que vos tornam míseros! Engana-vos o que descaiais, é ilusão o que buscais.
    Queres ser feliz? Mostro-te, se te agrada, como o serás. Continuemos ali adiante (no versículo do Salmo): “Até quando sereis pesados de coração? Por que amais a vaidade e buscais a mentira?” “Sabei” – o quê? – “que o Senhor engrandeceu o seu Santo” [Sl 4,3].
    O Cristo veio até nossas misérias, sentiu a fone, a sede, a fadiga, dormiu, realizou coisas admiráveis, padeceu duras coisas, foi flagelado, coroado de espinhos, coberto de escarros, esbofeteado, pregado no lenho, traspassado pela lança, posto no sepulcro; mas no terceiro dia ressurgiu, acabando-se o sofrimento, morrendo a morte. Eia, tende lá os vossos olhos na ressurreição de Cristo; porque tanto quis o Pai engrandecer o seu Santo, que o ressuscitou dos mortos e lhe deu a honra de se assentar no Céu à sua direita. Mostrou-te o que deves saborear se queres ser feliz, pois aqui não o poderás ser. Nesta vida não podes ser feliz, ninguém o pode.
    Boa coisa a que desejas, mas não nesta terra se encontra o que desejas. Que desejas? A vida bem-aventurada. Mas aqui não reside ela.
    Se procurasses ouro num lugar onde não houvesse, alguém, sabendo da sua não existência, haveria de te dizer: “Por que estás a cavar? Que pedes à terra? Fazes uma fossa na qual hás de apenas descer, na qual nada encontrarás!”
    Que responderias a tal conselheiro? “Procuro ouro”. Ele te diria: “Não nego que exista o que descias, mas não existe onde o procuras”.
    Assim também, quando dizes: “Quero ser feliz”. Boa coisa queres, mas aqui não se encontra. Se aqui a tivesse tido o Cristo, igualmente a teria eu. Vê o que ele encontrou nesta região da tua morte: vindo de outros paramos, que achou aqui senão o que existe em abundância? Sofrimentos, dores, morte. Comeu contigo do que havia na cela de tua miséria. Aqui bebeu vinagre, aqui teve fel. Eis o que encontrou em tua morada.
    Contudo, convidou-te à sua grande mesa, à mesa do Céu, à mesa dos anjos, onde ele é o pão. Descendo até cá, e tantos males recebendo de tua cela, não só não rejeitou a tua mesa, mas prometeu-te a sua.
    E que nos diz ele?
    “Crede, crede que chegareis aos bens da minha mesa, pois não recusei os males da vossa”.
    Tirou-te o mal e não te dará o seu bem? Sim, da-lo-á. Pro- meteu-nos sua vida, mas é ainda mais incrível o que fez: ofereceu-nos a sua morte. Como se dissesse: “À minha mesa vos convido. Nela ninguém morre, nela está a vida verdadeiramente feliz, nela o alimento não se corrompe, mas refaz e não se acaba. Eia para onde vos convido, para a morada dos anjos, para a amizade do Pai e do Espírito Santo, para a ceia eterna, para a fraternidade comigo; enfim, a mim mesmo, à minha vida eu vos conclamo! Não quereis crer que vos darei a minha vida? Retende, como penhor a minha morte”.
    Agora, pois, enquanto vivemos nesta carne corruptível, mor- ramos com Cristo pela conversão dos costumes, vivamos com Cristo pelo amor da justiça.
    Não haveremos de receber a vida bem-aventurada senão quando chegarmos àquele que veio até nós, e quando começarmos a viver com aquele que por nós morreu.

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  2. TRATADO SOBRE A ORAÇÃO

    ESCRITO POR TERTULIANO NASCIDO NO ANO 155 DA ERA CRISTÃ:

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    Fonte: Livro Tratado sobre a Oração

    “De Oratione”: Obra composta por 29 capítulos, foi redigida entre 198-200, sendo o mais antigo comentário do “Pai-Nosso”. Dirigido aos catecúmenos, tem uma orientação predominantemente prática, abordando a postura interior e exterior que se deve guardar na oração.

    I – Cristo ensina uma nova forma de oração

    1. Jesus Cristo, nosso Senhor, que é tanto Espírito de Deus, como Palavra de Deus e Verbo de Deus, (Palavra do Verbo e Verbo da Palavra), instituiu para os novos discípulos do Novo Testamento uma nova forma de oração.

    Convinha, realmente, que também nesse plano se guardasse o vinho novo em odres novos e se costurasse um pano novo numa veste nova (cf. Mt 9,16-17; Mc 2, 21-22; Lc 5,36-39).

    De resto, tudo que viera antes, ou foi inteiramente abolido como a circuncisão, ou foi completado como o resto da Lei, ou cumprido como a profecia, ou levado à perfeição como a própria fé.

    2. A nova graça de Deus renovou todas as coisas, fazendo-as passar de carnais a espirituais, mediante o Evangelho, que opera a revisão de todas as coisas antigas.
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    Pelo Evangelho, nosso Senhor Jesus Cristo se fez reconhecer como Espírito de Deus, Palavra de Deus e Verbo de Deus: Espírito, por seu poder eficaz; Palavra, por seu ensinamento;
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    Verbo, por sua vinda. Assim, pois, a oração instituída por Cristo reune três dimensões: a do Espírito, razão da sua grande eficácia; a da Palavra, em que ela se exprime; e do Verbo…[lacuna]

    João já ensinara seus discípulos a orar

    3. Também João Batista já ensinara seus discípulos a orar. Mas tudo em João era preparação à vinda de Cristo.
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    Quando Cristo cresceu – e João já anunciara que era preciso que Cristo crescesse e ele mesmo diminuísse (cf. Jo 3,30) – toda a obra do precursor se transferiu para o Senhor, segundo o espírito de João.
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    Por isso, nada nos resta das palavras com que João ensinou a orar, pois as coisas terrenas deram lugar às celestes. “Quem é da terra – diz João – fala o que é da terra, mas o que vem do céu fala daquilo que viu” (Jo 3,31-32).
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    E o que não é celeste no Cristo Senhor, inclusive o seu ensinamento sobre a oração?

    Como orar

    4. Consideremos, pois, irmãos abençoados, a celeste sabedoria de Cristo, que se manifesta, em primeiro lugar, pelo preceito de orar em segredo(cf. Mt 6,6).
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    Por aí Cristo induzia o homem a acreditar que o Deus Onipotente nos vê e nos escuta em toda parte, mesmo em casa e nos lugares mais escondidos. Ao mesmo tempo, ele queria que a nossa fé fosse discreta, de modo que, confiante na presença e no olhar de Deus em toda parte, reservasse o homem só a Deus a sua veneração.
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    5. Já no preceito seguinte (cf. Mt 6,7), se manifesta uma sabedoria que se refere tanto à fé, como ao discernimento da fé. Pois, certos de que Deus em sua providência olha pelos seus, não se deve pensar que para nos aproximarmos dele precisamos de muitas palavras.
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    UMA ORAÇÃO BREVE

    6. Aqui chegamos, por assim dizer, ao terceiro grau da sabedoria. Com efeito, essa brevidade está apoiada na significação de palavras grandes e felizes, pois quanto mais curta, mais rica de sentido é esta oração.
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    De fato, ela não compreende apenas a exigência própria da oração, isto é, a veneração de Deus e a súplica do homem, mas quase todas as palavras do Senhor. Constitui uma lembrança de todo o seu ensinamento, de tal modo que nela temos uma síntese de todo o Evangelho.
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    II – “PAI QUE ESTAIS NO CÉU ”

    1. Começamos por um testemunho sobre Deus e pelo efeito da fé, quando dizemos: “Pai, que estás no céu”.

    De fato, aí não só oramos a Deus, mas também mostramos a nossa fé, que tem por conseqüência chamá-lo de Pai.
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    Como está escrito, “Àqueles que crêem em Deus, foi-lhes dado o poder de ser chamados filhos de Deus” (Jo 1,12).
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    2. Aliás, o Senhor, muitas vezes, nos faz saber que Deus é Pai. Até mesmo ordenou que a ninguém chamemos de Pai sobre a terra (cf. Mt 23,9), mas só Àquele que temos no céu. Portanto, ao orar desta forma, cumprimos também um preceito.
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    3. Felizes aqueles que reconhecem o Pai. Eis o que Deus censura a Israel, eis o que afirma, chamando por testemunhas o céu e a terra: “Gerei filhos, e eles não me reconheceram” (Is 1,2).

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    4. Dizendo, pois, Pai, damos a Deus o seu nome, termo que significa atitude filial e autoridade.

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    5. Dizendo Pai, invocamos também o Filho. O Senhor disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10,30).

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    6. Nem mesmo a Mãe Igreja é preterida, pois no Filho e no Pai reconhecemos também a Mãe, que nos atesta o nome do Pai e do Filho.

    7. Assim, por esta única relação de afinidade, adoramos a Deus, cumprimos o preceito e condenamos os que esquecem seu Pai.
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    III – CRISTO REVELA O PAI

    1. O nome de Deus como Pai, antes, a ninguém fora revelado. Mesmo a Moisés, que perguntara a Deus seu nome, um outro nome foi dito.
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    Quem no-lo revelou foi o Filho. É preciso que haja o nome do Filho, para de novo termos o nome do Pai.

    O Senhor disse: “Eu vim em nome de meu Pai” (Jo 5,43). E ainda: “Pai, glorifica o teu nome” (Jo 12,28). E ainda mais claramente: “Eu manifestei o teu nome aos homens” (Jo 17,6).
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    “SANTIFICADO SEJA O TEU NOME ”

    2. Pedimos, pois, que esse nome seja santificado. Não que caiba aos homens desejar o bem a Deus, como se alguém lhe possa dar qualquer coisa. Ou que Deus passe necessidade, sem os nossos votos.
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    Mas é muito conveniente que Deus seja bendito em todo tempo e lugar pelo homem. Com efeito, todos os homens devem se lembrar, sem cessar, dos benefícios divinos. Este pedido tem a função de bendizer a Deus.
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    3. Quando, aliás, deixa o nome de Deus de ser santo e santificado por si mesmo? Não é, acaso, por meio dele, que os outros são santificados? Os anjos em torno de Deus não cessam de dizer: Santo, Santo, Santo!
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    Da mesma forma, também nós, destinados a viver em companhia dos anjos, se o merecermos, aprendemos desde já na terra, este louvor a Deus, assim como aprendemos o que faremos no futuro, na glória.

    4. Eis o que se refere à glória de Deus. Mas, o que é que pedimos para nós, ao dizer: “Santificado seja o teu nome”? Pedimos, na realidade, que ele seja santificado em nós, que o ouvimos, e também naqueles que Deus ainda aguarda com a sua graça.
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    Assim, orando por todos, observamos igualmente um outro preceito evangélico, que é de rezar por todos, mesmo os nossos inimigos (cf. Mt 5,44). Não dizendo que o nome de Deus seja santificado em nós, estamos dizendo que ele seja santificado em todos.

    IV – “SEJA FEITA A TUA VONTADE NO CÉU E NA TERRA”

    1. Prosseguindo a oração, acrescentamos: “Seja feita a tua vontade no céu e na terra”. Não pensamos que alguém possa impedir que se faça a vontade de Deus, e por isso pedimos-lhe a realização da sua vontade. O que pedimos é que a vontade de Deus se realize em todos os homens. Nesta expressão figurada, o céu é nosso espírito, e a terra é nosso corpo.

    2. Se, entretanto, devemos entender de modo mais simples, é idêntico o sentido dessa súplica. Pedimos que se faça em nós a vontade de Deus na terra, a fim de que possa realizar-se em nós igualmente no céu.
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    Que é que Deus quer, senão que andemos conforme os seus ensinamentos? Pedimos, pois, que ele nos leve a aceitar o que ele quer e nos dê o poder de assim agir, para que sejamos salvos tanto no céu como na terra. Pois o que Deus mais quer é a salvação daqueles que adotou como filhos.

    3. Também é segundo a vontade de Deus o que fez o Senhor, pregando, agindo e sofrendo. Na verdade, ele mesmo o diz: “Eu não faço a minha vontade, mas a vontade do Pai” (cf. Jo 6,38). É, pois, fora de dúvida que ele fazia a vontade do Pai. E agora ele nos convida a fazer o mesmo que ele, de modo que também nós preguemos a palavra de Deus, trabalhemos e suportemos o sofrimento até à morte. Mas, para podermos agir desse modo, precisamos aceitar a vontade de Deus.

    4. Dizendo, pois, “Seja feita a tua vontade”, desejamos o melhor para nós mesmos, pois não há mal algum na vontade de Deus, mesmo se ele pune alguém por seus pecados que o contrapõem, de certo modo, ao que é santo.

    5. Além disso, com essas palavras, criamos coragem para suportar o sofrimento. O próprio Senhor, na iminência da paixão, para mostrar em sua carne a fraqueza da nossa, assim disse: “Pai, se queres, afasta este cálice” (Lc 22,42). Mas, depois, lembrado da sua oração, acrescentou: “Não se faça a minha, mas a tua vontade”. Ele é a vontade e o poder do Pai. Mas, para mostrar como devemos sofrer por causa dos nossos pecados, entregou-se à vontade do Pai.

    V – “Venha o teu Reino”

    1. Este pedido, como o anterior, refere-se a nós e significa: “Venha em nós o teu Reino”. Mas, quando é que Deus não reina, ele que “tem nas mãos o coração de todos os reis”? (Pr 21,1). Na verdade, quando nós desejamos algo de bom a Deus o pedimos, e a ele atribuímos alcançar tudo quanto esperamos. Deste modo, se a realização do reino do Senhor se funda na vontade de Deus e em nossa atitude, como podem alguns querer para o mundo certas delongas, se o Reino de Deus, que rogamos, tende à consumação do mundo? Nosso maior desejo é reinar quanto antes e não continuar escravos por mais tempo!

    2. Mesmo, pois, que não constasse da oração esse pedido, “Venha o teu Reino”, nós o teríamos feito espontaneamente, na ânsia de abraçar as alegrias esperadas (cf. Hb 4,11).

    3. As almas dos mártires, sob o altar, clamam ao Senhor, com impaciência: “Até quando, Senhor, tardarás a vingar o nosso sangue contra os habitantes da terra”? (Ap 6,10). Sim, é fora de dúvida que Deus decidiu vingá-los no fim do mundo.

    4. Venha, pois, Senhor, quanto antes o teu Reino, a fim de se cumprir o desejo dos cristãos, para confusão dos pagãos e alegria dos anjos. É para se cumprir tua vontade que estamos abatidos, que lutamos e, sobretudo, que oramos.

    VI – “Dá-nos hoje o nosso pão cotidiano”

    1. Com que arte a sabedoria divina dispõe as partes desta oração! Depois das coisas do céu, isto é, depois do nome de Deus, da vontade de Deus e do Reino de Deus, podemos pedir por nossas necessidades terrestres. O Senhor, com efeito, já havia declarado: “Procurai em primeiro lugar o Reino de Deus, e recebereis a mais as outras coisas por acréscimo” (Mt 6,33).

    2. Na verdade, devemos entender, antes, em sentido espiritual o pedido: “Dá-nos hoje o nosso pão cotidiano”. O Cristo, com efeito, é nosso pão, porque o Cristo é vida, e o pão também é vida. Aliás, ele disse: “Eu sou o pão da vida” (Jo 6,35), e um pouco antes: “O pão é a Palavra do Deus vivo, que desceu do céu” (cf. Jo 6,32). Ademais, como ele disse: “Isto é o meu corpo” (Lc 22,19), cremos que o seu corpo está presente no pão. Assim, pedindo o pão cotidiano, rogamos a Deus viver sempre em Cristo e inseparáveis do seu corpo.

    3. Mas, se compreendermos em sentido literal estas palavras, não poderia ser à custa do seu caráter religioso e do ensino espiritual dado pelo Senhor. Com efeito, ele manda que peçamos o pão, como a única coisa necessária aos que têm fé. Dos outros bens, são os pagãos que vão em busca (cf Mt 6,32-33). Para nos fazer compreender isto, o Senhor usa exemplos e emprega parábolas, como, por exemplo, quando pergunta: “Acaso tira o pai o pão dos seus filhos e o atira aos cães?” (Mt 15,26; Mc 7,27). E ainda: “Acaso ele dá uma pedra ao filho que pede pão?” (Mt 7,9). Ele mostra, assim, o que devem os filhos esperar do pai. E o homem que bate à porta do seu amigo em plena noite, ele o faz para obter pão (cf. Lc 11,5-8).

    4. Com razão, o Senhor acrescenta: “Dá-nos hoje”. Porque já antes prevenira: “Não vos preocupeis com o que havereis de comer amanhã” (cf. Mt 6,34).
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    No mesmo sentido, ele utiliza aquela parábola do homem preocupado em ampliar seus celeiros para reservar as colheitas abundantes e, assim, gozar de segurança por muito tempo. Mas nessa mesma noite ele morreu! (cf. Lc 12,l6ss).
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    VII – “PERDOA-NOS AS NOSSAS DÍVIDAS ”

    1. É óbvio que, depois de venerar a generosidade de Deus, roguemos também a sua clemência. De que nos serviria o alimento, se aos olhos de Deus não fôssemos senão como um touro a engordar para ser sacrificado? O Senhor sabe que só ele é sem pecado. É por isso que ele nos ensina a pedir: “Perdoa-nos as nossas dívidas”. Pedir perdão já é uma confissão, pois quem pede perdão, confessa ter pecado. Assim, a penitência se revela agradável a Deus, porque ele a prefere à morte do pecador (cf. Ez 18,21-23).

    2. Na Escritura, a palavra “dívida” significa pecado, no sentido de se faltar ao dever. Ao juiz submete-se esta dívida, cujo pagamento é exigido por ele. Só se pode escapar ao pagamento da divida, se o juiz a perdoar. Como o caso daquele servo a quem o patrão perdoou sua dívida (cf. Mt 18,23-35). A parábola inteira é um exemplo do que dizemos. O senhor liberta o servo da sua dívida, mas este, por sua vez, não perdoa ao seu devedor. Acusado junto do seu patrão é entregue ao algoz até que pague o último centavo, isto é, até mesmo pela falta mais leve (cf. Mt 5,25ss). Tudo isso tem o mesmo sentido daquilo que afirmamos: “Perdoamos aos nossos devedores”.

    3. Em outro lugar, o Senhor diz, empregando as mesmas palavras desta oração: “Perdoai, e vos será perdoado” (Lc 6,37). E quando Pedro perguntou se devia perdoar sete vezes ao irmão, o Senhor respondeu: “Mais ainda, setenta e sete vezes” (Mt 18,21-22). Deste modo, o Senhor aperfeiçoava a Lei, visto que no livro do Génesis se declara que Caim será vingado sete vezes e Lamec setenta e sete (cf. Gn 4,15.24).

    VIII – “Não nos submetas à tentação”

    1. Completando oração tão concisa, o Senhor acrescentou que supliquemos não só o perdão dos pecados, mas também que de todo, os evitemos: “Não nos submetas à tentação”. Isto quer dizer: Não permitas que o Tentador nos faça cair.

    2. Não pensemos que o Senhor nos quer tentar, como se ignorasse a fé de cada um de nós, ou como se ele quisesse nos fazer cair.

    3. É o maligno que nos faz cair. Fraco e malvado é o Diabo. Assim, quando Deus ordenou a Abraão o sacrifício do seu filho, não foi para tirar-lhe a fé, mas para prová-la (cf Gn 22, 1-18). Queria, sim, fazer dele um exemplo para o mandamento que iria dar mais tarde: os que vos são caros, não os ameis mais do que a Deus (cf. Mt 10,37).

    4. Um dia, o próprio Senhor foi tentado pelo Diabo, mostrando que é este, e não ele, o dono e mestre de toda tentação.

    5. Mais tarde, o Senhor confirmou essa passagem, quando disse: “Orai para não caírdes em tentação” (Mt 26,41). Os discípulos caíram na tentação, a ponto de abandonar o Senhor, porque preferiram dormir a orar (cf. Mt 26,40-45).

    6. A isto corresponde o final do Pai nosso, que explica o pedido: “Não nos submetas à tentação”. É o que diz a oração: “Mas livra-nos do Maligno” (Mt 6,13).

    IX – Esta oração é muito rica

    1. Em tão poucas palavras, quantas declarações dos Profetas, dos Evangelhos, dos Apóstolos, quantos discursos do Senhor em parábolas, exemplos e preceitos, são relembrados! E quantos deveres religiosos são aí repassados

    2. Falando do Pai, a oração nos lembra a honra devida a Deus. Na revelação do seu nome, testemunhamos a fé. Em face da sua vontade, oferecemos a nossa submissão. Quando se fala do Reino, recordamos a nossa esperança. Pedindo o pão, rogamos a vida. Pedindo perdão, confessamos nossos pecados. Solicitando a proteção divina, mostramo-nos preocupados com as tentações.

    3. Mas, por que se admirar disso? Só Deus podia nos ensinar como quer que o invoquemos na oração. Dele mesmo nos vem a regra da oração, que ele animava com o seu Espírito, no instante mesmo em que ela saía da sua boca. Assim, pois, por força de um privilégio especial, ela sobe direto ao céu, recomendando ao Pai o que o Filho ensinou.

    X – Outros pedidos legítimos

    1. Mas o Senhor, que prevê as necessidades humanas, depois de nos ensinar esta oração, acrescenta, em outro lugar: “Pedi e recebereis” (Mt 7,7; Lc 11,9).
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    Com efeito, existem outras coisas a pedir, segundo as circunstâncias. Primeiro, porém, devemos proferir essa oração do Senhor, que representa o fundamento de nossos outros desejos.
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    Temos, pois, o direito de acrescentar além desta oração, outros pedidos, sob a condição de nos lembrarmos dos preceitos evangélicos. Se estivermos distanciados desses preceitos, estaremos outro tanto distantes dos ouvidos de Deus.

    TRATADO SOBRE A ORAÇÃO – Parte II

    XI – Como devemos orar?

    1. A lembrança dos preceitos divinos abre à oração o caminho do céu. Deles, o primeiro consiste em que não subamos ao altar de Deus, sem antes nos reconciliarmos com um irmão, caso haja entre nós e ele motivo de discórdia ou ofensa.
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    Que sentido teria apresentar-se à paz de Deus, sem estar em paz com o irmão? Buscar a remissão das próprias dívidas, sem abrir mão das alheias? Como aplacar o Pai, se guardar raiva contra o irmão? De fato, Deus nos proíbe toda ira, mesmo apenas esboçada.

    2. Lembremo-nos de José. Ao despedir os irmãos para que lhe trouxessem o pai, recomendou-lhes: “Não se deixem levar pela ira, no caminho” (Gn 45,24).
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    Com isso, ele nos deu, também a nós, um conselho. Com efeito, a nossa maneira de viver é chamada de “caminho” (cf. At 9,2). Assim, quando vamos pela estrada da oração, não devemos caminhar para o Pai com sentimentos de cólera.

    3. Daí vem que o Senhor, de modo bem explícito, ampliando o conteúdo da Lei de Moisés, sobrepõe ao homicídio a ira contra o irmão.
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    Ele não permite nem mesmo uma palavra má. Se for, porém, inevitável ficar encolerizado, nossa ira não vá além do pôr-do-sol, como nos adverte o Apóstolo (cf. Ef 4,26).
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    É, pois, temerário, passar o dia inteiro sem orar, enquanto te recusas a perdoar teu irmão, ou então, perder a tua oração perseverando em cólera.

    XII – Oremos com o coração puro

    1. Devemos estar livres não somente da cólera, mas de toda perturbação da alma, quando nos entregamos à oração, que há de ser feita com um espírito semelhante ao Espírito ao qual se dirige. Um espírito não purificado não pode ser reconhecido pelo Espírito Santo.
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    Nem um espírito triste pelo alegre Espírito de Deus. Nem um espírito perturbado, pelo Espírito da liberdade (cf. 2 Cor 5,17). Ninguém acolhe um adversário; hospeda-se apenas um amigo.

    XIII – Puro seja o coração

    1. De resto, que motivo temos para lavar nossas mãos antes de ir orar, se o nosso espirito está imundo? Até as nossas mãos precisam de ser espiritualmente lavadas, a fim de que se levantem incontaminadas de mentira, de violência, de crueldade, dos atos de envenenamento, de idolatria e de outras manchas que brotam do coração e se realizam pelas mãos. É esta a verdadeira pureza (cf. 1Tm 2,8; Mt 15,20). Não se trata daquelas abluções que a maior parte das pessoas observa supersticiosamente para orar. Mesmo se acabam de vir de um banho completo, usam a água.

    2. Como eu refletisse com a maior atenção o sentido dessa praxe, ocorreu-me à lembrança o gesto de Pilatos, lavando as mãos ao entregar o Senhor à condenação (cf. Mt 27,24). Quanto a nós, adoramos o Senhor; não o traímos. Devemos agir de maneira contrária ao exemplo do traidor e não lavar as mãos, a não ser por alguma contaminação própria da condição humana e da qual outros têm conhecimento. De resto, estão já bastante limpas as mãos que, em Cristo, lavamos uma vez por todas, junto com todo o corpo.

    XIV

    1. Israel, embora lave todo dia o corpo, não está, contudo, purificado. Suas mãos estão sempre impuras, eternamente manchadas com o sangue dos profetas e com o do próprio Senhor.
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    Por isso, os israelitas, culpados hereditariamente dos mesmos crimes de que tinham consciência os seus pais, não ousam levantar as mãos para o Senhor, de medo do clamor de um Isaías e de causar horror a Cristo.

    Quanto a nós, porém, não só as levantamos, mas as estendemos e, assim, imitando o Senhor na sua paixão, confessamos o Cristo com a nossa oração.
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    XV – COSTUMES REPROVÁVEIS
    1. Uma vez que tocamos num exemplo de prática vazia de sentido religioso, vale a pena apontar outras, que por sua inutilidade merecem justa censura, e são privadas de qualquer ensinamento de autoridade do Senhor ou de um preceito apostólico. Tais costumes não pertencem a uma religião verdadeira, mas à superstição. São pretenciosos e exagerados, expressões de um culto mais indiscreto do que espiritual, e devem, com certeza, ser reprimidos, pela própria semelhança com os cultos pagãos.

    2. É o caso, por exemplo, de alguns que antes de orar tiram o manto, como fazem os pagãos quando vão cultuar seus ídolos. Se fosse preciso agir desta maneira, os Apóstolos, ao ensinarem o modo de se vestir durante a oração, teriam incluído este uso; a não ser que alguém pense que Paulo deixou o seu manto em casa de Carpo (cf. 2Tm 4,13), por tê-lo tirado para a oração. Será que Deus não escuta pessoas vestidas com o manto, se ouviu a prece daqueles três santos que na fornalha do rei da Babilônia oravam com suas vestes e turbantes?

    XVI – Fatos erradamente tomados como ritos

    1. O mesmo vale para o costume, que alguns têm, de se assentar, logo que termina a oração. Não consigo perceber a razão disso; é pueril. Que dizer então? Se o célebre Hermas, autor do livro intitulado “Pastor”, depois de sua oração, não se tivesse sentado no leito, mas tivesse feito outra coisa, exigiríamos que se tomasse isto como observância obrigatória? Certamente não.

    2. Com efeito, o texto em que diz: “Depois de ter orado, e de me ter assentado sobre o leito”, deve ser entendido simplesmente como parte da narração e não como disciplina da oração.

    3. Do contrário, seria impossível adorar a Deus, senão onde houver leitos

    4. Mais ainda, agiria contra aquela obra, quem se assentasse numa cadeira ou num banco.

    5. Se, pois, os pagãos se comportam desta forma, assentando-se depois de adorar suas estatuetas, tal uso merece censura entre nós, por ocorrer em rituais celebrados diante dos ídolos.
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    6. A isto se acrescenta a acusação de irreverência, que os próprios pagãos deveriam entender, se tivessem um mínimo de sabedoria. Se, com efeito, se considera desrespeitoso assentar-se alguém diante duma pessoa pela qual tem o maior respeito e veneração, quanto mais será irreligioso assentar-se em face do Deus vivo, ante o qual o anjo da oração se mantêm de pé? Ou estaríamos reclamando diante de Deus, porque a oração nos é fatigante?

    XVII – Orar com humildade

    1. Na verdade, quando oramos com modéstia e humildade tornam-se recomendáveis diante de Deus as nossas preces. Nem levantemos muito alto as mãos, mas de modo sóbrio e correto, para que o rosto não se erga com arrogância.

    2. Lembremo-nos daquele publicano, que orava a Deus com humildade não só nas palavras, mas também com o rosto inclinado para a terra, e saiu justificado, ao contrário do fariseu cheio de insolência (cf. Lc 18,9-14).

    3. É preciso que manifestemos submissão também pelo tom da voz. De quantos pulmões precisaríamos, se fosse pela altura do som da voz que Deus nos ouve? Deus, em verdade, escuta, não a voz, mas o coração, até onde penetra o seu olhar.

    4. O demônio do oráculo de Delfos assim falou: “Eu compreendo o mudo e escuto o que não fala”. Será que os ouvidos de Deus precisam de sons? Como pôde a oração de Jonas chegar ao céu, do fundo das entranhas da baleia? Como pôde passar através das vísceras de tão grande animal e subir ao céu, dos abismos do mar, através da grande massa de águas? (cf Jn 2,1-11).

    5. Que lucram aqueles que oram com voz mais gritante, senão incomodarem os vizinhos? Além disso, expondo ás claras seu pedido, nada de menos fazem do que ostentar publicamente que estão orando.

    XVIII – Os que Se abstém do ósculo da paz quando jejuam

    1. Vejamos agora um outro costume que prevaleceu. Põem-se alguns a jejuar, participam da oração com os irmãos, mas no fim, se esquivam do ósculo da paz que é justamente o selo da oração.

    2. Que melhor momento para trocar com os irmãos o dom da paz, senão quando a nossa oração se torna mais agradável a Deus? Eles, então, participam do nosso jejum, ao mesmo tempo que ajudam os irmãos com a sua paz.

    3. Qual oração pode ser completa, se separada do ósculo santo?

    4. Pode o ósculo da paz impedir a alguém de oferecer culto a Deus?

    5. Que espécie de sacrifício cultual é aquele do qual os irmãos saem sem o beijo da paz?

    6. Qualquer que seja a razão dada para se subtrair ao ósculo da paz, não pode ser mais forte do que a observação do preceito de esconder os nossos jejuns (cf. Mt 6,16-17).
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    Se, com efeito, evitamos o ósculo, torna-se patente que estamos jejuando. Se, portanto, alguém tem alguma razão, pode, sem violar o referido preceito, abster-se do ósculo da paz em sua casa, onde é impossível esconder o jejum.
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    Na Assembleia não se abstenha do ósculo. Mas, em toda parte onde é possível esconder o jejum é necessário lembrar-se do preceito. Assim, estando fora de casa, satisfarás ao preceito; estando em casa, satisfarás o costume.

    7. Desta forma, também no tempo da preparação da Páscoa, em que a prática religiosa do jejum é geral e pública, omitimos justamente o ósculo, sem a preocupação de ocultar o que fazemos em companhia de todos.
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    XIX – PROCEDIMENTO NOS DIAS DE ESTAÇÃO”

    1. Situação semelhante acontece nos dias de “estação”, em que a maioria se abstém das orações do sacrifício eucarístico, porque o jejum estacional deveria ser interrompido com a recepção do Corpo do Senhor.

    2. Pode a eucaristia quebrar um serviço reverente prestado a Deus? Acaso não o une mais a Deus?

    3. Não será, acaso, mais intenso teu jejum estacional, se te pões em pé, ante o altar de Deus?

    4. Se recebes o Corpo do Senhor e o guardas em reserva, salvam-se as duas coisas: a participação do sacrificio eucarístico e o cumprimento do jejum.

    5. Se o costume da “estação” deriva da vida militar (somos, com efeito, a milícia de Deus), sabemos que nenhum motivo de alegria ou de tristeza sobrevindo no quartel anula a prontidão do soldado. Na verdade, a alegria fará cumprir o dever com maior boa vontade; a tristeza, com maior diligência.

    XX – Indumentária das mulheres

    1. Quanto à indumentária, pelo menos das mulheres, a variedade de costumes nos obriga a tratar do assunto. Mas nem nós nem qualquer outro o faremos sem atrevimento, uma vez que se pronunciou o santo Apóstolo Paulo (cf. 1Cor 11,3-16; 1Tm 2,9). Entretanto, não seremos atrevidos, se falarmos conforme o ensinamento do Apóstolo.
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    2. Na verdade, são claras as prescrições a respeito do modo de vestir e dos ornamentos.
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    Também Pedro, com idênticas palavras, porque no mesmo espírito de Paulo, condena a presunção nos vestidos, a arrogância no uso do ouro, a impertinência em cabeleiras mais próprias de prostitutas.

    TRATADO SOBRE A ORAÇÃO – Parte III (Final)

    XXI – O uso de um véu

    1. Mas não podemos deixar de tratar de um assunto observado de modo variável nas igrejas, como se não fosse questão definida: devem ou não as virgens usar véu?

    2. Aqueles que permitem às virgens andar com a cabeça descoberta, parecem basear-se no fato de que o Apóstolo, ao prescrever a obrigatoriedade do véu, designa as mulheres em geral, não as virgens nomeadamente. Paulo, dizendo mulheres, não se teria referido ao sexo feminino em geral, mas a uma categoria de pessoas, as mulheres casadas (cf. 1Cor 11,6-15).

    3. Se, com efeito, nomeasse o sexo feminino em geral, suas prescrições abrangeriam toda mulher, sem exceção. Mas, como se refere só a uma categoria, a omissão exclui a outra.

    4. Podia, com efeito – dizem alguns – ou referir-se às virgens, de modo especial ou, senão, falar de mulheres em geral, como um todo.

    XXII – O VÉU É PRESCRITO POR SÃO PAULO
    1. Os que fazem tal concessão, devem repensar o sentido da própria palavra. Que significa o termo mulher, desde as primeira letras da Sagrada Escritura?
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    3. É o nome genérico do sexo feminino, e não de uma categoria especial. Assim é que Deus chamou Eva de mulher, já antes que ela se unisse ao homem (cf. Gn 2,21-25; 5,2).
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    Mulher para o gênero globalmente, e esposa para determinada categoria, de modo especial. Se, pois, ele dá o nome de mulher a Eva, mesmo ainda inupta, o termo mulher se tornou aplicável também à virgem.
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    Não é, pois, de se admirar que o Apóstolo, movido pelo Espirito que inspira toda a Sagrada Escritura, inclusive no livro do Gênesis, tenha usado a mesma palavra, isto é, mulher, que, a exemplo de Eva, convém igualmente a uma virgem.

    2. O restante, aliás, concorda com isso. Pelo fato de não nomear as virgens, ao contrário do que faz ao ensinar sobre o matrimônio (cf. 1Cor 7,34),
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    Paulo indica suficientemente que se refere a todas as mulheres e ao sexo feminino em geral, sem fazer distinção entre mulher e virgem, que de todo não cita.
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    Aquele que em outro lugar se lembrou de distinguir, quando a diferença o exigia (e ele usou dois vocábulos diferentes para distinguir as duas categorias), não quer que se veja diferença, quando ele não distingue nem se refere a duas categorias.

    3. Que dizer do fato de que na língua grega, em que Paulo escreve suas cartas, é costume usar o termo gynaikas (mulheres) em vez de theleías, em latim feminas?
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    Se, deste modo, aquele termo é habitualmente usado para indicar todo o sexo feminino, e pode ser traduzido em latim por femina, é claro que, dizendo gynaika (mulher), quis nomear todo o sexo feminino, no qual estão compreendidas igualmente as virgens.

    4. Mas há um pronunciamento de Paulo bem evidente: “Toda mulher que estiver em oração e profetizar com a cabeça descoberta desonra a sua cabeça” (1Cor 11,5).
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    Que significa “toda mulher”, senão mulher de qualquer idade, de qualquer ordem, de qualquer condição? Dizendo “toda” , ele não exclui qualquer categoria de mulher, como não exclui qualquer homem da proibição de velar a cabeça. Por isso, com efeito, diz: “Todo homem” (1Cor 11,4).
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    Como, pois, relativamente ao sexo masculino, com a expressão “todo homem”, Paulo proíbe até aos mais jovens usar véu, igualmente, para o sexo feminino, com o termo mulher, obriga até a virgem a cobrir-se com o véu.
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    Em ambos os sexos, os de menor idade devem seguir a disciplina dos maiores. Do contrário, obrigaríamos os rapazes ainda virgens do sexo masculino a usar véu, se não são as mulheres virgens obrigadas a isso, visto que os rapazes não são nominalmente citados. Se há distinção entre mulher e virgem, também existe entre homem e rapaz.

    5. Com certeza, diz Paulo que as mulheres devem usar véu por causa dos anjos (cf. lCor 11,10),
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    porque os anjos se afastaram de Deus por causa das filhas dos homens (cf Gn 6,2). Quem poderá responsabilizar só as mulheres adultas, já casadas e privadas da virgindade, de excitarem a concupiscência, a não ser que se negue que as virgens são mais belas e atraem enamorados? Vejamos mesmo se os anjos não desejaram senão as virgens, já que a Escritura diz “filhas dos homens”, quando podia nomear indiferentemente as esposas dos homens ou as mulheres.

    6. Igualmente, ao dizer: “E as tomaram por esposas” (Gn 6,2), a Escritura quer dizer que são recebidas como esposas as mulheres ainda não casadas. Se não fossem mulheres núbeis, usaria de expressão diferente. Uma mulher é disponível para contrair casamento se é viúva ou virgem. Assim, usando o termo “filhas” inclui nessa expressão genérica uma categoria especial.
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    7. Quando diz o Apóstolo que a própria natureza ensina que as mulheres devem usar véu, pois a sua cabeleira lhes serve de cobertura e ornamento, não podemos, acaso, concluir que também às virgens foi determinada semelhante cobertura e ornamento? Se é vergonhoso para uma mulher raspar a cabeça, o mesmo é para a virgem.

    8. Se existe uma única condição para a cabeça da mulher, há uma única disciplina, inclusive para aquelas virgens que ainda têm a proteção da infância. Já desde pequenina, a menina é chamada de mulher. Foi assim, de resto, a observância do povo de Israel. Mas mesmo que nele não se observasse esse costume, a nossa lei, que amplia e completa a dele, exigiria para si esse acréscimo, impondo às virgens o uso do véu. Escuse-se dessa norma aquela idade que ainda ignora o sexo.
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    Que ela goze do privilégio da simplicidade infantil. Todavia, Eva e Adão, logo que começaram a conhecer o bem e o mal, ocultaram sem demora o que descobriram (cf. Gn 3,7).
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    Assim também, as meninas que passaram da infância, do mesmo modo que obedecem à natureza, obedeçam também à disciplina. Ao se desenvolver o corpo, começam também as funções da mulher. Nenhuma menina é mais virgem, desde que se pode casar, porque então a idade a desposou a um varão, isto é, ao tempo [da puberdade].

    9. Mas pode alguém objetar: Uma jovem se consagrou a Deus.
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    Apesar disto, à medida que cresce, ela muda de penteado e todos os seus vestidos, à maneira feminina. Fale com toda gravidade e mostre-se à altura de uma virgem. Se algo esconde por causa de Deus, proteja-o completamente. Se vivemos sob o olhar complacente de Deus, interessa-nos que só a ele nos confiemos, de modo somente dele conhecido, a fim de não recebermos do homem o que só de Deus esperamos. Por que, então, descobrir diante de Deus o que velas diante dos homens? Serás, por acaso, mais recatada na rua do que na igreja? Se é graça de Deus [a tua virgindade] e, como diz Paulo, a “recebeste, por que te glorias, como se não tivesses recebido”? (1Cor 4,7). Por que te mostras ostensivamente e julgas assim as outras? Ou, acaso, pensas que com a tua vaidade, convidas as outras para o bem? Na realidade, se te glorias, corres o risco de te perderes, e forças as outras a correrem o mesmo perigo. Facilmente se destrói o que se assume com desejo de glória. Cobre-te do véu, ó virgem, se és virgem; deves enrubescer-te. Se és virgem, não suportes o olhar de muitos. Ninguém possa olhar com admiração a tua face; ninguém perceba em ti uma farsa. Se velas a tua cabeça, finges ser casada. Mas, a bem dizer, não estás mentindo, pois és esposa de Cristo. A ele consagraste a tua carne; vive, pois, segundo a disciplina do teu esposo. Se ele ordena que usem véu as esposas alheias, quanto mais as suas!

    10. Mas objetam: Ninguém deve mudar o que foi instituído por seu antecessor. Muitos aprovam com sua prudência um costume instituído por outro e reconhecem essa tradição. Mas, admita-se que as jovens não sejam obrigadas a trazer o véu; não se deve, contudo, impedir que o ponham aquelas que o quiserem. E se também as virgens não podem negar o que são, contentem-se em gozar da certeza de que Deus está ciente da sua virtude. Quanto àquelas que se desposarem, posso declarar com certeza, a meu critério, que elas devem usar o véu, desde o dia em que pela primeira vez tocaram o corpo do seu esposo e tremeram pelo beijo e pelo aperto da mão direita. Para tais mulheres, tudo já é matrimônio: a idade, porque já são maduras; a carne, porque já têm idade de casar-se; pelo espírito, porque conscientes de tudo; pelo pudor, porque experimentaram o beijo; a esperança, porque estão na expectativa das núpcias; a mente, porque querem o casamento. Baste-nos o exemplo de Rebeca: apenas indicado o seu futuro esposo, já se toma esposa à notícia de sua chegada e logo se cobre do véu (cf. Gn 24,65).

    XXIII – Devemos ajoelhar-nos para orar?

    1. A respeito da atitude de ajoelhar-se durante a oração, há variedade de observâncias. Alguns aos sábados omitem a genuflexão. Este desacordo é causa de disputas nas Igrejas.

    2. O Senhor dará a graça, a fim de que eles venham a ceder, ou então, sigam a sua opinião sem escandalizar os outros. Nós, porém, de acordo com a tradição que recebemos, somente no dia da ressurreição do Senhor evitamos não só ajoelhar-nos, mas também toda atitude ou ato de culto que exprima tristeza. E adiamos os nossos negócios, para não deixar ao diabo oportunidade alguma (cf. Ef 4,27). Fazemos o mesmo no período de Páscoa a Pentecostes, que transcorre como uma só celebração.

    3. De resto, em todos os outros dias, quem hesita em prostrar-se diante de Deus, ao menos na primeira oração, quando desponta a luz do dia?

    4. Nos dias de jejum e das chamadas estações, a oração não é acompanhada de genuflexões ou gestos costumeiros de humildade. Com efeito, não nos limitamos a orar, mas também rogamos perdão e procuramos dar satisfação ao Senhor, nosso Deus.

    XXIV – O lugar da oração

    1. Não há prescrição sobre os tempos da oração, a não ser, naturalmente, a de orar em todo tempo e lugar (cf. Lc 18,1; Ef 6,18; 1Ts 5,17; 1Tm 2,8). Mas como orar em todo lugar, se é proibido orar em público? (cf. Mt 6,5-6). “Em todo lugar”, diz a Escritura, quer dizer em toda parte onde for oportuno ou houver necessidade. Nem nos parece que os Apóstolos agiram contra o preceito, quando no cárcere oravam e cantavam a Deus diante dos seus guardas (cf. At 16,25), ou Paulo que deu graças a Deus na presença de todos, num navio (cf. At 27,35).

    XXV – Em que tempo orar

    1. Quanto ao tempo da oração, não será supérfluo observar, além dos momentos prescritos, as orações também em certas horas que todos conhecem e que marcam as partes do dia: nove da manhã, meio-dia, três da tarde. Tais horas, podemos ver na Escritura, são as mais importantes.

    2. Foi às nove da manhã que, pela primeira vez, o Espírito Santo foi derramado sobre os discípulos reunidos (cf. At 2,1-4).

    3. Pedro tinha subido ao meio-dia ao terraço para orar, e teve a visão dos alimentos impuros numa toalha (cf. At 10,9-16).

    4. O mesmo Pedro, às três horas da tarde, subiu com João ao Templo, e lá restituiu a saúde ao paralítico (cf At 3,1-10).

    5. Embora tais passagens sejam simples narrativas que não acarretam prescrição, seria bom considerá-las como convite a orar e também como norma, a fim de nos arrancarmos das ocupações ordinârias em certos intervalos do dia e nos dedicarmos à oração. Lemos, com efeito, na Escritura que Daniel orava nessas horas, conforme o ensinamento de Israel (cf Dn 6,10). Desta forma, ao menos três vezes ao dia, vamos adorar as Três Pessoas às quais devemos tudo: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Obviamente, essas orações acrescentam-se ás outras prescritas regularmente, e mesmo sem indicação explícita devem ser recitadas ao raiar do dia e ao cair da noite.

    6. Mas os fiéis cristãos, antes da refeição e do banho, devem fazer oração. Pois têm prioridade o refrigério e a nutrição do espírito, relativamente aos do corpo, pois as coisas do céu vêm antes das terrestres.

    XXVI – A acolhida fraterna

    1. Ao irmão que entra em tua casa, não o despeças sem uma oração. “Viste teu irmão, viste o Senhor”, conforme se diz vulgarmente. Sobretudo, se for um peregrino. Pode ser um anjo (cf. Hb 13,2).

    2. Mas também tu, se fores recebido por irmãos, não prefiras os prazeres terrenos aos celestes. Nisto se julgará acerca de tua fé. De outro modo, como poderás, segundo o preceito, dizer: “Paz a esta casa” (Lc 10,5), se não trocas o ósculo da paz com os seus moradores?

    XXVII – Aleluias e salmos na oração

    1. Os que oram com maior empenho costumam acrescentar às suas orações o Aleluia e salmos de louvor, cujos finais permitem aos presentes ajuntar responsórios. É ótima atitude apresentar a Deus, como hóstia agradável, uma oração assim enriquecida reconhecendo a majestade e a honra divinas.

    XXVIII – A oração em espírito e verdade

    1. Nossa oração é hóstia espiritual que aboliu os sacrifícios precedentes (cf. 1Pd 2,5; Hb 13,15).
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    Com efeito, disse Deus: “Que me importam os vossos sacrifícios todos? Estou enjoado dos vossos holocaustos de carneiros e não quero a gordura dos cordeiros nem o sangue dos touros e dos bodes.
    <>
    Quem, aliás, pediu tais coisas das vossas mãos?” (Is 1,11-12).

    2. O Evangelho nos ensina o que Deus exige de nós: “Virá a hora em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade. Deus, de fato, é espírito” (Jo 4,23-24), e portanto, deseja tais adoradores.

    3. Somos nós os verdadeiros adoradores e os verdadeiros sacerdotes (cf. Ap 1,6; 5,10; 20,6) porque oramos em espírito (cf 1Cor 14,15; Ef 6,18), e oferecemos a Deus nossa oração como um sacrifício que lhe agrada, que ele aceita, a hóstia que ele previamente pediu e escolheu.

    4. Esta é a hóstia a levarmos ao altar de Deus, consagrada de todo o coração, alimentada pela fé, adornada pela verdade, íntegra pela inocência, pura pela castidade, coroada pela caridade, com um séquito de boas ações, entre salmos e hinos. Por ela, obteremos tudo da parte de Deus.

    XXIX – EFICÁCIA DA ORAÇÃO

    1. À oração em espírito e na verdade, que poderá Deus negar, se é ele mesmo que a exige?
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    Nós lemos, ouvimos dizer e cremos, com inúmeras provas da sua eficácia! Outrora, a oração libertara do fogo (cf. Dn 3,25-30),
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    das feras (cf. Dn 6,17-25) e da fome (cf Dn 14,37) e, no entanto, ainda não recebera do Cristo a forma devida.
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    Entretanto, quanto mais eficaz é a oração cristã! Ela não faz descer o anjo que proporciona orvalho ao meio das chamas (cf. Dn 3,49-50), nem fecha a boca dos leões, nem leva aos famintos o alimento de camponeses (cf. Dn 14,33-39).
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    Ela não nos dá a graça de não sentirmos o sofrimento, no entanto, confere a força da paciência aos que sofrem, se afligem, experimentam a dor. Com essa força, ela aumenta a graça, a fim de que os crentes saibam o que esperar do Senhor, conscientes de sofrerem por seu nome.

    2. Além disso, outrora a oração pedia flagelos (cf. Ex 7,10), desbaratava exércitos inimigos (cf. Ex 17, 8-15), impedia chuvas benéficas (cf. 1 Rs 17,1).
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    Agora, porém, a oração dos justos afasta a ira de Deus, põe-se em vigílias pelos inimigos, suplica pelos perseguidores. É, acaso, de admirar, que faça descer águas do céu a oração que pôde obter chamas de fogo (cf. 2Rs 1, 10-14)?
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    Só a oração consegue vencer a Deus, mas Cristo não quis que ela fizesse mal, e lhe conferiu plena eficácia para o bem.
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    Por isso, de nada ele quis saber senão de fazer voltar à vida as almas dos mortos, que já caminhavam pela estrada da morte, de devolver forças aos fracos, de curar doentes, de purificar possessos, de abrir portas dos cárceres e quebrar cadeias dos inocentes.
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    É ainda essa oração que lava os pecados, repele as tentações, extingue as perseguições, dá coragem aos covardes, alegra os fortes, conduz à casa os peregrinos, acalma as ondas do mar, faz medo aos malfeitores, alimenta os pobres, governa os ricos, levanta os que caíram, mantém firmes os que vacilam, conserva os que estão de pé.

    3. A oração é o baluarte da fé, nela temos as armas e os dardos contra o inimigo que nos espreita de todos os lados. Assim, pois, jamais andemos desprevenidos. De dia, lembremo-nos de estar de prontidão; à noite, recordemo-nos das vigílias. Guardemos com as armas da oração a bandeira do nosso imperador, e orando esperemos a trombeta do anjo.

    4. Oram também todos os anjos, oram todas as criaturas, oram os rebanhos e as feras que dobram os joelhos. Quando saem dos estábulos e tocas, olham para o alto, levantam a cabeça e não fecham a boca, mas gritam, fazendo vibrar o ar, cada qual conforme a sua natureza. Até as aves despertam, elevam-se para o céu, asas abertas – mãos estendidas – uma cruz. Qualquer coisa sussurram. Seria oração. Que mais dizer sobre o dever da oração? O próprio Senhor também orou. A ele, glória e poder pelos séculos dos séculos!

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  3. Adulterações e falsificações claramente anti-católicas nas bíblias protestantes
    Bíblia protestante

    NTLH = II Ts2, 15. “Portanto, irmãos, fiquem firmes e guardem aquelas verdades que ensinamos a vocês tanto nas nossas mensagens como na nossa carta.”

    “῎Αρα οὖν, ἀδελφοί, στήκετε, καὶ κρατεῖτε τὰς παραδόσεις ἃς ἐδιδάχθητε εἴτε διὰ λόγου εἴτε δι’ ἐπιστολῆς ἡμῶν.”

    TRADUÇÃO CORRETA = “permanecei, pois, constantes, irmãos, e CONSERVAI AS TRADIÇÕES que aprendestes, ou por NOSSAS PALAVRAS, ou por nossa carta”

    Bíblia NTLH = 1Ts 3,6 “Irmãos, em nome do nosso Senhor Jesus Cristo, ordenamos a vocês que se afastem de todos os irmãos que vivem sem trabalhar e que não seguem os ensinamentos que demos a eles.”

    “αραγγέλλομεν δὲ ὑμῖν, ἀδελφοί, ἐν ὀνόματι τοῦ Κυρίου ἡμῶν ᾿Ιησοῦ Χριστοῦ, στέλλεσθαι ὑμᾶς ἀπὸ παντὸς ἀδελφοῦ ἀτάκτως περιπατοῦντος καὶ μὴ κατὰ τὴν παράδοσιν ἣν παρέλαβον παρ’ ἡμῶν.”
    <.
    TRADUÇÃO CORRETA Correta = “Intimamos-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que EVITEIS A CONVIVÊNCIA DE TODO IRMÃO que leve vida ociosa e CONTRÁRIA A TRADIÇÃO que de nós tendes recebido.”

    Eles mudaram as palavras “TRADIÇÃO”E “NOSSAS PALAVRAS”, por ensinamentos e mensagens.Os protestantes rejeitam a tradição divino-apostólica e para isso usam de tal artimanha para esconder a verdade do povo.

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  4. CELIBATO DOS PADRES
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    REFUTANDO OS PROTESTANTES COM SUAS BÍBLIAS ADULTERADAS:

    NOTAS:

    O celibato é um dom, uma graça de Deus. Vemos isso claramente na vida de tantos Padres Santos ao longo da história da Santa Igreja.

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    E MAIS…
    São Pedro era celibatário, a castidade é um estado de vida mais perfeito do que o matrimônio, etc.

    POR ISSO ESTÁ ESCRITO EM:
    1 Coríntios 7: (7) ”Quisera que todos os homens fossem como eu [celibatário]; mas cada um recebe de Deus o seu dom particular, um, deste modo; outro, daquele modo.”.
    /
    (8) ”Contudo, digo às pessoas solteiras e às viúvas que é bom ficarem como eu”. (27)

    Estás ligado a uma mulher? Não procures romper o vínculo.

    Não estás ligado a uma mulher? Não procures mulher. (38)
    /
    Portanto, procede bem aquele que casa a sua virgem; e aquele que não a casa, procede melhor ainda“.
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    À Nosso Senhor, perguntam os discípulos “…não convém casar? …

    Não são todos que compreendem esta palavra, mas somente aqueles a quem é dado“(Mt. 19,11)

    “Todo aquele que tiver deixado casa, irmãos ou irmãs, pai ou mãe, mulher ou filhos, ou terras, por amor de meu nome, receberá o cêntuplo e a vida eterna” (Mt 19, 29).

    JÁ EM SÃO LUCAS ESTÁ ESCRITO:
    S. Lucas: “Na verdade vos digo, que não há quem deixe, pelo reino de Deus, casa, pais, irmãos ou mulher que não receberá… a vida eterna” (Lc 18, 29-30)
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    O CASAMENTO NÃO É OBRIGATÓRIO
    NOTAS:
    O Concílio de Trento esclareceu um ponto muito importante.
    //
    Afinal, o casamento é de preceito, é obrigatório?
    A teologia ensina que o matrimônio foi uma obrigação de direito natural, para nossos primeiros pais, depois da queda; porém, este preceito não obrigava senão no caso de necessidade de propagação ou de conservação da raça humana, como o preceito de esmola não obriga senão no caso da necessidade de um indivíduo: tal é o ensino de Suárez (lib. IX, De cast. c. 1).
    /

    O catecismo do concílio de Trento diz que a raça, tendo-se multiplicado, hoje não somente não há obrigação de casar-se, mas antes a castidade é soberanamente recomendada, e aconselhada pela Sagrada Escritura (De matr. 14).
    /
    Dirão, talvez, que o matrimônio é um meio de evitar as quedas. Não digo o contrário [comenta o Pe. Júlio Maria], mas faço notar que, além deste meio, há muitos outros meios de evitar as fraquezas. Suárez é do mesmo sentimento:
    /
    Não acredito, diz ele, que um homem possa estar exposto a um tal perigo moral de cair em falta contra a castidade, que seja obrigado a casar-se, pois restam-lhe sempre os meios de fugir das ocasiões, de vencer as tentações pela oração, o jejum e outros remédios deste gênero. (lib. IX, c. 2).
    /

    S. Afonso diz que um pai não pode, de nenhum modo, obrigar um filho a casar-se, se este filho pretende escolher um estado mais elevado, como são a castidade no mundo ou a vida religiosa (Theol. Mor. 1. 6 – tr. 6).
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    SÃO PEDRO ERA CELIBATÁRIO – PROVAS DA SAGRADA ESCRITURA
    NOTAS:
    Os protestantes se arvoram em intérpretes da Bíblia, insinuando, que conhecem-na muito melhor que os católicos.

    Então, vamos procurar demonstrar – com a mesma Bíblia que eles dizem seguir – que S. Pedro era Celibatário.
    ELES CONTRADITORIAMENTE:

    Utilizam o seguinte trecho para tentar provar que S. Pedro não podia ser celibatário:
    “E a sogra de Simão estava enferma” (Lc 4, 38).

    RESPOSTA:
    Primeiramente, cabe distinguir entre celibato e castidade.
    /
    A castidade pressupõe o celibato, mas este não pressupõe aquele.
    Uma pessoa celibatária pode ter sido casada, por exemplo.

    Enquanto uma pessoa que guardou a castidade a vida inteira, de regra, nunca foi casada.
    /
    A não ser que tivesse feito um voto de castidade dentro do casamento, como foi o caso de Nossa Senhora.

    S. Pedro, segundo ensina a tradição e segundo vou procurar demonstrar com a Bíblia, foi casado, mas era viúvo ou tinha deixado sua mulher.

    AGORA:
    Afirmar que S. Pedro era casado por ter uma sogra é um argumento precipitado.
    /

    NOTAS:
    Há muitas pessoas que tem sogra mas já não tem mulher.
    /
    E MAIS…
    Da Sagrada Escritura, a única coisa de certo que se pode afirmar é que S. Pedro tinha uma sogra e que, portanto, PODIA SER CASADO , PODIA SER VIÚVO , OU PODIA TER DEIXADO A ESPOSA .
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    De qualquer forma, estando viva ou não sua mulher, S. Pedro a tinha deixado, segundo o conselho do Mestre:

    Todo aquele que tiver deixado, por amor de mim, casa, irmãos, pais, ou mãe, ou mulher, ou filhos… receberá a vida eterna” (Mt 19, 29).

    Eis um conselho do divino Mestre dirigido aos Apóstolos e, na pessoa deles, aos séculos vindouros.
    /
    Nosso Senhor os convida a deixar tudo, por seu amor…até a própria mulher.

    POR ISSO:
    Os Apóstolos compreenderam o convite de Nosso Senhor.
    /
    E compreenderam tão bem que ficaram admirados, e disseram: “logo quem poderá salvar-se?” (Lc 18, 26).
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    OLHA PROTESTANTES O QUE DIZ SÃO PEDRO:
    S. Pedro, sem hesitação, sem embaraço, como quem fala com completa certeza, dirige-se ao divino Mestre, e exclama: “EIS QUE NÓS DEIXAMOS TUDO E TE SEGUIMOS ” (Lc 18, 28).

    VEJA:
    O Senhor aprova e apóia esta exclamação de Pedro, RESPONDENDO: “Na verdade vos digo, que não há quem deixe, pelo reino de Deus, casa, pais, irmãos ou mulher que não receberá… a vida eterna” (Lc 18, 29-30)
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    ENTÃO
    SÃO PEDRO EXCLAMA TER DEIXADO TUDO… O Mestre o confirma, e promete-lhe o céu em recompensa.

    REFUTAÇÃO:

    É, pois, claro e irrefutável que S. Pedro, embora tivesse sogra, não tinha, ou tinha deixado a MULHER;
    ?
    Era pois celibatário como os outros apóstolos.
    /
    E MAIS…

    Se assim não fosse, S. Pedro não podia dizer ter deixado tudo, visto não ter deixado a mulher, embora fosse incluída a mulher na enumeração, feita pelo Mestre, daquilo que se pode deixar por seu amor.
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    OS PADRES NÃO SE CASAM SEGUINDO O CONSELHO DE NOSSO SENHOR
    NOTAS:

    O celibato não é obrigação imposta por Deus, mas um conselho de Nosso Senhor transformado em preceito pela Igreja.

    POR ISSO:
    S. Paulo, como visto, deixa claro que quem casa faz bem e quem não casa faz melhor (1 Cor 7, 8-40).

    O Padre, portanto, escolhe para si o estado de vida mais perfeito, de acordo com sua vocação religiosa e seguindo o exemplo de Nosso Senhor e seus Apóstolos.

    E MAIS…
    Nosso Senhor era Virgem, era a pureza perfeita.

    O sacerdote católico, que é o seu ministro, procura, o melhor possível, imitar o seu modelo divino, que disse: “

    Eu vos darei o exemplo para que façais como eu fiz” (Jo 13, 15). E S.

    São Paulo acrescenta: “Sede os imitadores de Deus como filhos queridos” (Ef 5, 1). O Padre deve ser ícone de Cristo.

    Um escolhido para ser o “pastor” do “Povo de Deus” deve procurar, em tudo, o que aconselhou Nosso Senhor (Mt 19, 10 – 20 e 29) e S. Paulo (1 Coríntios 7, 7-38).
    <.
    Como que para deixar claro a posição do sacerdote ou da pessoa que tem uma vocação mais alta, Cristo afirma: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Mt 16, 24),

    E ainda: “Se quiseres ser perfeito, vai, vende o que tens, e dá o valor aos pobres” (Mt. 19, 21).

    Um pastor protestante tem obrigações com sua esposa e com seus filhos.
    <.
    Obrigações de sustento, de proteção, de amparo, de educação, etc. Portanto, o seu desprendimento das coisas desse mundo acaba ficando tolhido, pelo menos em parte.
    <.
    A lei eclesiástica que preceitua o celibato, mesmo tendo sido estabelecida posteriormente, era seguida pelos sacerdotes católicos desde os Apóstolos.
    No começo da Igreja, a própria Bíblia deixa claro o celibato.

    VEJA O QUE ESCREVEU:
    Tertuliano, falecido pelo ano 222, diz que “os clérigos são celibatários voluntários“.
    Eis a lei do celibato, que é uma grande e bela instituição derivada do exemplo e do conselho do próprio Messias.

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    RESPOSTA A UMA OBJEÇÃO COMUM DOS PROTESTANTES
    Para querer provar que um padre deve se casar, os protestantes, segundo seu costumeiro “Livre Exame“, utilizam-se de um texto de S. Paulo.
    /
    É claro que, segundo a interpretação de cada um, um mesmo texto acaba levando a conclusões diametralmente opostas…
    /
    Diz S. Paulo: “Se alguém deseja o episcopado, deseja uma boa obra. Importa que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, sóbrio, prudente, conciliador, modesto, hospitaleiro, capaz de ensinar” (1 Tim 3, 1-2).

    Segundo a interpretação corrente que fazem os protestantes desse texto,
    O padre deve casar-se. Ora, se o próprio Cristo deixou a cada um a liberdade de casar-se ou de ficar celibatário, será que ele recusaria esse direito ao padre?
    <.
    O que prova esse trecho? Prova apenas o que a Igreja sempre ensinou, ou seja, que o celibato não é uma obrigação divina, mas sim um conselho de Nosso Senhor e do próprio S. Paulo (1 Cor 7, 7 – 38). O Apóstolo não diz: “é preciso que o bispo seja casado!“; MAS DIZ: “Sendo ele casado, deve sê-lo com uma mulher só“, EXCLUÍNDO , deste modo, a tal “bigamia” pública ou oculta…
    Ora, nunca a Igreja ensinou que o celibato era de ordem divina, mas sim de ordem eclesiástica.

    O padre deve ser “pai espiritual” de todos; e para isso, não deve ser pai carnal de ninguém. Seu tempo não lhe pertence e não poderia pertencer à sua família carnal, pois ele deve viver para a Igreja e para a religião, e não para mulher e filhos.
    ,.
    Ele deve renunciar ao conforto do lar e à família, para consagrar-se ao serviço de Deus. “Aquele que ama pai ou mãe mais do que a mim não é digno de mim. E aquele que ama filho ou filha mais do que a mim não é digno de mim.
    ,.
    Aquele que não toma a sua cruz e me segue não é digno de mim. Aquele que acha a sua vida, vai perdê-la, mas quem perde a sua vida por causa de mim, vai achá-la“. (Mt 10, 37-39)
    ,.
    O famoso texto de S. Paulo, longe de contradizer, confirma a doutrina católica mostrando o que sempre foi repetido: que o celibato não foi exigido por Cristo; porém foi aconselhado, pela palavra e pelo exemplo, deixando Jesus Cristo à sua Igreja o cuidado de regular estes pormenores, conforme os tempos e os lugares.
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    E MAIS…
    Ninguém é obrigado a ser padre, sendo, deve conformar-se com as decisões da Igreja de Cristo, pois “quem vos escuta, escuta a mim e quem vos despreza, despreza a mim“,

    Disse Nosso Senhor aos seus Apóstolos, à sua Igreja (Lc 10, 16).
    Como eu já disse, o Padre deve ser ícone de Cristo, e Cristo não era casado!

    Leia Apocalipse 14, 4 – ”Estes são os que não se contaminaram com mulheres, pois são virgens.

    São eles que acompanham o Cordeiro por onde quer que vá; foram resgatados dentre os homens, como primícias oferecidas a Deus e ao Cordeiro.”

    Aliás, como tudo isso é diferente do protestantismo, que nasceu e foi impulsionado por pessoas que desejavam o adultério e a fornicação: Calvino, Henrique VIII, Lutero e Zwinglio!

    Agora, querendo justificar sua posição, protestantes procuram lançar pedras contra o sacerdócio católico… Ignoram a Bíblia, os conselhos de Cristo e os preceitos da Igreja, que é o Corpo de Cristo. Mais deveriam tentar limpar a imagem de seus ‘fundadores’ do que atacar a Igreja fundada por Cristo!

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    XEQUE MATE NAS HERESIAS PROTESTANTES

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  5. 27 LIVROS PERDIDOS CITADOS PELA BÍBLIA SAGRADA.
    INTRODUÇÃO
    É de particular importância e muito interessante, notar como a Bíblia Sagrada menciona vários livros que não foram preservados ou conhecidos por gerações posteriores até os dias atuais.
    /
    Em muitos casos nos quais se pensa que a citação de um livro por outro livro, muitas vezes prova a sua “inspiração”,

    Esta falta de alguns livros mencionados por outros livros inspirados deve causar-nos questionamentos do porquê estes livros não foram preservados e chegarem até nós.
    Tudo que falarmos, ou toda tentativa de explicação quanto a tais omissões, seriam apenas especulação.
    /
    Porém estudar e pesquisar quais são estes livros é fantástico e útil. É um estudo fascinante. Vamos examinar um pouco estas obras.
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    DO ANTIGO TESTAMENTO
    1. LIVROS DAS GUERRAS DE JAVÉ:
    Por isso se diz no Livro das Guerras de Javé: ‘Assim como fez no Mar Vermelho, assim fará nas torrentes do Arnon. Os rochedos das torrentes se inclinaram, para descansar em Ar, e repousarem sobre os confins dos moabitas” (Num. 21,14-15) .
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    2. LIVRO DO JUSTO:
    “Foi então que Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor entregou os amorreus aos filhos de Israel. Disse Josué na presença de Israel: ‘Sol, detém-te em Gabaão, e tu, lua, no vale de Ajalão!’
    /
    E o sol e a lua pararam até que o povo se vingou de seus inimigos. Não está isto escrito no Livro do Justo? Parou pois o sol no meio do céu, e não se apressou a pôr-se durante o espaço de um dia” (Jos. 10,12-13).
    /
    “E (Davi) ordenou que ensinassem aos filhos de Judá o (cântico chamado do) arco, conforme está escrito no Livro do Justo. E disse: ‘Considera, ó Israel, os que morreram sobre os teus altos, cobertos de feridas’” (2Sam. 1,18).
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    3. PROVÉRBIOS E CÂNTICOS DE SALOMÃO:
    “Proferiu ele (Salomão) três mil provérbios, e foram os seus cânticos mil e cinco. Discorreu acerca das plantas, desde o cedro que está no Líbano até o hissopo que brota da parede. Também falou dos animais e das aves, e dos répteis, e dos peixes” (1Rs. 4,32-33).
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    4. LIVRO DOS ATOS DE SALOMÃO:
    “Quanto aos demais atos de Salomão, e a tudo quanto fez, e à sua sabedoria, porventura não está escrito no Livro dos Atos de Salomão?” (1Rs. 11,41).
    <<<<<<<<<<>>>>>>>>
    5. LIVROS DAS CRÔNICAS DOS REIS DOS REIS DE ISRAEL:
    “Quanto ao restante dos atos de Jeroboão, como guerreou e como reinou, está escrito no Livro das Crônicas dos Reis de Israel” (1Rs. 14,19).
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    6. LIVROS DAS CRÔNICAS DOS REIS DE JUDÁ:
    “Quanto ao restante dos atos de Roboão, e a tudo quanto fez, porventura não está escrito no Livro das Crônicas dos Reis de Judá?” (1Rs. 14,29).
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    7. LIVRO DO PROFETA NATÃ:
    “Os atos do rei Davi, tanto os primeiros quanto os últimos, estão escritos no livro de Samuel, o vidente, no Livro de Natã, o profeta, e no Livro de Gade, o vidente” (1Cr. 29,29).

    “Quanto ao resto dos atos de Salomão, dos primeiros aos últimos, porventura não estão escritos no livro da história de Natã, o profeta, e nos livros de Aías, o silonita, e nas visões de Ado, o vidente, acerca de Jeroboão, filho de Nebate?” (2Cr. 9,29).

    8. LIVRO DE SAMUEL, O VIDENTE:
    “Os atos do rei Davi, tanto os primeiros quanto os últimos, estão escritos no livro de Samuel, o vidente, no Livro de Natã, o profeta, e no Livro de Gade, o vidente” (1Cr. 29,29).

    9. LIVRO DE AÍAS, O SILONITA:
    “Quanto ao resto dos atos de Salomão, dos primeiros aos últimos, porventura não estão escritos no livro da história de Natã, o profeta, e nos livros de Aías, o silonita, e nas visões de Ado, o vidente, acerca de Jeroboão, filho de Nebate?” (2Cr. 9,29).
    <<<<>>>>>
    10. LIVRO DE ADO, O VIDENTE:
    “Quanto ao resto dos atos de Salomão, dos primeiros aos últimos, porventura não estão escritos no livro da história de Natã, o profeta, e nos livros de Aías, o silonita, e nas visões de Ado, o vidente, acerca de Jeroboão, filho de Nebate?” (2Cr. 9,29).

    “Quanto ao resto dos atos de Roboão, dos primeiros aos últimos, está escrito nos livros de Semaias, o profeta, e de Ado, o vidente, e diligentemente registrado: ‘houve guerra entre Roboão e Jeroboão durante todos os seus dias’” (2Cr. 12,15).

    “Quanto ao resto dos atos de Abias, seu caráter e obras, está diligentemente escrito no Livro de Ado, o profeta” (2Cr. 13,22).

    11. LIVROS DE MEMAIS, O PROFETA:
    “Quanto ao resto dos atos de Roboão, dos primeiros aos últimos, está escrito nos livros de Semaias, o profeta, e de Ado, o vidente, e diligentemente registrado: ‘houve guerra entre Roboão e Jeroboão durante todos os seus dias’” (2Cr. 12,15).

    12. LIVRO DOS REIS DE JUDÁ E ISRAEL:
    “Mas os feitos de Asa, dos primeiros aos últimos, estão escritos no Livro dos Reis de Judá e Israel” (2Cr. 16,11).

    13. LIVRO REIS DE ISRAEL E JUDÁ:
    “Quanto ao resto dos atos de Joatão, e todas as suas guerras e obras, estão escritos no Livro dos Reis de Israel e Judá” (2Cr. 27,7).

    14. Livro dos Reis:
    “O relato dos seus filhos, as muitas sentenças proferidas contra ele e o registro da restauração da casa de Deus, estão escritos diligentemente no Livro dos Reis. E Amasias, seu filho, reinou em seu lugar” (2Cr. 24,27).

    15. ANAIS DOS REAIS DE ISRAEL:
    “Mas o resto dos atos de Manassés, sua oração ao seu Deus e as palavras dos videntes que falaram-lhe em nome do Senhor Deus de Israel, estão contidas nos Anais dos Reis de Israel” (2Cr. 33,18).

    16. COMENTÁRIOS DE JEÚ , FILHO DE HANANI:
    “Mas o resto dos atos de Josafá, dos primeiros aos últimos, estão escritos nos comentários de Jeú, filho de Hanani, que observou nos Livros dos Reis de Israel” (2Cr. 20,34).

    17. A HISTÓRIA DE OSIAS , POR ISAÍAS, FILHO DE AMÓS, O PROFETA:
    “Mas o resto dos atos de Ozias, dos primeiros aos últimos, foi escrito por Isaías, filho de Amós, o profeta” (2Cr. 26,22).
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    18. PALAVRAS DE HOZAI:
    “A oração que ele (Manassés) fez, como foi ouvido, todos os seus pecados e o desprezo (de Deus), os lugares também em que mandou edificar altos, em que mandou plantar bosques, e colocar estátuas, antes de fazer penitência, encontra-se tudo escrito no Livro de Hozai” (2Cr. 33,19).
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    19. LIVROS DOS MEDOS E DOS PERSAS:
    “Ora, o rei Assuero tinha imposto tributo a toda terra e todas ilhas do mar. Nos Livros dos Medos e dos Persas se acha escrito qual foi o seu podere o seu domínio, a dignidade e a grandeza a que ele exaltou Mardoqueu” (Est. 10,1-2).
    <<<<<<<<>>>>>>>>>>
    20. ANAIS DO PONTIFICADO DE JOÃO:
    “O resto dos atos de João, das suas guerras, das empresas que valorosamente se portou, da reedificação dos muros que construiu e de todas as suas ações, tudo está escrito no Livro dos Anais do seu pontificado, começando desde o tempo em que foi constituído sumo-pontífice em lugar de seu pai” (1Mac. 16,23-24).
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    21. DESCRIÇÕES DE JEREMIAS, O PROFETA:
    “Nos documentos referentes ao profeta Jeremias, lê-se que ele ordenou aos que eram levados para o cativeiro que tomassem o fogo, como já foi referido, e que lhe faz recomendações (…)
    Lia-se também nos mesmos escritos, que este profeta, por uma ordem particular recebida de Deus, mandou que se levassem com ele o tabernáculo e a arca, quando escalou o monte a que Moisés tinha subido para ver a herança de Deus.
    /
    Tendo ali chegado, Jeremias achou uma caverna; pôs nela o tabernáculo, a arca e o altar dos perfumes, e tapou a entrada. Alguns dos que o seguiam voltaram de novo para marcar o caminho com sinais, mas não puderam encontrá-lo” (2Mac. 2,1.4-6).
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    22. MEMÓRIAS E COMENTÁRIOS DE NEEMIAS:
    “Estas mesmas coisas se achavam nos comentários e memórias de Neemias, onde se lia que ele formou uma biblioteca, recolhendo os livros referentes aos reis e profetas, os de Davi e as cartas dos reis respeitantes às oferendas” (II Mac. 2,13).
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    23. OS CINCO LIVROS DE JASÃO DE CIRENE:
    “A história de Judas Macabeu e seus irmãos, a purificação do grande templo e a dedicação do altar, as guerras contra Antíoco Epífanes e seu filho Êupator, as manifestações do céu a favor dos que pelejaram pelo judaísmo com valentia e zelo, os quais, sendo poucos, se tornaram senhores de todo o país e puseram em fuga um grande número de bárbaros, recobraram o templo famoso em todo o mundo, livraram a cidade da escravidão, restabeleceram as leis que iam ser abolidas, graças ao Senhor que lhes foi propício com evidentes provas da sua bondade, tudo isto, que Jasão de Cirene escreveu em cinco livros, procuramos nós resumir num só volume”. (II Macabeus)
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    DO NOVO TESTAMENTO
    1. A Epístola Prévia de Paulo aos Coríntios:
    “Por carta vos escrevi que não tivésseis comunicação com os fornicadores; não certamente com os fornicadores deste mundo, ou com os avarentos, ou ladrões, ou com os idólatras; doutra sorte deveríeis sair deste mundo.” (1Cor. 5,9-10).
    2. EPÍSTOLA DE PAULO AOS LAODICENSES:
    “Saudai os irmãos que estão em Laodicéia, e Ninfas e a igreja que se reúne em sua casa. Lida que for esta carta entre vós, fazei que seja lida também na Igreja dos Laodicenses; e vós, lede a dos laodicenses” (Col. 4,15-16).
    NOTAS:
    É importante notar que o Apóstolo Pedro parece afirmar que as Epístolas de Paulo eram Escritura Sagrada:
    “E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.” (II Pedro 3, 15-16)

    Se Pedro estiver realmente falando que o que Paulo escreveu era escritura inspirada, isto significa que tanto a Epístola Prévia aos Coríntios, quanto a Carta a Laodicéia eram livros inspirados que não foram preservados.

    3. A PROFECIA DE ENOQUE:
    “Também Enoque, o sétimo patriarca depois de Adão, profetizou destes, dizendo: ‘Eis que vem o Senhor, entre milhares dos seus santos, a fazer juízo contra todos, e a argüir todos os ímpios de todas as obras da sua impiedade, que impiamente fizeram, e de todas as palavras injuriosas, que os pecadores ímpios têm proferido contra Deus’” (Jd. 1,14-15).
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    4. A DISPUTA PELO CORPO DE MOISÉS:
    “Quando o arcanjo Miguel, disputando com o demônio, altercava sobre o corpo de Moisés, não se atreveu a proferir contra ele a sentença da maldição, mas disse somente: ‘Reprima-te o Senhor’” (Jd. 1,9).

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  6. 27 LIVROS PERDIDOS CITADOS PELA BÍBLIA SAGRADA.

    INTRODUÇÃO

    É de particular importância e muito interessante, notar como a Bíblia Sagrada menciona vários livros que não foram preservados ou conhecidos por gerações posteriores até os dias atuais.
    /
    Em muitos casos nos quais se pensa que a citação de um livro por outro livro, muitas vezes prova a sua “inspiração”,

    Esta falta de alguns livros mencionados por outros livros inspirados deve causar-nos questionamentos do porquê estes livros não foram preservados e chegarem até nós.

    Tudo que falarmos, ou toda tentativa de explicação quanto a tais omissões, seriam apenas especulação.
    /
    Porém estudar e pesquisar quais são estes livros é fantástico e útil. É um estudo fascinante. Vamos examinar um pouco estas obras.

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    DO ANTIGO TESTAMENTO

    1. LIVROS DAS GUERRAS DE JAVÉ:

    Por isso se diz no Livro das Guerras de Javé: ‘Assim como fez no Mar Vermelho, assim fará nas torrentes do Arnon. Os rochedos das torrentes se inclinaram, para descansar em Ar, e repousarem sobre os confins dos moabitas” (Num. 21,14-15) .

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    2. LIVRO DO JUSTO:

    “Foi então que Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor entregou os amorreus aos filhos de Israel. Disse Josué na presença de Israel: ‘Sol, detém-te em Gabaão, e tu, lua, no vale de Ajalão!’
    /
    E o sol e a lua pararam até que o povo se vingou de seus inimigos. Não está isto escrito no Livro do Justo? Parou pois o sol no meio do céu, e não se apressou a pôr-se durante o espaço de um dia” (Jos. 10,12-13).
    /
    “E (Davi) ordenou que ensinassem aos filhos de Judá o (cântico chamado do) arco, conforme está escrito no Livro do Justo. E disse: ‘Considera, ó Israel, os que morreram sobre os teus altos, cobertos de feridas’” (2Sam. 1,18).

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    3. PROVÉRBIOS E CÂNTICOS DE SALOMÃO:

    “Proferiu ele (Salomão) três mil provérbios, e foram os seus cânticos mil e cinco. Discorreu acerca das plantas, desde o cedro que está no Líbano até o hissopo que brota da parede. Também falou dos animais e das aves, e dos répteis, e dos peixes” (1Rs. 4,32-33).

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    4. LIVRO DOS ATOS DE SALOMÃO:

    “Quanto aos demais atos de Salomão, e a tudo quanto fez, e à sua sabedoria, porventura não está escrito no Livro dos Atos de Salomão?” (1Rs. 11,41).

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    5. LIVROS DAS CRÔNICAS DOS REIS DOS REIS DE ISRAEL:

    “Quanto ao restante dos atos de Jeroboão, como guerreou e como reinou, está escrito no Livro das Crônicas dos Reis de Israel” (1Rs. 14,19).

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    6. LIVROS DAS CRÔNICAS DOS REIS DE JUDÁ:

    “Quanto ao restante dos atos de Roboão, e a tudo quanto fez, porventura não está escrito no Livro das Crônicas dos Reis de Judá?” (1Rs. 14,29).

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    7. LIVRO DO PROFETA NATÃ:

    “Os atos do rei Davi, tanto os primeiros quanto os últimos, estão escritos no livro de Samuel, o vidente, no Livro de Natã, o profeta, e no Livro de Gade, o vidente” (1Cr. 29,29).

    “Quanto ao resto dos atos de Salomão, dos primeiros aos últimos, porventura não estão escritos no livro da história de Natã, o profeta, e nos livros de Aías, o silonita, e nas visões de Ado, o vidente, acerca de Jeroboão, filho de Nebate?” (2Cr. 9,29).

    8. LIVRO DE SAMUEL, O VIDENTE:

    “Os atos do rei Davi, tanto os primeiros quanto os últimos, estão escritos no livro de Samuel, o vidente, no Livro de Natã, o profeta, e no Livro de Gade, o vidente” (1Cr. 29,29).

    9. LIVRO DE AÍAS, O SILONITA:

    “Quanto ao resto dos atos de Salomão, dos primeiros aos últimos, porventura não estão escritos no livro da história de Natã, o profeta, e nos livros de Aías, o silonita, e nas visões de Ado, o vidente, acerca de Jeroboão, filho de Nebate?” (2Cr. 9,29).

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    10. LIVRO DE ADO, O VIDENTE:

    “Quanto ao resto dos atos de Salomão, dos primeiros aos últimos, porventura não estão escritos no livro da história de Natã, o profeta, e nos livros de Aías, o silonita, e nas visões de Ado, o vidente, acerca de Jeroboão, filho de Nebate?” (2Cr. 9,29).

    “Quanto ao resto dos atos de Roboão, dos primeiros aos últimos, está escrito nos livros de Semaias, o profeta, e de Ado, o vidente, e diligentemente registrado: ‘houve guerra entre Roboão e Jeroboão durante todos os seus dias’” (2Cr. 12,15).

    “Quanto ao resto dos atos de Abias, seu caráter e obras, está diligentemente escrito no Livro de Ado, o profeta” (2Cr. 13,22).

    11. LIVROS DE MEMAIS, O PROFETA:

    “Quanto ao resto dos atos de Roboão, dos primeiros aos últimos, está escrito nos livros de Semaias, o profeta, e de Ado, o vidente, e diligentemente registrado: ‘houve guerra entre Roboão e Jeroboão durante todos os seus dias’” (2Cr. 12,15).

    12. LIVRO DOS REIS DE JUDÁ E ISRAEL:

    “Mas os feitos de Asa, dos primeiros aos últimos, estão escritos no Livro dos Reis de Judá e Israel” (2Cr. 16,11).

    13. LIVRO REIS DE ISRAEL E JUDÁ:

    “Quanto ao resto dos atos de Joatão, e todas as suas guerras e obras, estão escritos no Livro dos Reis de Israel e Judá” (2Cr. 27,7).

    14. Livro dos Reis:

    “O relato dos seus filhos, as muitas sentenças proferidas contra ele e o registro da restauração da casa de Deus, estão escritos diligentemente no Livro dos Reis. E Amasias, seu filho, reinou em seu lugar” (2Cr. 24,27).

    15. ANAIS DOS REAIS DE ISRAEL:

    “Mas o resto dos atos de Manassés, sua oração ao seu Deus e as palavras dos videntes que falaram-lhe em nome do Senhor Deus de Israel, estão contidas nos Anais dos Reis de Israel” (2Cr. 33,18).

    16. COMENTÁRIOS DE JEÚ , FILHO DE HANANI:

    “Mas o resto dos atos de Josafá, dos primeiros aos últimos, estão escritos nos comentários de Jeú, filho de Hanani, que observou nos Livros dos Reis de Israel” (2Cr. 20,34).

    17. A HISTÓRIA DE OSIAS , POR ISAÍAS, FILHO DE AMÓS, O PROFETA:

    “Mas o resto dos atos de Ozias, dos primeiros aos últimos, foi escrito por Isaías, filho de Amós, o profeta” (2Cr. 26,22).

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    18. PALAVRAS DE HOZAI:

    “A oração que ele (Manassés) fez, como foi ouvido, todos os seus pecados e o desprezo (de Deus), os lugares também em que mandou edificar altos, em que mandou plantar bosques, e colocar estátuas, antes de fazer penitência, encontra-se tudo escrito no Livro de Hozai” (2Cr. 33,19).

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    19. LIVROS DOS MEDOS E DOS PERSAS:

    “Ora, o rei Assuero tinha imposto tributo a toda terra e todas ilhas do mar. Nos Livros dos Medos e dos Persas se acha escrito qual foi o seu podere o seu domínio, a dignidade e a grandeza a que ele exaltou Mardoqueu” (Est. 10,1-2).

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    20. ANAIS DO PONTIFICADO DE JOÃO:

    “O resto dos atos de João, das suas guerras, das empresas que valorosamente se portou, da reedificação dos muros que construiu e de todas as suas ações, tudo está escrito no Livro dos Anais do seu pontificado, começando desde o tempo em que foi constituído sumo-pontífice em lugar de seu pai” (1Mac. 16,23-24).

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    21. DESCRIÇÕES DE JEREMIAS, O PROFETA:

    “Nos documentos referentes ao profeta Jeremias, lê-se que ele ordenou aos que eram levados para o cativeiro que tomassem o fogo, como já foi referido, e que lhe faz recomendações (…)

    Lia-se também nos mesmos escritos, que este profeta, por uma ordem particular recebida de Deus, mandou que se levassem com ele o tabernáculo e a arca, quando escalou o monte a que Moisés tinha subido para ver a herança de Deus.
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    Tendo ali chegado, Jeremias achou uma caverna; pôs nela o tabernáculo, a arca e o altar dos perfumes, e tapou a entrada. Alguns dos que o seguiam voltaram de novo para marcar o caminho com sinais, mas não puderam encontrá-lo” (2Mac. 2,1.4-6).

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    22. MEMÓRIAS E COMENTÁRIOS DE NEEMIAS:

    “Estas mesmas coisas se achavam nos comentários e memórias de Neemias, onde se lia que ele formou uma biblioteca, recolhendo os livros referentes aos reis e profetas, os de Davi e as cartas dos reis respeitantes às oferendas” (II Mac. 2,13).

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    23. OS CINCO LIVROS DE JASÃO DE CIRENE:

    “A história de Judas Macabeu e seus irmãos, a purificação do grande templo e a dedicação do altar, as guerras contra Antíoco Epífanes e seu filho Êupator, as manifestações do céu a favor dos que pelejaram pelo judaísmo com valentia e zelo, os quais, sendo poucos, se tornaram senhores de todo o país e puseram em fuga um grande número de bárbaros, recobraram o templo famoso em todo o mundo, livraram a cidade da escravidão, restabeleceram as leis que iam ser abolidas, graças ao Senhor que lhes foi propício com evidentes provas da sua bondade, tudo isto, que Jasão de Cirene escreveu em cinco livros, procuramos nós resumir num só volume”. (II Macabeus)

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    DO NOVO TESTAMENTO

    1. A Epístola Prévia de Paulo aos Coríntios:

    “Por carta vos escrevi que não tivésseis comunicação com os fornicadores; não certamente com os fornicadores deste mundo, ou com os avarentos, ou ladrões, ou com os idólatras; doutra sorte deveríeis sair deste mundo.” (1Cor. 5,9-10).

    2. EPÍSTOLA DE PAULO AOS LAODICENSES:

    “Saudai os irmãos que estão em Laodicéia, e Ninfas e a igreja que se reúne em sua casa. Lida que for esta carta entre vós, fazei que seja lida também na Igreja dos Laodicenses; e vós, lede a dos laodicenses” (Col. 4,15-16).

    NOTAS:

    É importante notar que o Apóstolo Pedro parece afirmar que as Epístolas de Paulo eram Escritura Sagrada:

    “E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.” (II Pedro 3, 15-16)

    Se Pedro estiver realmente falando que o que Paulo escreveu era escritura inspirada, isto significa que tanto a Epístola Prévia aos Coríntios, quanto a Carta a Laodicéia eram livros inspirados que não foram preservados.

    3. A PROFECIA DE ENOQUE:

    “Também Enoque, o sétimo patriarca depois de Adão, profetizou destes, dizendo: ‘Eis que vem o Senhor, entre milhares dos seus santos, a fazer juízo contra todos, e a argüir todos os ímpios de todas as obras da sua impiedade, que impiamente fizeram, e de todas as palavras injuriosas, que os pecadores ímpios têm proferido contra Deus’” (Jd. 1,14-15).

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    4. A DISPUTA PELO CORPO DE MOISÉS:

    “Quando o arcanjo Miguel, disputando com o demônio, altercava sobre o corpo de Moisés, não se atreveu a proferir contra ele a sentença da maldição, mas disse somente: ‘Reprima-te o Senhor’” (Jd. 1,9).

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  7. sabe qual é o mais engraçado disso tudo? ja vi comentarios de vcs catolicos aqui mesmo nesse blog criticando igrejas evangelicos que aceitam gays

    e voces? é questão de tempo para essa igreja se entregar para o maior pegado que existe

    ja vi catolicos falarem que a igreja naum veio para agradar ninguem mais sim para se cumprir as palavras, achava ate bonito isso mais estou vendo que não é assim que funciona vcs aguentaram ate onde deu mais a perda de fieis ta tão grande que o desespero esta tão grande que ate gays estão aceitando e o pior é que voces ainda vão achar versiculos na biblia que apoia o homosexualismo

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    • Thiago,

      Seria mais prudente que o sr. esperasse a igreja abençoar o homosexualismo – o que NUNCA acontecerá – antes de querer nos atacar baseando-se nesse argumento. A Igreja NÃO APROVA a união Gay, não endorsa o Homosexualismo. Portanto, seu argumento é de palha e está 100% baseado no achismo e sensacionalismo da mídia anti-família!!

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    • Tiago,

      Ja lhe respondi em outra ocasião… Qdo a Igreja REALMENTE aprovar o homosexualismo, ai sim seu argumento podera ter alguma validade. Por enquanto, é conversa de palha de quem não tem nada mais em que se apegar para atacar a Igreja.

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  8. FALOU O ALTÍSSIMO SANTIFICOU SUA MORADA
    /
    ANFILOQUIO ICÔNIO NASCIDO NO ANO 340 ASSIM ESCREVEU

    UM POUCO DA SUA BIOGRAFIA
    Ele foi Bispo de Icônio (Ásia Menor). Ele era um grande amigo da Capadócia, Gregório de Nissa, Gregório de Nazianzo e São Basílio Magno Padres.
    Este último nomeou-o bispo. Pastor muito bom negócio, uma fé inabalável e dedicação a todo o seu ministério.
    NOTAS:
    Sua obra literária é extensa.
    ////////////////////////////////////////////////////////////
    ASSIM ESCREVEU SOBRE ANFILOQUI ICÔNIO SOBRE MARIA
    “Os inimigos da verdade entendida em sentido material essas coisas espirituais … e interpretar evitado para provar a santidade da VIRGEM.”
    Deus apareceu na terra e viveu entre os homens. Deus nasceu segundo a carne, mantendo-se inalterada no céu.
    ///////////////////////////
    “Quem anunciam o poder do Senhor e publicar todo o seu louvor” Quem pode cantar as maravilhas do mundo ¿
    Uma VIRGEM deu à luz: Isaías anunciou que Emmanuel concebida sem competição masculina.
    /
    Nascido sem um pai o mesmo desde a eternidade é toda a sabedoria, justiça, santificação e redenção que vem de Deus Pai.
    A VIRGEM era a mãe não saber como ela havia concebido.
    Oh nova e inexplicável milagre! MARIA concebeu o Deus vivo, porque ele acreditava na mensagem do anjo.
    /
    Nosso ouvido, por sua natureza, recebe sons e ouvir as palavras; o anjo, para ser ouvido por MARIA, fez a concepção no ventre da VIRGEM, gerando, assim, Deus, que nasceu segundo a carne.
    ////////////////////////////////////////////////////
    Devedores e, portanto, somos servos fiéis do Senhor, apresentamos a palavra de Deus e da VIRGEM pelo dom de nossas palavras; não retirar a pequenez da nossa oferta e os nossos bens escassos alegres coisas adoração da natureza que são excelentes.
    /
    Esses mistérios não tem permissão para ser expressa na elegância da eloqüência humana apenas falar sobre eles para nos iluminar toda a luz radiante … sua memória.
    /
    Confesso que ultrapassam todo o entendimento humano é e será a nossa maior glória.
    Então nos preparar com alegria para celebrar, glorificar e ampliar estes mistérios incompreensíveis e inefável, e, começando com a saudação do Anjo Gabriel diz: “AVE, CHEIA DE GRAÇA, o Senhor está contigo.”
    /////////////////
    AVE-MARIA.

    Repita dizendo: Salve, glória da Igreja: Alegra-te, alegria para todos os homens que anseiam; Alegrem-se, rosto bonito, brilhante com brilho divino;
    /
    Alegra-te, muito venerável monumento; ser alegre, saudável e espiritual Velocino de Ouro, vestida de luz, a mãe de não pôr do sol; mãe feliz incorrupto de santidade; Alegrai-vos, cintilante fonte de água viva; Alegrai-vos, nova mãe; milagre de um novo nascimento;
    /
    Alegrai-vos, Isaías, cheio de novas revelações. Alegra-te, vaso de alabastro com ungüento de santificação.
    Alegra-te, ó VIRGEM, que comprou a um bom preço o denário da virgindade; feliz, ó VIRGEM, que você se apaixonou a Deus e à humanidade estrechaste em seu ventre para os céus imensos não pode conter.
    ///////////////////////
    A MATERNIDADE INEFÁVEL

    Quem, entre o mais sábio pode dizer sua geração que nós admiramos? Seu divino e inefável nascimento ou concepção inexplicável? Palavras não podem expressar o que a razão não compreende.
    /
    Por mais que os homens para realizar a expressar toda a sua elegância, é absolutamente impossível explicar o que era a maternidade.
    //////////////
    Porque de onde eu venho ser mãe? Não é imutável seu filho? Talvez não carece de qualquer princípio? Além disso, podemos dizer qualquer coisa que é eterna criança de nascer? Mas seu nascimento demonstra princípio da duração temporal. Vamos dizer que é uma criança que nasceu de você, sabendo que ele é mais velho do que dias, que é o autor dos séculos?
    Oh milagre! Se eu acho que a pequenez da carne me subjuga alteza da divindade; se você assistir a ele, eu admiro a maneira como enobrecido a carne; e, portanto, sempre um mistério impenetrável para mim em sala de aula, onde geminada em união inconfusa as duas naturezas, humana e divina.
    ///////////////////////////
    A SANTIDADE DA VIRGEM

    A VIRGEM, MÃE DIVINA, sempre apresenta essas maravilhas com o seu brilho santo e radiante. Porque é a fonte de vida e de mama beber o leite espiritual: nós vamos agora esperando para desfrutar de sua doçura por obrigado, conhecendo seus benefícios, a confiança nos dar o presente com humildemente pedir.
    O reconhecimento de um benefício desejo nada impede que outro maior; ao contrário, aqueles que receberam aumenta novamente com seu novo encantos gratidão para o velho e renovado as alegrias que ocorreram antes.

    Cristãos, fiéis à voz de Deus, divinamente inspirada pregação dos profetas, que proclamam os louvores da VIRGEM dizendo:
    “Hallowed do Altíssimo a tua habitação; Deus não vai mover para fora do caminho dela. Um homem nasceram ali; fundou o Altíssimo ”
    Os inimigos da verdade entendida em sentido material essas coisas espirituais … e interpretar evitado para provar a santidade da VIRGEM.
    //
    Porque se o ferro extraído da terra, como na forja, perde imediatamente a sua negritude e fãs para que, como chamas de fogo, queima a mão que toca e toca e consume, o que maravilha estão na VIRGEM.
    Em si mesmo completamente contaminada, é purificar muito todo o material e terreno para entrar em contato com o fogo secreto e ardente de Deus?
    /
    Que estranho que limpa tudo, provar sua natureza esplendidamente adornado com esses grandes presentes que tornassem livre de toda corrupção?
    /
    Como a água derramada sobre a cabeça do homem é derramado sobre seu corpo, banho e penetrante, semelhante a santificação do Espírito Divino, inundando a Virgem, foi completamente lavada em cima dela, santificar inteiramente, que o ser virgem precioso e tálamo, poderia dignamente acomodar o Verbo gerado, Filho de Deus, a quem toda a honra e glória, louvor e adoração é devido, juntamente com o Pai não gerado e do Espírito Santo vivificante, para todo o sempre. Amém
    (Is About. 9,6-7)

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  9. Poderia Maria ser impura?

    Amar a Virgem Maria NÃO é adorá-la, Amar a Virgem Maria é acolher com amor o presente que nasce todos os dias em nossas vidas. Jesus !
    /
    Mt 7, 16. Pelos seus Frutos os conhecerei. “Conhecer o fruto pela árvore “. Mt 7, 17. – Jesus é o fruto e maria é árvore. Uma árvore impura, jamais produziria um fruto puro. Logicamente, Maria Santíssima é pura!
    /

    Toda árvore boa (MARIA) dá bons frutos (JESUS) toda árvore má dá maus frutos.
    /
    MARIA ENCONTROU GRAÇA DIANTE DE DEUS,

    VEJA:

    Qual é o significado de “cheia de graça” ? significa CHEIA DE DEUS, nem se pode tirar nem se pode acrescentar pois É PLENA DE DEUS!
    /
    Lc 1, 30: ” Eis que tu ENCONTRASTE GRAÇA diante de Deus”
    Lc 1, 28: ” Avé, CHEIA DE GRAÇA, o Senhor é contigo ”
    Lc 1, 43: ” De onde me VEM A HONRA DE VIR A MIM A MÃE DO MEU SENHOR? ”
    Logo o povo de Deus proclama-a como bem-aventurada!
    Lc 1, 45: ” Bendita ÉS TU entre TODAS as mulheres”
    Pois o PURO não pode vir do ser impuro!!
    Jó 1, 4: ” Poderá o PURO ( JESUS ) vir de um ser impuro( Maria) ? NUNCA!

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  10. MARIA É RAINHA
    NOTAS:
    O termo “Avé, ou Salvé” Apenas era dedicado a REIS OU RAINHAS.
    Lc 1, 28: “[…] AVÉ, ó cheia de graça, o Senhor está contigo”
    E MAIS…São João usa o TERMO”MULHER” ( Gn 3, 15 ) para MARIA ( Jo 2, 4; 19, 26 )
    ////////////////////////////////
    Jo 2, 4:” MULHER que tem isso a ver contigo e comigo?”
    /
    Jo 19, 26: “[…] MULHER eis o teu FILHO”
    AGORA:
    São João no Apocalipse 12 e no evangelho usa o termo GREGO” υνη – g ni “, “MULHER”, para MARIA (Jo 1 ,26 )
    /////////////////
    EM…
    APOCALIPSE 12 se refere a MÃE do Messias.
    POIS EM APOCALIPSE 12,5 DIZ: Está escrito que ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com CETRO DE FERRO.
    ////////////////////////
    Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono.”
    NOTAS:
    JESUS É AQUELE QUE REINARÁ COM CETRO DE FERRO (Sl 2,9 e Ap 2,27).
    /
    Do versículo 4 ao 6 o DRAGÃO quer devorar o filho mas a MULHER e foge com o filho para o deserto.
    /
    E MAIS…
    Em Mateus 2,13 confirma que MARIA levou Jesus para o deserto para que ele não morresse.
    //////////////////////////
    AGORA NOVAMENTE:
    EM APOCALIPSE 12, 2 Ela apareceu no céu com um grande e admirável sinal.
    UMA MULHER vestida de SOL com a Lua debaixo de seus pés e uma COROA DE 12 ESTRELAS SOBRE A CABEÇA”
    /////////////////
    REFUTAÇÃO ONDE DIZ NA BÍBLIA QUE ISRAEL É A MULHER?
    OU QUE ISRAEL POSSUÍ UMA COROA NA CABEÇA?
    /////////////////

    E MAIS…
    Vemos assim que MARIA tem direito ao título de “RAINHA DO CÉU.

    Mas onde nas Escrituras DEUS diz que terá uma RAINHA?

    UMA DAS PROVAS ESTÁ

    Nos Salmos 45:9,12,17 LEMOS:
    “Filhas de reis estão entre suas damas de honra: à tua direita está a RAINHA em ouro de Ofir…
    mesmo os povos mais ricos IMPLORARÃO TEUS FAVORES. Farei TEU NOME SER LEMBRADO EM TODAS AS GERAÇÕES: portanto os povos TE LOUVARÃO para todo o sempre.”
    //////////
    E NO NOVO TESTAMENTO SE CUMPRE ESSA PROFECIA EM LUCAS 1:48 QUE DIZ:
    Seu nome será lembrado em todas as GERAÇÕES.
    Caiu a ficha PARA OS PROTESTANTES:
    Pois essa profecia é realizada em Lucas 1:48: “Pois considerou a humilhação de sua serva: pois sim, doravante TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO abençoada”.
    ////////////////////////////////////////
    Mais vale uma vida sem filhos, mas rica de virtudes: sua MEMÓRIA será imortal, porque será conhecida de Deus e dos homens. 2. Quando está presente, imitam-na; quando passada, desejam-na; ela leva na GLÓRIA uma (COROA) eterna, por ter triunfado sem mancha nos combates.” (Sabedoria capítulo 4)
    NOTAS:
    ESSES VERSÍCULOS PROFÉTICOS SE CUMPRE NO LIVRO APOCALIPSE 12:

    CÂNTICO DOS CÂNTICOS 6 10. Quem é esta que surge como a aurora, bela como a lua, brilhante como o SOL, temível como um exército em ordem de batalha?

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  11. Cara Helen

    Bem, mais uma vez, fica soberbamente comprovado que o Catolicismo considera-se o detentor da mais pura VERDADE. Que nenhum ser na face da Terra não pode e não deve contestar os seus DITAMES, porque vive na escuridão do próprio desconhecimento, julga-se livre de defeitos e ainda pratica o “crime” de heresia. Caríssima, de onde o catolicismo tira tamanho absurdo? Qual ser humano normal, tem a fraqueza de se reconhecer um modelo de sabedoria, de atitudes morais e…? O “SOBERBO,com certeza responderá, baseada no texto do seu comentário.e de outros de igual linha de pensamento religioso. Sobre “a divindade de DEUS” que você ressalta que eu nunca citei, digo simplesmente que ao pronuncia: Nosso Criador, Nosso Pai, Deus de Justiça, Deus de Amor … estou colocando em evidencia a Sua Divindade, a Sua Perfeição, o Seu Poder, a Sua Sublimidade. “DEUS É a Inteligência Suprema, Causa Primeira de Todas as Coisas.” A Deus e a Jesus o Sublime Peregrino, dedico minha Fé, e isso me basta, poque tenho consciência do que penso e do que faço, e não, simplesmente por influência de outrem. ” O Espiritismo é ma ciência filosófica de efeitos morais. Como Ciência investiga; Como Filosofia explica e Como Ética aponta um roteiro seguro na nossa caminhada moral, que são os Princípios Cristãos. É uma Doutrina Cristã na sua pureza original. Indubitavelmente segue a JESUS, o Governador Espiritual do Planeta Terra.” Acho que respondi a sua pergunta: ” … o que é a explicação espírita sobre a pessoa de Jesus?” Em nenhum momento na religião Espírita surgiu algum pensamento contrário aos princípios evangélicos de Jesus. A sua Pureza, seu senso de Justiça, a Sua Sabedoria, a Sua Humildade, o Seu exemplo de Amor, … para nim, são inquestionáveis. Como pode Jesus Mentir, ou ter mentido, Helen? Atribuindo isso ao Espiritismo, porque não aceita o que diz a Trindade criada pelo Catolicismo. Em Mateus 19.17 e 26. 39; João 14.28; Colossenes 1.15, diz da individualidade do Mestre Jesus. O “dogma” da Trindade não se encontra na Bíblia. Todos nós erramos, cometemos falhas, alguns em maiores proporções, outros menos, se tal não acontecesse, não estaríamos passando por tantas atribulações. Sofremos por conta dos nossos deslizes, é a Lei de Causa e Efeito, de Ação e Reação. Aldobrandina.

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    • Aldobrandina, esse seu comentário é uma resposta à qual dos meus escritos-comentários? POr favor, me explique. Estou aqui estupefata, boquiaberta diante de tanta incompreensao… Se por acaso se refere, como imagino que o faça, ao meu post sobre o livro que trata das falhas humanas, sugiro que faça o seguinte; leia o livro e, por favor, nao deturpe a minha explicaçao anterior onde digo que nao estou a falar de erro doutrinario, mas de falhas do caráter humano. OU seja, o “soberbo” a quem me refiro pode ser espírita, católico, judeu, etc. Trata-se de uma analogia à um tipo de pessoa que ao inves de aprender com os proprios erros, julga-se livre deles. O outro tipo é aquele que se desespera diante do proprio erro, e assim, nao progride espiritualmente, pois desiste de tentar com fé em Deus.

      Editado 12 horas apos a publicaçao original.

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  12. VEJA COMO ESSES VERSÍCULOS DO SALMO 45:6,9 SÃO PROFECIAS DA MULHER DO APOCALIPSE 12

    QUE SE CUMPRE EM MARIA A MULHER DO APOCALIPSE 12:

    /

    VAMOS AS PROVAS:
    EM SALMO 45:6,9 LEMOS:

    Salmo 45: 6,9 – “O teu trono, ó Deus, é para sempre;
    O CETRO do teu reino é um CETRO de justiça. …
    A rainha está à sua direita, adornada com ouro …

    ///////////////////////////

    NOTAS:
    AQUI DIZ: QUE O TRONO É DE DEUS PARA SEMPRE!
    E AINDA DIZ QUE A RAINHA ESTÁ A SUA DIREITA NO CÉU.

    ////////////////

    E MAIS…

    DAVI FALA DO CÉU DO TEMPLO DE DEUS
    E NÃO DESSE MUNDO NO QUAL OS SERES VIVOS ABITAM.

    ////////////////////////////////////
    AGORA VAMOS A PROFECIA DO SALMO 45: 6,9
    PARA SABER QUEM É ESSA RAINHA:

    /

    NOTAS:
    O SALMO 45:6,9 SE PROFETIZA NA MULHER DO APOCALIPSE 12
    VEJA A PROVA:
    LEMOS EM APOCALIPSE 12: 1-5: Que diz: Um grande e maravilhoso (SINAL) apareceu no céu: uma (MULHER) vestida do (SOL), tendo a (LUA) debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.

    /////////////////

    E MAIS…

    ELA deu à luz uma criança do sexo masculino, aquele que há de reger todas as nações com VARA DE FERRO, mas seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu TRONO [APOCALIPSE. 12:1, 5].

    SEM DUVIDAS ESSE FILHO QUE SUBIU AO CÉU E SENTOU NO SEU TRONO SE CHAMA JESUS.

    AÍ EU ME PERGUNTO? MAIS QUEM DEU A LUZ A JESUS?

    É CLARO QUE É MARIA.

    //////////////////

    AGORA PARA NÃO RESTAR NENHUMA DÚVIDA?

    NOTE:
    Que essa (MULHER) que dá à luz uma criança do sexo masculino que há de reger as nações com VARA DE FERRO E MARIA.
    /
    NO QUAL SÃO JOÃO NO LIVRO DO APOCALIPSE SÓ RELATA ESSE ACONTECIMENTO PASSADO
    NO TEMPO EM QUE O REI HERODES MANDOU MATAR TODOS OS RÉCEM NASCIDOS PARA ASSIM TENTAR DEVORAR SEU FILHO JESUS.
    POR ISSO MARIA FICOU ESCONDIDA COM SEU FILHO JESUS.
    ATÉ QUE SE CUMPRIMISSE A PROFECIA.

    ///////////////

    POR ISSO ESTÁ ESCRITO NO LIVRO DO APOCALIPSE 12 : 17
    QUE DIZ:
    Que o Dragão, enfurecido com a (MULHER) foi lutar o resto de sua descendência , contra os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus.´
    /////////////////////////
    POR ISSO A BÍBLIA DIZ:
    Mais vale uma vida sem filhos, mas rica de virtudes: SUA MEMÓRIA SERÁ IMORTAL, porque será conhecida de Deus e dos homens. 2. Quando está presente, imitam-na; quando passada, desejam-na; ela leva NA GLÓRIA UMA (COROA) eterna, por ter triunfado sem mancha nos combates.” (Sabedoria capítulo 4)
    ////////
    LUCAS 1:48. porque olhou para sua pobre serva.
    Por isto, desde agora, ME PROCLAMARÃO BEM-AVENTURADA TODAS AS GERAÇÕES
    //////////////

    RESUMINDO:

    A RAINHA DO SALMO 45:6,9
    É MARIA DO LIVRO DO APOCALIPSE 12
    POIS ELA SURGE DO CÉU
    AO LADO DA ARCA DA ALIANÇA
    COM UMA COROA DE 12 ESTRELAS

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  13. NUM DEBATE QUE TIVE COM 2 PROTESTANTES FIZ ESSA PERGUNTA A UM PROTESTANTE DE NOME RONALDO OU PARA O VALDINEY SOARES
    PEDI A ELES QUE ME RESPONDESSE O POR QUÊ?

    /
    De Deus ter atendindo os filisteus, e ainda de ter os curado

    e mais Deus ainda aceitou as suas ofertas dos cinco ratos de ouro e dos cinco objetos que os Filisteus fizeram pra Deus?.

    E MAIS… ESSAS OFERTAS ERAM IMAGENS:

    JÁ QUE IMAGENS SÃO CONDENÁVEIS NA BÍBLIA? COMO VOCÊS DESCARADAMENTE AFIRMAM:

    ENTÃO NOS RESPONDA? POR QUE DEUS CUROU OS FILISTEUS? E AINDA ACEITARAM SUAS IMAGENS COMO OFERTA? JÁ QUE DEUS CONDENAM IMAGENS?????????????

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  14. ÍDOLOS E IMAGENS SAGRADAS : COLOCANDO AS COISAS EM ORDEM

    INTRODUÇÃO

    O “cavalinho de batalha” ou ataque mais comum de parte dos irmãos separados contra a Igreja Catolica é nos acusar de ser idolatras e afirmam que a Biblia proibe ter imagens.

    Coloquemos as coisas em ordem baseando-nos na mesma Palavra de Deus.

    IDOLOS E IMAGENS SAGRADAS

    I. EXPLICAÇÃO BIBLICA

    Quantas vezes não escutamos aos evangélicos e demáis cristãos acusar os católicos de adorar imágens!. o que está proibido na Biblia, quando lemos:

    “Tenha, pois, muito cuidado de não cair na perversão de fazer figuras que tennham forma de homem ou de mulher, nem figura de animais, aves, reptéis ou peixes.

    E quando olharem o céu e ver o sol, a lua, as estrelas e todos os astros, não caiam na tentação de adorar-los” (Deuteronomio 4, 15-19 ).

    //

    NOTAS:

    Para entender este decreto divino temos que situarmos no contexto histórico, geográfico, cultural e religioso no momento em que se escreveu este livro do Pentateuco:

    Quando somente o “povo judeu” como o “escolhido, rendia tributo ao único e verdadero Deus revelado a Moisés no monte Horeb (Exodo 20,3).

    Pelo contrario, as outras civilizações e povos antigos que viviam na região da Mesopotâmia, adoravam falsos deuses (Josué 24,14).
    /

    II. OS IDOLOS DOS PAGÃOS

    As Sagradas Escrituras fazem varias referencias destas deidades identificando-as com nomes proprios. O principal de todos que rivalizava com Yahvé, era Baal que significa “Amo o Senhor”, deus dos cananeus representado em forma de boi, e que foi submetido a prova de fogo pelo profeta Elias no monte Carmelo (1 Reis 18,20-40).

    Também na Babilonia se encontravam os deuses Bel e Marduc (Jeremías 6,23-27), e uma enorme serpente que foi destruida pelo profeta Daniel (14, 23-27):

    O mesmo, que Moloc, deus dos amonitas com cabeça de touro e corpo de homem ( 1 Reis 11,7),
    Dagon, ídolo dos filisteus com figura humana até a cintura, e terminando na forma de corpo de peixe

    /

    (1Samuel 5,4), o bezerro de ouro, construido por Aarão e os hebreus durante o êxodo (32,1-8).

    /

    Mélec, que significa ‘’rei”, e se aplica no Antigo Testamento como título a varios deuses legendarios (Isaías 57,9), a “deusa rainha do céu” no Egito

    (Jeremías 44, 16-19), ao lado de Astarte, deusa cananea da fertilidade, Milcom, outro ídolo dos amonitas , Quemos deus de Moab

    ( 1 Reis 11, 57), a estrela do deus Refán (Atos 7,43), Zeus e Hermes para os gregos

    /

    (Atos 14,11-12), além de muitos deuses de Canaã

    (Salmo 106, 38), e de outros povos pagãos

    (Juizes 10,6)Estes ídolos dos pagãos eram feitos de “ouro, prata, Bronze, ferro, madeira e pedra”

    /

    (Daniel 5,4), “tem boca, mas não falmr tem olhos, mas não veem”

    /

    ( Salmo 115, 4- 8), já que são verdadeiros “altares dos demonios”

    /

    ( 2 Reis 23,8), “que não servem para nada”

    /

    (Jeremias 2,11), nem podem salvar

    ( Isaías 45,20). Por isso, o apóstolo São João ressalta que temos que tomar cuidado com os “deuses falsos”
    /

    (1João 5,21), enquanto que São Paulo acrecenta “os deuses feitos pelos homens não são deuses”
    /

    (Atos 9,26), “um ídolo não tem valor algum no mundo”

    (1Corintios 8,4). Nós católicos não temos “idolos” como os povos pagãos antigos, MAS SOMENTE TEMOS IMAGENS. Esta é a diferença enorme que os protestantes não tem captado na Biblia.

    III. CONDENAÇÃO DE YAHVE A IDOLATRIA

    Existem tres razões pelo que a Biblia condena este tipo de culto:

    1. Porque era algo detestavel ante os olhos de Deus: ‘‘Eu sou o Senhor, esse é meu nome, a ninguém cederei minha glória, nem a ídolos minha honra.” (Isaías 42,8).

    2. Porque o povo judeu chegou a introduzi-los no templo sagrado de Jerusalém, a cidade escolhida entre todas as tribos de Israel

    ( 1 Reis 11,32), depois de que o rei Salomão em sua velhice Caiu na idolatria

    /

    ( 1 Reis 11, 4; Jeremias 7,30); e que durou até a reforma no reinado de Josías (2 Reis 23,4).

    3. Porque os israelitas lhes ofereciam em sua honra vinho e cereal (Isaías 57, 6), Incenso em altares de tijolos e sobre os montes (Isaías 65, 3.7); sacrificavam touros, matavam homens, degolavam ovelhas, partiam as nucas de cães e derramavam o sangue dos porcos (Isaías 66,3). Inclusive, “sacrificam no fogo a seus proprios filhos” (Ezequiel 23, 37).

    Foram estas as causas pelas quais que o Senhor castigou exemplarmente a Israel ( Jeremias 44. 22-23).

    IV. AS IMAGENS SAGRADAS

    O mesmo Deus do céu lhe ordenou a seu povo construir figuras para fins curativas, sagradas e decorativas; como a “serpente de bronze” que foi utilizada como antídoto contra as mordeduras dos repteis no deserto do Sinaí

    (Números 21, 8); ou a “arca da aliança”, cofre feito de madeira de acacia e recoberta de ouro, com dois querubins na cobertura, e em cujo interior se encontravam as três grandes reliquias da “Antiga Aliança”, que eran as tabuas da lei, o bastão milagroso de Aarão e uma jarra de ouro com parte do maná

    (Exodo 25.10-22; Hebreus 9,3-5). Era tal sua importancia e dignidade que Yahvé descia em meio a uma nuvem sobre ela, no lugar mais sagrado da tenda e do templo, que era chamado como “Santíssimo”

    (Levítico 16,2; Hebreus 9, 1-3), aqui dava as ordens para os israelitas “Ali virei ter contigo, e é de cima da tampa, do meio dos querubins que estão sobre a arca da aliança” (Exodo 25,22), “que representavam a presença de Deus”(Hebreos 9,5) .

    /
    Somente os levitas (ajudantes dos sacerdotes) deviam carrega-la quando era transladada em procissão de um lugar a outro (I Crônicas 15, 1-2); ninguém da parte deles podiam toca-la, pois morriam no ato

    ( 2 Samuel 6, 6 – 7). O proprio Josué em companhia dos anciãos de Israel, se prostraram diante dela para fazer a oração ao Senhor (7,6). Caso contrario foi o que aconteceu aos tres jóvens hebreus: Sadrac, Mesac y Abed-Nejo; que não quiseram ajoelhar-se para adorar a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor mandou construir na Babilonia

    (Daniel 3,1-18). Cumprindo assim o mandato da lei mosaica em Deuteronomio 5,8-9. Então, o que a Biblia proibe não é ajoelhar-se, mas o faze-lo para adorar a algo ou a alguém como um deus.

    V. O TEMPLO DE JERUSALEM

    Este recinto sagrado era chamado como a “casa de Deus” (2 Crónicas 6,18), “Santo Templo” (Salmo 68,5) ou “templo do Senhor”

    (1Samuel 1,9.24); era considerado como “uma figura do santuario verdadeiro”

    (Hebreus 9,24); e estava adornado a principio por “seres alados, palmeiras, flores, granadas, frutas, leões, touros e grinaldas (coroas de flores)”

    ( 1 Reis 6, 18.29.32.34-35; 7,19-20,25. 29.36).

    O já mencionado rei Salomão, fez dois enormes anjos de madeira de oliveira e cobertos de ouro, para que o Lugar Santíssimo (1 Reis 6,23. 28-29).

    Anteriormente, Moisés havia dado ordens aos artistas para que confeccionassem no Santuario, dez cortinas de diferentes cores bordadas com dois seres alados (Exodo 26,1.31-33; 36,8.35); e todo isto com a aprobação celestial.

    E mais, na visião que o profeta Ezequiel teve do “templo futuro”, aparecem duas imágens de um anjo com cara de homem e outro com cara de leão, ao lado de mais “seres alados e palmeiras” (41, 18-20).

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  15. Essa dita diferença entre o “Deus do Antigo Testamento” e o “Deus do Novo Testamento” tem sido alegada, de fato, por ateus, no intuito de descredenciar a Bíblia e, por corolário, a religião cristã.

    Mas o que tais ateus não imaginam – e tampouco foi mencionado na postagem é que essa afirmação é puro gnosticismo, há muito rebatido por Santo Irineu de Lyon.

    Os gnósticos, em geral, propunham uma criação bipartite, do seguinte modo: uma divindade violenta e insensível, o Demiurgo, teria sido responsável pela criação do mundo material, com todas as suas imperfeições; de outro lado, o mundo espiritual seria criação da divindade amorosa, ou simplesmente Deus. Claro, há mais nuances na história toda que não cabem citar aqui.

    Tal visão – gnóstica – teve seu ápice com um herege de meados do século II A.D.: Marcion. A heresia marcionita consistia exatamente em eliminar todo o Antigo Testamento, por ser um relato da atuação do Demiurgo violento, mantendo um Novo Testamento sem os Evangelhos de Marcos e de Lucas.

    Enfim, nada de novo sob o Sol. Os ataques ao Cristianismo são repetitivos, reciclando tão somente as baboseiras já refutadas de antemão por santos e demais autores católicos. Ao que parece, o sonho deles é “baixar” numa época de fraco nível intelectual dos crentes, podendo assim prosperar e ameçar a Igreja. Rezemos pela intercessão de Santo Irineu, que reduziu todas as heresias em seu tempo – gnósticas, especialmente – à insignificância doutrinal que são, na verdade.

    Só para terminar: não é mera coincidência essa revitalização gnóstica. Vivemos tempos de gente entusiasta das “muitas facetas do Cristianismo”. Gente como a ex-freira Karen Armstrong e a estudiosa pró-gnosticismo Elaine Pagels. Gente que fornece o tipo de combustível para as obras de Dan Brown et caterva.

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  16. PERGUNTE A UM PROTESTANTE?

    Se imagens é igual a ídolo? E se Deus proibiu as imagens?

    POR QUE? OS TEMPLOS DE SALOMÃO E DAVI ERAM REPLETOS DE IMAGENS?
    NO QUAL DEUS COLOCAVA SUA GLÓRIA DAS IMAGENS DOS TEMPLOS DE SALOMÃO?
    /

    USEM A BÍBLIA POIS A BÍBLIA RESPONDE PELA PRÓPRIA BÍBLIA!

    E TAMBÉM ME RESPONDA?

    Por que? O rei Davi deu a Salomão o plano “para o altar do incenso feito de ouro refinado, e seu peso; também seu plano para a carruagem de ouro dos querubins que, de asas estendidas e cobriu a arca da aliança do Senhor tudo isso ele deixou claro.

    //////////////
    E MAIS..

    Pela escrita da mão do Senhor a respeito de tudo isso, todo o trabalho deve ser feito de acordo com o plano “(1 Crônicas 28: 18-19.).
    E A BÍBLIA AINDA DIZ QUE:

    O plano de Davi para o templo, que o autor bíblico nos diz foi “por a escrita da mão do Senhor a respeito de tudo isso,” incluía estátuas de anjos.
    /

    NOTAS:

    SE IMAGENS SÃO REALMENTE ÍDOLOS?

    COMO SE PODE COLOCAR IMAGENS DE BOIS DE ANJOS FLORES ETC.. NUM TEMPLO?
    /
    PROTESTANTES USEM A BÍBLIA E NOS MOSTRE ONDE SE FALA DISSO? E O POR QUÊ? DISSO?
    E MAIS POR QUE? O PRÓPRIO JESUS USA O NOME IMAGENS? JÁ QUE IMAGEM É UM ÍDOLO? COMO VOCÊS DESCARADAMENTE AFIRMAM?
    /
    POIS EM JOÃO 3: 14-15 SE LÊ:
    João 3: 14-15, “E assim como Moisés levantou a [IMAGEM] de uma serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna.”

    ///////
    NÓS RESPONDA?

    POR QUÊ JESUS USA A IMAGEM DA SERPETE QUE DEUS MANDOU FAZER? JÁ QUE IMAGENS SÃO ÍDOLOS?

    PROTESTANTES POR QUÊ ESSA CONTRADIÇÃO JÁ QUE É PROIBIDO FAZER IMAGENS? OS PRÓPRIOS PROFETAS E AS MENCIONAM NOS TEMPLOS?
    /
    NÓS RESPONDAM? POIS SE É PROIBIDO? NÃO SE PODE FAZER?
    NÓS MOSTRE NA BÍBLIA O POR QUÊ DISSO?
    /
    POIS: Ezequiel em 41, 17-18 descreve IMAGENS de escultura (ESCULPIDA) no templo idealizado que foi mostrado em uma visão, ele escreve: “Nas paredes ao redor na sala interior e [sobre] a nave QUE foram esculpidos semelhanças de querubins.
    /
    COMO PODE ISSO ACONTECER? ISSO NÃO É IDOLATRIA? POIS SE CONDENA AS IMAGENS? E AINDA FAZEM REFERÊNCIAS A ELAS?

    NOS MOSTRE O POR QUÊ DISSO NA BÍBLIA?

    /////////////////////

    E MAIS…
    NÓS RESPONDAM USANDO A BÍBLIA? POR QUÊ DEUS?
    Revelar-se sob formas visíveis, como em Daniel 7: 9: “Que diz: Enquanto eu olhava, tronos foram colocados e que foi Ancião de dias se assentou; suas vestes tornaram-se brancas como a neve, e o cabelo da sua cabeça como a pura lã; seu trono era de chamas de fogo, e as rodas estavam queimando fogo.
    E MAIS…
    /
    O Espírito Santo revelou-se sob pelo menos duas formas de que as visíveis de uma pomba, no batismo de Jesus (Mt 3:16;. Marcos 1:10, Lucas 3:22, João 1:32), e como línguas de fogo , no dia de Pentecostes (Atos 2: 1-4).
    /
    E MAIS…
    SÃO PAULO USAR O NOME IMAGEM? JÁ QUE O NOME IMAGEM É PROIBIDO JÁ QUE IMAGENS SÃO ÍDOLOS?
    NÓS EXPLIQUE USANDO A BÍBLIA? POR QUÊ?
    /
    Deus mostrou-se um ícone da humanidade. E por isso São Paulo disse: Que Ele é a IMAGEM (em grego: ÍCONE ) do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. ” Cristo é o “ÍCONE” tangível, divino do Deus infinito invisível.

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  17. PERGUNTAS FÁCEIS QUE NENHUM PROTESTANTE RESPONDE?

    DEUS PROIBIU AS IMAGENS ASSIM DIZEM OS PROTESTANTES!
    /
    MAIS SE DEUS PROIBIU AS IMAGENS ELES NÃO NOS DIZEM POR QUÊ O MESMO QUE PROIBIU AS IMAGENS MANDOU FAZER-LAS PARA USO NOS TEMPLOS.
    /
    O SENHOR DEUS QUE CONDENA IMAGENS MANDOU FAZER-LAS:
    Quando Deus mandou fazer o Templo, ordenou que se fizesse um mar de bronze, isto é, uma grande bacia de bronze, e disse: “e o (MAR) estava assente sobre DOZE BOIS, TRÊS dos quais olhavam para o setentrião, três para o ocidente, três para o meio dia e três para o oriente, e o mar estava em cima deles; as partes posteriores deles escondiam-se todas para a parte interna” (I Reis, VII, 25).
    /
    SERÁ QUE IMAGENS SÃO ÍDOLOS?
    POIS SE OS PROTESTANTES DIZEM QUE É ENTÃO
    NÃO SE PODE FAZER IMAGENS? JÁ QUE NÃO SE PODE FAZER-LAS?
    POR QUÊ ENTÃO DEUS O MESMO QUE AS PROIBIU MANDOU FAZER-LAS?

    PERGUNTAS QUE OS PROTESTANTES NÃO RESPONDEM?
    NOTAS:
    /
    Que confusão fazem os protestantes lendo apenas uma frase isolada da Bíblia, esquecendo — de propósito — outras.
    Descrevendo o mar de bronze, diz a Bíblia: “O trabalho da base era a cinzel e havia esculturas entre as junturas.

    Entre as coroas e festões havia leões, bois, querubins e também nas junturas da parte de cima; debaixo dos leões e dos bois pendiam como que umas grinaldas de cobre.” (I Reis, VII, 28-29).
    /
    NOS RESPONDAM PROTESTANTES? POIS VOCÊS ACUSAM QUE IMAGENS SÃO ÍDOLOS MAIS NÃO NOS EXPLICAM ELAS SENDO REFERÊNCIAS NOS TEMPLOS DE SALOMÃO?
    /
    E MAIS NOS RESPONDAM?
    POR QUÊ? No Livro I das Crônicas ou I dos Paralipômenos se lêem outras particularidades das esculturas que Deus ordenou que fossem feitas por ordem de Salomão para o Templo de Deus, em Jerusalém
    POIS A BÍBLIA DIZ ASSIM:

    “Pôs no oráculo dois querubins feitos de madeira de oliveira., de dez côvados de altura”(…) “adornar todas as paredes do Templo em roda com várias molduras e relevos, figurando nelas QUERUBINS, PALMAS e diversas FIGURAS, que pareciam destacar-se saindo da parede
    /
    SE DEUS CONDENA IMAGENS? ESSAS IMAGENS SENDO REFERÊNCIAS NOS TEMPLOS? NOS RESPONDA? NOS MOSTRE ONDE NA BÍBLIA DIZ SOBRE ISSO?
    /
    POIS A REFERÊNCIAS AS IMAGENS ORDENADAS POR DEUS SÃO TANTAS
    POIS NO LIVRO DE CRÔNICAS DIZ. V,23-24;29;32;35
    DIZ ASSIM:
    Nestas duas portas de madeira de oliveira entalhou figuras de querubins, palmas, relevos de muito realce de ouro tanto os querubins como as palmas, e todas as outras coisas” (…) “esculpiu nelas QUERUBINS PALMAS E RELEVOS MUITO SALIENTES; “(I Cr. V, 23-24; 29; 32; 35).
    /
    NÓS RESPONDA ESSAS IMAGENS NO TEMPLO? COMO PODE? E O POR QUÊ DELAS LÁ? JÁ QUE É PROIBIDO IMAGENS? POIS IMAGENS SÃO ÍDOLOS?
    /////////////

    E MAIS…POR QUE?

    Quando a Arca da Aliança caiu em mãos dos filisteus, Deus os puniu com uma praga. Para se livrarem dela, agora os filisteus consultaram os seus adivinhos, que mandaram que eles fizessem cinco objetos de ouro representando a parte de seu corpo ferida pela praga, e cinco ratos de ouro, colocando esses objetos junto com a Arca da Aliança, sobre um carro de boi, deixando-o livre para partir.
    E o carro foi em direção dos judeus, que recuperaram a Arca.
    /
    NOS RESPONDA POR QUÊ?

    Deus atendeu os filisteus, e ainda os curou e mais Deus ainda aceitou a oferta dos cinco ratos de ouro e dos cinco objetos que os Filisteus fizeram pra Deus?.
    NOS RESPONDA? POR QUE DEUS CUROU OS FILISTEUS? E AINDA ACEITARAM SUAS IMAGENS

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    • Caro Amigo
      Gostaria de saber para que DEUS, O NOSSO CRIADOR ,queria as cinco hemorróidas de ouro, e os cinco ratos de Ouro, ofertados pelos filisteus, para livrarem-se do efeito da praga que Deus lançou sobre eles?
      Será que Deus, lançou realmente esta praga? E ainda feriu cinquenta mil homens de Bete-Semes, porque ” olharam para dentro da arca do Senhor?”
      Atitudes desta natureza não se coaduna com o Supremo Criador. Ao ler os textos bíblicos não devemos nos limitar apenas a CRER, mas COMPREENDER. E compreende-se usando o Raciocínio, advindo daí a FÉ RACIOCINADA.

      QUE JESUS ILUMINE A NOSSA MENTE.
      Aldobrandina

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      • Aldobrandina Rodrigues Só uma dica: a bíblia responde pela própria bíblia agora postar versículos e responder-los de acordo com seus pontos de vista é a arma falsa protestante isso é tão certo que o protestantismo é fruto da divisão doutrinarias no qual vai de igrejas protestantes de homossexuais as que nega Cristo sendo Deus.

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      • OLHA ALDOBRADINHA RODRIGUES

        VEJA PORQUE JAMAIS SEREI PROTESTANTE:

        1. Não sou protestante, porque: o protestantismo não existe desde o princípio do Cristianismo. Surgiu 1500 anos depois da era Apostólica. Suas igrejas são locais, regionais ou nacionais, não existindo uma Igreja Universal.
        2. Não sou protestante, porque: atribuem a si próprios o direito de “interpretar a Bíblia”. Acreditam ter uma iluminação pessoal vinda do “Espírito Santo” sem intermediários, ou seja, sem a Igreja. O mais interessante, é a diferença que o “Espírito Santo” manifesta em cada uma das centenas (talvez milhares) de ramificações do protestantismo.

        3. Não sou protestante, porque: a doutrina não tem unidade, as igrejas não são infalíveis em questões de moral e fé. Suas hierarquias não são rígidas, os preceitos são secundários. A salvação está em somente “crer em Cristo”, mas sabemos que não basta somente crer, pois, é preciso viver a fé, e vivê-la em santidade. Daí os Mandamentos. Daí a moral que a Igreja ensina. Dizer que a salvação vem somente do “crer” em Cristo, é continuar vivendo vida injusta ou dissoluta, é mentir à própria consciência.

        4. Não sou protestante, porque: apesar deles lerem a Bíblia (embora sem alguns livros e com interpretações diversas) não possuem nenhuma autoridade superior Infalível, para declarar que uma palavra tem tal sentido, e exprime tal verdade.

        5. Não sou protestante, porque: eles negam a Tradição oral. Sendo que na própria Bíblia, Paulo recomenda os ensinamentos de viva voz (Tradição) que nos foram transmitidos por Jesus e passam de geração em geração no seio da Igreja, sem estarem escritos na Bíblia. Confira em (2 TIM 1,12-14).

        6. Não sou protestante porque, há passagens da Bíblia que eles não aceitaram como tais; a Eucaristia, por exemplo… Jesus disse claramente: “Isto é o meu corpo” (Mateus 26,26) e “Isto é o meu sangue” (Mateus 26,28).

        7. Não sou protestante, porque: os “supostos intérpretes da Bíblia” não aceitam a real presença de Cristo no pão e no vinho consagrado, sendo que em (João 6,51) Jesus afirma: “O pão que eu darei, é a minha carne para a vidado mundo”. Aos judeus que zombavam, o Senhor tornou a afirmar: “Em verdade, em verdade vos digo: se nãocomerdes a carne do filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Pois a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue é uma verdadeira bebida”.
        8. Não sou protestante porque, os mesmos, não reconhecem o primado de Pedro, sendo que o próprio Jesus disse: “Tu és Pedro (Kepha) e sobre esta pedra (Kepha) edificarei a minha Igreja” (Mateus 16,18).

        9. Não sou protestante, porque eles não aceitam o sacramento do perdão e da reconciliação. Sendo que Jesus entregou aos Apóstolos e seus sucessores, a faculdade de perdoar ou não os pecados, e agir em nome dele. “Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem não perdoardes, não serão perdoados” (Jo 20,23).

        10. Não sou protestante porque Jesus disse que edificaria sua Igreja sobre Pedro (Mateus 16,18), e as igrejas protestantes são constituídas sobre Lutero, Calvino, Knox, Wesley, etc…Entre Cristo e estas denominações há um hiato…Somente a Igreja Católica remonta até Cristo.

        11. Não sou protestante porque, Jesus prometeu à sua Igreja que estaria com ela até o fim dos tempos (Mateus28,20), e os mesmos se afastam da única Igreja de Cristo, para fundar novas “igrejas”, que se vão dividindo, subdividindo e esfacelando cada vez mais, empobrecendo e pulverizando a mensagem do Evangelho.

        12. Não sou protestante porque, quem lê um folheto protestante dirigido a Igreja Católica, lamenta o baixo nível das argumentações, sendo imprecisas, vagas, ou mesmo tendenciosas; afirmam gratuitamente sem provar as suas acusações; baseiam-se em premissas falsas, datas fictícias, anacronismos etc.

        13. Não sou protestante, porque: eles protestam, criticam, censuram a fé Católica para substituí-la pela negação, pela revolta contra a autoridade do Papa etc. Esse é o laço que os une, pois a essência do protestantismo é a negação da Igreja Católica.

        14. Não sou protestante porque, cada qual dá à Escritura o sentido que julga dar, e assim se vai diluindo e pervertendo cada vez mais a mensagem revelada.

        João 4: 19 – “Eles Saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos; pois, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco. Mas, [saíram] para que se mostrasse que nem todos são dos nossos, nem do número dos eleitos.
        “E te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a MINHA Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela…” (Mateus 16,18).
        A partir deste versículo retirado de Mateus 16,18, é com muita confiança que podemos ter a certeza, de que Jesus quis fundar (EDIFICAR) sim a Igreja, e entregou a Pedro a sua única Igreja para continuar sua missão D’ele no mundo: Anunciar, acolher, curar, salvar e estabelecer o Reino de Deus. Portanto, esta mesma e única Igreja, prefigurada no antigo testamento com a ARCA DE NOÉ, tendo apenas um único condutor: NOÉ, e quem não entrou nela PERECEU, por isto a Igreja afirma: FORA DA IGREJA (Convocação de Deus) NÃO HA SALVAÇÃO .

        Os QUATRO atributos desta Igreja fundada por Cristo, SUBSISTEM APENAS na Igreja Católica apostólica Romana. Que atributos são estes ?

        1)- UNA – Uma só doutrina proclamada no mundo inteiro, uma só fé, um só Senhor e um só batismo (Efésios 4, 5) – Só encontramos isto na IGREGA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA, não encontramos isto nem nas Igrejas Ortodoxas e nem nas Comunidades Protestantes extremamente divididas entre si.

        2)- SANTA – (No seu fundador Cristo e não homens pecadores, e confirmada em seus santos Canonizados com milagres e prodígios).

        3)-CATÓLICA – Universal, presente no mundo inteiro e aberta a todos os povos, sem distinção – Também só vemos isto na IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.

        4)- APOSTÓLICA – Descendente legítima da hierarquia apostólica , bem como fiel a doutrina dos apóstolos ao longo de mais de 2000 anos de existência, a prova disto é que é taxada e acusada de atrasada, pois a verdade não muda é a mesma de sempre.
        Para os que dizem que a verdadeira Igreja é aquela que é a pregação é acompanhada de sinais e prodígios de seus pastores, a própria palavra de Deus derruba por terra este argumento, pois está escrito:

        Mateus 7,21: “Nem todos os que me dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus, mesmo que tenham feito milagres e expulsado demônios em nome de Jesus, naquele dia Ele dirá: Apartai-vos de mim para o fogo eterno, não vos conheço!!!.

        Não acuso a quem nasceu no meio protestante de COVARDE, pois não tiveram culpa, mas aquele que sai da Igreja Católica para as seitas, seja por qualquer motivo SÃO COVARDES, pois se uma casa está com goteiras no telhado, a solução não é abandonar a casa, mas concertar o telhado, concorda ?

        Quem age assim covardemente, vai abandonar sua família diante das dificuldades.Parabenizo a todos os fieis Católicos que optaram por ficar e concertar o telhado da Santa mãe Igreja, e não ficar a atirar pedras. Fica aqui a advertência de Cristo aos que conscientemente abandonam a única e verdadeira Igreja de Cristo:
        João 4: 19 – “Eles Saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos; pois, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco. Mas, [saíram] para que se mostrasse que nem todos são dos nossos, nem do número dos eleitos.

        Portanto a Igreja Católica não esta evangelizando e salvando almas pro Senhor a 500, 200, ou alguns anos atrás, mas sim a mais de 2000 mil anos. Alguns dos “novos” (protestantes) querem tirar muita verdade de nossa história.

        POR ISTO DIGO: SOU FELIZ POR SER CATÓLICO !!!

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  18. Quanto tempo que não venho aqui comentar! D=

    Esse questionamento é bem recorrente da parte dos ateus. Acho que o erro reside mesmo na falta de estudo teológico da formação e redação dos textos bíblicos.
    Primeiro, que a Bíblia não é escrita toda de uma vez, como muitos protestantes imaginam, mas escrita em tempos e contextos históricos diferentes e com intuitos diferentes que passam desapercebido para o leitor leigo, isto é, aquele que não tem conhecimento da ciência teológica e das ferramentas por ela utilizada para compreender a mensagem bíblica.

    Então usando o velho método escolástico da Disputatio, podemos formular a questão: O Deus do antigo e do novo Testamento é o mesmo Deus?

    Se nos apoiarmos em alguns versículos isolados diremos que não, que não é o mesmo Deus ( e aqui que reside a maldade da questão).

    Mas quando pegamos o texto que o contexto, coisa que a Exegese e a Hermenêutica propicia como o que tem de melhor para o estudo de qualquer texto, principalmente os textos antigos do qual a Bíblia é apenas um deles.

    E vamos Perceber que praticamente em todos os textos, talvez com exceção ao livro do Levítico, Números e quem sabe Josué, teremos mais a revelação de um Deus misericórdia do que a de um Deus vingativo. Mas Vale Lembrar que Deus na tradição vetero-testamentária é concebido e assimilado pelo povo como uma “personificação da justiça” e a Lei (Toráh) é uma espécie se assim posso me exprimir da Iustitia Dei, da justiça de Deus na forma do legal, mas isso não deixa de Exprimir o sentido profundo da misericórdia divina, afinal de contas, Esse Deus vingativo é mal que os ateus enxergam no antigo testamento, é o Deus que manda vc não oprimir a viúva e o orfão, é o Deus que preserva a integridade do estrangeiro e do viajante (peregrino) e isso não está tirado dos profetas, isso encontramos no Exôdo e no Deuteronômio e mesmo em Genesis, pois, como não se Lembrar da famosa conversa de Abraão com Deus pedindo que não destrua Sodoma se lá houvesse ao menos um justo?

    Os livros proféticos corroboram essa dimensão da justiça e revela que a misericórdia de Deus (também presente nos livros sapienciais) é co-extensivo a justiça da lei e não algo separado dela. ( o que os fariseus e outras seitas judaicas vão fazer com a tradição é outra história) E nesse sentido a mensagem de Jesus não é de forma alguma contrária a imagem do Deus vetero-testamentária, E vale lembrar que é muito comum usarem o famoso versículo que se eu não me engano está no livro do Exôdo “Castigo a culpa dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração” (Ex 20,5) e se esquecem que ele “usa de misericórdia por mil gerações” (Ex 20,6).

    Por isso que há esse embaraço, as pessoas retalham o texto ao seu bel-prazer para alimentar a imagem de um deus que não é o Deus revelado nas escrituras, mas que os profetas e os místicos da nossa fé conheciam bem e o próprio Deus encarnado se encarregou de nos revelar no rosto humano de Jesus.

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