Apologética Católica

A Ressurreição dos Católicos não é a “reencarnação” dos espíritas


O texto abaixo foi escrito especialmente para o Ecclesia Militans por Brener Alexandre, do blog Soteriologica, com pequena edição do Blog E. Militans. Trata-se de uma mini-catequese apologética em refutação ao “princípio reencarnatório” difundido pelas religiões pagãs – O seguidor do espiritismo é pagão, de acordo com a concepção cristã, pois não recebe (ou rejeita) o batismo regenerativo em nome das Três Pessoas da Santíssima Trindade. O mesmo é verdade na concepção Judaica, por motivos diferentes,  como por exemplo, pela ausência da circuncisão, que é a consagração ao Deus único no caso dos homens. Mas isso é uma outra história. Espero que desfrutem do texto!

A tradição da nossa Igreja bebe da escatologia judaica e não das religiões de mistérios como o orfismo e o mitraísmo. A escatologia judaica nunca propôs a reencarnação e inclusive abomina o culto e a invocação do mortos.Basta recolher no texto grego do novo testamento as passagens em que a ressureição é mencionada e ficará claro do que se trata, vejamos:

A expressão mais comum no novo testamento para ressureição é: “anastásis ton nekron” que literalmente significa “levantar-se dentre os mortos” Vejam por exemplo na famosa catequese de São Paulo aos Coríntios (1Cor 15,1-19). Nessa passagem da epistola temos uma clara alusão à escatologia biblica do antigo testamento. Primeiro quando São Paulo diz que “Cristo ressucitou dentre os mortos” (1 Cor 15,12) esse dentre os mortos é justamente o “anastasis ton nekron” de que falei acima.

A escatologia judaica passou uma evolução, primeiro os judeus acreditavam que as pessoas morriam e iam para o Sheol (indiferente de serem boas ou más) aos poucos a ideia de que Deus faria justiça aos justos e fiéis despertou nos judeus a ideia da ressureição, tal como é descrito no livro dos Macabeus (um texto do final do Século III a.c).

É preciso fazer notar que a compreensão da ressureição na época de Jesus não é muito clara, tanto que a seita dos saduceus rejeitam a ressureição e negavam a existência dos anjos. Isso pode ser averiguado na argumentação de Cristo em Mateus 22,32 onde nosso Salvador refuta o erro dos Saduceus em sua retórica com referência aos Escritos Sagrados dos Judeus:

No mesmo dia chegaram junto dele os saduceus, que dizem não haver ressurreição, e o interrogaram, Dizendo: Mestre, Moisés disse: Se morrer alguém, não tendo filhos, casará o seu irmão com a mulher dele, e suscitará descendência a seu irmão. Ora, houve entre nós sete irmãos; e o primeiro, tendo casado, morreu e, não tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão.

Da mesma sorte o segundo, e o terceiro, até ao sétimo; Por fim, depois de todos, morreu também a mulher.Portanto, na ressurreição, de qual dos sete será a mulher, visto que todos a possuíram?
Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu. E, acerca da ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos Mateus 22:23-32

De qualquer modo, Jesus esclarece isso à Marta em sua fala:  Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar.
Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia.
Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto? João 11:23-26

Se voltarmos à catequese de São Paulo vamos ver outra referencia a escatologia judaica, observem o que diz o apóstolo dos gentios: “E, se Cristo não ressuscitou, ilusória é a vossa fé; ainda estais em vossos pecados. Por conseguinte, aqueles que adormeceram em Cristo, estão perdidos. (1 Cor 15,17-18)

Vejam que São Paulo emprega o verbo “adormecer” (egeiro em grego) essa expressão é também é típica da escatologia judaica, porque os judeus acreditavam que ir para o sheol era adormecer, morrer era cair num sono profundo no Sheol, por isso que Ressucitar é “levantar dentre os mortos” por que os mortos estão deitados, dormindo.

Por fim, o valor da ressureição como ponto fundamental da fé cristã é atestada no versículo 17 quando o apóstolo diz: ” se cristo não ressucitou, ilusória é a vossa fé e ainda estais em vossos pecados.” Sem ressureição a conversão a Cristo não faz o menor sentido, porque se ele não ressucitou a remissão dos pecados na cruz não aconteceu.

A ressureição de Jesus implica necessariamente no ato generoso de Deus que conhecemos como Graça e que a reencarnação suplanta com a ideia de evolução do espírito através do carma e da possibilidade do sujeito alcançar tal evolução por esforço próprio. Em outras palavras, Sem ressureição a graça fica reduzida a lampejos do amor de Deus e não gratuidade desse amor. Os cristãos devem sempre ter em mente que a ressureição é o pilar da fé sem ela como diz São Paulo: “nossa fé é vã”.


			
	

28 replies »

    • Nil,

      Obrigada pelo link, os “erros” listados nela ja foram aqui debatidos em vários posts… Se um dia estiver disposto, basta fazer um breve pesquisa de posts antigos… quem sabe pode vc mesmo postar links ao blog, e fazer a refutaçao usando nossos textos.!!

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  1. O SACRIFÍCIO AGRADA A DEUS

    Quem foi o primeiro homem na terra a fazer algo que agradou a Deus? Simples, esse homem foi Abel. E como ele agradou a Deus? Observem:

    Hebreus 11
    4. Pela fé Abel OFERECEU a Deus um SACRIFÍCIO bem superior ao de Caim, e mereceu ser chamado justo, porque Deus aceitou as suas ofertas. Graças a ela é que, apesar de sua morte, ele ainda fala.

    Opa! Abel o Justo, ofereceu um SACRIFÍCIO a Deus.

    Observe que Abraão faz o mesmo para adorar a Deus.

    Gêneses 22
    1. Depois disso, Deus provou Abraão, e disse-lhe: “Abraão!” “Eis-me aqui”, respondeu ele. 2. Deus disse: “Toma teu filho, teu único filho a quem tanto amas, Isaac; e vai à terra de Moriá, onde tu o OFERECERAS em HOLOCAUSTO sobre um dos montes que eu te indicar.”….. . “Ficai aqui com o jumento, disse ele aos seus servos; eu e o menino vamos até lá mais adiante para ADORAR, e depois voltaremos a vós.”

    Segundo o livro de Gêneses, Abraão iria oferecer seu filho em SACRIFÍCIO para ADORAR A DEUS.

    Isso se perpetuou por todas as gerações, com Moisés, Davi etc.

    Moisés, por sua vez, fez uma legislação com esse modelo de adoração divina, onde o rito era: OFERTA e SACRIFÍCIO.

    Então o profeta Malaquias, profetizando o futuro das nações do Novo Testamento que iria adorar a Deus, profetiza:

    Malaquias 1
    11. Porque, do nascente ao poente, meu nome é grande entre as nações e em todo lugar se OFERECEM ao meu nome o INCENSO, SACRIFÍCIOS e oblações puras. Sim, grande é o meu nome entre as nações – diz o Senhor dos exércitos.
    //

    Ok, tudo bem, mas o rebelado pode me perguntar: MAS ISSO era no AT, e no novo testamento, ainda temos que oferecer sacrifício no culto de adoração divina?

    A resposta é simples, SIM, porém, o culto é o mesmo, mas os ELEMENTOS não.

    Todos nós sabemos que Melquezedec era figura daquele que deveria vir, ou seja, Jesus Cristo, sabendo disso, observem o que Melquezedec oferece a Deus?

    Geneses 14
    18. Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, mandou trazer PÃO e VINHO, 19. e abençoou Abrão, dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que criou o céu e terra! 20. Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos em tuas mãos!” E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.

    Veja com Melquezedec muda apenas os elementos de oferta a Deus. No lugar e um cordeiro, ele oferece PÃO E VINHO, mas por que Melquezedec faz isso? Simples, porque o Pão e Vinho é visão futura do CORPO e Sangue de Cristo, o CORDEIRO DE DEUS IMOLADO.

    O que Cristo diz na última ceia?

    Mateus 26
    26. Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é meu corpo. 27. Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos, 28. porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados.

    Ou seja, Pão e Vinho é o corpo e sangue do CORDEIRO DE DEUS, que se colocou em SACRIFÍCIO por todos nós.

    [Preste atenção como São Paulo faz a alusão da SANTA CEIA com a forma de oferecer Sacrifício no AT.]

    I Cori 10
    16. O cálice de bênção, que benzemos, não é a comunhão do SANGUE de Cristo? E o pão, que partimos, não é a comunhão do CORPO de Cristo? 17. Uma vez que há um único pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos nós comungamos do mesmo pão. 18. Considerai Israel segundo a carne: não entram em comunhão com o altar os que comem as VÍTIMAS?

    Aqui São Paulo diz que o Pão e Vinho é o modelo do NT de oferta a Deus, como era no AT onde os Hebreus ofereciam as VÍTIMAS (Cordeiros) a Deus e depois comiam desse cordeiro para entrar em comunhão com o altar de Deus.

    Esse é o culto de adoração divina no Novo Testamento, é o mesmo do AT, precisamos de OFERTA e SACRIFÍCIO. Porém, o que muda na Nova Aliança SÃO OS ELEMENTOS.

    Ao invés de um cordeiro, ofertamos o Pão e Vinho (corpo e sangue de Cristo)
    Ao invés de oferecer todas as vezes um sacrifício novo, hoje, oferecemos a Deus, o sacrifício único e eterno de Seu Filho único.

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  2. Olá Helen

    Bom dia

    A descida do Espirito Santo em atos aconteceu num domingo? Se Pentecostes são 50 dias após a Páscoa então o dia da páscoa não conta, certo? Mas aí o dia de Pentecostes não seria uma segunda feira? Ou seja 50 dias após o dia da Páscoa não cairia numa segunda-feira?

    um abraço

    Luiz

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    • Luiz,

      Mil desculpas pela demora em responde-lo.
      A explicação segue assim: Para os cristãos, o Pentecostes é o 50 º dia após a Páscoa (se contarmos tanto a Páscoa quanto o Pentecostes). Se a contagem excluir o dia de Pentecostes, teremos um período de 49 dias apenas.
      Isso significa que ele é uma festa móvel – uma festa cuja data muda a cada ano, com base na data da Páscoa naquele ano. A data mais próxima possível para Domingo de Pentecostes é 10 de maio, a mais tardia é de 13 de junho. No calendário do ano litúrgico, comemora-se Pentecostes no domingo subseqüente à festa da Ascensão de Jesus. O significado do termo para os católicos, representa a festa celebrada pela Igreja 50 dias após a Ressurreição de Jesus (Páscoa).

      Pax Domini,

      H.

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  3. VAI QUI UM POUCO DA DOUTRINA DA SANTA IGREJA CATÓLICA
    PREGADO COMO DOUTRINA PELOS BISPOS E ESCRITORES DA IGREJA.
    //
    Santo Inácio de Antioquia (†107):

    “Onde está Cristo Jesus, está a Igreja católica.” (Carta aos erminenses 8,2)

    “Convém estardes sempre de acordo com o modo de pensar do vosso bispo. Por outro lado, já o estais, pois o vosso presbitério, famoso justamente por isto e digno de Deus, sintoniza com o bispo da mesma forma que as cordas de uma harpa. Com vossos sentimentos unânimes, e na harmonia da caridade, constituís um canto a Jesus Cristo. Mas também cada um deve formar juntamente com os outros, um coro. A concórdia fará com que sejais uníssonos. A unidade vos fará tomar o dom de Deus, e podereis cantar a uma só voz ao Pai por Jesus Cristo. Também ele, então, escutar´vos´á e reconhecerá pelas obras que sois membros do seu Filho.

    Importante, por conseguinte, vivermos numa irrepreensível unidade. Assim poderemos participar constantemente da união com Deus.”(Carta aos Efésios, 4)

    “Perseverai na unidade sob o olhar de Deus”. (Carta a S.Policarpo)

    “Nada exista entre vós que possa dividir´vos, vossa união com o bispo e os presbíteros seja uma imagem antecipada e um sinal da vida eterna.” (Carta aos Magnésios).

    “Segui ao bispo, vós todos, como Jesus Cristo ao Pai. Segui ao presbítero como aos Apóstolos. Respeitai os diáconos como ao preceito de Deus. Ninguém ouse fazer sem o bispo coisa alguma concernente à Igreja. Como válida só se tenha a eucaristia celebrada sob a presidência do bispo ou de um delegado seu. A comunidade se reune onde estiver o bispo e onde está Jesus Cristo está a Igreja católica. Sem a união do bispo não é lícito batizar nem celebrar a eucaristia; só o que tiver a sua aprovação será do agrado de Deus e assim será firme e seguro o que fizerdes”. (Carta aos Esmirnenses)

    Tertuliano de Cartago (†220):

    “O sangue dos mártires é semente de novos cristãos”.

    “Vede como se amam” – sobre os cristãos. (Apologia. 50)

    São João Crisóstomo (350´407):

    “Não te afaste da Igreja: Nada é mais forte do que ela. Ela é a tua esperança, o teu refúgio. Ela é mais alta que o céu e mais vasta que a terra. Ela nunca envelhece”.

    Santo Ireneu (140´202):

    “Com efeito é à própria Igreja que foi confiado o Dom de Deus. É nela que foi depositada a comunhão com Cristo, isto é, o Espírito Santo, penhor da incorruptibilidade, confirmação da nossa fé e medida da nossa ascensão para Deus. Pois lá onde está a Igreja, alí está também o Espírito de Deus; e lá onde está o Espirito de Deus, alí está a Igreja e toda a graça.”

    Santo Hipólito (160´235):

    “A Igreja é o local onde floresce o Espirito”.

    São Justino(†165; Apol. 2,7) ´ Pastor de Hermas (†160; Vis. 2,4,1); Aristides de Atenas(†130; Apol.16, 6)

    “O mundo foi criado em vista da Igreja”.

    S. Clemente de Alexandria (†215):

    “Assim como a vontade de Deus é um ato e se chama mundo, assim também sua intenção é a salvação dos homens, e se chama Igreja” (Paed, 1,6)

    “Que estupendo mistério! Há um único Pai do universo, um único Logos do universo e também um único Espírito Santo, idêntico em todo lugar; há também uma única virgem que se tornou mãe, e me agrada chamá´la de Igreja.”. (Paed.1,6)

    São Cipriano (†258) – Bispo de Cartago:

    “A Esposa de Cristo não pode adulterar, é fiel e casta. Aquele que se separa dela saiba que se junta com uma adúltera, e que as promessas da Igreja já não o alcança. Aquele que abandona a Igreja não espere que Jesus Cristo o recompense, é um estranho, um proscrito, um inimigo. Não pode ter Deus por Pai no céu quem não tem a Igreja por mãe na terra”.

    S. Agostinho ´ (354 ´ 430), bispo e doutor:

    “Roma locuta, causa finita” (Roma falou, encerrada a questão).

    “A Igreja é o mundo reconciliado”.(Sermão 96,7,9)

    “Quem não crer que a Igreja lhe perdoa os pecados, a esses não lhe serão perdoados os pecados”.

    “A Igreja avança em sua peregrinação através das perseguições do mundo e das consolações de Deus”. (Cidade de Deus 18,51).

    “Alegremo´nos, portanto, e demos graças por nos termos tornado não somente cristãos, mas o próprio Cristo. Compreendeis irmãos, a graça que Deus nos concedeu ao dar´nos Cristo como Cabeça? Admirai e rejubilai, nós nos tornamos Cristo, com efeito, uma vez que Ele é a Cabeça, e nós somos os membros, o homem inteiro é constituído por Ele e por nós. A plenitude de Cristo é, portanto, a Cabeça e os membros; que significa isto: a cabeça e os membros? Cristo e a Igreja ( Com. ao Ev. de João 21,8). “Parece´me salutar fazer essas recomendações aos jovens estudiosos, inteligentes e tementes a Deus, que procuram a vida bem aventurada, que não se arrisquem sob o pretexto de tender à vida feliz e que não se dediquem temerariamene a seguir doutrina alguma das que se praticam fora da Igreja de Cristo”. “Onde está a Igreja, aí está o Espírito de Deus. Na medida que alguém ama a Igreja é que possui o Espírito Santo. Fazei´vos Corpo de Cristo se quereis viver do Espírito de Cristo. Somente o Corpo de Cristo vive do seu Espírito.” “Se na Igreja não existisse a remissão dos pecados, não existiria nenhuma esperança, nenhuma perspectiva de uma vida eterna e de uma libertação eterna. Rendamos graças a Deus que deu à Sua Igreja um tal dom”.

    São Vicente de Lerins (†450)

    “A Igreja de Cristo, cuidadosa e cauta guardiã dos dogmas que lhe foram confiados, jamais os altera; em nada os diminui, em nada lhes adiciona; não a priva do que é necessário, nem lhe acrescenta o que é supérfluo; não perde o que é seu, nem se apropria do que pertence aos outros, mas com todo o zelo, recorrendo com fidelidade e sabedoria aos antigos dogmas, tem como único desejo aperfeiçoar e purificar aqueles que antigamente receberam uma primeira forma e esboço, consolidar e reforçar aqueles que já foram evidenciados e desenvolvidos, salvaguardar aqueles que já foram confirmados e definidos” (Commonitorium, XXIII). “Perguntando eu com toda atenção e diligência a numerosos varões, eminentes em santidade e doutrina, que norma poderia achar, segura, enquanto possível genérica e regular, para distinguir a verdade da fé católica da falsidade da heresia, eis a resposta constante de todos eles: quem quiser descobrir as fraudes dos hereges nascentes, evitar seus laços e permanecer sadio e íntegro na sadia fé, há de resguardá´la, sob o auxílio divino, duplamente: primeiro com a autoridade da Lei divina, e segundo, com a tradição da Igreja Católica” (Commonitorium).

    Santo Epifânio (†403), batalhador contra as heresias:

    “A Igreja é a finalidade de todas as coisas”. (Haer. 1,1,5)

    “ ‘Há um caminho real’, que é a Igreja católica, e uma só senda da verdade. Toda heresia, pelo contrário, tendo deixado uma vez o caminho real, desviando´se para a direita ou para a esquerda, e abandonada a si mesma por algum tempo, cada vez mais se afunda em erros. Eia, pois, servos de Deus e filhos da Igreja santa de Deus, que conheceis a regra segura da fé, não deixeis que vozes estranhas vos apartem dela nem que vos confundam as pretensões das erroneamente chamadas ciências” (Haer.59,c. 12s).

    São Máximo Confessor (580´662):

    “Com efeito, desde a descida até nós do Verbo encarnado, todas as Igrejas cristãs de toda parte consideram e continuam considerando a grande Igreja que está aqui em Roma como única base e fundamento, visto que, segundo as próprias promessas do Salvador, as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela.” (Opus., PG 91, 137´140).

    São Leão Magno (400´461), Papa e doutor da Igreja:

    “Quem se aparta da confissão da verdade, muda de caminho e o percurso inteiro se torna afastamento. Tanto mais próximo da morte estará quanto mais distante da luz católica.”

    S. Básilio, S.Atanásio e outros, diziam:

    “Ubi Petrus, ibi ecclesia; ubi ecclesia, ibi Christus” – “Onde está Pedro, está a Igreja; onde está a Igreja, está Cristo”.

    Santo Ambrósio (340´397), doutor da Igreja:

    “Da mesma forma que Eva foi formada do lado de Adão adormecido, assim a Igreja nasceu do coração transpassado de Cristo morto na cruz.” (Luc. 2, 85´89). “No início se davam sinais aos não crentes. A nós, porém, na plenitude da Igreja, importa compreender a verdade. Já não por sinais, mas pela fé”. “A Igreja é esse navio que navega bem neste mundo ao sopro do Espírito Santo com as velas da cruz do Senhor plenamente desfraldadas.”(Virg. 18,118)

    São Cipriano (†258), bispo de Cartago:

    “O inimigo, desmascarado e derrotado pela vinda de Cristo, … trama nova emboscada para iludir os incautos, sob o rótulo do próprio nome de cristãos. Inventa heresias e cismas para subverter a fé, corromper a verdade e quebrar a unidade… Rouba homens da própria Igreja e os imerge, inconscientes, em outras trevas, deixando´os pensar que se aproximam da luz e escapam à noite do século. Continuam a se dizerem cristãos sem guardarem a boa nova de Cristo, os seus preceitos e as suas leis! Julgam ter luz e caminham nas trevas! O inimigo sedutor e mentiroso que, nas palavras do apóstolo, se transforma em anjo de luz, apresentando seus ministros como ministros da justiça, anunciando a noite como o dia, a perdição como salvação,… o AntiCristo sob o nome de Cristo, lhes escurece e frustra a verdade pela sutileza, propondo como verdadeiras coisas ilusórias. Isto se dá, caríssimos irmãos, porque não mais se volta à origem da verdade, não se vai mais à sua fonte, nem se guarda a doutrina do magistério celeste” ( Sobre a Unidade da Igreja). “Julga conservar a fé, quem não conserva esta unidade recomendada por Paulo? (Ef 4,4´6). Confia estar na Igreja, quem abandona a cátedra de Pedro sobre a qual está fundada a Igreja? “Principalmente nós, que presidimos a Igreja como bispos, devemos manter e defender firmemente esta unidade, dando provas da união e indivisibilidade do episcopado… O episcopado é único e dele possui por inteiro cada bispo a sua porção. A Igreja é uma só, embora abranja uma multidão pelo contínuo aumento de sua fecundidade. Assim como há uma luz nos muitos raios do sol, uma árvore em muitos ramos, um só tronco fundamentado em raízes tenazes, muitos rios de uma única fonte, assim também esta multidão guarda a unidade de origem, se bem que pareça dividida por causa da inumerável profusão dos que nascem. A unidade da luz não comporta que se separe um raio do centro solar; um ramo quebrado da árvore não cresce, cortado da fonte o rio seca imediatamente. Do mesmo modo a Igreja do Senhor, como luz derramada estende os seus raios em todo o mundo, e é uma única luz que se difunde sem perder a própria unidade. Ela desdobra os ramos por toda a terra, com grande fecundidade; estende´se ao longo dos rios, com toda liberalidade, e no entanto é uma na cabeça, uma pela origem, uma só mãe imensamente fecunda. Nascemos todos de seu ventre, somos nutridos com seu leite e animados por seu espírito.” “A esposa de Cristo não pode ser adulterada, ela é incorrupta e pura, não conhece mais que uma só casa, guarda com casto pudor a santidade do único tálamo. Ela nos conserva para Deus, entrega ao Reino os filhos que gerou. Quem se aparta da Igreja e se junta a uma adúltera, separa´se das promessas da Igreja. Quem deixa a Igreja de Cristo não alcançará os prêmios de Cristo. É um estranho, um profano, um inimigo. Não pode ter Deus por Pai quem não tem a Igreja por mãe. Se alguém se pôde salvar dos que ficaram fora da arca de Noé, também se salvará os que estiverem fora da Igreja. O Senhor nos admoesta e diz: “Quem não está comigo está contra mim, e quem não ajunta comigo, dispersa”(Mt 12,30). Torna´se adversário de Cristo quem rompe a paz e a concórdia de Cristo; aquele que noutra parte recolhe, fora da Igreja, dispersa a Igreja de Cristo.”(A Unidade da Igreja)

    Santa Catarina de Sena, doutora da Igreja, nos “Diálogos”:

    “Foi na dispensa da hierarquia eclesiástica que eu guardei o Corpo e o Sangue do meu Filho”. “Foi no seio da Igreja hierárquica que o Senhor depositou o seu mais precioso tesouro.” “Tenham a certeza de que quando eu morrer, a única causa de minha morte será meu amor pela Igreja”. Santa Teresa de Ávila (1515´1591), doutora da Igreja: “Eu sou filha da Igreja !” “Em tudo me sujeito ao que professa a Santa Igreja Católica Romana, em cuja fé vivo, afirmo viver e prometo viver e morrer”.

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  4. A LITURGIA CATÓLICA NA IGREJA PRIMITIVA
    //
    Santo Hipólito(160´235) ´ a “eleição e consagração dos bispos”:

    “Seja ordenado bispo quem for irrepreensível e tiver sido eleito por todo o povo. Uma vez designado e aceito por todos, reuna´se o povo juntamente com o presbitério e os bispos presentes, no domingo. Com o consentimento de todos, imponham os bispos sobre ele as mãos, permanecendo imóvel o presbítero. Mantenham´se todos em silêncio, orando em seu coração pela descida do Espírito. A seguir, um dos bispos presentes, instado por todos, impondo a mão sobre o que é ordenado bispo, reze dizendo: Deus Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação, que habitas as alturas e baixas o olhar para o que é humilde, tu, que conheces todas as coisas antes de nascerem, tu que destes as leis da tua Igreja pela palavra da tua graça, elegendo desde o princípio a raça dos justos de Abraão, constituindo os chefes e os sacerdotes; tu, que não deixaste sem administração o teu santuário; tu, que desde o início dos séculos te aprouveste em ser glorificado neste que escolheste, derrama agora a força que vem de ti ´ o Espírito de chefia que deste a teu Filho querido, Jesus Cristo, e que Ele concedeu aos santos apóstolos, os quais constituíram por toda parte a tua Igreja, teu Templo, para glória e louvor perpétuo do teu nome. Pai, que conheces os corações, concede a este servo que escolheste para o episcopado, apascentar o teu santo rebanho e desempenhar irrepreensivelmente diante de ti o primado do sacerdócio, servindo´te noite e dia. Concede´lhe tornar incessantemente propícia a tua face, oferecer as oblações da tua santa Igreja e, com o espírito do sacerdócio superior, ter a faculdade de perdoar os pecados segundo a tua ordem, distribuir os cargos segundo o teu preceito; dissolver quaisquer laços, segundo o poder que deste aos apóstolos, ser do teu agrado pela ternura e pureza de coração, oferecendo´te um perfume agradável, por teu Filho Jesus Cristo, pelo qual a ti a glória, o poder e a honra ´ ao Pai e ao Filho, com o Espírito Santo na santa Igreja, agora e pelos séculos dos séculos. Amém” (Tradição Apostólica, cap 2,3).

    SOBRE A EUCARISTIA ´ MISSA

    Evidentemente os textos mais importante sobre a presença real do corpo e do sangue do Senhor Jesus no pão e no vinho consagrados, são os textos dos Evangelhos (Mt 26,28; Mt 14, 24; Jo 6, 22´71; Mc 14, 22´24; Lc 22,19s; 1 Cor 11,23´26). No ano 56 S. Paulo deixava claro aos coríntios que quem participasse indignamente da Eucaristia, se tornaria réu “do corpo e do sangue do Senhor” (1 Cor 11, 23´26). E as graves consequências desse pecado, indicadas pelo Apóstolo, mostram que a Eucaristia não é mero símbolo, mas presença real de Jesus na hóstia consagrada. “Porventura o cálice de bênção que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos, não é porventura a comunhão com o corpo e Cristo?”(1Cor 10,16´21). A Tradição da Igreja confirma esta verdade abundantemente.

    Da Didaquè (ou Doutrirna dos Doze Apóstolos):

    “Reunidos no dia do Senhor (dominus), parti o pão e daí graças, depois de confessardes vossos pecados, a fim de que vosso sacrifício seja puro. Quem tiver divergência com seu companheiro não deve juntar´se a nós antes de se reconciliar, para que não seja profanado vosso sacrifício, conforme disse o Senhor: “Que em todo lugar e tempo me seja oferecido um sacrifício puro, pois sou um rei poderoso, diz o Senhor, e meu nome é admirável entre as nações” (Ml 1, 11). (n. XIV)

    “Quanto à Eucaristia, celebrai´a assim:

    Primeiro, sobre o cálice: Damos´te graças, Pai nosso, pela santa videira de Davi, teu servo, que nos deste a conhecer por Jesus, teu Servo. Glória a ti nos séculos! Depois sobre o pão partido: Damos´te graças, Pai nosso, pela vida e pela sabedoria que nos deste a conhecer por Jesus, teu Servo. Glória a ti nos séculos! Assim como esse pão, outrora disseminado sobre as montanhas, uma vez ajuntado, se tornou uma só massa, seja também reunida tua Igreja, desde as extremidades da terra, em teu reino, pois a ti pertence a glória e o poder, por Jesus Cristo, para sempre. Que ninguém coma ou beba da vossa eucaristia se não for batizado em nome do Senhor, pois a este respeito disse ele: “Não deis aos cães o que é santo” .(Mt 7,6)

    Depois de vos terdes saciado, dai graças assim:

    Nós te damos graças, Pai Santo, pelo teu santo nome que puseste em nossos corações, e pelo conhecimento, pela fé e imortalidade que nos deste por meio de Jesus, teu Servo. Glória a ti nos séculos! Tu, Senhor onipotente, tudo criaste para honra e glória do teu nome; e deste alimento e bebida aos homens, para seu desfrute; a nós porém, deste um alimento e uma bebida espirituais e a vida eterna, por meio do teu Servo. Assim, antes de tudo, damos´te graças porque és poderoso. Glória a ti nos séculos! Lembra´te Senhor, de livrar do mal a tua Igreja, e de torná´la perfeita em teu amor. Congrega´a dos quatro ventos, santificada no reino que lhe preparaste, pois a ti pertence o poder e a glória, para sempre! Hosana ao Deus de Davi! Se alguém é santo, aproxime´se; se alguém não é, converta´se! Maranathá. Amém. Quanto aos profetas, deixai´os render graças o quanto quiserem. (n.10)

    Santo Inácio de Antioquia (†102), bispo e mártir:

    “Esforçai´vos, portanto, por vos reunir mais frequentemente, para celebrar a eucaristia de Deus e o seu louvor. Pois quando realizais frequentes reuniões, são aniquiladas as forças de Satanás e se desfaz seu malefício por vossa união na fé. Nada há melhor do que a paz, pela qual cessa a guerra das potências celestes e terrestres.” (Carta aos Efésios)

    São Justino (†165), mártir:

    “Terminadas as orações, damos mutuamente o ósculo da paz. Apresenta´se, então, a quem preside aos irmãos, pão e um vaso de água e vinho, e ele tomando´os dá louvores e glória ao Pai do universo pelo nome de seu Filho e pelo Espírito Santo, e pronuncia uma longa ação de graças em razão dos dons que dele nos vêm. Quando o presidente termina as orações e a ação de graças, o povo presente aclama dizendo: Amém… Uma vez dadas as graças e feita a aclamação pelo povo, os que entre nós se chamam diáconos oferecem a cada um dos assistentes parte do pão, do vinho, da água, sobre os quais se disse a ação de graças, e levam´na aos ausentes. Este alimento se chama entre nós Eucaristia, não sendo lícito participar dele senão ao que crê ser verdadeiro o que foi ensinado por nós e já se tiver lavado no banho [batismo] da remissão dos pecados e da regeneração, professando o que Cristo nos ensinou. Porque não tomamos estas coisas como pão e bebida comuns, mas da mesma forma que Jesus Cristo, nosso Senhor, se fez carne e sangue por nossa salvação, assim também se nos ensinou que por virtude da oração do Verbo, o alimento sobre o qual foi dita a ação de graças – alimento de que, por transformação, se nutrem nosso sangue e nossas carnes – é a carne e o sangue daquele mesmo Jesus encarnado. E foi assim que os Apóstolos, nas Memórias por eles escritas, chamadas Evangelhos, nos transmitiram ter´lhe sido ordenado fazer, quando Jesus, tomando o pão e dando graças, disse: “Fazei isto em memória de mim, isto é o meu corpo”. E igualmente, tomando o cálice e dando graças, disse: “Este é o meu sangue”, o qual somente a eles deu a participar… No dia que se chama do Sol [domingo] celebra´se uma reunião dos que moram nas cidades e nos campos e alí se lêem, quanto o tempo permite, as Memórias dos Apóstolos ou os escritos dos profetas. Assim que o leitor termina, o presidente faz uma exortação e convite para imitarmos tais belos exemplos. Erguemo´nos, então, e elevamos em conjunto as nossas preces, após as quais se oferecem pão, vinho e água, como já dissemos. O presidente também, na medida de sua capacidade, faz elevar a Deus suas preces e ações de graças, respondendo todo o povo “Amém”. Segue´se a distribuição a cada um , dos alimentos consagrados pela ação de graças, e seu envio aos doentes, por meio dos diáconos. Os que têm, e querem, dão o que lhes parece, conforme sua livre determinação, sendo a coleta entregue ao presidente, que assim auxilia os órfãos e viúvas, os enfermos, os pobres, os encarcerados, os forasteiros, constituíndo´se, numa palavra, o provedor de quantos se acham em necessidade.”(Apologias)

    Santo Ireneu (140´202)

    “Dado que nós seus membros [de Cristo], nos alimentamos de coisas criadas, (as quais, aliás, ele mesmo nos oferece …), também quis fosse seu sangue o cálice de vinho, extraído da Criação, para com ele robustecer nosso sangue; quis fosse seu corpo o pão, também proveniente da Criação, para com ele robustecer nossos corpos. Se, pois, a mistura do cálice e pão recebem a palavra de Deus tornando´se a Eucaristia do sangue e do corpo de Cristo, pelos quais cresce e se fortifica a substância de nossa carne, como se haverá de negar à carne, assim nutrida com o corpo e sangue de Cristo, e feita membro do seu corpo, a aptidão de receber o dom de Deus, a vida eterna? Assim como a muda da videira, depositada na terra, depois frutifica, e o grão de trigo, caído no solo e destruído, ressurge multiplicado pela ação do Espírito de Deus que tudo sustém; e em seguida pela arte dos homens se fazem dessas coisas vinho e pão, que pela palavra de Deus se tornam a Eucaristia, corpo e sangue de Cristo; assim também nossos corpos, alimentados com a Eucaristia, ao serem depositados na terra e aí destruídos, vão ressurgir um dia para a glória do Pai, quando a palavra de Deus lhes der a ressurreição. O Pai reveste de imortalidade o que é mortal, dá gratuitamente a incorrupção ao que é corruptível, pois o poder de Deus se manifesta na fragilidade.”(Contra as heresias, lv 5, cap. 2, 18,19,20).

    Santo Hipólito de Roma (160´235):

    “Logo que se tenha tornado bispo, ofereçam´lhe todos o ósculo da paz, saudando´o por ter se tornado digno. Apresentem´lhe os diáconos a oblação e ele, impondo as mãos sobre ela, dando graças com todo o presbiterium, diga: O Senhor esteja convosco. Respondam todos: E com o teu espírito. ´ Corações ao alto! ´ Já os oferecemos ao Senhor. ´ Demos graças ao Senhor. ´ É digno e justo. E prossiga a seguir: Graças te damos, Deus, pelo teu Filho querido, Jesus Cristo, que nos últimos tempos nos enviastes, Salvador e Redentor, mensageiro da tua vontade, que é o teu Verbo inseparável, por meio do qual fizestes todas as coisas e que, porque foi do teu agrado, enviaste do Céu ao seio de uma Virgem; que, aí encerrado, tomou um corpo e revelou´se teu Filho, nascido do Espírito Santo e da Virgem. Que, cumprindo a tua vontade – e obtendo para ti um povo santo – ergueu as mãos enquanto sofria para salvar do sofrimento os que confiaram em ti. Que, enquanto era entregue à voluntária Paixão para destruir a morte, fazer em pedaços as cadeias do demônio, esmagar os poderes do mal, iluminar os justos, estabelecer a Lei e dar a conhecer a Ressurreição, tomou o pão e deu graças a ti, dizendo: Tomai, comei, isto é o meu Corpo que por vós será destruído; tomou, igualmente, o cálice, dizendo: Este é o meu Sangue, que por vós será derramado. Quando fizerdes isto, fá´lo´eis em minha memória. Por isso, nós que nos lembramos de sua morte e Ressurreição, oferecemos´te o pão e o cálice, dando´te graças porque nos considerastes dignos de estar diante de ti e de servir´te. E te pedimos que envies o Espírito Santo à Oblação da santa Igreja: reunindo em um só rebanho todos os fiéis que recebemos a Eucaristia na plenitude do Espírito Santo para o fortalecimento da nossa fé na verdade, concede que te louvemos e glorifiquemos, pelo teu Filho Jesus Cristo, pelo qual a ti a glória e a honra – ao Pai e ao Filho, com o Espírito Santo na tua santa Igreja, agora e pelos séculos dos séculos. Amém. (Tradição Apostólica)

    Santo Hilário de Poitiers (316´367):

    “Ele mesmo diz: “Minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é verdadeiramente bebida. Quem come da minha carne e bebe do meu sangue, fica em mim e eu nele”(Jo 6,56). Quanto à verdade da carne e do sangue, não há lugar para dúvida; é verdadeiramente carne e verdadeiramente sangue, como vemos pela própria declaração do Senhor e por nossa fé em suas palavras. Esta carne, uma vez comida, e este sangue, bebido, fazem que sejamos também nós um em Cristo, e o Cristo em nós. Não é isto verdade? Não o será para os que negam ser Jesus Cristo verdadeiro Deus! Ele está, pois, em nós por sua carne, e nós nele, e ao mesmo tempo o que nós somos está com Ele em Deus. …Ele está em nós pelo mistério dos sacramentos, como está no Pai pela natureza da sua divindade, e nós nele pela sua natureza corporal. Ensina´se, portanto, que pelo nosso Mediador se consuma a unidade perfeita, pois enquanto nós permanecemos nele, ele permanece no Pai, e, sem deixar de permanecer no Pai, permanece também em nós, e assim nós subimos até à unidade do Pai. Ele está no Pai, fisicamente, segundo a origem de sua eterna natividade, e nós estamos nele, fisicamente, enquanto também está em nós fisicamente.”(Sobre a Santíssima Trindade).

    São Cirilo de Jerusalém (†386):

    “Quanto a mim, recebi do Senhor o que também vos transmiti” etc. (1Cor 11,23). Esta doutrina de São Paulo é bastante para produzir plena certeza sobre os divinos mistérios pelas quais obtendes a dignidade de vos tornardes concorpóreos e consanguíneos de Cristo. Quando, pois, ele mesmo declarou do pão: “isto é o meu corpo”, quem ousará duvidar? E quando ele asseverou categoricamente: “isto é o meu sangue”, quem ainda terá dúvida, dizendo que não é? Outrora, em Caná da Galiléia, por sua vontade, mudara a água em vinho, e não seria também digno de fé, ao mudar o vinho em sangue?… É, portanto, com toda a segurança que participamos de certo modo do corpo e sangue de Cristo: em figura de pão é deveras o corpo que te é dado, e em figura de vinho o sangue, para que, participando do corpo e sangue de Cristo, te tornes concorpóreo e consanguíneo dele. Passamos a ser assim Cristóforos, isto é, portadores de Cristo, cujo corpo e sangue se difundem por nossos membros. E então, como diz S.Pedro, “participamos da natureza divina”(2Pe 1,4). Não trates, por isso, como simples pão e vinho a este pão e vinho, pois, são, respectivamente, corpo e sangue de Cristo, consoante a afirmação do Senhor. E ainda que os sentidos não o possam sugerir, a fé no´lo deve confirmar com segurança. Não julgues a coisa pelo paladar. Antes pela fé, enche´te de confiança, não duvidando de que foste julgado digno do corpo e sangue de Cristo. Ao te aproximares, não o faças com as mãos estendidas nem com os dedos separados. Faze com a esquerda como um trono na qual se assente a direita, que vai conter o Rei. E, no côncavo da palma, recebe o Corpo de Cristo, respondendo: “Amém”. Com segurança, então, depois de santificados teus olhos pelo contato do santo corpo, recebe´o, cuidando para nada perderes… Depois, aguardando a oração, dá graças a Deus que te fez digno de tão grandes mistérios. Conservai invioláveis estas tradições, guardai´as sem falha.” (Catequeses Mistagógicas). Nota: A Tradição da Igreja nos mostra que os primeiros cristãos que na celebração da Eucaristia, torna´se presente a própria oblação de Cristo ao Pai feita no Calvário. É importantíssimo entender que não se trata de uma repetição ou multiplicação do sacrifício do Calvário, pois Jesus se imolou uma vez por todas (Hb 4, 14; 7, 27; 9, 12.25s. 28; 10, 12.14). A Ceia “torna presente” através dos tempos o único sacrifício de Cristo, para que possamos participar dele e sermos salvos. O corpo e o sangue de Jesus estão presentes na Eucaristia não de qualquer modo, mas como “vítima”; pois estão corpo e sangue separados sobre o altar, como no sacrifício das vítimas do Sinai que selou a Antiga Aliança (Ex 24,6´8). Assim diziam os santos Padres: S. João Crisóstomo, bispo de Constantinopla (†403): “Sacrificamos todos os dias fazendo memória da morte de Cristo”(In Hebr 17,3). Teodoreto de Ciro (†460): “É manifesto que não oferecemos outros sacrifícios senão Cristo, mas fazemos aquela única e salutífera comemoração” (In Hebr. 8,4). S. Leão Magno (400´461), Papa e doutor da Igreja: “Talvez digas: é meu pão de cada dia. Mas este pão é pão antes das palavras sacramentais; desde que sobrevenha a consagração, a partir do pão se faz a carne de Cristo. Passemos então provar esta verdade. Como pode aquilo que é pão ser corpo de Cristo? Com que termos então se faz a consagração e com as palavras de quem? Do Senhor Jesus. Efetivamente tudo o que foi dito antes é dito pelo sacerdote… Quando se chega a produzir o venerável sacramento, o Sacerdote já não usa suas próprias palavras, mas serve´se das palavras de Cristo. É, pois, a palavra de Cristo que produz este sacramento. Qual é esta palavra de Cristo? É aquela pela qual todas as coisas foram feitas. O Senhor deu ordem e se fez o céu. O Senhor deu ordem e se fez a terra. O Senhor deu ordem e se fez os mares. O Senhor deu ordem e todas as criaturas foram geradas. Percebes, pois, quanto é eficaz a palavra de Cristo. Se, pois, existe tamanha força na Palavra do Senhor Jesus, a ponto de começarem as coisas que não existiam, quanto mais eficaz não deve ser para que continuem a existir as que eram, e sejam mudadas em outra coisa? Assim, pois, para dar´te uma resposta, antes da consagração não era o corpo de Cristo, mas após a consagração, posso afirmar´te que já é o corpo de Cristo. Não é, pois, sem motivo que tu dizes: Amém, reconhecendo já, em espírito, que recebes o corpo de Cristo. Quando te apresentas para pedi´lo, o sacerdote te diz: “Corpo de Cristo”. E tu responde: Amém, quer dizer, é verdade. Aquilo que a língua confesse, conserve´o o afeto. No entanto, para saberes: é este o sacramento, precedido pela figura.” (Os Sacramentos e os Mistérios, Lv 4, 4´6, Ed. Vozes, pag. 50´55)

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    • Olá Erike,

      Eu acho que já respondi ao seu comentário. Não? Será que me confundi?
      Vou dar uma alha na fila de moderação e volto se não encontrar a resposta….

      Mas, uma pergunta:

      Por que o sr, alguém que não acredita na existência de Deus, está preocupado em debater o tema? Se não acredita, não acredita. Será que essa necessidade de falar do tem a ver com um interesse de saber se está certo ou não?

      Espero que sim!

      Se não for isso, rebato sua pergunta com uma pergunta:

      Por que não acredita em Deus, se não pode provar que ele não existe?

      Pax DOmini

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  5. achei interessante esse blog

    bom dia Helen meu nome é Erike

    Helen como voce defende algo que voce não pode provar?

    a unica prova que deus existe é a não prova que ele não existe

    tenho mais 3 perguntas

    por que milagres como o de fatima não acontecem em uma epoca onde tudo pode ser filmado?

    por que não tem nenhuma prova que exista exorcismo? cade os videos de pessoas levitando?

    tenho um amigo evangelico que diz que esse negocio de imagem chorar sangue é coisa do diabo para o povo cair na idoladria o que voce acha disso?(eu acho tudo farsa)

    abraços(sou ateu)

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  6. Bom dia!!Venho até você pedir ajuda através da divulgação no seu blog!! Domingo (01/12/2013) eu participei do Seminário Nacional de Biopolítica aqui em Curitiba que contou com as participações do Pe. Paulo Ricardo, Prof. Felipe Nery e Pe. José Eduardo, e foi pedido pra que nos mobilizemos em favor do PL 6033/2013 de autoria do Dep. Eduardo Cunha (RJ). Quero lembrar ainda que dentre os assuntos destacados no Seminário foi a chamada lei Cavalo de Tróia (12845/2013) que legalizou o aborto no Brasil, mas que pode ser revertida uma vez que o Deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) entrou com um pedido de revogação (PL 6033/2013) da dita lei para melhor apreciação do Congresso, entretanto, para que a revogação seja votada precisamos de assinaturas, por isso, peço que todos nós possamos nos mobilizar em favor dessa causa, coloco os links para assinatura e maior conhecimento de caso. Assinem e passem para todos os colegas!!VAMOS FAZER CAMPANHA NO BLOG E DIVULGAR ISSO!!!

    Deus o Abençoe

    http://www.citizengo.org/pt-pt/535-deputado-dr-rosinha-nao-cumplice-da-legalizacao-do-aborto-no-brasil
    Juliano A.R.P

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  7. Caros amigos
    Talvez vocês tenham razão por ter a crença que professam e por aplicar termos um tanto quanto pejorativos em suas críticas a outras religiões que não compartilham dos seus anseios, visto que não se predispõem a ler e conhecer os princípios que norteiam outros seguimentos religiosos devido ao sectarismo.

    Sendo o nosso Criador, o Senhor Deus, a Sua Essência está em toda Sua criação, em todo ser vivo, enfim em tudo que emana da Sua Divina Vontade. Portanto nós, até então, não possuímos o conhecimento bastante para determinar que esta ou aquela religião é única, é a verdadeira poque possui escritos emanados pelos seus luminares, O sectarismo quase sempre leva o indivíduo ao fanatismo. A Fé deve ser consciente, sólida e amorável que nos traga o desejo de a cada dia tomar conhecimento do Amar como vos Amei sem buscar a identidade religiosa do nosso semelhante.
    Muitos escritos e palestras sobre as ” verdadeiras religiões” também não passam de “falácias”(aproveitando esta qualificação feita por vocês próprios aos Espíritas), Quanto a substanciar o que comentei sobre a REENCARNAÇÃO, sem opinião própria, conforme disse Helen, digo: “A JUSTIÇA DIVINA”, simplesmente isso. Não existem palavras melhores para definir a oportunidade que DEUS concede aos seus filhos para resgatar os seus débitos adquiridos em suas vivências terrenas, do estas encontradas nos simples livros de KARDEC e vários outros, que poderão fornecer esclarecimentos maiores a quem desejar. Unamo-nos em prece, pela Humanidade.
    Muita PAZ.

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    • Cara Dora,

      Eu não me subscrevo ao relativismo religioso. Na verdade, não me subscrevo ao relativismo sob qualquer forma. Assim, seria incompatível com a minha ideologia dar qualquer credibilidade ao seu secto. Digo secto porque se eu dizer seita, outra vez serei acusada de fanatismo. Entre fanatismo e sectarismo, fico com o segundo…
      O Espiritismo baseia-se nos ensinos de Kardec, uma pessoa reconhecida com “autoridade” somente dentro do Brasil, haja visto que fora dele, mesmo na França, é infimamente conhecido.

      Veja, o Brasil foi terreno fértil para disseminação do Kardecsismo. Uma vez que o sincretismo religioso praticado pelos escravos africanos abriu caminho para a aceitação dessa sorte de crença. Os africanos usaram o catolicismo para preservarem o direito de praticar suas “religiões”. O Espiritismo faz o mesmo. Fala de Jesus, caridade, etc., mesmo que sob uma ótica completamente incompatível com as doutrinas cristãs! Não são Cristãos, claro. Mas usurpam do nome de Cristo para construírem, no sentido de defenderem, sua causa. Os Judeus diriam o mesmo.

      Por minha vez, peço desculpas se a sra sentiu-se ofendida pela minha sinceridade. Mas não há como descrever o “princípio” da reencarnação. Trata-se de uma falácia na medida que não pode ser sustentado por autoridade credível. Na melhor das hipóteses, trata-se de uma tese. Improvável, sim. Mas uma tese.
      Nós Cristãos, por outro lado temos o testemunho da Autoridade Bíblica, tanto do Velho como do Novo Testamento, que afirmam aquilo que cremos sobre Cristo.
      Cristo Ressuscitou. Não reencarnou. Se estivéssemos num tribunal o ônus da prova seria da Sra e não dos Cristãos.

      Pra finalizar, não se ofenda por que outros são ignorantes da sua “religião” quando a sra mesma não tenta explicá-la. Vem aqui sempre com a mesma retórica:
      Temos que amar a Deus, amar ao Próximo, acreditar na Justiça Divina, etc… Tudo isso é lindo, sem dúvida. São princípios saídos da Religião Judia-cristã, não do espiritismo! Portanto, o que a sra prega não é algo novo, é nisso que os cristãos creem. O que quero dizer é simples: não preciso crer no espiritismo para crer no amor ao próximo (que engloba a caridade como expressão universal desse amor, claro!), no amor à Deus sobre todas a Coisa, etc. Nesse sentido a sra parece querer “ensinar o Pai Nosso ao vigário”.

      Meu blog é para defender à fé católica aos católicos e tirá-los da ignorância resultante da paupérrima catequese que recebem nos dias de hoje. Não tenho interesse, tampouco ânimo para discriminara a fé de ninguém, portanto, não se ofenda pelas afirmações feitas aqui contra as doutrinas espíritas. Eu não faço isso para denegrir o espiritismo, mas para reafirmar aos católicos aquilo o que prega a Sã Doutrina Cristã.

      Pax Domini

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    • Prezada Dora,

      Bom, se não há verdadeira religião, então todas são falsas? já ouviu falar no principio de não contradição?

      Parece que não né?…

      Olha, eu não vi ninguém aqui denegrir espíritas, e até aonde eu sei, dizer a verdade não é ofender ninguém.

      Não vi a senhora refutar um único argumento aqui apresentado, ao contrário, vc parece que tem um discurso em lopping, fica com o mesmo discurso repetido, como se fosse “óbvio” que o que vc está dizendo está certo.

      Acontece que como vc mesmo disse estas coisas estão só no livro do Kardec e de outros e não estão na cultura judaico-cristã.

      Entre os gregos sim, havia crença na reencarnação, que aliás em grego é “metenpsicose” que literalmente significa “transmigração da alma” um termo pitagórico (veio da escola de Pitagóras de Samos) e que Platão abraçou, como é sabido por quem estudou filosofia antiga grega, basta ler as páginas do Fedro, Fédon e da República e vc vai ouvir falar da religião órfica e da influencia de Pitagóras, inclusive no último livro da república Platão conta o famoso mito de Er que fala justamente sobre a metenpsicose, agora na bíblia não fala de metenpsicose.

      A Igreja não professa a reencarnação da alma, mas a ressurreição do corpo, Jesus não reencarnou ele ressuscitou com o mesmo corpo, por isso o Sepulcro ficou vazio!

      O que a Igreja chama de corpo glorioso do Senhor, aquele corpo ressuscitado que é o mesmo corpo, mas glorificado por Deus, por isso que Jesus aparecia e reaparecia do nada como é narrado nos evangelhos, ele não era um fantasma, se vc ler a bíblia atentamente, como eu disse uma boa tradução com boas notas (como a bíblia de Jerusalém por exemplo) vc vai perceber a contradição existente ao afirmar que Jesus Reencarnou.

      Porque se ele reencarnou e se manifestava aparecendo e sumindo como narra os evangelhos, reencarnar não significará mais “tornar a voltar para o corpo”, mas adquirir propriedades espirituais ou místicas ou especiais que me façam ter a habilidade de teleportar ou coisa do tipo.

      E mais uma coisa, a a caridade também exige que corrijamos os irmãos quando eles erram e não aceita que sejamos permissivistas quanto ao erro dos irmãos, se vc conhecesse realmente a natureza da caridade saberia disso. Por isso que a Igreja diz que não corrigir ou não se pronunciar com relação a verdade da fé é pecado por omissão.

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    • Caro Francisco,

      Obrigada pela participação.

      Creio que o modo mais eficiente para responder aos seus colegas seria justamente demonstrar a eles que, mesmo enquanto espíritas, eles têm um conhecimento defectivo do que seja a “tese da reencarnação”. Ou seja, não conhecem aquilo que a própria doutrina os ensina!

      Reencarnar é fundamentalmente diferente de ressuscitar, haja visto que supostamente (se a reencarnação fosse possível) aquele que reencarna volta à vida em outra carne, outro corpo. Cristo ressuscitou, ou seja, nunca voltou ao mundo em outro corpo que não o Seu próprio!

      Explique assim: Uma pessoa pode ter um ataque cardíaco e apresentar morte clinica por alguns minutos, e ser posteriormente restabelecida à vida por meio de técnicas médicas de reanimação cardíaca, RCP, etc. Ora, como o próprio nome dessas técnicas diz, são técnicas de ressuscitação cardíaca. Ou seja, a pessoa volta à vida em seu corpo. Não chamamos isso de técnica de reencarnação cardíaca, chamamos?

      Pois bem. Explique aos seus companheiros que nossa crença está fundamentada nos escritos sagrados milenares do Cristianismo, o Santo Evangelho usa o termo Cristo Ressuscitou, por exemplo em 1 Pedro 3,21 , não reencarnou. Encoraje-os docemente à uma reflexão sobre a fonte ou autoridade doutrinária para suportar o “princípio” da reencarnação! Eles logo terão que admitir que não existe uma fonte autoritativa que possa atestar para tal crença. Os escritos de A.Kardec não são autoritativos, na medida que não passam de considerações de um homem baseadas em suas próprias experiências, sem comprovação para sua tese.

      Se eles tentarem refutar a afirmação de que Cristo tenha realmente Ressuscitado, faça referência ao testemunho histórico registrado no Evangelho. Lá está registrado que depois de ressuscitar Cristo apareceu não apenas aos apóstolos e às Marias, com quem comeu, bebeu e conversou, mas à outras mais 500 pessoas de uma só vez. Isso está registrado em 1 Coríntios 5,6. Ai pergunte-os: onde estão as pessoas reencarnadas?

      Pax Domini

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  8. VEJA AQUI ALEXANDRE MORENO

    As glórias da Virgem Maria segundo as Escrituras

    ” Entrando o anjo disse-lhe: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo” ( Lc 1, 28 )

    Eis proclamado pelo próprio anjo Gabriel, o privilégio extraordinário da Imaculada Conceição de Maria e sua santidade perene. Quando a Igreja chama Maria de “Imaculada Conceição” quer dizer que a mesma, desde o momento de sua concepção foi isenta – por graça divina – do pecado original. Se Maria Santíssima tivesse sido gerada com o pecado herdado de Adão ou tivesse qualquer pecado pessoal, o Arcanjo Gabriel teria mentido chamando-a de “cheia de graça”. Pois, onde existe esta “graça transbordante” não pode coexistir o pecado. Por isso, esta boa Mãe é também chamada pelos seus servos de “Santíssima Virgem”. Os santos ensinaram que não convinha a Jesus Cristo, o Santíssimo, ser gerado e nascer de uma criatura imperfeita e pecadora. Como podia o Santíssimo Deus, Jesus Cristo, ser engendrado num receptáculo que não fosse digno dEle? Pois, ele mesmo, ensina no Evangelho que não se coloca vinho novo e bom em odres velhos e defeituosos (Lc 5, 37 ). Eis porque o Criador elevou Maria, este “Vaso Insigne de Devoção” a tão grande santidade.

    “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” ( Lc 1, 38 )

    `Maria ao dizer seu “sim” incondicional ao convite de Deus, introduz no mundo o Verbo Divino, Jesus Cristo. E, fato assombroso: a criatura gera o seu Criador segundo a natureza humana. Jesus poderia Ter vindo ao mundo de diversos modos. Mas Deus a ama tanto, que quis precisar nascer e depender dela, enquanto homem. Maria, com sua sagrada gravidez inicia o restabelecimento da amizade entre Deus e os homens, conforme está escrito: “Por isso, Deus os abandonará, até o tempo em que der à luz aquela que há de dar à luz” ( Miq 5,2 ). Com este “sim” incondicional ao projeto de Deus, Maria cumpre também, a primeira de todas as profecias bíblicas. Pois o Criador disse à serpente: “Porei inimizade entre você e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” ( Gn 3, 15). O texto evidentemente faz alusão à Maria. Pois qual mulher poderia ferir a cabeça do demônio? Somente aquela que trouxe ao mundo o Salvador, Cristo Jesus. Maria ao aceitar a missão que Deus lhe confiava e ao gerar a Jesus Cristo “feriu” a cabeça do inimigo. O inimigo por sua vez, agindo na pessoa de Herodes, dos algozes do Calvário e ainda hoje nos adversários de Cristo, continuamente lhe “fere o calcanhar”. Assim, esta Doce Princesa iniciou a devastação do reino de Satanás. Reino de Morte que será destruído totalmente pelo seu filho Jesus Cristo, nosso Único Senhor.

    “Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada” ( Lc 1, 48 )

    Os santos proclamam a profunda intimidade dela com a Santíssima Trindade: Filha de Deus Pai, esposa do Espirito Santo, mãe de Deus Filho! O Espírito Santo profetiza pelos lábios de Maria, que daquele momento em diante de geração em geração, isto é, para sempre, todos os cristãos proclamariam sua bem-aventurança. Feliz religião que a enaltece e a glorifica! Felizes os seus filhos que exaltando-a e enaltecendo-a cumprem fielmente esta profecia.

    ” Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor ? ” ( Lc 1, 43 )

    Isabel, mulher idosa e santa, esposa de Zacarias, mãe de João Batista desmancha-se em elogios àquela jovem que foi até sua casa para servir! Que lição de humildade a tantas pessoas que com sua “sabedoria” ( que na verdade é pestífera loucura ) evitam tributar à Santa Mãe de Deus os louvores que ela merece, temendo que isto diminua à glória devida a Jesus Cristo. Esquecem então, que o Espírito Santo mesmo ensina, que o louvor dirigido aos pais é grande honra para o filho (conf. Eclo 3, 13 ). Preferem portanto, os verdadeiros filhos de Maria, em todos os tempos, lugares e momentos, exaltarem a Virgem, imitando o exemplo de Santa Isabel, para serem seguidores fiéis da Sagrada Escritura.

    ” Pois assim que a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio ” ( Lc 1, 44 )

    Cristo testemunhou a respeito de João Batista: “dos nascidos de mulher nenhum foi maior que João” ( cf. Lc 7 28 ). Pois bem. Este mesmo João Batista, que Jesus Cristo declara ter sido maior que todos os Patriarcas, Profetas e Santos do Antigo Testamento, ao ouvir a doce voz de Maria “estremeceu de alegria”. O Espírito Santo, que nele habitava, exultou de alegria ao ouvir a voz da doce Mãe! Não é, pois justo, a nós que somos os últimos de todos, exultar de alegria ao ouvir o doce nome de Maria? Não nos é sumamente necessário imitar o Espírito Santo? Não é proveitoso para os cristãos imitarem o gesto de São João Batista ? Bendito os servos de Deus, que não se cansam de se alegrar e cantar os louvores desta Senhora, imitando assim o gesto do Divino Esposo e de São João Batista, o maior profeta da Antiga Aliança.

    “E uma espada transpassará a tua alma” ( Lc 2, 35 )

    Uma lança transpassou o coração do Cristo na Cruz. Uma espada de dor transpassou o coração de Maria no Calvário! Deus revela ao profeta Simeão como Nossa Senhora estaria intimamente ligada à Jesus Cristo no momento da Sagrada Paixão. Ninguém em toda a terra, em todos as épocas, esteve mais intimamente ligado a Jesus naquele dramático momento que sua Santíssima Mãe. Portanto que, junto com o sacrifício expiatório, doloroso e único de Jesus Cristo no Calvário, subiu também aos céus, como oferta agradabilíssima diante de Deus, o sacrifício doloroso de Nossa Senhora.

    “Como viesse a faltar vinho, a mãe de Jesus disse-lhe: ´Eles não tem mais vinho´. Respondeu-lhe Jesus: ´Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou´. Disse então sua mãe aos serventes: ´Fazei o que ele vos disser´” ( Jo 2, 3-5 )

    Na festa do casamento de Caná Jesus iniciou seu ministério. Ministério aliás composto por pregação e “obras” (milagres). A Santíssima mãe percebeu a dificuldade daquela família, que não tinha vinho para os convidados. A boa Senhora é vigilante, e os servos dela sabem, que ela vigia sobre eles, mesmo quando não se apercebem dessa vigilância. Jesus afirmou então claramente a Maria que, ainda não era o momento para iniciar seu ministério com um prodígio, pois disse: “minha hora ainda não chegou”. A Santíssima mãe, conhecendo profundamente o filho, mesmo diante da aparente recusa, o “obriga” docemente a antecipar sua missão. E assim, sem discussão, na mais plena confiança, diz aos serventes: “façam o que ele lhes disser”. Grandíssima confiança! Assim, aquela que o introduziu no mundo segundo a carne, o introduz agora no seu ministério, pela sua intercessão. Feliz a família que tiver por mãe esta doce Senhora. Sua intercessão é infinitamente mais eficaz do que as orações de todos os santos que pedem sem cessar pelos habitantes da terra ( conf. Ap 6, 9-10 . 8, 3-4 ; II Mac 15,11-16 ).

    “Disse-lhe alguém: ´Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te´. Jesus respondeu: ´Quem são meus irmãos e minha mãe? (…) Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Todo aquele que faz a vontade de meu Pai, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe´ “. ( Mt, 47. 49-50 )

    Somente pertencemos à Cristo na medida em que pertencermos à nossa Mãe Santíssima. “Quem são meus irmãos e minhas mãe ?” pergunta o Cristo. E aponta para os seus discípulos: “eis aqui a minha família!”. E, doravante, somente os que forem discípulos do mestre, ouvindo as suas palavras e as cumprindo poderão pertencer plenamente a esta família. Por isto, como doce discípula Maria “conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração” ( Lc 2, 19.51) Meditava e as guardava! Eis o exemplo da perfeita discípula. Maria com efeito não é mãe apenas na carne, mas na vida toda, na alma e na total obediência ao seu Divino Filho.

    Alguns, que não amam suficientemente a Santíssima Virgem, usam estes versículos acima, justamente contra ela, tentando convencer-nos de que Jesus a teria desprezado naquele momento. Esses “estudiosos” esquecem que Jesus jamais desprezaria sua mãe, conforme ensina o próprio Espírito Santo: “Apenas o filho insensato despreza sua mãe” ( Pr 15, 20 ). E assim, com esta interpretação desastrosa, que espalham ardorosamente, ofendem não apenas a boa Mãe, como blasfemam contra Jesus Cristo, como se o mesmo fosse violador do sagrado mandamento: “Honra teu Pai e tua Mãe” ( Ex 20,12 e Deut 5,16 ).

    “Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: ´Mulher, eis aí teu filho´. Depois disse ao discípulo: ´Eis aí tua mãe´” ( Jo 19, 26-27 )

    O apóstolo João aos pés da cruz, o único discípulo presente, representava todos os discípulos. Neste momento Jesus consagrou Maria, Mãe espiritual dos apóstolos. Mais ainda: João representava também, todos os homens e mulheres, de todos os lugares e de todos os tempos, que a partir daquele momento ganharam Maria como sua Mãe espiritual. Isto está de acordo com o testemunho deste mesmo apóstolo, que em outra parte diz:: “O Dragão se irritou contra a mulher (Maria) (…) e sua descendência, aqueles que guardam os mandamentos de Deus (…)” ( Ap 12, 17 ).

    Maria Santíssima não teve outros filhos naturais. Permaneceu sempre virgem, como era do conhecimento universal dos primeiros cristãos até os nossos dias. Mas, muitos insistem em “presenteá-la” com filhos naturais que ela não teve. Fazem isto, para diminuírem a glória de Jesus Cristo, bem como para esvaziarem Maria de sua maternidade universal. Se Jesus tivesse irmãos carnais, não teria entregue sua Mãe aos cuidados de João Evangelista. Seus próprios irmãos naturais cuidariam dela, como era dever sacratíssimo na época e ainda hoje. Além disso, citam aqueles que não amam a Virgem Maria algumas passagens bíblicas como a seguinte: “Não se chama a sua mãe Maria e os seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?” ( Mt 13,55 ) Querendo com isto provar que Nossa Senhora teve outros filhos. Esquecem ou ignoram, que nos tempos de Cristo, todos os parentes eram chamados “irmãos”. E a própria Bíblia prova isto, pois dos quatro “irmãos” acima citados, lemos que a verdadeira mãe de Tiago e José era uma outra Maria, irmã de Nossa Senhora e casada com Cleofas ( Jo 19,25 e Mc 15,40 ). E que Judas era irmão de Tiago Maior ( Jd 1,1 ) filho de Alfeu ( Mt 10, 2-4 ). Ora Cleofas e Alfeu designam a mesma pessoa, pois são formas gregas do aramaico Claphai. Segundo o historiador Hegesipo (século II) este Claphai era irmão de S. José. Logo não eram filhos naturais de Maria e José. Eram de sua parentela, mas não de sua filiação. Além disso, os primeiros cristãos, que conheceram Jesus e os apóstolos, nos escritos que nos deixaram, todos testemunharam que Maria sempre permaneceu virgem, não tendo jamais outros filhos. Sobre estes inventores de novidades a Bíblia nos previne: “Haverá entre vós falsos profetas (…) muitos seguirão as suas doutrinas dissolutas (…) e o caminho da verdade cairá em descrédito” ( II Pe 2, 1-2 ).

    “E desta hora em diante o discípulo a levou para a sua casa” ( Jo 19, 27 )

    Daquela hora em diante, S. João levou a Santa Mãe para sua casa. Primeiramente para sua “casa espiritual”, sua alma. Esse é o motivo pelo qual era o discípulo que Jesus mais amava. Porque também, era o discípulo mais afeiçoado a Maria. Depois, levou-a para sua casa material, seu lar. Assim também, o verdadeiro filho de Nossa Senhora, a exemplo de S. João, deve levar esta boa mãe para seu “lar espiritual”, no recesso mais íntimo de nossa vida espiritual. E convidá-la também para habitar nossas casas, onde sua presença maternal poderá ser recordada através de quadros e imagens. Estas imagens serão para os servos de Maria uma lembrança contínua e consoladora de sua presença e proteção, da mesma forma que o próprio Deus, antigamente, consagrou o uso das sagradas imagens e esculturas no culto divino ( conf. Nm 21, 8-9 ; Ex 25, 18-20 ; I Reis 6,23-28 etc ), para recordar, a sua presença amorosa no meio do seu povo, Israel.

    “Todos eles perseveravam unanimemente em oração, juntamente com as mulheres, entre elas Maria mãe de Jesus, e os irmãos dele” ( At 1,14 )

    No cenáculo, no dia de Pentecostes, Maria juntamente com os discípulos suplicavam para que viesse o Espírito Santo sobre todos. E assim foi fundada a Igreja naquele dia. Maria uma vez tendo introduzido o Cristo no mundo, depois tendo inaugurado seu ministério nas bodas de Caná, agora intercede, introduzindo e inaugurando a ação do Espírito Santo sobre a Igreja nascente. Eis a mãe da Igreja com seus filhos.

    “Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida de sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas” ( Ap 12, 1)

    No Apocalipse, João contempla nesta visão três verdades a respeito de Maria: sua Assunção, sua glorificação, sua maternidade espiritual. O Apocalipse afirma que esta mulher “estava grávida e (…) deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações…” ( Ap 12, 2.5 ). Qual mulher, que de fato, esteve grávida de Jesus senão a Santíssima Virgem? ( conf. Is 7, 14 ). Muitos contestam, dizendo que esta mulher é símbolo da Igreja nascente. Mas, a Igreja nunca esteve “grávida” de Jesus Cristo. Não é a Igreja que nos gerou Cristo. Antes, foi Ele que gerou a Igreja. Foi Ele que a estabeleceu e a sustentou. E para provar que esta mulher é exclusivamente Nossa Senhora, em outro lugar está escrito: “O Dragão (…) perseguiu a Mulher que dera à luz o Menino” ( Ap 12, 13 ). A Igreja teria dado à luz a um Menino? Evidente que não! Portanto esta mulher refulgente é unicamente Nossa Senhora, pois foi ela unicamente que gerou “o menino” prometido nas Escrituras: “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz (…) Porque nasceu para nós um menino (…) e Ele se chama Conselheiro Admirável, Deus Forte, Pai para Sempre, Príncipe da Paz” ( Is 9, 1-5 ).

    Também as Sagradas Letras, nos dizem que ela se encontrava com “dores, sentindo as angústias de dar à luz” ( Ap 12, 2 ). Essas dores e angústias foram as dificuldades que cercaram aquele bendito parto: a viagem desconfortável, o frio, a humilhação, a pobreza, a falta de hospedagem.

    Diz ainda: “(o Dragão) deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz (…) para lhe devorar o Filho (…) A Mulher fugiu para o deserto, onde (…) foi sustentada por mil duzentos e sessenta dias” ( AP 12, 4.6 ). De fato, o demônio atentou contra a vida de Jesus desde seu nascimento, na pessoa do perseguidor Herodes. Maria fugiu então com o filho para o deserto ( Egito ). Lá ficou por aproximadamente mil e duzentos e sessenta dias ( três anos e meio ). Ou seja, do ano 7 AC, ano do nascimento de Jesus, conforme atualmente se acredita, até março-abril do ano 4 AC, ano da morte de Herodes. Perfazendo os três anos e meio de exílio, nos quais a Sagrada Família foi sustentada pela Providência Divina.

    Portanto, todos esses versículos, confirmam três verdades referentes à Maria: sua assunção aos céus. Pois o apóstolo a contempla revestida de sol, já estabelecida desde agora na glória prometida aos justos pelo seu Filho, quando disse “Os justos resplandecerão como o sol” ( Mt 13,43 ).

    Confirma incontestavelmente sua realeza espiritual, pois a mesma se apresenta coroada com doze estrelas, símbolo das doze tribos de Israel e dos doze apóstolos. Portanto, Rainha do Antigo e do Novo Testamento.

    Por fim confirma sua maternidade espiritual, pois diz o Espírito Santo: ” ( O Dragão ) se irritou contra a Mulher ( Maria ) e foi fazer guerra ao resto de sua descendência ( seus filhos espirituais ), os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” ( Ap 12, 17 ).

    Somos de sua descendência apenas se nos comprometermos com o Cristo Jesus, guardando os seus mandamentos e testemunhando-o como nosso Único e Suficiente Senhor e Salvador.

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    • Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
      Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu;
      Simão, o Cananita, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.
      Mateus 10:2-4

      Note que cada nome recebe uma referência sobre eles segundo o autor da bíblia. Se todos os dicípulos eram tidos como irmãos de Jesus e até os dias de hoje os que seguem a Cristo são tidos como irmãos Nele, porque ele enfatiza somente como seu irmão a André e a João em meio aos restantes dos apóstolos? Não seria porque eles seriam irmãos de Jesus por parte de Maria?

      veja tambem o livro de Atos capitulo 1:13-14. que faz também a mesma referencia onde separa os doze diípulos dos seus irmãos.
      Pelo português percebemos que existem 4 sujeito e um verbo de concordância:
      todos os dicípulos, as mulheres, sua mãe e seus irmão (sujeitos)
      perseveravam (verbo). o sujeito “seus irmãos” não se refere aos dicípulos visto que está separado pelo verbo (perseveravam) e pelo pronome (e)

      veja tambem mateus 12:46-50 em que os dicipulos dizem a Jesus que a mãe Dele e os irmão Dele queria falar com Ele… sendo que os doze discípulos aos quas ele já tinha escolhido para apóstolos já estavam ali com Ele. E quem seriam esses irmão que estavam com a sua mãe ao qual todos os dicípulos se referiam?

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    • AS GLÓRIAS DE MARIA SEGUNDO AS ESCRITURAS (VERSÃO EVANGÉLICA).
      OBSERVAÇÕES: O motivo desta versão é mostrar que na fé evangélica, Maria é respeitada e honrada. Porém, tal honra, limita-se ao que de fato ela é dentro das Escrituras Sagradas, sem exageros e sem colocá-la em posições demasiadamente elevada que não lhe são cabíveis, mas colocando-a respeitosamente no seu devido lugar. De um modo geral, os crentes evangélicos amam e respeitam a mãe do Nosso Senhor Jesus Cristo, afinal, ninguém gosta que falem mal da sua própria mãe. Por que então, falaríamos mal logo da mãe de Jesus? Por qual motivo, desrespeitaríamos e desonraríamos a sua bendita pessoa? Somente quem é louco comete tais atos insanos. Contudo, se por um lado devemos-lhe total, respeito, honra e veneração, por outro, somos impedidos pela Palavra de Deus de prestar-lhe qualquer tipo de culto, pois está escrito que “só a Deus darás culto” (Lucas 4:10 parte b).
      Entrando o anjo disse-lhe: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo” (Lc 1, 28).
      Rejeita-se o dogma da imaculada conceição, pois tal ensino é carente de mais esclarecimento e respaldo bíblico, além de ter sido estabelecido em um período pós-igreja primitiva. Porém, acredita-se que pela graça, Maria foi uma virgem pura, santa, humilde e fiel serva do Senhor. Assim, essa graça, tornou-a perfeitamente apta, capacitada e justificada do pecado para ser a mãe de Jesus. O Senhor Jesus Cristo foi concebido do Espírito Santo e sendo assim, a sua concepção foi isenta do pecado original, porém, o mesmo não se diz em relação à mãe, uma vez que ela foi concebida da vontade de seus pais biológicos, por meio de ato sexual. Ao ser anunciada pelo anjo, Maria foi “cheia de graça”, isto é, cheia de favores imerecidos, pois “graça”, significa favor imerecido. Então, o anjo Gabriel não mentiu, pois verdadeiramente ela foi santificada, purificada e justificada pelos favores imerecidos de Deus.
      “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” ( Lc 1, 38 )
      O sim de Maria é exemplo de serviço e de total submissão à vontade de Deus, tornando-a modelo de virtudes não só para as mulheres cristãs piedosas, mas para todo mundo que procura servir a Deus com perfeição. Os verdadeiros servos de Deus, inteiramente submissos à Sua vontade, constituem a Igreja (mulher), que sob a autoridade de Cristo, esmaga a cabeça da serpente: “eis que vos dou poder para pisar SERPENTES e escorpiões” (Lucas 10:19). Assim, Maria foi a primeira, mas não a única a usar dessa autoridade pela sua fé e submissão ao Senhor.
      “Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 1, 48)
      Não há como negar a bem-aventurança ou bem-aventurada Maria (muito feliz). Não há dúvida de que entre todas as mulheres ela foi a mais feliz e a única privilegiada de levar em seu ventre o Filho de Deus. Que privilégio incomparável, não é mesmo? Mas, se não fosse ela, com certeza teria sido outra virgem de sua época, pois os planos de Deus jamais seriam frustrados, se por acaso Maria tivesse dito: NÃO. Maria gerou em sua própria carne, o Salvador do mundo. Porém, semelhantemente felizes ou bem-aventurados, são também todos que pela fé geram em seus corações, o Salvador Jesus Cristo.
      “Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor? ” ( Lc 1, 43 )
      Desonram os crentes Maria, mãe de Jesus? De forma alguma, conforme foi dito no início deste argumento, só loucos cometem tal ato insano. Ela é digna de honra e de admiração, sim. Inclusive, em alguns hinários evangélicos há hinos relacionados à sua pessoa como o tradicional “Magnificat”. Do mesmo modo que Isabel sua prima, cheia do Espírito Santo a honrou com grande admiração, todos nós devemos fazer o mesmo. Ela foi criatura humana que serviu a Deus em vida com excelência, e isto faz dela digna do nosso respeito, mas nunca devemos tributar-lhe o que não é cabível a nenhuma criatura. Segundo o contexto escriturístico ela é a mãe de Jesus? Sim. É a mãe do Senhor? Sim. Então, somente assim devemos reconhecê-la, honrá-la e respeitá-la, mas sem tributar-lhe culto algum, pois culto devemos tributar somente a Deus nas Pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
      ” Pois assim que a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio ” ( Lc 1, 44 )
      Isabel se admirou e João Batista (ainda um feto em formação), saltou de alegria em seu ventre, mas convenhamos, realmente não há como não se alegrar. Assim, devemos lhe imitar os exemplos de total obediência a Deus. Sem exageros, mas dentro dos limites permitidos, muitos personagens bíblicos honraram devidamente Maria. De igual modo, também devemos nós fazer, reconhecendo a sua dignidade segundo o que ensina as Escrituras Sagradas.
      “E uma espada transpassará a tua alma” ( Lc 2, 35 )
      Tudo neste mundo exige-se um preço, e com Maria não foi diferente. Toda a sua trajetória de vida foi marcada por perseguições, mas Deus sempre presente trazia grandes livramentos. Sem dúvida, o Calvário do Senhor Jesus causou lhe o maior de todos os sofrimentos, tal qual uma espada traspassando-lhe a alma. Como toda boa mãe que consegue pressentir o que acontece com o filho, ela também sentia o que Jesus sentia, mas nunca o abandonou e sempre lhe foi fiel.
      “Como viesse a faltar vinho, a mãe de Jesus disse-lhe: ´Eles não tem mais vinho´. Respondeu-lhe Jesus: ´Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou´. Disse então sua mãe aos serventes: ´Fazei o que ele vos disser´” ( Jo 2, 3-5 )
      De fato Maria não somente foi responsável por introduzir Jesus no mundo, mas também por introduzi-lo em seu ministério público, uma vez que no convívio familiar, é bem provável que ela tenha presenciado muitos milagres operados por Jesus. Não há como negar que em vida Maria foi a primeira a interceder por alguém junto a Jesus. Porém, é importante reconhecer que não foi a única. O modo como Maria intercedeu é exemplo para todos, de que com humildade e fé, podemos alcançar o impossível das mãos de Jesus, para nós mesmos ou para outras pessoas.
      “Disse-lhe alguém: ´Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te´. Jesus respondeu: ´Quem são meus irmãos e minha mãe? (…) Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Todo aquele que faz a vontade de meu Pai, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe´ “. ( Mt, 47. 49-50 )
      É claro que Jesus ao dizer tais palavras, não estava de forma alguma desprezado a sua própria mãe e família. No entanto, a sua missão e ministério, não lhe permitia muito apego familiar. Ele mesmo disse: “Aquele que não deixar pai, mãe, irmãos e irmãs por amor de Mim, não é digno de Mim” (Marcos 10:29-30). Assim, ele incluiu todos que fazem a vontade de Deus, como a sua verdadeira família (mãe, irmãos e irmãs). Ao se expressar de tal forma, talvez em sua onisciência, Jesus estivesse precavendo os cristãos, a fim de não incorrerem no erro de prestar culto ou veneração demasiada, àquela que foi sua bendita mãe, apenas na carne, e tão somente neste mundo.
      “Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: ´Mulher, eis aí teu filho´. Depois disse ao discípulo: ´Eis aí tua mãe´” ( Jo 19, 26-27 ).
      Na versão católica, Jesus estava entregando Maria para ser a “Mãe da Igreja”, mas isto não é lógico nem mesmo no próprio contexto católico romano, pois segundo o catolicismo, o representante de Cristo na terra foi Pedro e não João. Assim, se tal analogia procedesse, seria necessário Jesus ter entregado Maria aos cuidados de Pedro. Mas, ainda assim a analogia não faria muito sentido, pois Pedro é quem deveria ter sido entregue aos cuidados de Maria, supondo ser ela a “mãe espiritual dos apóstolos”, pois nessa analogia, ela representa a “Mãe” e Pedro a “Igreja”. Agora veja bem, Jesus estava deixando este mundo, e sendo assim, é mais coerente crer que as palavras: “mulher, eis aí o teu filho” e “eis aí a tua mãe”, indicam que a vontade de Jesus era que João o substituísse como filho. Veja que Jesus estava voltando para o Pai, e junto ao Pai, obviamente que Jesus o Unigênito Filho de Deus não tem mãe. Portanto, Maria foi mãe de Jesus apenas neste mundo, e por isto, Jesus a entregou a João, o discípulo amado, para substituí-lo como filho. Em relação aos irmãos de Jesus, não vou entrar nessa questão, por achar desnecessário e também por acreditar que pelo menos em tal questão, as duas versões (católica e evangélica), são igualmente possíveis no contexto bíblico.
      “E desta hora em diante o discípulo a levou para a sua casa” ( Jo 19, 27 )
      O texto é muito claro e muito simples, de maneira que não cabe nenhuma analogia pretendendo colocar Maria como alguém capaz de habitar o coração e a alma das pessoas, pois, somente o Espírito Santo de Deus é capaz de fazer tal coisa, veja João 14:16,23. Igualmente também não tem nada haver com devoção de imagens ou coisas semelhantes. Agora, uma coisa é certa, tudo em demasia prejudica, principalmente quando se trata de veneração, pois com a veneração demasiada vem culto, e com o culto vem o desvio do verdadeiro alvo da fé cristã.
      “Todos eles perseveravam unanimemente em oração, juntamente com as mulheres, entre elas Maria mãe de Jesus, e os irmãos dele” ( At 1,14 )
      É colocado com esse texto o seguinte: “Maria uma vez tendo introduzido o Cristo no mundo, depois tendo inaugurado seu ministério nas bodas de Caná, agora intercede, introduzindo e inaugurando a ação do Espírito Santo sobre a Igreja nascente, eis a mãe da Igreja com seus filhos”. Desta forma, até parece que Maria é a causa do Espírito Santo ter vindo sobre a Igreja, o que não é verdade, pois o texto não diz que ela era a principal oradora da reunião, mas apenas diz que juntamente com todos, estava ela presente também. Inclusive, este é o último texto bíblico que faz menção à sua pessoa e sendo assim, tudo o que é necessário tributar-lhe em caráter de veneração e respeito, se limita até aqui. Veja que deste texto em diante, toda atenção e todo culto se volta exclusivamente para a pessoa de Jesus Cristo.
      “Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida de sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas” ( Ap 12, 1)
      Este texto não pode ser devidamente aplicado à Maria por várias razões, mas principalmente porque ela era viva quando João teve a revelação apocalíptica, e mesmo assim, ele não fez nenhuma associação da “mulher vestida do sol” com a pessoa dela. Não vou aqui descrever todas as razões porque demanda muito espaço, mas creio que essa é suficiente, uma vez que vocês mesmos afirmam que Maria viveu mais do que todos os apóstolos.

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      • Caro Alexandre,

        Obrigada novamente pela participação. Embora fique tentada à responder aos seu comentário, deixarei que o Sidnei o faça – estou segura de que ele o será capaz- porque essa é uma discussão salutarmente conduzida entre vocês.

        Contudo, já que o ainda estamos no tema de Maria, que tal se continuássemos como a nossa estratégia de debate, tal e qual estabelecida há algumas semanas atrás?

        Ao que vejo, agora o sr busca fazer uma apologética da visão evangélica sobre Maria. Nada mais justo. Contudo, vamos por partes, está bem?

        Que tal se depois que receber a réplica do Sidnei começasse por explicar – segundo o evangelicalismo – o que o sr quer dizer com a frase:

        O motivo desta versão é mostrar que na fé evangélica, Maria é respeitada e honrada. Porém, tal honra, limita-se ao que de fato ela é dentro das Escrituras Sagradas, sem exageros e sem colocá-la em posições demasiadamente elevada que não lhe são cabíveis, mas colocando-a respeitosamente no seu devido lugar.

        O que seria o seu devido lugar? E mais importante, onde é que a Igreja Católica “quebra” a regra de acordo com a visão evangélica?

        Apenas à título de esclarecimento, e em benefícios daqueles que não leram os comentários anteriores pertinentes à nossa discussão, já ficou claro em Nosso debate os seguintes pontos:

        1- Maria é a Mãe de Deus ( um dos textos bíblicos usados para isso foi a fala de St Isabel, onde ela se refere à Maria como a Mãe do meu Senhor, sendo Senhor o termo usado pelos judeus em referência à Deus. Portanto, comprovando que Maria é a mãe do Deus encarnado na Pessoa de Jesus; segunda pessoa da Santa Trindade)

        2- Já ficou também esclarecido que o termo Senhora trata-se apenas de um pronome de tratamento e não de um título para exaltar uma impossível e herética divindade de Maria. Ou seja, Nossa Senhora não é sinônimo de Nosso Senhor. Vimos também que na Igreja Universal ( Nome da Igreja Católica) o pronome usado para Nossa Senhora muda de acordo com o país e a língua, por exemplo: Our Lady, La Madonna, La Virgen, Notre Dame, etc…

        Agora, sim. O sr pode demonstrar de forma sucinta de que modo os ensinos católicos põem Maria em um lugar que não lhe é devido, e assim comparar com o seu “devido lugar” sob o ponto de Vista evangélico.

        Para facilitar a sua tarefa, enumero alguns dos “status” atribuídos à Maria Santíssima no Catolicismo; Lembro que os dogmas são outro assunto, como a Imaculada Conceição e a Assunção. Se o sr preferir, podemos debate-los antes ou depois. Fica a seu critério.

        1- Mãe de Deus
        2- Nossa Mãe
        3- Rainha do Céu e Da terra
        4- Intercessora.

        Como sempre, todos os pontos acima são perfeitamente “defensíveis” no Catolicismo, contudo, abstenho-me por enquanto em fazer explicação. Vou aguardar o seu comentário.

        Pax Domini,

        Ps. Peço que de agora em diante poste suas respontas sobre Maria no POST: Tudo que a Igreja ensina sobre Maria está na Bíblia

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    • Helen, não sei se aqui é o local devido para se comentar sobre Maria, o post é sobre ressurreição x reencarnação e não sobre Maria, seria bom que o Alexandre Moreno e o Edmilson começassem a redirecionar estes comentários a outros post, como aquele: “Tudo que a Igreja ensina sobre Maria está na Bíblia! Parte 1”, e não aqui que parece não ser o local ideal para estes comentários. Mas já que o Alexandre Moreno venho fazer seus comentário aqui a respeito de Maria, talvez, no rastro do Edemilson, vou colocar minhas observações sobre este último comentário do Alexandre Moreno aqui mesmo, se você permitir.

      AS GLÓRIAS DE MARIA SEGUNDO AS ESCRITURAS (VERSÃO EVANGÉLICA).
      OBSERVAÇÕES: O motivo desta versão é mostrar que na fé evangélica, Maria é respeitada e honrada. Porém, tal honra, limita-se ao que de fato ela é dentro das Escrituras Sagradas, sem exageros e sem colocá-la em posições demasiadamente elevada que não lhe são cabíveis, mas colocando-a respeitosamente no seu devido lugar. De um modo geral, os crentes evangélicos amam e respeitam a mãe do Nosso Senhor Jesus Cristo, afinal, ninguém gosta que falem mal da sua própria mãe. Por que então, falaríamos mal logo da mãe de Jesus? Por qual motivo, desrespeitaríamos e desonraríamos a sua bendita pessoa? Somente quem é louco comete tais atos insanos. Contudo, se por um lado devemos-lhe total, respeito, honra e veneração, por outro, somos impedidos pela Palavra de Deus de prestar-lhe qualquer tipo de culto, pois está escrito que “só a Deus darás culto” (Lucas 4:10 parte b).
      Entrando o anjo disse-lhe: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo” (Lc 1, 28).
      RESPOSTA: Em primeiro lugar teremos que saber o que é culto, vejamos o que diz o dicionário:
      culto

      Significado de Culto
      s.m. Homenagem religiosa que se tributa a Deus ou aos entes sobrenaturais; liturgia; ofício divino.

      Religião: mudar de culto.

      As cerimônias e festividades religiosas.

      Fig. Veneração: o culto da família.

      Fig. Entregar-se ao culto das musas, dedicar-se à poesia, às artes.

      adj. Fig. Esmerado; civilizado; ilustrado: Estilo culto, gente culta, nações cultas.

      Que se cultivou (terra culta)

      (Do Lat. Cultus)
      Sinônimos de Culto
      Sinônimo de culto: adoração, douto, doutrinado, erudito, homenagem, ilustrado,instruído, letrado, literato, luminar, sábio e veneração
      Definição de Culto
      Classe gramatical: Substantivo masculino e Adjetivo
      Separação das sílabas: cul-to
      Plural: cultos
      http://www.dicio.com.br/culto/

      Veja, que a palavra culto no português tem alguns significados diversos do que os protestantes tem que não é somente de adoração a DEUS, mas, também de como sinônimo de homenagem, vamos de novo no dicionário:
      homenagem

      Significado de Homenagem
      s.f. Demonstração, prova de respeito, admiração, veneração: renderam homenagem ao soldado desconhecido.
      Preito.
      Cerimônia feudal da Idade Média em que um homem se tornava vassalo ou dependente de um senhor. A cerimônia estabelecia um laço pessoal e de honra entre o vassalo e o senhor, os quais faziam uma promessa de fidelidade mútua. O cavaleiro que estava para se tornar vassalo se ajoelhava diante do senhor, colocava suas mãos entre as dele e admitia vir a ser homem do senhor. O senhor então o reconhecia como vassalo, fazia-o levantar-se e o beijava. Depois desse cerimonial, o vassalo geralmente fazia um juramento de fidelidade e jurava sobre a Bíblia ou sobre relíquias sagradas manter o compromisso que assumira.
      Sinônimos de Homenagem
      Sinônimo de homenagem: adoração, culto, galardão, laurel, láurea, prêmio eveneração
      Definição de Homenagem
      Classe gramatical: Substantivo feminino
      Separação das sílabas: ho-me-na-gem
      Plural: homenagens
      http://www.dicio.com.br/homenagem/

      Ou seja, o culto que damos a Maria aos Anjos e aos Santos não tem nada haver com o culto que damos a DEUS, pois o culto que damos a DEUS é um culto de adoração a que somente a ELE é devido, tanto que na Igreja Católica damos a este culto o nome de Latria que é o culto ao verdadeiro DEUS, ao contrário de idolatria, que é culto que se dá aos ídolos, ou seja, aos falsos deuses. Enquanto, que o culto a Maria aos Anjos e Santos damos um culto que se traduz em uma homenagem, como o próprio dicionário indica, como demonstração de respeito e admiração, tanto que a Igreja dá o nome a este culto de Dulia aos Anjos e Santos, Hipedulia a Maria por ser Mãe de JESUS e Proto Dúlia a São José por ter sido o pai nutrício de JESUS. Uma forma o qual rendemos um culto em homenagem a Maria é justamente a recitação do terço o qual remetem aqueles que foram os primeiros a homenagear Maria, que foi São Gabriel pela ocasião da anunciação de JESUS: Ave Maria cheia de graça o SENHOR é contigo; e por Santa Izabel mãe de São João Batista: Bendita es tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre (JESUS), seguindo o exemplo de São Gabriel Arcanjo e Santa Izabel nós católicos saudamos Maria com as mesmas palavras que este dois Santos saudaram Maria, se esta errado saudar Maria com a oração da Ave Maria, então os primeiros a errarem foram justamente São Gabriel Arcanjo e Santa Izabel, mas a Igreja guiada pelo ESÍRITO SANTO, soube extrair da saudação de São Gabriel Arcanjo e de Santa Izabel, a saudação primordial a Maria o qual nós cristãos católicos e ortodoxos fazemos a Maria em forma de homenagem, o qual é o culto que nós damos a Maria. E só para lembrar existem outros cultos não ligados a religião mas que também é bem comum, não sendo idolatria, mas homenagens que fazemos como o culto ou homenagem a pátria e a bandeira e aos heróis nacionais.

      Rejeita-se o dogma da imaculada conceição, pois tal ensino é carente de mais esclarecimento e respaldo bíblico, além de ter sido estabelecido em um período pós-igreja primitiva. Porém, acredita-se que pela graça, Maria foi uma virgem pura, santa, humilde e fiel serva do Senhor. Assim, essa graça, tornou-a perfeitamente apta, capacitada e justificada do pecado para ser a mãe de Jesus. O Senhor Jesus Cristo foi concebido do Espírito Santo e sendo assim, a sua concepção foi isenta do pecado original, porém, o mesmo não se diz em relação à mãe, uma vez que ela foi concebida da vontade de seus pais biológicos, por meio de ato sexual. Ao ser anunciada pelo anjo, Maria foi “cheia de graça”, isto é, cheia de favores imerecidos, pois “graça”, significa favor imerecido. Então, o anjo Gabriel não mentiu, pois verdadeiramente ela foi santificada, purificada e justificada pelos favores imerecidos de Deus.

      RESPSOTA: Já foi respondido em outras ocasiões, que todas as graças que DEUS poderia conceder a uma criatura ELE concedeu em Maria cuja graça foi de uma maneira toda particular que antecipando os méritos da paixão de JESUS CRISTO aplicou de forma antecipada em Maria desde a sua concepção. Pela lógica, DEUS poderia fazer que sua morada na terra fosse mais digna que o templo do Rei Salomão, desde sua fundação, não só ELE poderia fazer, como couber fazer e o fez.

      “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” ( Lc 1, 38 )
      O sim de Maria é exemplo de serviço e de total submissão à vontade de Deus, tornando-a modelo de virtudes não só para as mulheres cristãs piedosas, mas para todo mundo que procura servir a Deus com perfeição. Os verdadeiros servos de Deus, inteiramente submissos à Sua vontade, constituem a Igreja (mulher), que sob a autoridade de Cristo, esmaga a cabeça da serpente: “eis que vos dou poder para pisar SERPENTES e escorpiões” (Lucas 10:19). Assim, Maria foi a primeira, mas não a única a usar dessa autoridade pela sua fé e submissão ao Senhor.
      RESPOSTA: A mulher de Gen. 3,15 é Maria não a Igreja, pois o descendente da Mulher é que esmagaria a cabeça da serpente, e o descendente da Mulher por excelência é JESUS CRISTO que derrotou a Satanás com sua entrega na cruz, porém, se diz, que não haveria nenhuma amizade entre a Mulher e a Serpente, entre seu descendente e a de satanás, sendo que mesmo nós constituídos membros da Igreja, o qual JESUS disse que poderíamos pisar em serpentes, porém, fomos um dia tocados por satanás constituídos assim em uma amizade com ele (a serpente) primeiro pelo pecado original e depois os pessoais, portanto Gen. 3,15 não se refere a nós mas a uma mulher, uma única mulher que assim como seu descendente em que momento algum iria ser amiga do diabo, porém, sua eterna inimiga tal como seu descendente seria o seu eterno inimigo, vendo nisto a prefiguração da imaculada conceição, em que desde a concepção de Maria o pecado não a tocou, desde o original e também os pessoais ao longo de sua vida, por uma graça especialíssima de DEUS.

      “Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 1, 48)
      Não há como negar a bem-aventurança ou bem-aventurada Maria (muito feliz). Não há dúvida de que entre todas as mulheres ela foi a mais feliz e a única privilegiada de levar em seu ventre o Filho de Deus. Que privilégio incomparável, não é mesmo? Mas, se não fosse ela, com certeza teria sido outra virgem de sua época, pois os planos de Deus jamais seriam frustrados, se por acaso Maria tivesse dito: NÃO. Maria gerou em sua própria carne, o Salvador do mundo. Porém, semelhantemente felizes ou bem-aventurados, são também todos que pela fé geram em seus corações, o Salvador Jesus Cristo.
      RESPOSTA: Maria foi preparada desde a fundação do Mundo para ser a mãe do redentor assim como JESUS homem foi preparado para ser nosso redentor, caso Maria tivesse dito não aos planos divinos, assim como JESUS no monte das oliveiras antes de sua paixão tivesse corrido do suplício o qual iria passar pedindo a DEUS PAI que a afastasse aquele cálice, mas, no final, foi obediente e disse para não fazer a sua vontade mas a do PAI, ambos tinham o livre arbítrio para dizer não aos planos de DEUS, se por hipótese Maria tivesse dito não ao convite de DEUS para ser a Mãe de seu FILHO o Verbo eterno e JESUS tivesse corrido do suplício, de fato DEUS iria arranjar outra maneira de fazer que a nossa salvação ocorresse, mas DEUS que a tudo dispõe e que sabe em quem confiar a sua missão não falharia em pedir a Maria para aceitar ser a Mãe do Salvador já que a conhecia e a tinha preparado desde sua concepção para isto, e a JESUS seu filho o qual mesmo se esvaziando de sua glória divina, foi LHE obediente até a morte e morte de cruz tal como diz São Paulo em sua carta aos Filipenses Cap. 2, 6-11

      “Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor? ” ( Lc 1, 43 )
      Desonram os crentes Maria, mãe de Jesus? De forma alguma, conforme foi dito no início deste argumento, só loucos cometem tal ato insano. Ela é digna de honra e de admiração, sim. Inclusive, em alguns hinários evangélicos há hinos relacionados à sua pessoa como o tradicional “Magnificat”. Do mesmo modo que Isabel sua prima, cheia do Espírito Santo a honrou com grande admiração, todos nós devemos fazer o mesmo. Ela foi criatura humana que serviu a Deus em vida com excelência, e isto faz dela digna do nosso respeito, mas nunca devemos tributar-lhe o que não é cabível a nenhuma criatura. Segundo o contexto escriturístico ela é a mãe de Jesus? Sim. É a mãe do Senhor? Sim. Então, somente assim devemos reconhecê-la, honrá-la e respeitá-la, mas sem tributar-lhe culto algum, pois culto devemos tributar somente a Deus nas Pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
      RESPOSTA: Honrar, respeitar, homenagear, imitar, reverencia, são, como visto segundo o dicionário acima, sinônimos de culto, portanto, quem honra, respeita, homenageia e reverencia a Maria esta realizando um culto a ela, e é isto que nós católicos fazemos, e é isto que os evangélicos inconscientemente também fazem, embora, não admitam, pois confunde culto de latria, com dulia, hiperdula e proto dulia, como se estes três tipos de culto fossem idolatria, quando não é, pois se tratam apenas de honrar, respeitar, homenagear, imitar e reverenciar aos Anjos, os Santos e a Maria.

      ” Pois assim que a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio ” ( Lc 1, 44 )
      Isabel se admirou e João Batista (ainda um feto em formação), saltou de alegria em seu ventre, mas convenhamos, realmente não há como não se alegrar. Assim, devemos lhe imitar os exemplos de total obediência a Deus. Sem exageros, mas dentro dos limites permitidos, muitos personagens bíblicos honraram devidamente Maria. De igual modo, também devemos nós fazer, reconhecendo a sua dignidade segundo o que ensina as Escrituras Sagradas.
      RESPOSTA: Tirando os supostos exageros que os protestantes dizem que nós católicos temos para com Maria, é isto que nós católicos fazemos a Maria, tributamos homenagens e a honramos tal como a honraram o Arcanjo São Gabriel e a mãe de São João Batista Santa Izabel.

      “E uma espada transpassará a tua alma” ( Lc 2, 35 )
      Tudo neste mundo exige-se um preço, e com Maria não foi diferente. Toda a sua trajetória de vida foi marcada por perseguições, mas Deus sempre presente trazia grandes livramentos. Sem dúvida, o Calvário do Senhor Jesus causou lhe o maior de todos os sofrimentos, tal qual uma espada traspassando-lhe a alma. Como toda boa mãe que consegue pressentir o que acontece com o filho, ela também sentia o que Jesus sentia, mas nunca o abandonou e sempre lhe foi fiel.
      RESPOSTA: Maria não foi uma mãe qualquer, ela foi a mãe do Verbo Encarnado, DEUS todo poderoso, o qual, podia livrar-se de todo aquele sofrimento, DELE e de sua mãe, porém, ambos foram obedientes no sacrifício da cruz, JESUS dando a vida para nos salvar e Maria

      como mãe também oferecendo a DEUS o seu sofrimento de mãe para a redenção da humanidade, ela que poderia esperar todos os privilégios de ser a mãe de DEUS, o qual DEUS poderia ter a livrado daquele sofrimento, assim como poderia ter livrado JESUS da cruz, mas, ambos teriam que sofrer para que todos fossem redimidos, porém, cada um no seu modo, JESUS como o cordeiro sem mancha que tira o pecado do mundo, e Maria de modo participativo, cooperando, aceitando os desígnios de DEUS, vendo seu filho sofrer e Morrer na cruz. Nenhuma mãe suporta ou suportaria isto, mas Maria foi em grau mais excelso justamente porque seu filho não precisaria passar por aquilo, mas, por amor a humanidade, JESUS aceitou ser pregado e morrer na cruz, e Maria aceitou o sofrimento de ver o seu filho ser pregado e morto na cruz.

      “Como viesse a faltar vinho, a mãe de Jesus disse-lhe: ´Eles não tem mais vinho´. Respondeu-lhe Jesus: ´Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou´. Disse então sua mãe aos serventes: ´Fazei o que ele vos disser´” ( Jo 2, 3-5 )
      De fato Maria não somente foi responsável por introduzir Jesus no mundo, mas também por introduzi-lo em seu ministério público, uma vez que no convívio familiar, é bem provável que ela tenha presenciado muitos milagres operados por Jesus. Não há como negar que em vida Maria foi a primeira a interceder por alguém junto a Jesus. Porém, é importante reconhecer que não foi a única. O modo como Maria intercedeu é exemplo para todos, de que com humildade e fé, podemos alcançar o impossível das mãos de Jesus, para nós mesmos ou para outras pessoas.

      RESPOSTA: não tem como comparar a intercessão da mãe com a dos outros, o pedido que uma mãe faz ao filho é imensamente maior e mais importante que qualquer outro pedido feito por alguém, e ainda mais quando este filho trata-se do próprio DEUS encarnado e ainda fazendo antecipar os milagres que ELE deveria fazer antes do tempo.

      “Disse-lhe alguém: ´Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te´. Jesus respondeu: ´Quem são meus irmãos e minha mãe? (…) Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Todo aquele que faz a vontade de meu Pai, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe´ “. ( Mt, 47. 49-50 )
      É claro que Jesus ao dizer tais palavras, não estava de forma alguma desprezado a sua própria mãe e família. No entanto, a sua missão e ministério, não lhe permitia muito apego familiar. Ele mesmo disse: “Aquele que não deixar pai, mãe, irmãos e irmãs por amor de Mim, não é digno de Mim” (Marcos 10:29-30). Assim, ele incluiu todos que fazem a vontade de Deus, como a sua verdadeira família (mãe, irmãos e irmãs). Ao se expressar de tal forma, talvez em sua onisciência, Jesus estivesse precavendo os cristãos, a fim de não incorrerem no erro de prestar culto ou veneração demasiada, àquela que foi sua bendita mãe, apenas na carne, e tão somente neste mundo.

      RESPOTA: Maria foi mãe de CRSITO neste mundo e continua sendo no céu, pois JESUS é verdadeiro homem e Verdadeiro DEUS por ter nascido de Maria, dizer que Maria não é mais mãe de JESUS no céu, beira a heresia, é quase dizer que JESUS deixou de ser homem assim que subiu ao céu, e não é isto que as Sagradas Escrituras dizem. A divindade de JESUS não absorveu a humanidade DELE, nem neste mundo e nem no céu, JESUS é o mesmo ontem, hoje e sempre, assim como ELE ouviu sua mãe nas bodas de Caná, ele a ouvirá no céu todas as vezes que ela intercederá por nós aqui na terra.

      “Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: ´Mulher, eis aí teu filho´. Depois disse ao discípulo: ´Eis aí tua mãe´” ( Jo 19, 26-27 ).
      Na versão católica, Jesus estava entregando Maria para ser a “Mãe da Igreja”, mas isto não é lógico nem mesmo no próprio contexto católico romano, pois segundo o catolicismo, o representante de Cristo na terra foi Pedro e não João. Assim, se tal analogia procedesse, seria necessário Jesus ter entregado Maria aos cuidados de Pedro. Mas, ainda assim a analogia não faria muito sentido, pois Pedro é quem deveria ter sido entregue aos cuidados de Maria, supondo ser ela a “mãe espiritual dos apóstolos”, pois nessa analogia, ela representa a “Mãe” e Pedro a “Igreja”. Agora veja bem, Jesus estava deixando este mundo, e sendo assim, é mais coerente crer que as palavras: “mulher, eis aí o teu filho” e “eis aí a tua mãe”, indicam que a vontade de Jesus era que João o substituísse como filho. Veja que Jesus estava voltando para o Pai, e junto ao Pai, obviamente que Jesus o Unigênito Filho de Deus não tem mãe. Portanto, Maria foi mãe de Jesus apenas neste mundo, e por isto, Jesus a entregou a João, o discípulo amado, para substituí-lo como filho. Em relação aos irmãos de Jesus, não vou entrar nessa questão, por achar desnecessário e também por acreditar que pelo menos em tal questão, as duas versões (católica e evangélica), são igualmente possíveis no contexto bíblico.
      RESPOSTA: Maria foi entregue a João o discípulo que JESUS amava pois como o texto diz, é o discípulo que JESUS amava, porém, JESUS nos ama a todos nós seus discípulos, e é em João que JESUS quis representar a todos nós, inclusive, Pedro. JESUS ao fazer este gesto ELE não estava resolvendo um problema doméstico para que alguém ficasse com Maria haja vista que ela viria a ficar sozinha já que era viúva, não tinha filhos e seria um peso para os outros irmãos de JESUS, seus parentes próximos, mas JESUS ao dar Maria ao discípulo amado, quis com este gesto, dar sua Mãe como mãe de todos nós, o qual na cruz, cada palavra de JESUS em seus últimos momentos de vida era como um testamento a humanidade, ELE deu a todos nós um dos seus maiores se não o maior bem que toda a humanidade poderia receber sua própria mãe. E JESUS ao voltar para o PAI não deixaria de ter sua mãe coisíssima nenhuma, no céu como foi dada na resposta anterior, ELE continuaria ser humano e divino, ELE continuara a ser o mesmo ontem, hoje e sempre, e como no passado quando esteve neste mundo ELE teve uma mãe, assim no céu ELE continua tendo sua mãe, é inconcebível que qualquer filho não queira ter sua mãe a seu lado, a não ser que seja um filho desnaturado, o qual graças a DEUS, JESUS por ELE ser também DEUS não é.

      “E desta hora em diante o discípulo a levou para a sua casa” ( Jo 19, 27 )
      O texto é muito claro e muito simples, de maneira que não cabe nenhuma analogia pretendendo colocar Maria como alguém capaz de habitar o coração e a alma das pessoas, pois, somente o Espírito Santo de Deus é capaz de fazer tal coisa, veja João 14:16,23.
      RESPOSTA: Assim como João que era o discípulo amado o qual representava a todos nós seus discípulos amados levou Maria para casa, assim todos nós temos que ter Maria em nossa casa e em nossos lares como Mãe que CRISTO deixou para nela se assemelharmos no serviço e na obediência a DEUS, e sempre recorrendo em nosso favor pedindo que ela interceda por nós junto a seu FILHO e DEUS NOSSO SENHOR. Maria, assim como todos os irmãos e JESUS CRISTO e o ESPIRITO SANTO devem habitar nossos corações, pois mesmo disse JESUS: “Pai, quero que, onde eu estou, estejam comigo aqueles que me deste, para

      que vejam a minha glória que me concedeste, porque me amaste antes da criação do mundo.” (João 17, 24), ou seja, se por um lado a SANTISSIMA TRINDADE pode habitar em nós de forma espiritual, por meio da fé, assim também podem habitar em nossas mentes e corações do forma de exemplos a serem seguidos e imitados no seguimento a JESUS CRISTO, Maria, os Anjos e os Santos, e nesta forma que nós católicos temos a presença de Maria e de todos os demais irmãos em cristo na mente e no coração

      Igualmente também não tem nada haver com devoção de imagens ou coisas semelhantes. Agora, uma coisa é certa, tudo em demasia prejudica, principalmente quando se trata de veneração, pois com a veneração demasiada vem culto, e com o culto vem o desvio do verdadeiro alvo da fé cristã.
      RESPOSTA: Tudo em demasia é prejudicial, mas o contrário também, negar as virtudes de Maria, ignorá-la completamente, isto se torna tão prejudicial quanto aqueles que a enaltecem de forma contrária ao que a Igreja ensina, porém, toda a honra, respeito, homenagens e reverência que se faz a Maria não se faz somente por causa da pessoa dela, mas por causa de ser a mãe de JESUS CRISTO, e somente por causa disto, pois se não fosse por JESUS por ser a mãe de JESUS, Maria seria uma mulher qualquer, mas, por ter sido tão altamente agraciada desde sua concepção, para ser a mãe de CRISTO, ela é a maior das meras criaturas e portanto, não pode ser ignorada como muitos fazem. Ignorar Maria esta indiretamente ignorando a CRISTO, pois se foi ELE quem a fez tão grandiosa não reconhecer isto, e não reconhecer as maravilhas que DEUS fez nesta mulher e continua fazendo por meio da intercessão dela.

      “Todos eles perseveravam unanimemente em oração, juntamente com as mulheres, entre elas Maria mãe de Jesus, e os irmãos dele” ( At 1,14 )
      É colocado com esse texto o seguinte: “Maria uma vez tendo introduzido o Cristo no mundo, depois tendo inaugurado seu ministério nas bodas de Caná, agora intercede, introduzindo e inaugurando a ação do Espírito Santo sobre a Igreja nascente, eis a mãe da Igreja com seus filhos”. Desta forma, até parece que Maria é a causa do Espírito Santo ter vindo sobre a Igreja, o que não é verdade, pois o texto não diz que ela era a principal oradora da reunião, mas apenas diz que juntamente com todos, estava ela presente também. Inclusive, este é o último texto bíblico que faz menção à sua pessoa e sendo assim, tudo o que é necessário tributar-lhe em caráter de veneração e respeito, se limita até aqui. Veja que deste texto em diante, toda atenção e todo culto se volta exclusivamente para a pessoa de Jesus Cristo.
      RESPOSTA: O texto não diz que ela era a principal oradora da reunião, e nem precisa dizer, por ser a mãe de JESUS CRISTO é óbvio que ela mais se destaca naquele grupo de oração que antecede a vinda do ESPIRITO SANTO. E depois do texto de At. 1,14 não haver mais nenhuma menção de Maria e somente de JESUS CRISTO, já foi dito, que o objetivo principal da evangelização era primeiro JESUS CRISTO, e não Maria ou qualquer outro personagem bíblico ou extra bíblico. JESUS é o centro da pregação, assim como ao longo da história quando a Igreja Católica foi anunciar aos povos o evangelho, primeiro se anuncia a JESUS CRISTO, depois sim, começa a anunciar as maravilhas que DEUS operou por JESUS CRISTO na vida de diversas pessoas, e é claro, que em primeiro lugar, vem Maria, e assim foi em toda história da Igreja. Não é porque nos escritos Sagrados não se menciona Maria e somente JESUS CRISTO, não é porque em primeiro lugar que nas missões se pronuncia JESUS CRISTO, que todo o resto da Igreja, principalmente seus membros mais

      Proeminentes devam ser ignorados, não, todos terão seu devido valor e lugar mas porém, cabe, em todo tempo e lugar, anunciar por primeiro a JESUS CRISTO, e se os Apóstolos não anunciaram Maria, foi justamente por primeiro anunciar a JESUS CRISTO, o qual também o anuncio DELE conforme quem ler as Sagras Escrituras não esgotou totalmente sobre a pessoa de JESUS ficando algumas coisas vagas, o qual, somente com o tempo e com o auxílio do ESPIRITO SANTO a Igreja foi entendendo melhor a pessoa de JESUS. É fato que as Sagradas Escrituras não esgotaram a pessoa de JESUS que mais tarde depois ter fechado o Canon das Sagradas Escrituras e antes disto surgiram heresias, que colocavam tais aspectos da pessoa de JESUS CRISTO, da sua natureza humana e divina e da eficácia do seu santo sacrifício, em dúvidas o qual surgiram heresias como a dos arianos, nestorianos e por ai afora, somente após concílios e escritos dos santos padres, que deram mais luzes a pessoa de JESUS CRISTO e de sua missão, é que foram sanados todas as dúvidas a respeito DELE, e após isto, é que a Igreja pode então voltar a atenção mais apurada a pessoa de Maria e dos demais seguidores de JESUS CRISTO como os Santos Apóstolos, seus primeiros discípulos e mártires.

      “Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida de sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas” ( Ap 12, 1)
      Este texto não pode ser devidamente aplicado à Maria por várias razões, mas principalmente porque ela era viva quando João teve a revelação apocalíptica, e mesmo assim, ele não fez nenhuma associação da “mulher vestida do sol” com a pessoa dela. Não vou aqui descrever todas as razões porque demanda muito espaço, mas creio que essa é suficiente, uma vez que vocês mesmos afirmam que Maria viveu mais do que todos os apóstolos.

      RESPOSTA: o EVANGELISTA São João foi o último dos apóstolos a falecer, dizem que faleceu entre os 80 e 90 anos de idade, como Maria era bem mais velha que ele, é de supor que quando São João Evangelista e Apóstolo faleceu, Maria já havia passado deste mundo para DEUS, e não é justamente São João Evangelista quem tem a visão do Ap. 12, com esta mulher que parece remeter a mulher de Gen. 3,15, a mesma que seria a eterna inimiga da serpente juntamente com seu descendente que iria esmagar a cabeça da serpente, cuja mulher seria alguém que seria altamente agraciada por DEUS, por não ser em nenhum momento amiga da serpente tal como seu descente, e ainda encontramos uma mulher cujo filho a dirigi somente com estes termos de mulher e não como mãe em outro escrito justamente do mesmo autor de Ap. 12?, não é isto tudo uma coincidência?.

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  9. CARA HELEN,EU JÁ HAVIA DITO QUE NÃO RETORNARIA A ESTE BLOG,POR MOTIVOS QUE JÁ CITEI AQUI,MAIS QUE NÃO VOU REPETIR;PORÉM ESSA POSTAGEM ME IMPULSIONOU A VIR NOVAMENTE E LHE PARABENIZAR E TAMBÉM AO AUTOR.
    EXPOSIÇÃO CLARA E OBJETIVA A CERCA DA RESSURREIÇÃO.
    QUE DEUS A ABENÇÕE SEMPRE …
    POR ISSO QUE EU SEMPRE DIGO:” NÓS CRISTÃOS, CATÓLICOS ROMANOS E CATÓLICOS PROTESTANTES, ESTAMOS DENTRO DA MESMA CASA,APENAS OLHAMOS O HORIZONTE POR UMA JANELA DIFERENTE (DOGMAS,TRADIÇÕES E COSTUMES)
    SHALOM ADONAY…

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  10. Ressurreição X Reencarnação
    O texto acima fala tanto da ressurreição como da reencarnação de forma tão alheatória, inconsistente, como a mais pura verdade. Primeiro narra que os judeus tinham a crença de que todos os indivíduos, após morte,iriam para o CÉU: Depois com a ” Ideia” de que Deus seria justo para com aqueles que eram bons e fiéis, despertara então nos judeus a “ideia” de ressurreição.

    Já na época de Jesus, diz ainda o texto que a ressurreição não era claramente compreendida,tanto que os saduceus a rejeitavam e perquiriram Jesus sobre a mesma, cuja resposta não deixou dúvida alguma de que se tratava do espírito e não do corpo carnal.
    Com o falecimento do corpo físico o espírito adquire a sua liberdade e retorna para o mundo espiritual, de onde ele viera. Foi o que aconteceu com o Mestre Jesus.
    Reencarnação é prova maior da JUSTIÇA DIVINA. Será que os religiosos que propalam aos quatro ventos a crença em Deus, acreditam piamente que Este Ser Criador possa ser tomado pela Ira e destruir suas criaturas queimando-as no “fogo do inferno”? Cada indivíduo traz em si a Essência Divina que é o espírito, e é este que tem a oportunidade de retorno à vida material, quando na anterior utilizou o seu livre arbítrio de forma errada, e assim sucessivamente até alcançar a sua evolução.
    Se aqui no ambiente terrestre muitas pessoas censuram os pais que maltratam seus filhos, e muitas vezes há intervenção judicial, como querer aplicar ao Ser Supremo um ato que somente um indivíduo ordinário seria capaz de praticar?
    Bendito seja o Senhor Deus que concede a humanidade a oportunidade redentora de retornar ao seio terrestre aquele que precisa resgatar os seus débitos. No seio terrestre sim, que é o berço onde a cada reencarnação a pessoa passa a aprender e aplicar o amor a Deus e o amor fraterno.
    Muita Paz para todos.

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    • Cara Nora,

      Houve um equívoco na sua interpretação do texto. Não foi dito que os judeus acreditavam que iam ao céu, mas ao SHEOL, do hebreu, ou seja um lugar de espera, neutro, não é o céu.

      Depois o judaísmo, entendendo mais e mais a revelação de Deus, percebeu que não era condizente com o plano divino de salvação que as almas por Ele criadas passassem a eternidade D’Ele separadas. Entenderam que aqueles que à Deus amaram e “temeram”, à Deus regressavam em Espírito, onde em júbilo incomensurável passariam toda a Eternidade, na Presença do Criador. Entendimento compartilhado pelo Cristianismo, uma vez que esse é a continuação do primeiro. Nesse ponto a sra faz uma confusão, pois primeiro afirma que os defuntos desprendem-se de carne, ganhando a liberdade, etc, etc, como aconteceu com Jesus. Mas depois disso, no próximo parágrafo, afirma que esses depois de supostamente “livres”, reencarnam!!

      Assim, veja ai a diferença entre o Cristianismo e o “espiritismo”. Infelizmente, os espíritas são espíritas só no nome! SIM, Porque pra vocês o que importa é a carne. Veja isso na sua frase: “Reencarnação é prova maior da JUSTIÇA DIVINA”

      Pra vocês, a vida na carne é tão importante que não há recompensa maior – tanto a ponto de associar essa noção à “justiça” divina – do que retornar à ela!!!

      Para nós a justiça divina é outra coisa, da qual aqui não tratarei. Contudo, tratarei sim de refutar veementemente o erro que vc insiste em propagar aqui no blog: que a reencarnação não apenas existe, mas que é recompensa!

      Dora, o Cristianismo é fundamentado no Judaísmo bíblico – não na caricatura dele que é o judaísmo rabínico existente na nossa era. Assim, nossas doutrinas vêm dos textos sagrados revelados há milhares de anos… Desses textos saiu o entendimento da recompensa de Deus à toda criatura. Portanto, no Cristianismo a paga, o galardão, a recompensa é a VIDA ETERNA!!!! VIDA ETERNA não acontece na carne, MAS EM ESPíRITO!!!

      Não há recompensa MAIOR para a alma do que viver eternamente com a visão beatífica do DIVINO E SUBLIME ESPÍRITO criador: DEUS!!

      Se quiser averiguar isso, leia Bíblia, leia os grandes santos teólogos católicos e descubra essa retórica explicitada em seus discursos: Aquele que ama à Deus à Ele quer retornar!! O verdeiro cristão vive do mundo mas não é do mundo. Nossa luta contínua é vencer a carne. Desapegar do mundo. Crescer espiritualmente. Portanto, reencarnar seria mais uma forma de castigo do que recompensa!

      Pax Domini,

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    • Cara Nora,

      Poderia, com todo o respeito, substanciar essa sua afirmação com uma autoridade que não seja a sua própria opinião?

      “Bendito seja o Senhor Deus que concede a humanidade a oportunidade redentora de retornar ao seio terrestre aquele que precisa resgatar os seus débitos. No seio terrestre sim, que é o berço onde a cada reencarnação a pessoa passa a aprender e aplicar o amor a Deus e o amor fraterno.
      Muita Paz para todos.”

      Grata;
      H.

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    • Cara Dora,

      O texto não é nada inconsistente, pelo contrário é bastante consistente, porque parte de disciplinas muito importantes para a teologia e a filosofia, a saber a hermenêutica e a exegese ( disciplina que analisa o conteudo e o estilo do texto, o emprego do vocabulário e procura fazer reconstruções etmológicas). E portanto, a menos que vc conheça os textos com suas respectivas edições criticas (hebraico, aramaico, grego e latim) acho dificil vc acusar o texto de inconsistencia.

      Segundo o que eu fiz inicialmente foi apresentar uma breve história da escatologia judaica ( a escatologia [escatón: ultimo/fim] é uma disciplina da teologia que estuda o “para onde vamos” e a disciplina que o estuda o “de onde viemos” se chama protologia [primeiro/inicio]) quando falei que a ideia da ressureição é despertada, eu estava simplesmente mostrando como o povo de Deus foi adquirindo com o tempo a consciência do projeto de salvação que Deus tinha para com seu povo escolhido. E, antes que vc tente objetar afirmando que a teologia lê errado ou qualquer coisa do genero, eu te informo através da antropologia que a crença na vida após a morte (quero dizer uma vida após a morte ativa, como a vida aqui na terra) é bem mais antiga do que parece e que curiosamente os judeus são os únicos que não professavam tal concepção por longos séculos, por que como eu havia mostrado os judeus acreditavam que morreu vai pro sheol e fica lá deitado dormindo no escuro.

      Os judeus primeiro entendiam que a pessoa morria e ia para o sheol e ficava no escuro, como disse e com o tempo os judeus assimilaram que Deus separa os justos dos injustos no sheol (antes ficava todo mundo junto) e por fim a ideia da ressureição apareceu como o prêmio dos justos pela sua fidelidade a Javé.

      Agora que eu não resumi tanto a história da escatologia judaica deve ter ficado mais clara não é? Veja que os nossos irmãos protestantes assimilaram tão bem essa escatologia que até hoje eles professam que quando alguém morre, esta pessoa aguarda o julgamento dormindo, percebe?

      Apenas para completar e mostrar que qualquer trato com os mortos não era admitido por Deus eu cito a passagem do Deuteronômio: “Não haja em teu meio quem faça passar pelo fogo o filho ou a filha, nem quem consulte advinhos, ou observe sonhos ou agouros nem quem use a feitiçaria; nem quem recorra à magia, consulte óraculos, interrogue espíritos ou evoque os mortos. Pois o Senhor ABOMINA quem se entrega a tais praticas.” (Dt 18, 10-12) Grifo nosso.

      Além desta citação acrescento outra passagem interessante veja o encontro de Saul com a maga que evoca o espírito de Samuel veja a descrição do movimento que Samuel esta fazendo quando ela o evoca. “Quando a mulher teve a visão de Samuel, deu um grande grito e disse a Saul: ‘Por que me enganastes? Tu és Saul!’ ‘Não temas!’ disse o rei. ‘O que viste?’ A mulher respondeu a Saul: ‘Vi um homem divino SUBINDO à terra’. (1Sm 28,12-13) grifo nosso.

      Por que o texto apresenta o verbo subir? por que o Sheol fica na parte inferior, é daí que vem a palavra inferno, no latim inferos o que quer dizer parte de baixo literalmente e não um lugar de tortura e condenação tanto que na Septuaginta a tradução dos setenta a palavra Sheol é traduzida para o grego como Hades que é o nome do mundo dos mortos na cultura grega.

      Para finalizar, sobre MT 22, 23-32 e Jo 11, 23-26 O que é feito é justamente atestar a natureza da ressureição.

      Observe que em Mt 22,23-32 temos uma discussão tipicamente judaica, o evangelho de Mateus foi originalmente escrito para cristãos convertidos do judaismo (os primeirissimos cristãos eram judeus da comunidade de Jerusálem).
      A questão é a seguinte a tradição judaica diz que quando um homem se casa e morre sem deixar filhos, um dos seus irmão deve desposar a mulher e dar um filho pelo falecido, isso mesmo que vc entendeu. o homem morreu e o irmão vai lá casa com ela e o primeiro filho que ela tiver é tido como filho do falecido. A questão é: de 7 irmãos todos se casarão com a mulher e morrerão no dia da ressureição quem é que vai ser o marido da mulher? percebe a maldade da pergunta?, pois, bem a mulher não poderia ser esposa de 7 homens, entende? com essa pergunta os saduceus estavam tentando fazer uma refutação que chamamos na filosofia de reductio ad absurdum do argumento da ressureição. A resposta de Jesus que desmonta a falácia dos saduceus é: “E quanto à ressureição dos mortos,não lestes os que Deus vos disse: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó?’ Ele é Deus dos vivos e não dos mortos.” (Mt 22,31-32)

      O Evangelho de Mateus foi escrito entre 70 e 80 d.c e foi nesse periodo que o judaismo rompeu com o cristianismo, após a destruição do segundo Templo de Jerusálem, os saduceus e os essênios foram dizimados pelos romanos e só os fariseus sobreviveram dispersos (a chamada diaspora) e foram os fariseus quem regulamentaram o judaismo daquele tempo em diante, de modo que o modelo básico do judaismo moderno veio dessa reforma feita depois de 70 d.c

      A passagem do evangelho de João segue outro contexto aqui a ruptura com o judaismo tradicional já está demarcada, o evangelho de joão foi escrito entre 80 e 90 d.c
      Na passagem da ressureição de Lázaro Jesus garante a Marta que Lázaro vai ressuscitar e ela compreende isso como sendo a ressureição do ultimo dia, ou seja, a do dia em que todos estarão diante do Senhor para receber o seu quinhão pelos seus atos. Mas Jesus diz que ele é a ressureição e a vida que quem crê nele não morre nunca, estando vivo ou morto e pergunta para Marta se ela acredita nele (isto é, se acredita que ele é a ressureição e a vida).

      Marta faz uma profissão de fé respondendo: “Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Cristo, o filho de Deus, aquele que deve vir ao mundo.” (Jo 11,27) Com essas palavras Marta professa que o Cristo, aquele Jesus diante dela é o Sóter, isto é, o salvador, o redentor do mundo e não um homem qualquer, mas o filho de Deus (aquele que é dito no simbolo niceno-constantinopolitano: ” filho unigenito, gerado, não criado consubstancial ao pai”).

      Você percebe que a Ressureição de Lázaro serve no texto joanino para revelar a natureza divina de Jesus e revelar a natureza da missão de Jesus que é salvar todos os homens extraviados pelo pecado.

      Enfim, sugiro que você estude a bíblia com uma boa tradução com boas notas explicativas, procure informações sobre a cultura judaica, a tradição talmúdica etc para que vc possa se informar melhor a respeito destas questões e corrigir seu modo de pensar.

      Ninguém aqui está condenando o Espírita, o que é feito aqui é antes um discurso de defesa da fé católica demonstrando o que é católico de fato e o que não é. Se vc quer ser ou vai continuar sendo espírita isso não diz respeito a ninguem do blog ou de qualquer lugar, lembre-se o estado é laico e a Igreja Católica condena todo e qualquer tipo de perseguição religiosa, basta ler o documento Dignitatis Humanae do Santo Concílio Vaticano II.

      Deus te abençõe!

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  11. Ressurreição X Reencarnação
    O texto acima fala tanto da ressurreição como da reencarnação de forma tão alheatória, inconsistente, como a mais pura verdade. Primeiro narra que os judeus tinham a crença de que todos os indivíduos, após morte,iriam para o CÉU: Depois com a ” Ideia” de que Deus seria justo para com aqueles que eram bons e fiéis, despertara então nos judeus a “ideia” de ressurreição.

    Já na época de Jesus, diz ainda o texto que a ressurreição não era claramente compreendida,tanto que os saduceus a rejeitavam e perquiriram Jesus sobre a mesma, cuja resposta não deixou dúvida alguma de que se tratava do espírito e não do corpo carnal.
    Com o falecimento do corpo físico o espírito adquire a sua liberdade e retorna para o mundo espiritual, de onde ele viera. Foi o que aconteceu com o Mestre Jesus.
    Reencarnação é prova maior da JUSTIÇA DIVINA. Será que os religiosos que propalam aos quatro ventos a crença em Deus, acreditam piamente que Este Ser Criador possa ser tomado pela Ira e destruir suas criaturas queimando-as no “fogo do inferno”? Cada indivíduo traz em si a Essência Divina que é o espírito, e é este que tem a oportunidade de retorno à vida material, quando na anterior utilizou o seu livre arbítrio de forma errada, e assim sucessivamente até alcançar a sua evolução.
    Se aqui no ambiente terrestre muitas pessoas censuram os pais que maltratam seus filhos, e muitas vezes há intervenção judicial, como querer aplicar ao Ser Supremo um ato que somente um indivíduo ordinário seria capaz de praticar?
    Bendito seja o Senhor Deus que concede a humanidade a oportunidade redentora de retornar ao seio terrestre aquele que precisa resgatar os seus débitos. No seio terrestre sim, que é o berço onde a cada reencarnação a pessoa passa a aprender e aplicar o amor a Deus e o amor fraterno.
    Muita Paz para todos.

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