Apologética Católica

O purgatório demonstrado Biblicamente


Enviado por: Edmilson – Leitor e contribuidor do Blog Leia também – Sheol e PurgatórioSaiba como Provar o PurgatórioPurgatório na BíbliaPurgatório no Judaísmo

O Purgatório Provado Pela Bíblia

Infelizmente, o protestantismo por falta da sabedoria Divina e da ação no Espírito Santo em seu meio, nega a existência do purgatório. Os protestantes se utilizam de argumentos deficientes e sofismas para assim tentarem negar esse Dogma de fé Católica. Neste tópico eu provarei que o purgatório é mais Bíblico do que eles imaginam.

O que devemos entender em primeiro lugar é que todos os pecados causam danos a alma, porém nem todos os pecados resultam na mesma conseqüência, existem os pecados (Mortais) e os pecados (Não Mortais ou Veniais).

I João 5 – 16. Se alguém vê seu irmão cometer um pecado que não o conduza à morte, reze, e Deus lhe dará a vida; isto para aqueles que não pecam para a morte. Há pecado que é para morte; não digo que se reze por este. 17. Toda iniqüidade é pecado, mas há pecado que não leva à morte.

Sabemos que todos os pecados causam danos à alma, porém sabemos que nem todos os pecados levam a morte da alma (A morte da Alma é ser jogada no lago de fogo Apocalipse 20-14, ou seja, a separação eterna de Deus).

Bem, aqueles que morrem com pecados mortais não expiados em vida terão como recompensa o lago de fogo (inferno).
Agora eu pergunto: O que acontece com aqueles que morrem com pecados não mortais e não expiados em vida?

Vejam, São João diz que nada de impuro pode Entrar na Nova Jerusalém.

Apocalipse 21 – 27. Nela não entrará nada de profano nem ninguém que pratique abominações e mentiras, mas unicamente aqueles cujos nomes estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.

Jamais uma pessoa que morreu apenas com pecado venial poderá ser jogada no inferno, esse pecado não tem essa consequência, por outro lado sabemos que ela não poderá entrar na Nova Jerusalém, porque mesmo não estando em pecado mortal ela estará impura pelo seu pecado Venial, sendo assim essa alma terá que passar pela purificação e assim entrar no Reino de Deus.

Agora, vamos entender essa purificação Biblicamente, Jesus Cristo nos mostra a purificação da Alma na parábola do Servo Cruel.

Mateus 18 – 23. Por isso, o Reino dos céus é comparado a um rei que quis ajustar contas com seus servos.

Observem que Jesus Cristo está falando unicamente do (Reino dos Céus) ele não está aqui explicando nada sobre inferno.

24. Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. 25. Como ele não tinha com que pagar, seu senhor ordenou que fosse vendido, ele, sua mulher, seus filhos e todos os seus bens para pagar a dívida. 26. Este servo, então, prostrou-se por terra diante dele e suplicava-lhe: Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo! 27. Cheio de compaixão, o senhor o deixou ir embora e perdoou-lhe a dívida.

Agora Jesus Cristo faz a comparação do Rei acertando as contas com seu servo e (Deus), no caso esse servo devia dez mil talentos (uma quantia considerável na época) o que figuralmente retratava seus pecados veniais cometidos, porém o Rei (Deus) estava totalmente disposto pela misericórdia divina perdoá-lo de toda sua divida (seus pecados).

28. Apenas saiu dali, encontrou um de seus companheiros de serviço que lhe devia cem denários. Agarrou-o na garganta e quase o estrangulou, dizendo: Paga o que me deves! 29. O outro caiu-lhe aos pés e pediu-lhe: Dá-me um prazo e eu te pagarei! 30. Mas, sem nada querer ouvir, este homem o fez lançar na prisão, até que tivesse pago sua dívida. Após o Rei (Deus) ter se colocado totalmente disposto a perdoá-lo, o servo não se coloca com a mesma disposição com seu companheiro que lhe devia apenas cem dentários (uma quantia bem inferior da que ele devia para o Rei) sendo assim o servo se demonstra uma pessoa totalmente cruel e egoísta, pois devemos perdoar a todos os nossos irmãos, seja qualquer tipo de ofensas. 31. Vendo isto, os outros servos, profundamente tristes, vieram contar a seu senhor o que se tinha passado. 32. Então o senhor o chamou e lhe disse: Servo mau, eu te perdoei toda a dívida porque me suplicaste. 33. Não devias também tu compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti?
Assim o Rei (Deus) pede contas ao servo, pois ele estava totalmente disposto a perdoá-lo de todas as suas dividas (purificar de todos os seus pecados em vida), mas o servo não agiu como na oração do pai nosso. Perdoai as nossas dividas assim como nós perdoamos aqueles que nos devem.

A obra de purificação do servo cruel não foi completa, ele quis apenas seu bem estar, deixando de lado a misericórdia para com seus companheiros, assim sua purificação não pode ser feita em vida para sua entrada no Reino.  Jesus Cristo então nos apresenta outro tipo de purificação para esses pecados não mortais.

34. E o senhor, encolerizado, entregou-o aos algozes, até que pagasse toda a sua dívida. 35. Assim vos tratará meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão, de todo seu coração.

Então o Rei (Deus) que estava totalmente disposto a perdoá-lo de todos seus pecados (com tanto que ele também perdoasse seus companheiros) retém esse perdão e sua entrada no Reino, assim Deus o entregou aos (ALGOZES) para ser pago ali sua divida (purificado seus pecados não mortais) e só depois dessa purificação ele poderia entrar no Reino de Deus. Para quem não sabe (ALGOZES) significa (aqueles que executam um CASTIGO), esse é o castigo de penitencia para purificação desses pecados não mortais e não expiados em vida.

Aquele que morre em total graça e santidade vai para o paraíso de Deus. Aquele que morre em amizade com Deus, mas com pecados não mortais passa pelos algozes (purgatório) para se purificar e entrar no paraíso de Deus. Aquele que morre em total inimizade com Deus e com pecado mortais tem como recompensa o fogo eterno.

Assim, não podemos deixar de lembrar que a argumentação protestante de que o purgatório invalida a obra de redenção de Jesus Cristo na cruz é totalmente nula, pois com esse mesmo argumento eu poderia colocar que a confissão e o batismo também invalidam a redenção de Jesus Cristo na cruz, pois tanto o batismo como a confissão nos purificam de nossos pecados cometidos. E o purgatório é só um desses recursos para total purificação de nossos pecados não mortais cometidos, mas não expiados em vida.

82 replies »

  1. O pecado nao mortal ja foi perdoado na cruz do calvario, portanto quem nao cometeu pecado mortal ja entrara no ceu, descartando o purgatorio.

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  2. Como explicar o
    Purgatório para protestantes
    Suponha que um amigo ou colega de trabalho chega para você e diz:
    “A Igreja Católica tem esta doutrina maciça de purgatório, inventado na idade média. A Igreja utilizado até mesmo para vender indulgências para encurtar seu tempo no purgatório por um número fixo de dias. Essa doutrina é baseada em livros que não pertencem ao Bíblia. há nenhum lugar ou região em vida após a morte para os salvos, exceto o céu. há dor no pós-vida, e no minuto morremos vamos para o céu, como diz Paulo: “Para estar ausente do corpo é estar presente com Cristo, “orando por pessoas do purgatório não faz sentido. Pior de tudo, ele infringe a suficiência da obra de Cristo. Ele é completamente anti-bíblica. protestante Não podia acreditar.”
    O que você deve dizer?
    Bem, a primeira coisa que você deve dizer é: “Uau! Devagar! Um argumento de cada vez, ok?” Em seguida, passar por cima de seus argumentos com ele individualmente. . .
    1. “A Igreja Católica tem esta doutrina maciça do purgatório”.
    Isto é completamente falso. Como ilustração disso, a seção sobre o purgatório no Catecismo da Igreja Católica é de apenas três parágrafos longos (CCC 1030-1032). Em essência, há apenas três pontos sobre o assunto que a Igreja Católica insiste: (1) que há uma purificação após a morte, (2) que esta purificação envolve algum tipo de dor ou desconforto, e (3) que Deus ajuda aqueles neste purificação em resposta às ações dos vivos. Entre as coisas da Igreja se não insistir em são as idéias que o purgatório é um lugar ou que é preciso tempo, como veremos a seguir.
    2. “Tecnologia na Idade Média.”
    A idéia de que o purgatório é uma invenção tardia é igualmente falso. Na verdade, ele tem sido parte da verdadeira religião desde antes da época de Cristo. Ele é testemunhada não só em como 2 Macabeus, que por si só testemunhas da fé (veja abaixo), mas em outros pré-cristãs livros judaicos, assim, como A Vida de Adão e Eva , que fala de Adão ser libertado de purgatório no último dia.
    Ele também fez parte da verdadeira religião nos dias de Jesus, como os escritos do Novo Testamento mostra. E tem sido parte da verdadeira religião, desde o dia de Cristo, como os escritos dos Padres da Igreja show (ver o panfleto Respostas Católica: “Os pais sabem melhor: Purgatório”).
    Não só os católicos acreditam neste final de purificação, mas a Igreja Ortodoxa Oriental faz tão bem (embora muitas vezes não usam o “purgatório” termo para isso), assim como os judeus ortodoxos. Na verdade, hoje em dia, quando uma pessoa é judia ente querido morre, ele reza uma oração conhecida como Qaddish do enlutado por onze meses após a morte para a purificação da pessoa amada.
    Porque a doutrina do purgatório foi realizada por pré-judeus cristãos, pós-cristã judeus, católicos e ortodoxos orientais, ninguém pensou em negá-lo até a Reforma Protestante e, assim, apenas protestantes negam hoje.
    3. “A Igreja costumava até mesmo vender indulgências para encurtar seu tempo no purgatório por um número fixo de dias.”
    Quanto a esse argumento, o primeiro ponto que realmente lida com a questão das indulgências, o que é uma questão em separado (ver a minha peça, “Uma cartilha sobre Indulgências”). Se quisermos realmente ouvir o que os católicos têm a dizer para si, um assunto deve ser tratado em um momento, e não vários ao mesmo tempo em algum tipo de “chumbo grosso” para a apologética.
    Segundo, as indulgências foram nunca vendido. Ao mesmo tempo, por um período de talvez 200 anos, foi possível dar uma doação para alguma causa, como um orfanato ou fundo de construção da igreja, como uma das formas em que uma indulgência poderia ser obtida. Este não foi diferente de ministérios protestantes que oferecem algo em troca de uma contribuição de caridade ou “amor oferecendo” a uma causa digna. No entanto, por causa do escândalo que os protestantes produzido, mais de 400 anos atrás (pouco depois do Concílio de Trento), a Igreja proibiu doações como uma forma de obter indulgências.
    Terceiro, os protestantes são muitas vezes confundidas pelo número de “dias” que costumavam ser anexado ao indulgências. Eles não têm nada a ver com o tempo no purgatório. Indulgences originalmente surgiu como uma forma de encurtar o período penitencial na terra. O número de “dias”, que foram ligados a indulgences não foram entendidas como encurtar o tempo no purgatório, mas como facilitando a purificação após a morte de um montante análogo ao encurtamento de um período terrestre penitencial pelo número de dias indicado.
    Quarto, porque algumas pessoas estavam confusas pensando purgatório foi encurtado por um determinado número de dias com uma indulgência, a Igreja aboliu os “dias” figuras ligadas às indulgências especificamente para eliminar essa confusão.
    Em quinto lugar, a razão que os “dias” nunca foram entendidos como dias de tempo literal off no purgatório é que os teólogos medievais, como São Tomás de Aquino, aqueles que vivem, precisamente o período em que eles “dias” foram anexados ao indulgências, foram muito claros sobre o fato de que o tempo não funcionam da mesma maneira em vida após a morte como faz aqui. Na verdade, eles tinham um prazo especial para ele, e seria contrastar três diferentes modalidades temporais – o fluxo normal de eventos que experimentamos aqui na terra, chamado de “tempo”; do presente perpétuo que as experiências de Deus, chamado de “eternidade”; e os estado, meio menos bem compreendido por aqueles que experimentaram na vida após a morte, conhecido como “aeviternity”.
    Assim, a Igreja nunca disse que o purgatório envolve o mesmo tipo de tempo que vivemos aqui na terra, ou mesmo momento a todos. Assim, o cardeal Joseph Ratzinger, não teológica liberal, escreve que o purgatório pode envolver “existencial” em vez de duração “temporal” (cf. livro de Ratzinger Escatologia). Pode ser alguém uma experiência , mas as experiências em um momento, em vez de algo que dura mais tempo.
    4. “Esta doutrina é baseada em livros que não pertencem na Bíblia.”
    Quando um protestante diz isso, ele tem em mente 2 Macabeus 12, em que Judas Macabeu e seus homens orem por seus camaradas caídos que tinha “dormido na justiça”, para que possam ser “libertados de seus pecados” em vida após a morte, e que era um “pensamento santo e piedoso” para eles fazer isso.
    Assim, 2 Macabeus aprova orar pelos mortos para que sejam libertados das conseqüências de seus pecados (pois deve ser as consequências do pecado que estão em mente desde o salvo não está pecando em vida após a morte). Uma vez que não é agradável de ser ligado às consequências dos pecados de alguém, podemos inferir algum tipo de dor ou desconforto, e, portanto, a doutrina completa do purgatório – uma purificação (libertador) após a morte, que envolve algum tipo de dor ou desconforto , e que pode ser assistida pelas orações dos vivos.
    No entanto, enquanto 2 Macabeus 12, certamente ensina a doutrina do purgatório, a doutrina é de nenhuma maneira “, baseado em” passagem que. A doutrina também pode ser apoiada por numerosas passagens no Novo Testamento, mas mais fundamentalmente (e isso é o que você deve apontar para a protestante), pode ser derivado dos princípios da teologia protestante sozinho.
    Você vê, protestantes são muito firme (na verdade, insistente) sobre o fato de que continuamos pecando até o fim da vida por causa de nossa natureza corrupta. No entanto, eles são igualmente firme (se você pressioná-los) sobre o fato de que não será pecar no céu porque não vamos mais ter uma natureza corrupta. Assim, entre a morte ea glória que deve haver uma santificação – uma purificação – de nossas naturezas.
    Esta purificação pode não levar tempo, mas, como vimos, esta não é uma barreira para a doutrina do purgatório. O fato é que entre a morte ea glória deve vir purificação, e que é o purgatório por definição – “. A corrida passada de santificação” a purificação final ou, para colocá-lo em termos mais protestantes, “a santificação final” ou
    5. Não há lugar ou região em vida após a morte para os salvos, exceto o céu.
    Bem, isso pode ser verdade. A Igreja ensina que o purgatório é a purificação final, mas não que isso ocorre em qualquer região especial na vida após a morte.Assim como não sabemos como o tempo trabalha em vida após a morte – o que significa que o purgatório pode levar nenhum momento – nós também não sabemos como o espaço funciona em vida após a morte, especialmente para as almas sem corpo – o purgatório significado não pode ter lugar em qualquer especial localização.
    A purificação final pode ter lugar na presença imediata de Deus (na medida em que a presença de Deus pode ser descrito em termos espaciais). De fato, em seu livro sobre a escatologia, o cardeal Joseph Ratzinger descreve o purgatório como um encontro de fogo transformador com Cristo e seu amor:
    “Purgatório não é, como Tertuliano pensou, algum tipo de supra-mundano campo de concentração onde se é forçado a sofrer punições de uma forma mais ou menos arbitrária. Pelo contrário, é o processo de transformação interior necessária em que uma pessoa se torna capaz de Cristo, capaz de Deus [isto é, capaz de plena unidade com Cristo e de Deus] e, portanto, capaz de unidade com toda a Comunhão dos santos. Basta olhar para as pessoas com algum grau de realismo em tudo é compreender a necessidade de tal processo. Ele não substitui a graça pelas obras, mas permite que o ex para conseguir a vitória completa precisamente como graça. que realmente salva é o pleno assentimento da fé. Mas na maioria de nós, que a opção básica é enterrado sob uma grande quantidade de madeira, feno e palha. Só com dificuldade é que espreitam atrás da treliça de um egoísmo somos impotentes para puxar para baixo com nossas próprias mãos. homem é o destinatário da misericórdia divina, mas isso não exonerá-lo da necessidade de ser transformado. Encontro com o Senhor é esta transformação. Ele é o fogo que queima nossa escória e re-forma que sejamos vasos de alegria eterna. ”
    Assim, de acordo com a forma de Ratzinger de explicar a doutrina, como somos levados desta vida e na união direta com Jesus, seu amor ardente e queimaduras santidade distância toda a escória e impurezas em nossas almas e nos torna aptos para a vida no glorioso, luz esmagadora da presença de Deus e da santidade.
    6. “Não há dor no pós-vida.”
    Este argumento é completamente falso. Não é verdade que não há dor na vida após a morte, mesmo para os salvos. Somos informados de que um dia, na ordem eterna, “Ele enxugará toda lágrima de seus olhos, ea morte não será mais, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalipse 21:4) – mas note quando isso acontece: na ordem eterna, após a descida da Nova Jerusalém e do falecimento do céu e da terra atual.
    Antes que o tempo, a Escritura não nos dá nenhuma promessa de que estaremos livres de toda dor. Na verdade, ele indica exatamente o contrário. Paulo nos diz:
    “[W] uer estamos em casa ou fora, nós fazemos o nosso objetivo de agradá-lo. Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba o bem ou o mal, de acordo com o que ele tem feito em o corpo. Portanto, sabendo que o temor do Senhor, persuadimos os homens “(2 Coríntios 5:9-11).
    Paulo afirma que, do temor do Senhor, ele tenta agradar a Deus, porque todos nós vamos estar diante de Deus para ser julgado por se o que temos feito é bom ou mau. Assim, a perspectiva de comparecer perante do tribunal de Cristo é uma coisa terrível, mesmo para o cristão.
    Isso é algo reconhecido até mesmo pelos protestantes. Por exemplo, em seu através da Bíblia série (em Romanos 14, neste caso), pregador protestante J. Vernon McGee comentou que ele foi não olhar para a frente para o tribunal de Cristo, porque, no seu tribunal Jesus Cristo ia levar J . Vernon McGee à parte, o que é certamente algo que endossa Cristo, dizendo aos seus discípulos (cristãos):
    “Nada há encoberto que não será revelado, nem oculto que não será conhecido. Porquanto tudo o que disse no escuro deve ser ouvido na luz, eo que você sussurrou em quartos privados será proclamado sobre os telhados. Eu dizer, meus amigos, não temais os que matam o corpo e, depois, não têm mais o que fazer Mas eu vos mostrarei a quem temer:. temem que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno , sim, eu lhe digo, temem “!(Lucas 12:2-5)
    Assim, de acordo com Jesus e Paulo temos motivo para temer o exame imparável, inevitável, implacável, e microscópicas para que a nossa vida vai ser submetido quando estivermos diante de Jesus. Nós não deve ter um medo irracional insalubre disso, o tipo que leva ao desespero, mas temos que ter o medo, saudável Godly que Paulo e conselho de Jesus.
    A perda dolorosa que mesmo os justos irão experimentar em vida após a morte é antecipada com clareza especial em 1 Coríntios, onde Paulo nos diz:
    “Agora, se alguém edifica sobre este fundamento com ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará, porque o dia vai divulgá-la, porque será revelada no fogo, eo fogo provará que tipo de trabalho que cada um fez. Se a obra que alguém construiu sobre a fundação sobrevive, ele receberá uma recompensa. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá perda, embora ele mesmo será salvo, mas apenas como que através do fogo “(1 Coríntios 3:12-15).
    Isso claramente se aplica aos salvos, pois Paulo diz assim (“ele mesmo será salvo”), mas não indica que esta vida revisão vai ser divertido, para Paulo também diz, a pessoa em causa os trabalhos de “se queimar” e “sofrerá detrimento” e que ele será salvo, será “como que através do fogo.” Escusado será dizer que, vendo os trabalhos da vida em chamas, sofrendo a perda quando um estava esperando “receberá uma recompensa” e que através do fogo não é divertido.
    Assim, o dia em que recebemos o nosso juízo particular no final da vida não vai ser divertido na medida em nossas obras não são boas. Isso mostra claramente a realidade da dor e desconforto após a morte, mas antes da inauguração da ordem eterna.
    Agora, alguns protestantes tentar uma esquiva para contornar essa passagem dizendo que é o nosso trabalho, que são testados. É verdade que, na superfície desta passagem. Paulo diz nossas obras serão testadas pelo fogo. No entanto, isso não muda nada, uma vez que irá existencialmente sentir como nossas obras são testados e consumidos. É por isso que Paulo diz uma cujas obras sobrevivem “receberá uma recompensa” – algo que ele vai se sentir – e um cujas obras são consumidas irá sofrer a perda – de novo, algo que ele vai sentir .
    Assim, Paulo tampas a passagem dizendo que o salvo que sofre a perda será salvo “como que através do fogo” – a imagem de ser a de um homem de escapar de um prédio em chamas, o que é precisamente o que Paulo estava falando – o local igreja como um edifício construído por homens ou com prova de fogo materiais ou materiais que serão consumidos (leia o contexto anterior). Assim, a imagem é de um homem tendo construído sua igreja local indevidamente, depois de ver o seu trabalho – o edifício que construiu – consumido pelo fogo, então ele tem que fugir dela em meio às chamas para escapar.
    Assim, enquanto Paulo diz nossas obras (o edifício que fazemos) será testado pelo fogo, ele prevê as chamas nos tocando-nos se o nosso edifício inflama e somos forçados a fugir dela. Então, enquanto estiver sob essa metáfora em Paul nossas obras são testados, nós nos sentimos as consequências deste ensaio, a forma mais dolorosa possível, pois não é divertido ter que escapar de um prédio em chamas como o trabalho de sua vida desmorona em torno de você.
    7. “Paulo diz:” Para estar ausente do corpo é estar presente com Cristo “.
    Este é praticamente o mantra de algumas personalidades de rádio protestantes. No entanto, é total e completamente falsa. Paul fez não dizer, “estar ausente do corpo é estar presente com Cristo.” O que ele realmente disse foi isto:
    “6 Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabemos que, enquanto estamos em casa, no corpo, estamos longe do Senhor, 7 para nós andar pela fé, não pela vista 8 Nós somos de bom ânimo, e nós preferimos. estar longe do corpo e em casa com o Senhor. 9 Então, se estamos em casa ou fora, nós fazemos o nosso objetivo de agradá-lo. 10 Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba . bem ou o mal, de acordo com o que ele fez no corpo 11 Portanto, conhecendo o temor do Senhor, persuadimos os homens, mas o que estamos é conhecido a Deus, e espero que também é conhecida a sua consciência “(2 Corinthians 5:6-11).
    Observe que Paulo está falando de si mesmo com o plural “nós” nesta passagem, como ele mostra no versículo 11, mencionando o seu ministério de evangelização e contrastando o “nós” que persuadir os homens e são conhecidos por Deus, com a esperança de que “a sua consciência “também tem a mesma visão de nós. Suas palavras claramente ter aplicação a outras pessoas na principal, mas ele está falando principalmente de si mesmo.
    Então, o que Paulo diz aqui é (v. 6) que ele sabe que enquanto ele está no corpo, ele está longe do Senhor, que é certamente algo que é verdadeiro e que nenhum católico negaria. Nós não estamos no imediato, a presença, desmascarado visível de Cristo nesta vida. Então, para este versículo, um católico pode simplesmente dizer: “E daí? Quem não sabe essas coisas?”
    Paulo, então, estados (v. 8), que ele preferia estar longe do corpo e em casa com o Senhor. Isso é o que personalidades de rádio protestantes calúnia em “estar ausente do corpo é estar presente com Cristo.” Que é não o que Paulo disse.
    Primeiro de tudo, ele está falando de si mesmo, lembre-se, não sobre as pessoas em geral. Há um monte de cristãos, e para ser franco, é a maioria deles, que seria muito melhor estar presente no corpo do que morrer e ir para estar com Jesus. Preferência de Paulo para a morte para estar com Jesus sobre a vida para ficar no corpo é nada como um sentimento universal entre os cristãos.
    Segundo, ele está expressando um desejo . Ele deseja que algo aconteça. Mas há uma grande diferença entre dizer que se quer é algo a acontecer e que ele irá infalivelmente acontecer.
    Terceiro, há uma diferença ainda maior entre dizer uma quer duas coisas para acontecer e dizer que quando acontece o outro vai acontecer instantaneamente. Por exemplo, se eu como uma única pessoa disse: “Eu quero ir para casa e comer o jantar,” Eu não quero dizer que o instante em que eu voltar para casa eu vou estar jantando. Desde que eu sou uma pessoa simples, antes que eu possa comer o jantar eu tenho que fazer o jantar. Há, obviamente, algum desfasamento temporal entre a minha casa eo meu jantar vai comer. O mesmo pode ser dito no caso de uma pessoa que diz: “Eu quero ir para casa e ver o meu programa favorito.”Quando se vai para casa, isso não significa que um é instantaneamente assistindo um programa de favorito. Na verdade, pode ser hora antes de um programa favorito de acender.
    E notem que, na parábola de Lázaro e do rico homem Jesus imagens a alma morta como sendo levado pelos anjos ao seu lugar de descanso (Lucas 16:22).Obviamente, com esta imagem, algum tempo de transporte é retratado.
    Em quarto lugar, também não segue, mesmo se uma coisa segue automaticamente de outro que os dois são idênticos. Se B segue de A , ele não garante a afirmação de que A é B , mas esta é precisamente a maneira em que personalidades de rádio protestantes deformar a linguagem de Paulo quando declaram “, diz Paulo,” Para estar ausente do corpo é estar presente com o Senhor. “Eles dizem isso de tal forma que ele soa como uma citação direta, não um resumo, e porque muitas pessoas nunca procurar o verso para ver o que Paulo realmente diz, nunca eles percebem que ele não é um citação direta, e assim eles estão enganados ao pensar Escritura diz algo que não faz.
    Assim, este resumo (impreciso) da linguagem de Paulo passou para a esfera do mito. É um daqueles versos míticos que as pessoas já ouvimos muitas vezes eles acham que a Bíblia diz que, mesmo que, na verdade, não (por exemplo, “Poupe o bastão e estrague a criança”, “O leão se deitará com o cordeiro, “(entre os pentecostais :)” Falar em línguas é a evidência do batismo no Espírito Santo “, o rei de todos os versos míticos:” Ele ajuda a quem se ajuda “). As personalidades de rádio protestantes, assim, contribuir não só para o analfabetismo bíblico da sociedade em dizer isso, mas ao bíblica mis- alfabetização.
    Quinto, é especialmente irônico que esta passagem é usada para refutar purgatório, uma vez que fala (vv. 9, 10, 11) para a necessidade de agradar ao Senhor nesta vida porque quando estão ausentes do corpo e presentes com o Senhor, terá que “comparecer perante o tribunal de Cristo” para dar conta de tudo o que fizemos em nossa vida no corpo, o que Paulo diz motiva ele, pois ele é um “saber o temor do Senhor. ” Assim, pode-se dizer, “Você quer estar ausente do corpo e presente instantaneamente com Cristo fina Bom para você Mas o que vai acontecer quando você está ausente do corpo e presente com Cristo -?! Como essa passagem mostra – é o juízo particular, em que você vai dar conta de cada um de seus atos e suas obras serão testadas pelo fogo “.
    Em qualquer caso, a primeira coisa que você deve apontar para um protestante que usa o “ausente do corpo / presente com Jesus” canard é: “Isso não é o que Paulo disse que ele realmente disse é que ele preferiria estar longe. o corpo e em casa com o Senhor. ” Mas há um abismo enorme entre a declaração ” eu desejopara A e para B ” ea declaração de ” Todo mundo que faz um vai instantaneamente fazer B, “muito menos” a declaração Um é para B ‘! ”
    A segunda coisa que você deve destacar é esta: “Ei Lembre-se:!? Purgatório pode ser instantânea Assim, mesmo se fôssemos instantaneamente na presença de Cristo após a morte (ao contrário da figura de Cristo de ser levado pelos anjos ao nosso destino), então o que isso não faz nem um pouco de diferença para a posição católica desde o tempo não funcionam da mesma maneira na vida após a purgatório e pode ser simplesmente um instantâneo “num abrir e fechar de olhos” transformação “.
    8. “Orando por pessoas do purgatório não faz sentido.”
    Uma coisa que os protestantes muitas vezes têm dificuldade em entender, especialmente se eles estão cientes do fato de que o purgatório podem não levar tempo, é a prática de orar por aqueles que estão sendo santificados. Eles vão perguntar: “Se um morreu eo tempo de encontrar o perdão é mais, como pode rezar faz alguma diferença? E se alguém não tem tempo de purificação, como você pode orar por ele após o fato?”
    Em resposta à primeira pergunta, lembre-se que o purgatório é: A fase final da santificação. Agora santificação podem ser dolorosas ou não dolorosas (habitualmente a primeira), incluindo a sua fase final. Assim como podemos orar pelos outros nesta vida para ser feito santo mais rapidamente ou de maneira não-dolorosos, para que possamos orar por aqueles em fase final de santificação a ser feito santo mais rapidamente ou de maneira não-dolorosos .
    Considere uma analogia: Suponha que você tem um amigo que vai se juntar ao exército e está em bootcamp. Agora (teoricamente) todos que entra o exército deve ser levado até um certo nível de excelência física, que é o objetivo de bootcamp. Não importa onde você começar, bootcamp Seu objetivo é levá-lo até a esse nível de excelência física.
    Isto é o que faz o purgatório. Purgatório é o bootcamp do céu. O objetivo do purgatório é trazê-lo até o nível de excelência espiritual necessária para experimentar a presença com força total de Deus. Não importa onde você começar, não haverá pecar no céu, e você tem que ser trazido a esse nível durante a santificação final, antes de ser glorificado com Deus no céu.
    Agora, quando você tem um amigo em bootcamp, se um bootcamp física aqui na terra ou no bootcamp espiritual na vida após a morte, você pode orar por ele bootcamp que irá mais fácil para ele, que ele trouxe para o nível de excelência que ele precisa em a forma mais fácil possível. Pode ou não pode encurtar seu tempo em bootcamp (na verdade, do Exército dos EUA bootcamp é de um comprimento fixo), mas você ainda pode rezar para que ele irá mais fácil para ele como ele é levado para onde ele precisa estar.
    Em relação à segunda questão, como podemos orar por alguém, se sua purificação foi instantânea, isso não é diferente do que rezar para qualquer evento passado.Deus está fora do tempo e assim conhece o seu pedido desde toda a eternidade, ou seja, ele pode aplicar o seu pedido para qualquer período de tempo é relevante.
    Assim, um ministro protestante muitos, pensando em alguém que acaba de morrer e cuja profissão de fé era duvidoso, vai dizer: “Ó Senhor, se for sua vontade, que ele possa ter colocado sua fé em seu Filho, antes de morrer!”
    Da mesma forma, leigos protestantes muitos, quando furiosamente correndo para casa porque um acidente terrível aconteceu e eles estão com medo que alguém, dizem que sua filha, está morto, vai rezar: “Ó Senhor, quando eu chegar lá, ela pode não estar morto! Maio ela não estar morto, ó Senhor! ” Naturalmente, quer ela seja ou não é. Ela já morreu ou não morreu. Mas ainda é racional, porque Deus está fora do tempo e ouve todos os nossos pedidos de uma vez, pedir a Deus para não deixar algo acontecer com ela enquanto estávamos fora.
    CS Lewis, o conhecido autor protestante, fala sobre oração de eventos passados extensivamente em seus escritos, e ele faz o ponto que a única vez que ele é irracional para orar por um evento passado é quando se sabe que não era a vontade de Deus para atender à oração, pois, já sabe como o evento saiu. Assim, seria irracional a rezar para que não Abraham Lincoln ser assassinado, pois já se sabe que ele era, ou seria irracional a rezar para que os nazistas perder uma batalha particular na Segunda Guerra Mundial, se já se sabe que eles ganharam a batalha. Nesses casos, é irracional a rezar desde já se sabe a vontade de Deus sobre o assunto e sabe que não era a sua vontade. Mas enquanto não se sabe o que é a vontade de Deus sobre alguma coisa, se é passado, presente ou futuro, ainda é racional para orar.
    Assim, se se verificar que o purgatório é instantânea no ponto de morte, ainda é racional a orar para que que a santificação final vai ter ido mais fácil para aqueles que vivenciaram a experiência, da mesma forma que é racional para um pastor protestante em um funeral para orar em seu coração: “Ó Senhor, este homem pode ter colocado sua confiança no teu Filho!”
    9. “É infringe a suficiência da obra de Cristo.”
    Okay. A idéia aqui é que desde que o purgatório envolve sofrimento, ele deve de alguma forma violar os sofrimentos de Cristo e implicam que eles não foram suficientes.
    Errado!
    Lembre-se: o Purgatório é simplesmente o último estágio de santificação. Santificação nesta vida envolve dor, pois “Para o Senhor corrige a quem ama, e castiga todo filho a quem recebe …. [E] No momento toda a disciplina parece doloroso do que agradável” (Hebreus 12:6, 11 ), mas ninguém diz que o sofrimento infringe sofrimentos de Cristo. Da mesma forma, o sofrimento durante a santificação final em nenhuma maneira infringe sofrimentos de Cristo ou implica que eles eram insuficientes.
    Muito pelo contrário! O fato é que o sofrimento que experimentamos na santificação nesta vida é algo que recebemos por causa do sacrifício de Cristo por nós.Seus sofrimentos pagou o preço por nós para ser santificado, e seus sofrimentos pagou o preço por todo de nossa santificação – tanto as iniciais e finais partes.Assim, é por causa do sacrifício de Cristo que recebemos a santificação final em primeiro lugar! Se ele não tivesse sofrido, não seria dado a santificação final (ou a glorificação a que conduz), mas iria direto para o inferno. Assim, o purgatório não implica sofrimentos de Cristo eram insuficientes, sim, é porque dos sofrimentos de Cristo que nos é dado a santificação final do purgatório em primeiro lugar!
    10. “É completamente anti-bíblica”.
    O que temos dito até agora deve revelar a falsidade desta acusação. Purgatório é de modo algum uma doutrina anti-bíblica. Pelo contrário, é completamente bíblica em ambos os motivos implícitos e explícitos. Implicitamente, ele pode ser derivado dos princípios bíblicos que ainda pecar até à morte, mas que não haverá pecado em glória. Assim, entre a morte ea glorificação deve vir purificação.
    Explicitamente, não temos apenas o testemunho de passagens como 2 Macabeus 12, mas também o testemunho de passagens descrevendo nossa contabilidade antes de Cristo, o juízo particular, incluindo a representação vívida de uma fuga através das chamas em 1 Coríntios 3:11 – 15.
    Jesus acrescenta a isso quando ele fala em Mateus 12:32 de um pecado que não será perdoado neste século nem no século futuro, o que implica que alguns pecados veniais (aqueles dos quais não se arrependeram antes da morte) serão perdoados quando nos arrependemos o primeiro momento da nossa vida futura.
    Além disso, em Mateus 5:25-26, Jesus nos diz: “Fazer amigos rapidamente com seu acusador, enquanto você está indo com ele para o tribunal, para que sua mão você acusador ao juiz, eo juiz ao guarda, e você ser posta em prisão; verdadeiramente, eu digo a você, você nunca vai sair até que você tenha pago o último centavo “.
    Nesta parábola Deus é o juiz, e se não se reconciliaram com os nossos vizinhos, antes de ver a Deus, Deus vai nos responsabilizar pelo mal que lhes fizeram. Isto é o que a Bíblia quer dizer quando diz que Deus tomará a nossa vingança para nós, por isso não devemos tomá-lo de nós mesmos, porque Deus vai defender a causa dos pobres e defender o caso da viúva. Sempre que uma pessoa pobre ou viúva (ou qualquer pessoa) é oprimido ou injustiçado, Deus vai realizar o responsável opressor para o que ele fez – a não ser que a pessoa injustiçada escolhe livremente a perdoar o agressor. Nesse caso, Deus não vai segurar o infrator responsável pelo mal que ele fez em um nível humano (ou seja, contra o ser humano que ele injustiçado), mas a menos que ele tenha obtido o perdão de Deus pelo mal que ele fez contra Deus, ele vai ainda ser responsabilizado por isso.
    Assim, em nossos pecados contra os outros são duas dimensões – a humanos, pelo qual o pecado contra nosso vizinho no ato, eo divino, pelo qual o pecado contra Deus no ato. Assim, o roubo é um pecado contra o nosso vizinho de quem roubou e um pecado contra Deus, cuja lei que quebrou. Temos de obter o perdão de Deus para o aspecto divino do nosso pecado, mas, como Jesus nos diz em Mateus 5:25-26, devemos obter o perdão para o aspecto humano do nosso pecado, desde os humanos pecamos contra. Se não fizermos isso, Deus vai nos responsabilizar.
    Claro, desde que os humanos são seres finitos, nossos pecados contra eles só pode merecer castigo finito (em comparação com os nossos pecados contra Deus, que é um ser infinito, para que os nossos pecados contra ele pode merecer castigo infinito). Porque esta punição é finito, deve ser temporária (para um castigo eterno é infinito, pois envolve a recepção de dor durante um período de tempo infinito). Mas se este castigo que vai receber quando somos julgados por Deus (de acordo com a parábola de Jesus) é temporário, então ele é o purgatório. Assim, Jesus diz: “Você não vai sair enquanto não pagar o último centavo”, porque não éum momento em que o seu castigo finito, devido à dimensão finita e humana de seus pecados vai ser longo.
    Em qualquer caso, mais do que foi dito o suficiente para mostrar a imprecisão da acusação que o purgatório é uma doutrina bíblica. Na realidade, é muito firmemente enraizadas nas Escrituras.
    11. “Não protestante podia acreditar.”
    Desculpe, mas isso também é falso. Não são os protestantes que acreditam no purgatório. Aquele que foi muito explícito sobre isso foi CS Lewis. Em suas Cartas a Malcom, ele escreveu:
    “É claro que eu rezar pelos mortos. A ação é tão espontânea, tão inevitável, que apenas o caso mais compulsivo teológica contra ele dissuadir me. E eu mal sei como o resto das minhas orações sobreviveria se aqueles para os mortos foram proibidos. Na nossa idade, a maioria das pessoas que amamos são melhores mortos. Que tipo de relação com Deus, eu poderia ter se o que eu mais amo estavam inominável com ele? ”
    “Eu acredito no Purgatório …. Nossa almas demanda Purgatório, não é? Não seria bico do coração, se Deus nos disse: “É verdade, meu filho, que o seu hálito cheira e seus trapos escorrer com lama e lodo, mas estamos aqui de caridade e ninguém vai censurar você com essas coisas, nem afastar de você. Entra no gozo? Não deveríamos responder: “Com a apresentação, senhor, e se não houver objeção, eu prefiro em vez de purificar primeiro. ‘”Pode doer, você know’ -” Mesmo assim, senhor ‘”.
    “Presumo que o processo de purificação normalmente envolvem sofrimento Céu da tradição;. Boa parte porque mais real o que foi feito de mim nesta vida envolveu-la Mas eu não acho que o sofrimento é o objetivo do I purgação.. pode muito bem acreditar que as pessoas nem muito pior nem melhor do que eu vai sofrer menos do que eu ou mais …. O tratamento dado será o necessário, se dói muito ou pouco. ”
    “Minha imagem favorita sobre este assunto vem de cadeira do dentista. Espero que quando o dente de vida é desenhada e eu sou” próxima rodada ‘,’ a voz vai dizer: “Lave a boca com isso. ‘ Este será o Purgatório . A lavagem pode demorar mais do que eu posso imaginar agora. O gosto de esta pode ser mais ardente e adstringente do que a minha sensibilidade presente podia suportar. Mas … ele [não] ser repugnante e profano. ”
    Mas além protestantes como Lewis, que admitem abertamente sua crença no purgatório, pode-se dizer que os protestantes em geral acreditam no purgatório, eles simplesmente não chamá-lo assim. Para cada protestante histórica irá admitir que o nosso pecado nesta vida não continua no céu. Na verdade, eles vão ser um pouco insistente que, embora a nossa santificação não está completa nesta vida, ela será concluída (instantaneamente, dizem eles), logo que esta vida é longo. Mas é isso que é o purgatório! – Santificação final, a purificação. Assim, é permitido dizer que muitos protestantes acreditam no purgatório, mesmo sem perceber.
    Um movimento positivo
    Todas essas reflexões ajudam a compreender como para responder aos desafios de um protestante pode fazer para a doutrina do purgatório. No entanto, uma vez que são réplicas, não seja deles constitui uma explicação positiva da doutrina para os protestantes. Se alguém quiser fazer isso – para fazer uma explicação da doutrina, em vez de apenas para explicar por que as acusações que lhe falhar, então deve-se amarrar as idéias anteriores juntos e dizer algo como isto:
    “Purgatório é o nome que os católicos dão à purificação final, que ocorre no final da vida. Porque o pecado ainda nesta vida, mas não será pecar quando estamos em glória, entre a morte ea glorificação deve vir purificação. Isso é algo Até mesmo os protestantes admitir. Purgatório é, assim, a corrida final da nossa santificação. Ele é a nossa transição para a glória. longo de toda a vida cristã de Deus está purificando nossos corações, dando-nos maior santidade, mas este processo de santificação não é completo (ou qualquer coisa assim completa) até o fim da vida. Assim, o que Deus não escolheu para nos dar nesta vida, ele escolhe para nos dar, uma vez que estão mortos.
    “Os únicos pontos adicionais em que a Igreja Católica insiste sobre a purificação final é que, como a santificação nesta vida, pode envolver dor ou desconforto, e que, como quando alguém está sendo santificado nesta vida, podemos orar por alguém que está sendo santificado no purgatório. A Igreja não ensina que o purgatório ocorre em uma região especial da vida após a morte ou mesmo que ocorre ao longo do tempo, pois temos pouca idéia de quanto tempo trabalha em vida após a morte, e purgatório pode ser instantânea, do nosso ponto de vista . ”
    Você pode, então, passar a fazer estes com os versículos da Bíblia e outros materiais que já discutimos. Em geral, você deve usar a “santificação” prazo em vez de “purificação” ou “purgação”, porque “santificação” é um termo protestantes entendem e são confortáveis. Ao formular a doutrina em termos de santificação que torna inteligível a eles e derruba muitas de suas objeções-chave (por exemplo, a idéia de que o purgatório implica sofrimentos de Cristo eram insuficientes).
    Assim, é útil para falar sobre as almas sejam santificados no purgatório e para descrever o purgatório como o estágio final de santificação. Se você fizer isso, ele vai fazer a conversa muito mais suave, falando na língua da pessoa que você está falando com, em vez de insistir que ele venha a usar a sua língua quando ele é apenas um pouco familiar (e altamente cético, se não altamente hostil) à idéia de que você está expressando.
    Além disso, há um par de outros pontos que você deve fazer na sua explicação, porque muitos protestantes estão confusos sobre eles.
    Purgatório não é um destino do meio!
    Primeiro, você deve explicar que o purgatório é não um estado intermediário entre o céu eo inferno. Isso incentiva o protestante de pensar nisso, não só como uma região distinta de vida após a morte (algo a Igreja não ensina), mas, ainda pior, que o purgatório é um meio destino entre o céu eo inferno. Este é totalmente falsa, e você deve enfatizar bastante árdua para o protestante que todos os que vão para o purgatório vai para o céu. Na verdade, a razão vai para o purgatório é para que se possa ser equipado para a vida no céu. Purgatório constitui, assim, o vestiário do céu, o lugar que você vá ficar spiffed antes de ser levado à Sala do Trono.
    Por esta razão, você deve evitar totalmente qualquer idioma como, “Purgatório é o lugar onde você vai quando não são ruins o suficiente para o inferno, mas não bom o suficiente para o céu.” Esta linguagem, além de soar legalista, também está indo para obter um pensamento protestante que o purgatório é uma espécie de destino do meio em vez de um fenômeno temporário. Em vez disso, use a linguagem da Igreja usa:
    “Os que morrem na graça de Deus e amizade, mas ainda imperfeitamente purificados , têm a garantia de sua salvação eterna, mas após a morte passam por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu “( Catecismo da Igreja Católica 1030).
    Assim, deve-se colocar a ênfase onde ela pertence, na purificação incompleta da pessoa ao invés de dizer, “não é bom o suficiente”, o que implica (pelo menos para os ouvidos protestantes) um ganho legalista do céu.
    As alegrias do Purgatório
    Para derrubar ainda mais a barreira protestante para compreender a doutrina, apontam que a Igreja, de modo algum ensina que o purgatório é toda dor. Na verdade, alguns dos maiores santos e teólogos, salientou que, desde a alma está em uma união mais estreita com Deus do que aqui na terra, uma experiência correspondentemente maiores alegrias. Assim, Santa Catarina de Gênova escreveu:
    “Deus inspira a alma no purgatório com tão ardente um movimento de amor devotado que seria suficiente para aniquilá-la onde ela não é imortal. Iluminada e inflamado por esta caridade pura, mais ela ama a Deus, mais ela detesta o menor mancha que desagrada-lo, o mínimo obstáculo que impede sua união com ele. ”
    Ela também escreveu:
    “Além da felicidade dos santos no céu, eu acho que não há alegria comparável à das almas do purgatório. Uma comunicação incessante com Deus torna a sua felicidade cada dia mais intenso, e esta união com Deus cresce mais e mais íntimo, de acordo com . que os impedimentos para que a união, que existe na alma, são consumidos Estes obstáculos … são a ferrugem e os restos, por assim dizer, do pecado, eo fogo continua a consumi-los e, assim, a alma se expande gradualmente sob a influência divina. Assim, de acordo como a ferrugem diminui ea alma é exposto aos raios divinos, a felicidade é aumentada. Aquele cresce eo outro diminui até o momento do julgamento decorrido … Com relação à vontade deles almas, que nunca pode dizer que essas dores são dores, tão grande é o seu contentamento com a ordenança de Deus, com o qual suas vontades se unem em perfeita caridade. ”
    Na verdade, as almas do purgatório têm um grande número de razões para alegria: (a) a liberdade do cometimento de pecado, (b) a liberdade do desejo de pecado, (c) mais próxima unidade com Deus e de Cristo, (d) segurança de sua salvação final de uma forma não é possível nesta vida, (e) uma apreciação final e completa de quão gracioso Deus tem sido para um, (f) apreciação uma plena e definitiva de quanto Deus ama um, (g) o no amor livre e puro passado, vai se sentir para Deus e para os outros, (h) recompensas parciais que podem ser dadas em antecipação de sua entrada na glória do céu no final do purgatório.
    Além do mais, não há nenhum ensinamento que as dores do purgatório superam as alegrias do purgatório. Como Santa Catarina diz: “nunca se pode dizer que essas dores são dores, tão grande é o seu contentamento com a ordenança de Deus, com o qual sua vontade são unidos em caridade perfeita.” Pode (e na minha opinião, é bastante provável) que a dor de ver algumas das nossas obras se na fumaça é mais do que desequilibrou pela alegria de ver alguns deles permanecem e interiormente ouvir: “Bem feito, servo bom e servo fiel “, a partir da Fonte sempre amoroso e infinitamente bom da nossa redenção, a nossa vida, e nossa própria existência.
    Mantenha a doutrina em perspectiva
    Finalmente, exortar o seu irmão ou irmã protestante para manter a doutrina do purgatório em perspectiva. Protestantes muitas vezes se sentem (como eu sei, porque eu era um deles) que os católicos dão ênfase tanto em doutrinas dadas como literatura anti-católico protestante faz. Assim, por exemplo, quando um protestante pensa sobre um católico, ele será mais frequentemente pensar nele como alguém que acredita no purgatório, em vez de alguém que acredita na Trindade, e ele pode cair em engano pensar que o purgatório é uma doutrina mais importante um católico do que o Trindade.
    Assim, porque protestantes anti-católicos polêmicas concentrar em áreas de (real ou percebida) discordância com católicos, estas áreas assumem um maior destaque em mente o protestante e compra em uma visão distorcida de como é importante doutrinas são dadas aos católicos. Assim protestantes freqüentemente imaginam o catolicismo é uma religião de nada, mas santos e estátuas e contas e obras e penitências e purgatório e sofrimento e toda uma série de questões menores.
    Ao fazer isso, eles estão forçando, mosquitos, mas engolir camelos, faltando “o mais importante” da fé católica e perceber o que é mais importante para os católicos que não. Catolicismo é na verdade uma religião de Deus e de Cristo e da Santíssima Trindade e da redenção, perdão e fé e da graça e alegria, como ilustrado pelo fato de que, se você vai à missa e simplesmente ouvir as orações oficiais da Igreja, ouve-se muito mais sobre Deus e de Cristo e da graça e alegria do que você faz sobre os santos, estátuas e miçangas e purgatório.
    Isso deve ser salientado, com força e repetidas vezes, a um irmão protestante para que ele tenha uma melhor compreensão da essência do ensinamento católico e vida católica, ao invés de assumir a discussão que ele ouve no tratamento protestante é representante dos católicos ênfases-se colocar sobre os assuntos.
    Para este fim, na verdade, mostrando-lhe a seção sobre o purgatório no Catecismo da Igreja Católica pode ser benéfico, uma vez que é de apenas três parágrafos de 750 páginas de explicar o que a fé é sobre. Para este fim, vamos fechar por simplesmente olhar para o Catecismo da seção sobre o purgatório e deixar a Igreja falam por si:
    A purificação final, ou purgatório
    1030 Os que morrem na graça de Deus e amizade, mas ainda imperfeitamente purificados, têm a garantia de sua salvação eterna, mas após a morte passam por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do céu.
    1031 A Igreja dá o nome de Purgatório a esta purificação final dos eleitos, que é completamente diferente do castigo dos condenados. [cf. Concílio de Florença (1439): DS 1304; Concílio de Trento (1563): DS 1820; (1547): 1580; ver também Bento XII, Benedictus Deus (1336): DS 1000] A Igreja formulou a doutrina da fé sobre o Purgatório, especialmente nos Conselhos de Florença e de Trento. A tradição da Igreja, por referência a certos textos da Escritura, fala de um fogo purificador: [cf. 1 Coríntios 3:15; 1 Pedro 1:7]
    “Quanto a certas faltas menores, temos de acreditar que, antes do julgamento final, há um fogo purificador. Aquele que é a verdade diz que quem profere blasfêmia contra o Espírito Santo será perdoado nem neste século nem no século futuro. A partir desta frase entendemos que determinados crimes pode ser perdoado nesta idade, mas alguns outros da idade para vir. “[St. Gregório, o Dial, Grande. 4, 39: PL 77, 396, cf. Mt 12:31]
    1032 Este ensinamento baseia-se também na prática da oração pelos mortos, já mencionado na Sagrada Escritura: “. expiação Portanto [Judas Macabeu] feita para os mortos, que eles possam ser entregues a partir de seu pecado” [2 Macc 12:46] Desde o início a Igreja honrou a memória dos mortos e ofereceu orações em sufrágio por eles, acima de tudo, o sacrifício eucarístico, para que, assim purificados, possam chegar à visão beatífica de Deus. [cf. Concílio de Lyon II (1274): DS 856] A Igreja recomenda também as esmolas, indulgências e obras de penitência realizada em nome dos mortos:
    “Vamos ajudar e comemorar eles. Se os filhos de Jó foram purificados pelo sacrifício de seu pai, por que duvidar de que nossas oferendas para os mortos trazer-lhes algum consolo? Não vamos hesitar em ajudar aqueles que morreram e para oferecer nossas orações por eles . “[St. João Crisóstomo, Hom. em 1 Coríntios. 41, 5: PG 61, 361; cf. Jó 1:5]
    Amém!

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  3. TIAGO VEJO O PODRE DO PROTESTANTISMO E O ESTRAGO QUE ESTÁ FAZENDO NO NOSSO MUNDO MODERNO

    A Igreja Luterana da Suécia Autoriza a Realização de Casamento Homossexuais Essa foi a Igreja que o Sr. Martinho Lutero Inventou? Essa é mais uma prova de que a deforma protestante funcionou. Leiam abaixo: Imagem de escultura de Martinho Lutero – Essa Imagem esta liberada no meio protestante rsrsrsr Copenhague, 22 out (EFE).- A Igreja Luterana da Suécia, que conta com 73% da população do país como adeptos, aprovou hoje a autorização da realização de casamentos entre homossexuais em seus templos a partir do dia 1º de novembro. Os membros da assembleia eclesiástica, organismo superior da Igreja Luterana sueca, aprovaram hoje por maioria absoluta uma proposta da direção para permitir este tipo de cerimônia, uma decisão esperada após meses de discussões. A proposta contou com o apoio de 176 do total dos 249 votos, mais de 70% da assembleia. A decisão das autoridades eclesiásticas suecas acontece seis meses depois que o Parlamento aprovou a chamada lei do casamento neutro, que permite que homossexuais formalizem suas relações em uma cerimônia civil. Os casais de homossexuais só devem cumprir com um requisito para poderem se casar no civil, o mesmo que para heterossexuais: devem apresentar um certificado oficial que prove que nenhum dos dois é menor de idade ou já está casado, e que não são parentes de primeiro grau. A Igreja luterana italiana estuda admitir união homossexual. A Igreja Evangélica Luterana da Itália acenou com a possibilidade de abençoar uniões homossexuais. A Igreja Evangélica Luterana da Itália (Celi, na sigla em italiano) assinalou que poderia começar a abençoar uniões homossexuais, durante a assembleia anual de seu Sínodo, encerrada hoje.Esta é a primeira vez que uma instituição religiosa cristã do país europeu aventa a hipótese. Ela será analisada por uma comissão de estudos “que produza uma relação sobre a possibilidade de bênçãos a uniões de vida, inclusive homossexuais”. Tais “bênçãos”, assinalaram os luteranos em uma nota, “no entanto, não podem e não devem ser confundidas com a hipótese de uma celebração nupcial”. O decano da Celi, Holger Milkau, se disse satisfeito de sua reeleição ao cargo coincidir com “uma decisão em um certo sentido histórica para a Itália, tal como o início de um percurso, pela primeira vez da parte de uma igreja, que poderá levar à aprovação da bênção das uniões de vida diferentes da família clássica”. “Um caminho difícil, mas para ser confrontado com serenidade e coragem e no qual conciliar os aspectos pastorais e humanos”, acrescentou o evangélico. De acordo com a nota da Celi, o lançamento da comissão nasceu “da experiência pastoral que leva cotidianamente ao contato com novas e diversas formas de convivência”. “Cada igreja deve assistir e apoiar as pessoas, também nas suas situações mais difíceis, e contribuir para a superação de qualquer possível forma de discriminação social, marginalização e isolamento”, continuou a entidade. A comissão “não deverá estabelecer se é favorável ou não a formas de convivência não tradicionais ou às uniões homossexuais, mas simplesmente trabalhará para compreender como fazer para acolher e respeitar realmente todos, mesmo quem é diferente da maioria”, explicou Milkau. “Se o casamento, com seu valor peculiar na tradição cristã, não é equiparável a outras formas de convivência, a Igreja Luterana entende legítimo que pessoas que vivem um sentimento de amor desejam valorizá-lo com a bênção de Deus, que não seria portanto uma afirmação ética, mas pastoral-religiosa”, completou o decano. Segundo o religioso, “no centro da convicção evangélica do luteranismo está a escuta da palavra justificante de Deus e o reconhecimento recíproco de quem vive percursos de vida diferentes”. Cerca de 82% da população da Itália é cristã, sendo que destes, 96,6% são católicos. É na capital do país, Roma, que se encontra a Santa Sé — sede da Igreja Católica –, que tem como uma de seus mais enraizados princípios a não aceitação da união entre pessoas do mesmo sexo. Igreja Luterana da Suécia liberou A Igreja da Suécia decidiu permitir que seus sacerdotes realizem casamentos de casais compostos por pessoas do mesmo sexo. A decisão de hoje foi aprovada por 176 votos a favor e 62 contra. Onze integrantes do conselho da igreja, que é luterana, se abstiveram, e dois não compareceram. Em maio, a Suécia introduziu uma lei que dá aos casais gays os mesmos direitos de casamento dos heterossexuais. Mas o clero ficou dividido sobre a questão, já que para alguns a cerimônia religiosa deveria ser reservada para casais formados por uma mulher e um homem. Os casamentos religiosos de pessoas do mesmo sexo terão início em 1º de novembro. O arcebispo sueco Anders Wejryd disse que estava contente com a decisão. A Federação Sueca pelos Direitos de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros descreveu a medida como “um grande passo na direção certa”. Fonte: ANSA/ Agência Estado Por Ed Stoddard DALLAS (Reuters) – A maior denominação luterana dos Estados Unidos facilitou o processo para que gays e lésbicas em relações estáveis tornem-se pastores, encerrando uma política na qual eles poderiam ser clérigos caso permanecessem em celibato. A Igreja Luterana Evangélica dos EUA encorajou suas congregações a encontrarem meios de apoiar ou reconhecer membros em “relações do mesmo sexo, comprovadamente duradouras e monogâmicas”. No entanto, isso não significa uma sanção oficial ao casamento gay ou uma aprovação para qualquer celebração do matrimônio entre homossexuais. Ainda assim, a resolução é uma das mais liberais em qualquer denominação norte-americana em questões de orientação sexual, hoje um dos temas mais controversos em termos políticos e religiosos nos Estados Unidos. A igreja, que possui 4,6 milhões de adeptos, adotou a resolução em seu encontro bienal em Mineápolis. “É sobre pessoas em relações comprometidas do mesmo sexo”, disse John Brooks, diretor de comunicação e um dos porta-vozes da Igreja Luterana Evangélica. Anteriormente, gays e lésbicas eram impedidos de participar das cerimônias a não ser que permanecessem em celibato. Aprovada por 559 votos a favor e 441 contra, a resolução afirma que a igreja se comprometerá a buscar soluções para que pessoas em “relações do mesmo sexo, comprovadamente duradouras e monogâmicas sirvam como líderes incluídos nesta igreja”. A medida aplica-se a pastores e obreiros. A assembleia ainda tem de aprovar mudanças procedimentais para levar a resolução adiante. Segundo Brooks, a nova política da igreja deverá ser adotada a partir de 2010. A iniciativa cerca de um mês depois de a Igreja Episcopal dos EUA decidir, na prática, abolir o compromisso de ser “austera” ao analisar candidatos gays ao episcopado, o que provocou cisões na comunidade anglicana ao redor do mundo. A Igreja Episcopal, uma ramificação norte-americana do Anglicanismo, está desenvolvendo os rituais e as liturgias oficiais para abençoar casamentos homossexuais. HOLANDA: Igrejas da Holanda farão casamentos gays Segunda-feira, 5 Janeiro 2004 As três maiores denominações protestantes da Holanda devem se unir numa só nova igreja e entraram em acordo sobre cerimonias de casamento entre pessoas do mesmo sexo. A Igreja Reformada Holandesa, a Igreja Reformista Calvinista e a pequena Igreja Luterana formarão a Igreja Protestante dos Países Baixos, reunindo 2,2 milhões de fiéis, ou 14% da população do país. A união foi aprovada pela Rainha Beatrix, membro da Reformada Holandesa, e pela maioria dos fiéis das três igrejas, e deverá entrar em vigor no próximo 1º de maio. Apesar das igrejas individualmente não serem forçadas a realizarem cerimonias de casamento entre homossexuais, existe uma orientação geral de que elas devam acontecer. E já vêm acontecendo. A maior religião do país continua sendo a católica romana, seguida por cerca de 30% da população. Igreja luterana casa lésbicas! A diaconisa luterana da Arquidiocese da cidade de Espoo, na Finlândia, Liisa Tuovinen, oficializou no dia 12 de Julho a união de um casal de lésbicas. Há dois anos, uma pastora luterana, Leena Huovinen, abençoou um casal gay num restaurante de Helsinki. Tuovinen disse à imprensa local que cerimônias entre casais do mesmo sexo estão-se a realizar cada vez mais de forma privada. Na Finlândia, a Igreja Luterana pensa em reavaliar a questão do casamento homossexual no próximo ano. Cerca de 9 entre 10 finlandeses são adeptos da Igreja Luterana Evangélica. O casamento entre pessoas do mesmo sexo é permitido no país desde 2002. Igrejas evangélicas da Alemanha permitem pastores gays Clique para ampliar Depois de uma reunião realizada na semana passada, a maioria do sínodo da Igreja Evangélica local passou a permitir que os sacerdotes homossexuais do Estado alemão da Baviera poderão conviver nas casas paroquiais com os parceiros. A reunião aprovou a medida com 98 votos a favor, cinco contra e cinco abstenções, seguindo assim a recomendação prévia emitida pelo Conselho Evangélico do Estado da Baviera. Assim, a partir de agora, os pastores homossexuais e as pastoras lésbicas poderão solicitar permissão à Igreja evangélica para compartilhar as dependências paroquiais com seus respectivos companheiros ou companheiras. A hierarquia eclesiástica vai decidir cada caso individualmente, analisando se a convivência comum não afetará o trabalho pastoral do sacerdote. A Igreja Evangélica Alemã deixa nas mãos das Igrejas regionais a decisão sobre a convivência dos casais homossexuais, por isso a regra varia entre os estados da Alemanha. O caso da Baviera é especialmente chamativo, porque é considerado a região mais tradicionalista da Alemanha. Atualmente, o país conta com mais de 24 milhões fiéis evangélicos. Notícias Gospel – 05/12/2010 Em suma essa foi a reforma protestante pretendida por Lutero!!!! Que tipo de cristianismo mutável e mutilado é esse me respondam? É por isso que sou Católico Apostólico Romano.

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    • Marcelo, estou fora do ar… Logo volto e respondo aos comentàrios… Desculpa a falta de notiícias…mudei de casa e a internet ainda esta pra serre- conectada…

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  4. Helen queria saber provar que são Pedro foi o primeiro papa

    ja que os evangelicos falam q a pedra é Jesus e que em outro versiculo isso é provado e tb dizem que a igreja catolica surgiu 300 anos depois de Cristo

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  5. oi helen é o chato

    ainda estou esperando a sua resposta mais por exemplo se lazaro estava no purgatorio antes de ser ressuscitado pq ele naum relatou nada como é a vida apois a morte?

    ansioso pela resposta

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    • Marcelo,

      Como disse no meu outro comentário, não sabemos se Lázaro realmente não atestou sobre o que aconteceu a ele. Talvez o tenha feito oralmente e nunca seu relato tenha sido registrado em papel – o que não é difícil de entender, uma vez que na época, ler e escrever era mais do que um privilégio, mas uma raridade! Assim, talvez o que ele disse tenha edificado a fé até mesmo dos Santos Apóstolos, reforçando aquilo que está relatado em 2 Macabeus sobre orar para os mortos!!!

      Pax Domini

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      • obrigado mais uma vez helen

        so tenho mais uma duvida sobre o juizo

        ja que somos julgados apois a morte e vamos para ceu e inferno(ou purgatorio) pq vamos ser julgados de novo no juizo ja q uma vez no ceu e no inferno é pra sempre?

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        • Caro Marcelo,

          O segundo julgamento é o julgamento final, quando a pessoa é julgada não por suas ações individuais, mas diante das “nações”, ou seja, tendo em vista o contexto histórico do mundo em que vivia, quando vivia. Ou seja, Deus julgará como nossos ações enquanto membros de uma sociedade foram agradáveis ou desagradáveis a ele. Nesse julgamento acontece a Ressurreição da carne, como atesta o credo católico. Isso não quer dizer a ressurreição do velho corpo, do cadáver que fora um dia enterrado, mas de uma pessoa glorificada.

          Como podem alguns dentre vós dizer que não há ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação é vazia é também a vossa fé. Mas não! Cristo ressuscitou dos mortos, primícias dos que adormeceram (1Cor 15,12-14.20).

          992. A ressurreição dos mortos foi revelada progressivamente por Deus ao seu povo. A esperança na ressurreição corporal dos mortos impôs-se como consequência intrínseca da fé num Deus criador do homem todo, alma e corpo. O Criador do céu e da terra é também Aquele que mantém fielmente a sua aliança com Abraão e a sua descendência. É nesta dupla perspectiva que começará a exprimir-se a fé na ressurreição. Nas suas provações, os mártires Macabeus confessam:

          «O Rei do universo ressuscitar-nos-á para uma vida eterna, a nós que morremos pelas suas leis» (2 Mac 7, 9). «É preferível morrermos às mãos dos homens e termos a esperança em Deus de que havemos de ser ressuscitados por Ele» (2 Mac 7, 14) (562).

          993. Os fariseus (563) e muitos contemporâneos do Senhor (564) esperavam a ressurreição. Jesus ensina-a firmemente. E aos saduceus, que a negavam, responde: «Não andareis vós enganados, ignorando as Escrituras e o poder de Deus?» (Mc 12, 24). A fé na ressurreição assenta na fé em Deus, que «não é um Deus de mortos, mas de vivos» (Mc 12, 27).

          994. Mas há mais: Jesus liga a fé na ressurreição à sua própria pessoa: «Eu sou a Ressurreição e a Vida» (Jo 11, 25). É o próprio Jesus que, no último dia, há-de ressuscitar os que n’Ele tiverem acreditado (565), comido o seu Corpo e bebido o seu Sangue (566) Desde logo, Ele dá um sinal disto mesmo e uma garantia, restituindo a vida a alguns mortos (567) e preanunciando assim a sua própria ressurreição que, no entanto, será de ordem diferente. Jesus fala deste acontecimento único como do «sinal de Jonas» (568), do sinal do templo (569); Ele anuncia a sua ressurreição ao terceiro dia depois da morte (570).

          995. Ser testemunha de Cristo é ser «testemunha da sua ressurreição» (Act 1, 22) (571), é «ter comido e bebido com Ele depois da sua ressurreição dos mortos» (Act 10, 41). A esperança cristã na ressurreição é toda marcada pelos encontros com Cristo ressuscitado. Nós ressuscitaremos como Ele, com Ele e por Ele.

          Recomendo que leia todo o capítulo sobre o tema no Catecismo Católico AQUI

          Pax

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          • Helen veja exemplos práticos para explicar o que são as indulgências.

            1.ACIDENTE DE CARRO:

            Ocorre uma colisão e eu sou culpado. O dono do outro carro, que ficou arrebentado, quebrado, ficou com muita raiva, tornou-se meu inimigo. Eu peço perdão, ele se acalma, torna-se meu amigo. Mas o acidente causou 2 problemas: A inimizade, o maior problema, resolvido quando ele aceitou meu pedido de perdão. Mas restou o problema menor, o carro amassado, quebrado. Então, não é suficiente eu pedir perdão, é preciso também que eu mande consertar o carro ou pague o conserto.

            Quando ofendemos a Deus, o pecado provocou 2 coisas:
            a) inimizade com Deus, que é o pior de tudo.
            b) Meu pecado fez estragos, na minha alma, na vida de outras pessoas e até (mesmo que isso fique invisível aos meus olhos) NO MUNDO INTEIRO.

            Portanto:
            Primeiro passo: Recobrar a amizade com Deus. (confissão)
            Segundo passo: Consertar tudo o que eu estraguei. (indulgência)

            Voltando ao exemplo do carro. Eu pedi perdão, voltei à amizade com o dono do carro. Mas, na hora de pagar a dívida, o conserto, verifico que não tenho dinheiro suficiente. Aí falo com o dono do carro, que agora é meu amigo e ele, como é muito INDULGENTE, caridoso, me perdoa TAMBÉM o conserto do carro. São, portanto, 2 perdões: perdão-amizade e perdão-estrago = confissão e indulgência.

            2. O PREGO NA PAREDE.

            Vemos com desgosto, um velho prego enferrujado numa linda parede. A gente arranca o prego, mas fica o buraco do mesmo, parece que enfeando a parede mais do que o próprio prego. Então, a “confissão”, arranca o prego, em seguida “a indulgência” tapa o buraco e pinta de novo, não deixando o menor sinal na parede.

            3. UMA OPERAÇÃO CIRÚRGICA:
            A pessoa teve a sua vida salva por uma grande operação cirúrgica. No entanto, ficou com uma feia cicatriz no local da operação. A confissão é a grande operação cirúrgica, salvando-nos, não nesta vida mortal, mas do Inferno Eterno. Em seguida a indulgência faz uma “cirurgia plástica” eliminando completamente a cicatriz.

            4. O PAPEL AMASSADO.

            A gente amassa bem um papel com a intenção de jogar no lixo. Depois lembra que tem uma anotação importante, era um documento para ser entregue no DETRAN. Então a gente tira o papel do lixo e desamassa. Mas o papel fica cheio de marcas, de rugas. Então tem que usar um ferro de passar roupa para alisar o papel.
            O papel amassado e jogado no lixo é o pecado. A confissão desamassa o papel e depois a INDULGÊNCIA é o ferro de passar roupa que deixa o papel completamente liso.
            INDULGÊNCIA É “O DOM TOTAL DA MISERICÓRDIA DE DEUS” (*)

            A confissão, afirma João Paulo II, a ser proposta aos fiéis cotidianamente (Novo Millennio Ineunte 37) nos santifica parcialmente “quanto à culpa e não quanto à pena ” deixando “em aberto” os resquícios, as marcas,” as conseqüências do pecado, das quais é necessário purificar-se. É precisamente neste âmbito que ganha relevo a indulgência, através do qual se manifesta o DOM TOTAL da misericórdia de Deus.”(João Paulo II, “Incarnationis Mysterium” 10).
            “Esta purificação liberta da “pena temporal” do pecado.
            Expiada esta é que fica cancelado TUDO AQUILO que impede a PLENA COMUNHÃO com Deus e com os irmãos.” (idem).

            ________________________________________________________________________

            (*) Enquanto que o Papa usa a expressão “Dom TOTAL da Misericórdia de Deus”, a Penitenciária Apostólica emprega o termo “a PLENITUDE da Misericórdia de Deus”:
            “O dom da indulgência manifesta a plenitude da Misericórdia de Deus, que é expressa, em primeiro lugar, no sacramento da Penitência e Reconciliação.” (em ?O DOM DA INDULGÊNCIA? de 29 de Janeiro de 2000).
            “…ao dom fundamental da restituição da Graça, em via ordinária mediante o sacramento da Penitência, e à conseqüente remissão da pena infernal, o Senhor, Rico em Misericórdia, une, mediante o ministério da Igreja, a remissão também da pena temporal (*) com o dom das indulgências…” (João Paulo II à Sagrada Penitenciária Apostólica, em 1 de Abril de 2000.)

            _____________________________________________________________________
            (*) Essa “pena temporal” é o castigo dos pecados já perdoados e pode consistir numa doença, acidente, tragédia, aperto financeiro, enfim, qualquer sofrimento ou calamidade que nos atinja. Portanto, a Indulgência, POR DEFINIÇÃO, é a supressão ou diminuição desses castigos.

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          • Obrigao helen

            estou frequentando a igreja

            Helen me ajude a provar para um evangelico que pedro foi o primeiro papa pq ele diz que a pedra que se fala na biblia é pedro ele fala que isso é provado em (Mateus 16:16, RS) Logicamente, pois, essa sólida pedra de alicerce da igreja seria o próprio Jesus, e não Pedro, que negaria Cristo três vezes. — Mateus 26:33-35, 69-75.

            e que a igreja catolica surgiu muito depois acho q 300 anos depois de cristo

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            • MARCELO FUJA DESSE SEU FALSO AMIGO POIS ELE É UM HEREGE
              OLHA VOU TI DA SÓ UMA REFERÊNCIA ANTES DE CONSTANTINO TER NASCIDO NO ANO 279

              JÁ EXISTEM MAIS DE 350 OBRAS DE PADRES DA IGREJA PADRES APOSTÓLICOS E ESCRITORES ECLESIÁSTICOS QUE CONFIRMAM QUE SÃO PEDRO FOI O PRIMEIRO PAPA

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            • Pedro realmente esteve em Roma?

              Muitas são as tentativas de provar que Pedro nunca esteve em Roma, porém como a verdade é sempre verdade, ela não pode ser mudada, portanto exporemos aqui as provas da estadia de Pedro em Roma refutando muitas objeções caluniadoras!

              1ª Prova, bíblica.

              1 Pedro 5, 13. A igreja escolhida de Babilônia saúda-vos, assim como também Marcos, meu filho.

              Está é a principal prova de que Pedro esteve em Roma, visto que Roma era tira como a babilônia na época pela semelhança que tinha com a babilônia (Ap 17,5; 18, 10). Assim, na mente de Pedro, a Roma dos seus dias lembrava a antiga Babilônia em riqueza, luxúria e licenciosidade

              Objeção:

              Alguns dizem que está babilônia era Babilônia do Egito ou ainda mais fortemente a Babilônia do Eufrates é considerada por muitos como o lugar aí designado, pois muitos Judeus, ainda moravam em Babilônia.

              Refutação:

              A babilônia do Egito, sendo provavelmente um posto militar do Império Romano, no local onde hoje é a cidade do Cairo, não existe nenhum registro das missões e da tradição que havia uma comunidade de cristãos ali naquela época muito menos que Pedro tenha estado ali, não encontramos nenhum indicio de cristianismo lá.

              Já a babilônia do Eufrates não existe notícia nem tradição de qualquer apóstolo ter estado na Mesopotâmia, salvo Tomé.

              Ou seja, em nenhuma das outras babilônias literais há qualquer noticia de comunidade cristã por perto, somente Roma se encaixa na descrição de Pedro.

              2ª Prova bíblica.

              Colossenses 4, 10. Saúda-vos Aristarco, meu companheiro de prisão, e Marcos, primo de Barnabé, a respeito do qual já recebestes instruções.

              Assim como Pedro diz que Marcos está com ele em Babilônia (ROMA), Paulo também quando escreve sua carta aos Colossenses diz que Marcos está com ele em Roma.

              Paulo manda Timóteo levar Marcos a Roma Em II Timóteo:

              II Timóteo 4,11b. Toma contigo Marcos e traze-o, porque me é bem útil para o ministério.

              Timóteo estava em Éfeso e só poderia Marcos estar lá ou em uma cidade por perto no caminho para Roma, e não em Babilônia do Eufrates.

              Se formos ver as datas das cartas veremos que II Timóteo foi escrita antes de 1 Pedro, portanto as datas se encaixam, Marcos foi para Roma com Timóteo por volta do ano 65 quando Paulo escreveu a 2ª carta a ele , e antes do ano 67 Pedro escreveu sua carta as comunidades da Ásia menor com Marcos. E alguns Anos depois Paulo escreveu sua Cartas aos Colossenses e Marcos estava com ele em Roma. Será que Marcos iria de Éfeso a Roma, Depois ir pra Babilônia do Eufrates mais de 3000 km de distancia escrever a carta com Pedro e voltar pra Roma? É meio que absurdo para a época, sem meios de transportes e nem estradas e etc. veja o mapa:

              Ele estaria viajando mais de 6000 km em um curto período de tempo o que é ilógico, como já disse, para a época.

              3ª Prova bíblica

              I Pedro 5, 12. Por meio de Silvano, que estimo como a um irmão fiel, vos escrevi essas poucas palavras. Minha intenção é de admoestar-vos e assegurar-vos que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual estais firmes.

              Todos Sabem que Silvano Andava junto a Timóteo, e na região de Éfeso próximo a Europa, o que era que Silvano iria fazer na Babilônia? Marcos e Silvano iriam para a babilônia do Eufrates somente para escrever a carta com Pedro e Depois voltarem para Roma? É geograficamente e fisicamente impossível eles estarem em 2 lugares ao menos tempo.

              Relatos históricos ¹ (prestem atenção nas datas):

              Como a verdade é única e imutável, assim como ninguém pode apagar a história, afim de desmentir aqueles que negam a vida do Santo Apóstolo Pedro em Roma, seu episcopado e martírio nesta cidade, vale a pena sempre recordar a memória cristã afim de combater o erro.

              Pedro pregou em Roma

              “Lancemos os olhos sobre os excelentes apóstolos: Pedro foi para a glória que lhe era devida; e foi em razão da inveja e da discórdia que Paulo mostrou o preço da paciência: depois de ter ensinado a justiça ao mundo inteiro e ter atingido os confins do Ocidente, deu testemunho perante aqueles que governavam e, desta forma, deixou o mundo e foi para o lugar santo. A esses homens […] juntou-se grande multidão de eleitos que, em conseqüência da inveja, padeceram muitos ultrajes e torturas, deixando entre nós magnífico exemplo.” (São Clemente Bispo de Roma, ano 96, Carta aos Coríntios, 5,3-7; 6,1).

              Clemente o 3º Bispo de Roma após Pedro, dá testemunho do belíssimo exemplo que o Apóstolo deixou entre os cidadãos Romanos.

              “Não é como Pedro e Paulo que eu vos dou ordens; eles foram apóstolos, eu não sou senão um condenado” (Santo Inácio Bispo de Antioquia – Carta aos Romanos 4,3 – 107 d.C).

              Se Pedro não esteve em Roma, qual é o sentido destas palavras de Inácio de Antioquia?

              “Assim, Mateus publicou entre os hebreus, na língua deles, o escrito dos Evangelhos, quando Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja.” (Santo Ireneu Bispo de Lião – Contra as Heresias,III,1,1 – 180 d.C).

              “Logo depois, o supracitado mágico [Simão], com os olhos do espírito impressionados por uma luz divina e extraordinária, após ter sido convencido de suas insídias [cf. At 8,18-23] pelo apóstolo Pedro, na Judéia, empreendeu uma longa viagem além-mar. Fugiu do Oriente para o Ocidente, julgando que, somente ali, poderia viver de acordo com suas convicções. Veio para Roma, onde foi bastante coadjuvado pela potëncia ali bem estabelecida [cf. Ap 17], e em pouco tempo sua iniciativas tiveram êxito, pois foi honrado como um deus pelo povo da região, com a ereção de uma estátua. Mas estas coisas pouco duraram. Imediatamente depois, ainda no começo do império de Cláudio, a Providência universal, boníssima e cheia de amor aos homens, conduziu mão a Roma, qual adversário deste destruidor da vida, o valoroso e grande apóstolo Pedro, o primeiro dentre todos pela virtude. Autêntico general de Deus, munido de armas divinas [cf. Ef 6,14-17; 1Ts 5,8], trazia do Oriente ao Ocidente a preciosa mercadoria da luz inteligível, e anunciava, como a própria luz [cf. Jo 1,9] e palavra da salvação para as almas, a boa nova do reino dos céus” (Eusébio de Cesaréia – HE,III,14,4-6 – 317 d.C)

              “Sob Cláudio [Imperador], Fílon [quande estoriador judeu] em Roma relacionou-se com Pedro, que então pregava aos seus habitantes.” (Eusébio de Cesaréia – HE II,17,1 – 317 d.C)

              Pedro foi Bispo de Roma

              Eusébio de Cesaréia, narrando sobre a primeira sucessão Apostólica em Roma escreve:

              “Depois do martírio de Pedro e Paulo, o primeiro a obter o episcopado na Igreja de Roma foi Lino. Paulo, ao escrever de Roma a Timóteo, cita-o na saudação final da carta [cf. 2Tm 4,21].” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,III,2 – 317 d.C).

              “[…]quanto a Lino, cuja presença junto dele [do Apóstolo Paulo] em Roma foi registrada na 2ª carta a Timóteo [cf. 2Tm 4,21], depois de Pedro foi o primeiro a obter ali o episcopado, conforme mencionamos mais acima.” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,8 – 317 d.C).

              “[…]Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,1 – 317 d.C).

              Pedro sofreu o martírio em Roma

              “Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina evangélica. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente” (Dionísio de Corinto, ano 170, extrato de uma de suas cartas aos Romanos conforme fragmento conservado na HE II,25,8).

              “Eu, porém, posso mostrar o troféu dos Apóstolos [Pedro e Paulo]. Se, pois, quereis ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, encontrarás os troféus dos fundadores desta Igreja” (Discursocontra Probo – Caio presbítero de Roma, + ou – 199 d.C). Eusébio também trata deste escrito em HE II,25,7.

              “Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo” (Orígenes, +253, conforme fragmento conservado na HE, III,1)

              “Quando Nero viu consolidado seu poder, começou a empreender ações ímpias e muniu-se contra o culto do Deus do universo. […] Foi também ele, o primeiro de todos os figadais inimigos de Deus, que teve a presunção de matar os apóstolos. Com efeito, conta-se que sob seu reinado Paulo foi decapitado em Roma. E ali igualmente Pedro foi crucificado [cf. Jo 21,18-19; 2Pd 1,14]. Confirmam tal asserção os nomes de Pedro e de Paulo, até hoje atribuídos aos cemitérios da cidade.” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,II,25,1-5 – 317 d.C).

              “Pedro, contudo, parece ter pregado aos judeus da Diáspora, no Ponto, na Galácia, na Bitínia, na Capadócia e na Ásia [cf. 1Pd 1,1), e finalmente foi para Roma, onde foi crucificado de cabeça para baixo, conforme ele mesmo desejara sofrer.” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE III,2 – 317 d.C)

              Os críticos atuais não têm dificuldade de admitir a tese católica. Citemos algumas das linhas de Harnack (“Cronologia”): “O martírio de S. Pedro em Roma foi antigamente combatido pelos preconceitos tendenciosos dos protestantes… Mas foi um erro que todo investigador, que não queira ser cego, pode verificar”. “Hoje em dia”, diz o mesmo crítico num discurso (1907) pronunciado na Universidade de Berlim, “sabemos que esta vinda (de S. Pedro a Roma) é um fato incontestável e que o começo da primazia romana remonta ao século II”.

              Acusações protestantes infundadas (retiradas de um site do qual não tenho mais o link se alguém tiver, por favor, poste aqui):

              “A lenda corrente de que o apóstolo Pedro residira em Roma por um período de 25 anos (de 42 a 67 d.C.), onde teria sido supostamente sepultado, faz parte do rico fabulário inventado pelo sistema católico romano, baseado na tradição!”

              “Interessante que tal lenda, surgida lá pelos idos do século terceiro, determinava um período de 42 até 67 d.C., justamente quando o apóstolo desenvolvia seu ministério em inúmeras cidades.”

              Estes acusadores de “meia tigela” não mostram de jeito nenhum de onde tiraram que Igreja diz que Pedro esteve em Roma por 25 anos. Os Historiadores eclesiásticos que citam Pedro como bispo de Roma por 25 anos são Eusébio e Jerônimo, porém não é um tempo exato, isso veremos mais a frente. Como já mostrei antes nos testemunho Patristicos desde o ano 96 no 1º século já vemos notícias de pedro em Roma!

              Vejamos a explicação para o que Diz Eusébio e Jeronimo dos 25 anos:

              A Tradição Cristã conserva, que terminado o Concílio em Jerusalém, Pedro viajou para Roma. Era um antigo ideal que zelosamente guardava no coração, de poder evangelizar o centro do Império Romano. Provavelmente se deslocou para Cesaréia e ainda no ano 49 ou 50, foi para a Itália, quando Cláudio era o Imperador Romano.

              Esta conclusão é confirmada pela voz unânime da Tradição. É praticamente certo que Pedro viajou para Roma depois de 49 A.D. Sobre a duração do trabalho evangelizador de Pedro em Roma, há também controvérsias e não podemos seguir integralmente os dados cronológicos de Eusébio e Jerônimo, cujas considerações foram estabelecidas sobre crônicas do terceiro século, as quais não fazem parte da Velha Tradição, mas apenas constituem o resultado de cálculos que tiveram por base uma lista episcopal datada de fins do segundo século. Conforme Eusébio, foi apresentado no terceiro século o “Chronograph 354″, que estabelece um tempo de vinte e cinco anos de pontificado para São Pedro em Roma. Entretanto, consideramos o mencionado tempo excessivamente longo, se lembrarmos que a chegada de Pedro a Roma foi em 49. De acordo com a “Crônica” de Eusébio, o décimo terceiro ou décimo quarto ano do reinado de Nero é considerado como o ano em que ocorreu a morte de Pedro e Paulo (ou seja, ano 67-68). Assim sendo, como Pedro chegou a Roma no ano 49 e morreu no ano 67, a relação apresentada pelo “Chronograph 354” que fixa o seu episcopado em vinte e cinco anos, evidentemente não está correta e assim, o tempo de 25 anos deverá ser reduzido para dezoito anos, (porque 67 – 49 = 18 anos) (cf. Bartolini, Roma, 1868). Na verdade o período de 18 anos é um tempo mais condizente com os fatos conservados pela Tradição Cristã.²

              Ano 54 – O imperador Claudio (41-54) expulsou de Roma todos os judeus, porque causavam distúrbios (Atos 18.2). Até o ano 54, pois, Pedro não podia estar em Roma porque era judeu, não tendo ouvintes judeus.

              Ora todos sabem que os primeiros cristãos viviam nas catacumbas de Roma onde os soldados romanos não podiam ir, e Pedro era Cristão e não mais judeu. E no entanto isto não quer dizer que ele não estava em Roma, visto que em muitos casos os apóstolos pregavam escondidos para não serem presos.

              Ano 55 – Mencionado como “evangelista itinerante” (1Coríntios 9.5). Neste período, evangelizou o Ponto, a Galácia, aCapadócia, a Ásia, a Bitínia e Babilônia (1Pedro 1.1;5.13).

              Vamos verificar está citação:

              1 Coríntios 9, 5 Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?

              Onde nesta passagem está escrito que Pedro era evangelista itinerante? O que eu posso ler ai é que Pedro pode levar consigo a esposa dele, além do mais em todos os lugares que os apóstolos passavam eles evangelizavam, porém isto não diz que eles são itinerantes!

              Outro erro feio o acusador cita 1 Pedro dizendo que os acontecimentos dela foram no 55, sendo que 1ª Pedro foi escrita depois do ano 60, entre 64 e 67 para ser mais exato. Portanto mais do que furada está acusação!

              Ano 57 – Paulo, na Epístola aos Romanos, saúda, nominalmente, 28 pessoas, mas não fala de Pedro (Romanos 18.1-15).

              Ora e o que isto tem haver com uma pessoa está em Roma ou não?

              O argumento fundado no silêncio não tem valor algum, a não ser que se prova que o fato passado em silêncio devia ser tratado ou mencionado por Paulo.

              Paulo, três dias depois de chegar a Roma, “convocou os judeus mais notáveis”, pregando-lhes a Salvação em CRISTO JESUS. Desconheciam a doutrina que lhes era anunciada (Atos 28.17-29).

              Ora o fato de alguns judeus não conhecerem a doutrina cristã não quer dizer que Pedro não estava lá, o fato de alguns africanos não conhecerem Cristo não quer dizer que João Paulo II nunca esteve na África.

              E onde estavam os cristãos que Paulo se dirigiu em suas epistola aos romanos que não evangelizaram estes judeus? Então não havia nenhum cristão em Roma, para pregar para aqueles judeus?

              Anos 61 a 63 – Paulo esteve preso em Roma por 2 anos, mas nunca Pedro o visitou.

              Onde é que diz que Pedro nunca o visitou? Lucas em atos disse somente que Paulo esteve lá por 2 anos e não cita mais nada, é desconhecida as atividades de Paulo em Roma!

              Na Segunda Epístola a Timóteo, escrita na prisão, no ano 63, Paulo queixou-se dos discípulos e amigos que se ausentaram: “Só Lucas está comigo” (2Timóteo 4.11). Pedro devia estar em Babilônia,de onde escreveu sua Primeira Epístola (1Pedro 5.13).

              Mais uma omissão e deturpação e contradição:

              Ele omite que Paulo mandou Timóteo levar Marcos para Roma, é só conferir os versículos seguintes a passagem que ele cita para ver, e já mostrei que Marcos estavam em Roma.

              Se contradiz dizendo que em 63 Pedro estava em Babilônia. Ora como ele disse que Pedro era itinerante e disse que em 55 ele escreveu 1ª Pedro, então Pedro esteve ao menos 8 anos na Babilônia do Eufrates, e por que não encontramos nenhum indício na tradição ou mesmo histórico de nenhuma comunidade cristã lá?

              Ano 67 – Pedro escreveu suas epístolas. Não há nenhum sinal de sua presença em Roma!

              Vejam ai que Grande contradição, afinal Pedro escreveu suas epistolas em 55 como ele citou anteriormente ou em 67?

              Ele era itinerante ou permaneceu 12 anos na babilônia do Eufrates? Por que de 55 a 67 são 12 anos quando foi então martirizado. É confuso entender tantas contradições!

              Assim, entendemos, que a estada de Pedro em Roma, por 25 anos e a qual o catolicismo romano dá foros de verdade, não passa, isto sim, de uma ” lenda escandalosa e pérfida, não havendo provas de seu martírio em Roma”, conforme nos relata o ex-padre (ex-locutor do Vaticano), Antônio Gonçalves Pires, em seu livro “Pode um católico salvar-se?”

              Assim entendemos que as tentativas de deturpar a verdade a qual a “acusogética” protestante dá foros de verdade, não passa, isto sim, de uma lenda escandalosa e pérfida, havendo VÁRIAS provas de seu martírio, episcopado e estadia em Roma conforme nos relata a bíblia, a história, geografia e a tradição!

              In Cord Jesu, Semper,

              Rafael Rodrigues.

              Referencias Bibliográficas:

              ¹ http://www.veritatis.com.br

              ² http://apostoladosagradoscoracoes.angelfire.com/chero.html

              http://capuchinhos.org

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            • AMIGO MARCELO VOU TI PASSAR SÓ ALGUNS TESTEMUNHOS HISTÓRICOS QUE COMPROVAM QUE SÃO PEDRO FOI O PRIMEIRO PAPA

              VOU TI MOSTRAR PEQUENAS PASSAGENS DE ESCRITOS DOS PADRES DA IGREJA E DOS PADRES APOSTÓLICOS E DE ALGUNS ESCRITORES ECLESIÁSTICOS ANTES DE CONSTANTINO TER NASCIDO

              VEJA
              AGORA DESMASCARANDO A SEITA PROTESTANTE VEJA O QUE DIZ SANTO IRINEU DE LYON NASCIDO NO ANO 130 DA ERA CRISTÃ

              limitar-nos-emos à maior e mais antiga e conhecida por todos, à igreja fundada e constituída em Roma, pelos dois gloriosíssimos apóstolos, Pedro e Paulo,

              GORA PARA CONFIRMAR ESSA BEM AVENTURANÇA DE QUE A IGREJA NASCEU CATÓLICA VEJA
              O QUE DIZ O DISCÍPULO DE SÃO JOÃO EVANGELISTA
              Santo Inácio de Antioquia NASCIDO NO ANO 35 DA ERA CRISTÃ E MORTO NO ANO 107 DA ERA CRISTÃ pelo Imperador Trajano
              VEJA O QUE ELE DIZ
              Onde comparecer o Bispo, aí esteja a multidão, do mesmo modo que, onde estiver Jesus Cristo, aí está a IGREJA CATÓLICA”
              (Epístola aos Esmirnenses c 8, 2).
              São Policarpo:
              NASCIDO NO ANO 69 DA ERA CRISTÃ E FALECIDO NO ANO 156 DA ERA CRISTÃ
              VEJA O QUE ELE DIZ EM UMA DE SUAS OBRAS
              “A Igreja de Deus que peregrina em Esmirna à Igreja de Deus que peregrina em Filomélio e a todas as paróquias da IGREJA SANTA E CATÓLICA em todo o mundo”.
              “fez menção de todos quantos em sua vida tiveram trato com ele, pequenos e grandes, ilustres e humildes, e especialmente de toda a IGREJA CATÓLICA, espalhada por toda a terra”
              VEJA MAS PROVAS RENATO
              Tertuliano, nascido no ano 160 da era cristã e morto no ano 220 da era cristã diz isso em sua obra o eminente pai da igreja menciona, por volta do ano 218, “aqueles a quem Pedro batizou no Tibre” (Sobre Batismo, 4). Em seu trabalho Prescrição contra os hereges (36), ele diz que a igreja de Roma “afirma que Clemente foi ordenado por Pedro.”

              “A Igreja também dos romanos pública – isto é, demonstra por instrumentos públicos e provas –que Clemente foi ordenado por Pedro.“

              Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando o suspenderam na Cruz.” (Scorp. c. 15)

              Papias (nascido no ano 70 e morto no ano 155 da era cristã ),

              Veja o que diz Papias
              diz-nos que Marcos escreveu seu evangelho (baseado em sermões de Pedro), na cidade de Roma.

              EPÍSTOLA DO PAPA ZEFERINO
              Zeferino,
              Bispo da cidade de Roma,
              aos mui queridos irmãos que servem ao Senhor no Egito.
              “Recebemos uma grande responsabilidade do Senhor, fundador desta Santa Sé e da Igreja apostólica, e do bem-aventurado Pedro, chefe dos apóstolos: a de que possamos trabalhar com amor infatigável pela Igreja universal, que foi remida pelo Sangue de Cristo, e, assim, com autoridade apostólica, apoiar os que servem ao Senhor, bem como ajudar a todos os que vivem fielmente. Todos os que vivem piedosamente em Cristo devem resistir à condenação dos ímpios e dos estranhos; estes devem ser desprezados como estúpidos e loucos. Assim se farão melhores e mais puros aqueles que renunciam às boas coisas temporais com o fim de conquistar as da eternidade. Porém, o desdém e a burla daqueles que os afligem e os desvalorizam se voltarão sobre eles mesmos quando sua abundância tornar-se necessidade e seu orgulho [tornar-se] confusão.”

              veja o que diz Santo Inácio de Antioquia nascido no ano 35 da era cristã
              Veja
              “Não é como Pedro e Paulo que eu vos dou ordens; eles foram apóstolos, eu não sou senão um condenado” (Santo Inácio Bispo de Antioquia – Carta aos Romanos 4,3 – 107 d.C).

              Nos primeiros anos do século II um documento siríaco,
              chamado A Pregação de Pedro, foi escrito. Sua data é indicada pelo fato de que o gnóstico Heracleon, o utilizou em seus escritos durante o tempo do imperador Adriano (117-138 dC).

              Para quem não sabe a pregação de Pedro traz “São Pedro e São Paulo juntos em Roma, e divide os discursos e declarações que tiveram lugar lá entre os dois … é notoriamente fundado sob fato universalmente admitido de São Pedro ter trabalhado em Roma.”

              Marcelo e mais saibas que trinta anos depois do martírio do Apóstolo São Pedro em Roma
              O papa Santo Anacleto construiu um oratório no local onde os fiéis se reuniam. Também se acha o testemunho do papa São Clemente Romano, que escreveu uma carta contemporânea do Evangelho de São João (90 d.C.), em que cita a morte gloriosa do pescador da Galiléia.
              Essa história é registrado em vários escritos primitivos sem nenhuma sombra de duvida

              Agora Marcelo eu vou mostrar que dos relatos não-cristãos também se sobressai a crônica de Celso ao imperador Adriano (117-138), em que ele assegura que o nome de Pedro gozava de grande popularidade na capital do Império
              ISSO É FATO ESSES LIVROS SÃO FACEIS DE ENCONTRAR-LOS AMIGO

              VEJA ESSE OUTRO ESCRITOR NÃO CRISTÃO QUE FOI EM ROMA ATRÁS DE SÃO PEDRO

              Fílon de Alexandria (grego: Φίλων ο Αλεξανδρινός Fílon o Alexandrinós, hebraico פילון האלכסנדרוני,Pilon ha-Alexandroni) foi um filósofo judeo-helenista (25 a.C. — ca. 50) que viveu durante o período do helenismo.

              Diz a história nos seus livros e nos catálogos que quando Claudio subiu ao trono em 41, ele tentou resolver este conflito – ordenando representantes de ambos os grupos étnicos para comparecerem perante ele em Roma.
              A segunda delegação, mais uma vez dirigida por Fílon, fez a viagem a Roma. Quando eles chegaram, Eusébio afirma que Fílon “Disse ter lido diante do Senado inteiro dos romanos sua descrição da impiedade do [Imperador] Caio, que ele intitulou, com certas ironias, refere a suas Virtudes, e suas palavras eram tão admiradas como se pudessem ter um lugar nas bibliotecas.”
              Enquanto Fílon estava em Roma ele se encontrou com Pedro!

              Note o que Willian Cave disse:
              “Aqui [em Roma], dizem-nos, ele [Pedro] se reuniu com Filon o judeu, que recentemente veio em sua segunda embaixada até Roma, em nome de seus compatriotas em Alexandria, e contraíu uma íntima amizade e familiaridade com ele.” (A vida dos Apóstolos. Oxford 1840. Pp. 200-201.)
              E mais para confirmar e mostrar essas verdades absolutas um grande historiador de nome Eusébio de Cesaréia comenta que “a tradição diz que ele [Filon] chegou a Roma no tempo de Cláudio para falar com Pedro que estava naquele tempo a pregação os de Roma. Isso, de fato, não pode ser improvável uma vez que o tratado a que nos referimos, composto por ele [Filon] muitos anos depois, obviamente, contém as regras da igreja que ainda são observados em nosso próprio tempo”(História Eclesiástica de Eusébio. Harvard University Press, Londres. 1975. p. 145).

              E MAIS MARCELO
              a partir do século I uma obra apócrifa chamada Ascensão de Isaías chegou até nós, e este é provavelmente é o primeiro documento mais antigo e que atesta o martírio de São Pedro em Roma.
              ENTRE MILHARES DE OUTRAS PROVAS

              APOLOGÉTICA DA IGREJA CATÓLICA
              Mateus 16
              18. E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

              Hebreus 12-23 à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados;
              Assembléia = Igreja
              Universal = Católica
              A Igreja Católica (o termo “católico”, derivado da palavra grega: καθολικός (katholikos), significa “universal” ou “geral”),

              Paulo Efésios 2, 20 :“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;”

              Jesus realmente prometeu que o Espírito Santo estaria com Sua Igreja e a ensinaria para sempre (cf. João 14,16-17)!

              Estas coisas te escrevo, mas espero ir visitar-te muito em breve. Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é A IGREJA de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade.”
              1Timóteo 3:14-15

              (Atos dos Apóstolos 20,28)
              Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue.

              Eu escrevi esse pequeno estudo só com documentos registros e provas de escritores eclesiástico e de padres da igreja
              E também de alguns historiadores não cristãos do primeiro segundo e terceiro século muito antes de Constantino ter nascido
              Sabe porque? Por que quantas e quantas vezes Meus irmãos católicos e minhas irmãs católicas vocês tiveram que escutar a palhaçada desses pastores e historiadores protestante que tem a cara de pau e a mentira e a safadeza de vim dizer que a Santa Igreja Católica foi fundada por Constantino no século IV?

              E o pior disso tudo é que eles dizem descaradamente só para os leigos mostrando sempre a mesma história e os mesmos documentos falsificados e sem nenhuma origem e sem nenhuma fonte histórica

              resumindo sobre Constantino ter fundado a igreja católica isso é uma piada cheia de mentiras contradições e falsificações barata que só ilude mesmo quem não estuda e prefere viver na mentira
              Por isso não caia na farsa dividida em mais de 50 mil seitas no Brasil
              De nome Protestantismo,
              E o pior é que muitos pastores sabem mais descaradamente não aprendem ou não querem aprender que a Igreja Católica Apostólica Romana foi fundada por JESUS CRISTO
              assim também todos os Padres da Igreja afirmam e confirmam em seus escritos que Jesus cristo fundou a Igreja Católica.
              Agora os únicos que acreditam na historinha de Constantino
              são os protestantes baseados em fábulas inventadas por historiadores protestantes séculos depois dos fatos narrados por eles;
              E MAIS: todos os fatos narrados por esses tais historiadores protestantes são baseadas em fábulas que eles mesmos criaram sem qualquer fonte material ou documental de testemunhas oculares. Isso é fato

              AGORA SIM ESSA É
              A verdadeira historia da Igreja Católica segundo os Padres da Igreja.
              VAMOS AO ESTUDO QUE MOSTRARAR CLARAMENTE A IGREJA CATÓLICA FUNDADA POR JESUS CRISTO NA HISTÓRIA E NOS ESCRITOS E NA ARQUEOLOGIA
              E MAS AQUI NESSE PEQUENO ESTUDO MOSTRAREI CLARAMENTE
              A IGREJA CATÓLICA MUITO ANTES DE CONSTANTINO TER NASCIDO

              AGORA DESMASCARANDO A SEITA PROTESTANTE VEJA O QUE DIZ SANTO IRINEU DE LYON NASCIDO NO ANO 130 DA ERA CRISTÃ
              Santo Irineu carta contra heresias:
              “Mas visto que seria coisa bastante longa elencar, numa obra como esta, as sucessões de todas as igrejas, limitar-nos-emos à maior e mais antiga e conhecida por todos, à igreja fundada e constituída em Roma, pelos dois gloriosíssimos apóstolos, Pedro e Paulo, e, indicando a sua tradição recebida dos apóstolos e a fé anunciada aos homens, que chegou até nós pelas sucessões dos bispos, refutaremos todos os que de alguma forma, quer por enfatuação ou vanglória, quer por cegueira ou por doutrina errada, se reúnem prescindindo de qualquer legitimidade. Com efeito, deve necessariamente estar de acordo com ela, por causa de sua origem mais excelente, toda a Igreja, isto é, os fiéis de todos os lugares,porque nela sempre foi conservada, de maneira especial, a tradição que deriva dos apóstolos.”
              IRMÃOS ISSO É INCONTESTÁVEL
              ISSO É A PATRÍSTICA QUE MOSTRA CLARAMENTE A IGREJA FUNDADA POR JESUS CRISTO
              AGORA SE ALGUM PASTOR OU HISTÓTIADOR PROTESTANTE DUVIDA OU CONTESTA ISSO
              ME MOSTRE PROVAS MAIS ME TRAGAM PROVAS QUE PROVE O CONTRÁRIO COISA QUE CERTAMENTE É IMPOSSIVEL
              POIS A HISTÓRIA POR SI PRÓPRIA RELEVA OS FATOS

              AGORA PARA CONFIRMAR ESSA BEM AVENTURANÇA DE QUE A IGREJA NASCEU CATÓLICA VEJA
              O QUE DIZ O DISCÍPULO DE SÃO JOÃO EVANGELISTA
              Santo Inácio de Antioquia NASCIDO NO ANO 35 DA ERA CRISTÃ E MORTO NO ANO 107 DA ERA CRISTÃ pelo Imperador Trajano
              VEJA O QUE ELE DIZ
              Onde comparecer o Bispo, aí esteja a multidão, do mesmo modo que, onde estiver Jesus Cristo, aí está a IGREJA CATÓLICA”
              (Epístola aos Esmirnenses c 8, 2).
              ISSO É INCONTESTÁVEL E FASCINANTE
              A IGREJA NASCEU CATÓLICA AGORA SE ALGUM PROTESTANTE QUERER VIM ME REFUTAR SAIBAS QUE ESTOU AO DISPOR
              MAIS RESUMINDO EU SÓ RESPONDO COM FONTE HISTORICA E TESTEMUNHAS OCULARES E FATOS VERÍDICOS DA ÉPOCA
              POIS NA HISTÓRIA UM SÓ ACENTO QUE SE TIRA DE QUAL QUER OBRA É MOSTRADO E DESMASCARADO
              AGORA VAMOS CONTINUAR A AULA
              VEJA O QUE DIZ

              São Policarpo:
              NASCIDO NO ANO 69 DA ERA CRISTÃ E FALECIDO NO ANO 156 DA ERA CRISTÃ
              VEJA O QUE ELE DIZ EM UMA DE SUAS OBRAS
              “A Igreja de Deus que peregrina em Esmirna à Igreja de Deus que peregrina em Filomélio e a todas as paróquias da IGREJA SANTA E CATÓLICA em todo o mundo”.
              “fez menção de todos quantos em sua vida tiveram trato com ele, pequenos e grandes, ilustres e humildes, e especialmente de toda a IGREJA CATÓLICA, espalhada por toda a terra”

              SÓ POR AQUI CAI TODA FARSA PROTESTANTE DE DIZER QUE CONSTANTINO FOI QUEM FUNDOU A IGREJA CATÓLICA
              E MAS CAI A FARSA TAMBÉM DE AFIRMAR QUE A IGREJA PRIMITIVA NÃO ERA CATÓLICA ESSA AFIRMAÇÃO É SEM BASE E É PRATICAMENTE RIDÍCULA

              AGORA SIM ISSO É A IGREJA CATÓLICA AMIGOS E AMIGAS
              CHOREM E LOUVEM A DEUS POIS É A IGREJA CATÓLICA COM 2000 MIL ANOS E É A MESMA IGREJA QUE JESUS DIZ
              QUE AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO CONTRA ELA
              CONFIRMANDO ISSO
              VEJA O QUE DIZ FIRMILIANO DO SÉCULO TRÊS ISSO É MUITO ANTES DE CONSTANTINO TER NASCIDO
              MAS UMA VEZ CAI A MASCARA PROTESTANTE
              VEJA
              No século III, Firmiliano, bispo de Capadócia, diz assim: “Há uma só esposa de Cristo que é a IGREJA CATÓLICA” (Ep. De Firmiliano nº 14).
              ISSO TOCA O CORAÇÃO ISSO É A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA CONVERTENDO PESSOAS NOS SEUS PRIMEIROS SÉCULOS DA ERA CRISTÃ E MAIS A MAIORIA DESSES BISPOS E PADES DA IGREJA QUE ESTOU MOSTRANDO AQUI FORAM MARTIRIZADOS E MORTOS POR IMPERADORES
              E A ARQUEOLOGIA E A GEOLOGIA COMPRAVAM TUDO ISSO E MAIS A PRÓPRIA HISTÓRIA NOS SEUS ARQUIVOS AS TESTIFICAM
              AGORA PARA CONFIMAR TUDO ISSO MAIS UMA VEZ
              VEJA O QUE DIZ

              São Frutuoso, martirizado no ano 259, diz:
              “é necessário que eu tenha em mente a IGREJA CATÓLICA, difundida desde o Oriente até o Ocidente”. (Ruinart. Acta martyrum pág 192 nº 3).
              ISSO MOSTRA MAIS UMA VEZ POR QUE O NOME DA IGREJA É CATÓLICA
              ESSA RESPOSTA É MUITO SIMPLES A IGREJA É UNIVERSAL POR QUE ELA TEM A MISÃO DE CONVERTER O MUNDO PARA O CRISTIANISMO
              AGORA IRMÃOS CATÓLICOS E CATÓLICAS DO BRASIL

              VEJA O QUE DIZ O QUARTO PAPA DA IGREJA CATÓLICA SÃO CLEMENTE ROMANO
              PARA QUEM NÃO SABE ESSE PAPA É NARRADO EM FILIPENSES PELO PRÓPRIO APOSTÓLO DE JESUS CRISTO DE NOME SÃO PAULO
              VEJA O QUE SÃO CLEMENTE ROMANO DIZ

              São Clemente:
              NASCIDO NO ANO 30 E FALECIDO NO ANO 102 DA ERA CRISTÃ
              “Não só pela essência, mas também pela opinião, pelo princípio pela excelência, só há uma Igreja antiga e é a IGREJA CATÓLICA. Das heresias, umas se chamam pelo nome de um homem, como as que são chamadas por Valentino, Marcião e Basílides; outras, pelo lugar donde vieram, como os Peráticos; outras do povo, como a heresia dos Frígios; outras, de alguma operação, como os Encratistas; outras, de seus próprios ensino, como os Docetas e Hematistas“.(Stromata 1.7. c. 15).

              RESUMINDO
              QUEM ESTUDA A PATRÍSTICA A SÉRIO SE CONVERTE AO CATÓLICISMO DE CORPO E ALMA POIS AMIGOS E AMIGAS NÃO EXISTEM DUAS HISTÓRIAS POR ISSO QUANDO UM PROTESTANTE VIER COM MENTIRAS CONTESTAÇÕES E FALACIAS CONTRA PAPAS SANTOS ETC..
              PEÇA A ELES PROVAS DOCUMENTOS FONTE HISTÓRICA NOME DE AUTORES TESTEMUNHAS OCULARES DA ÉPOCA
              AÍ ENTÃO ELES NÃO PROVARÃO NADA E LEVARÃO O NOME DE MENTIROSOS E FALSIFICADORES

              AGORA VEJAM O QUE DIZ
              São Cipriano em 249, isso é muito antes de Constantino nascer, e antes do Concílio de Nicéia, já testemunhava:
              Cipriano (NASCIDO NO ANO 200 E MORTO NO ANO 258 DA ERA CRISTÃ)
              vejam
              “atrevem-se estes a dirigir-se à cátedra de Pedro, a esta igreja principal de onde se origina o sacerdócio… esquecidos de que OS ROMANOS NÃO PODEM ERRAR NA FÉ”
              (Epist. 59,n.14, Hartel, 683)
              “Estar em comunhão com o Papa é estar em comunhão com a Igreja Católica.”
              (Epist. 55, n.1, Hartel, 614);
              “E não há para os fiéis outra casa senão a Igreja Católica.”
              (Sobre a unidade da Igreja, cap. 4);
              “Roma é a matriz e o trono da Igreja Católica.”
              (Epist. 48, n.3, Hartel, 607).
              AMIGOS E AMIGAS CATÓLICOS DO BRASIL ISSO É INCONTESTÁVEL ISSO É INREFUTÁVEL POIS TEM FONTE HISTÓRICA E POSSUI TESTEMUNHAS OCULARES COM FATOS VERDADEIROS E VERÍDICO

              AGORA EU VOU MOSTRAR MAIS UM GRANDE DOCUMENTO ESCRITO POR UM PADRE DA IGREJA MUITO TEMPO ANTES DE CONSTANTINO TER NASCIDO

              VEJA
              Conheça o Cânon de Muratori.
              ISSO É A IGREJA CATÓLICA SAIBAM QUE TODOS OS HISTÓRIADORES PADRES DA IGREJA AFIRMAM QUE A OGREJA FOI FUNDADA POR JESUS CRISTO
              POIS NÃO EXISTE NENHUM HISTÓRIADOR DA ÉPOCA OU PADRES DA IGREJA OU ESCRITORES ECLESIASTICOS QUE ESCREVERAM OU AFIRMARAM QUE A IGREJA CATÓLICA FOI FUNDADA POR HOMENS QUEM AFIRMA O CONTRÁIO É MENTIROSO E HEREGE.

              AGORA VEJA A GRANDE PROVA
              NO CÂNON DE MURATORI.
              ISSO É MUITO MAIS MUITO ANTES DE CONSTANTINO TER NASCIDO ISSO TEM FONTE HISTÓRICA TEM TESTEMUNHAS OCULARES É CONFIMADO PELA GEOLOGIA E PELA ARQUEOLOGIA
              INCRIVEL
              ISSO SE CHAMA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA

              Amigos e amigas eu já estou de saco cheio de escutar a mesma historinha protestante de que até o Século IV a Igreja Católica não existia e que só após uma suposta conversão do Imperador Constantino a Igreja Católica foi fundada e nasceu para o mundo, assim eles negam a Cátedra do Bispo de Roma, o Papado e sua autoridade;
              Para desmascara essa mentira eu mostrarei aqui para vocês um documento do Século II e foi escrito pelo Pastor Hermas por volta do ano 150 D.C, esse documento é chamado:
              Cânon de muratori nele o autor cita alguns livros que hoje temos como canônicos e outros que nem temos conhecimento dos seus conteúdos.
              O mais importante nesse documento são as citações sobre a Igreja Católica e a autoridade do bispo de Roma (PAPA).
              “E além disso, são tidas como sagradas uma [epístola] a Filemon, uma a Tito e duas a Timóteo; ainda que sejam filhas de um afeto e amor pessoal, servem à honra da Igreja católica e à ordenação da disciplina eclesiástica.

              Correm também uma carta aos Laodicenses e outra aos Alexandrinos, atribuídas [falsamente] a Paulo, mas que servem para favorecer a heresia de Marcião, e muitos outros escritos que não podem ser recebidos pela Igreja católica porque não convém misturar o fel com o mel.”

              Perceberam meus Irmãos Católicos, o autor “Hermas morto no ano 160 da era cristã”

              um Cristão do II Século, muito tempo antes de Constantino foi bem claro em sua afirmação sobre a autoridade da Igreja Católica, mas nossos amigos hereges podem vir com aquela falácia de que tudo bem a Igreja se chamava mesmo Católica, mas não era romana.
              Infelizmente o mesmo autor “Hermas” cita a autoridade da Cátedra do Bispo de Roma, pois ele nada mais era do que irmão do Santo Padre PIO.
              Veja a grande prova
              Cânon de Muratori.
              “Recentemente, em nossos dias, Hermas escreveu em Roma “O Pastor”, sendo que o seuirmão, Pio, ocupa a cátedra de bispo da Igreja de Roma. É, então, conveniente que seja lido, ainda que não publicamente ao povo da Igreja, nem aos Profetas – cujo número já está completo -, nem aos Apóstolos – por ter terminado o seu tempo. De Arsênio, Valentino e Melcíades não recebemos absolutamente nada; estes também escreveram um novo livro de Salmos para Marcião, juntamente com Basíledes da Ásia…”

              Agora caiu a mascara protestante, pois além do autor que se chama “Hermas” ter citado a igreja Católica ele cita a Cátedra do Bispo de Roma, ou seja, (PAPA);

              O autor desse documento chamado “Hermas falecido no ano 160 da era cristã” escreveu por volta de 150 D.C e se apresenta como irmão de PIO que ocupava a Cátedra de Bispo da Igreja de Roma, para quem não sabe esse BISPO PIO era nada mais nada menos que:
              São PIO bispo de Roma entre 140 a 155DC nascido em Aquiléia na Grécia, foi o décimo PAPA depois de São Pedro sucedeu a São Higino e foi sucedido por Santo Aniceto.

              Como EU SOU FELIZ de ser Católico da única e verdadeira Igreja de Jesus Cristo, será que agora mesmo sabendo disso os hereges continuarão em suas seitas satânicas? Fingindo que acreditam nas mentiras que seus pastores inventam?
              Assim diz as escrituras sagradas.
              Mateus 16
              18. E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

              AGORA MAIS UM POUCO DE ARQUEOLOGIA E HISTÓRIA
              VEJA AQUI PROVAS CLARAS DA ÉPOCA DO OCORRIDO E DOS FATOS

              VEJAM
              O TROFÉU DE GAIO é o monumento construído sobre o túmulo do Apóstolo Pedro “ A tradição cristã atesta que o apóstolo Pedro foi crucificado em Roma e sepultado no cemitério Vaticano ”
              Como também os padres da igreja confirmam isso e também a arqueologia também confirmam tais verdades absolutas vamos lá
              VEJA A GRANDE PROVA AQUI
              ISSO É A PATRÍSTICA ISSO É HISTÓRIA E OS FATOS QUE SE UNEM E SE CONFIRMAM POR SI PRÓPRIA SEM NENHUMA CONTRADIÇÃO
              VEJA

              Gaio, presbítero romano, em 199 da era cristã: “diz assim
              nós aqui em Roma temos algo melhor do que o túmulo de Filipe. Possuímos os troféus dos apóstolos fundadores desta Igreja local. Ide à Via Ostiense e lá encontrareis o troféu de Paulo; ide ao Vaticano e lá vereis o troféu de Pedro.“
              E CONTINUA O SEU DISCUSO AFIRMANDO O QUE TODOS PADRES DA IGREJA AFIRMAM em seus escritos de SÃO PEDRO SER O PRIMEIRO BISPO EM ROMA
              VEJAM

              Gaio dirigiu-se nos seguintes termos a um grupo de hereges: “Posso mostrar-vos os troféus (túmulos) dos Apóstolos. Caso queirais ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, lá encontrareis os troféus daqueles que fundaram esta Igreja.

              História também contada pelo maior historiador cristão ”(Eusébio de Cesaréia nascido no ano 265 da era cristã, História Eclesiástica, 1125, 7.)

              ISSO É FANTÁSTICO MEUS IRMÃOS CATÓLICOS
              E MAS ESSES TESTEMUNHOS HISTÓRICOS DE GAIO TEM BASES E POSSUEM SUSTENTAÇÕES

              PRA QUEM NÃO SABE O PRESBÍTERO GAIO OU CAIO VIVEU NO TEMPO DO PAPA ZEFERINO NASCIDO NO ANO 199 E FALECIDO NO ANO 217 DA ERA CRISTÃ
              Agora voltando ao texto o presbítero Gaio ao discutir com Probo, chefe da seita dos catafrígios, indica onde Pedro e Paulo foram sepultados: “ Eu, porém, posso mostrar o troféu dos Apóstolos. Se, pois, quiseres ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, encontrarás os troféus dos fundadores desta Igreja ”

              VOU DA MAIS UMA REFERÊNCIA MEUS AMIGOS E AMIGAS
              ESSE EPISODIO VOCÊ ENCONTRA NO LIVRO
              DO MAIOR HISTORIADOR CRISTÃO DA HUMANIDADE NASCIDO NO ANO 265 DE NOME EUSÉBIO DE CESARÉIA QUE FOI MORTO NO ANO 339 DA ERA CRISTÃ}

              O BISPO EUSÉBIO DE CESARÉRIA ESCREVEU A HISTÓRIA ECLESIÁSTICA QUE CONTA EM 10 VOLUMES A HISTÓRIA DA IGREJA COM MAIS OU MENOS 5000 MIL PAGINAS
              NESSA OBRA VOCÊ ENCONTRARÁ UM POUCO DOS FATOS E DA HISTÓRIA DE MUITOS ESCRITORES ECLESIÁSTICOS E DOS BISPOS PADRES DA IGREJA
              E DE VARIAS OBRAS E ESCRITOS COMO TAMBÉM DAS HERESIAS E DOS RELATOS DOS MÁRTIRES E DOS IMPERADORES DO PRIMEIRO SÉCULOS ATÉ O ANO 303 DA ERA CRISTÃ

              E MAS NESSA OBRA HISTÓRIA ECLESIÁSTICA DE EUSÉBIO DE CESARÉRIA ELE FAZ REFERÊNCIAS A UMAS 250 OBRAS ESCRITAS DE VÁRIOS PADRES DA IGREJA E ESCRITORES ECLESIÁSTICOS

              AGORA VAI UMA DICA TEM UNS HISTORIADORES PROTESTANTES VAGABUNDOS E MENTIROSOS QUE DIZEM QUE EUSEBIO DE CESAREIA NÃO CITA SÃO PEDRO COMO O PRIMEIRO PAPA ISSO É UM ABSURDO

              PRIMEIRO EUSEBIO DE CESAREI FOI UM BISPO DA IGREJA E MAIS OS PADRES DA IGREJA DO SEU TEMPO TESTIFICAM ISSO
              COMO TODOS OS PADRES DA IGREJA TAMBÉM TESTIFICAM E AINDA FAZEM REFERÊNCIAS POR ISSO EU DIGO CUIDADO COM ESSES HISTORIADORES PROTESTANTES POIS ELES TIRAM FRASES DO CONTESTO E FAZEM JOGO DE PALAVRAS TIRANDO VERSOS E PALAVRAS DE SUAS REAIS FRASES

              AGORA DESMASCARANDO A CEITA PROTESTANTE QUE AFIRMAM QUE CONSTANTINO FOI QUEM FUNDOU A IGREJA CATÓLICA
              VOU MOSTRAR E PROVAR AGORA
              REAIS PROVAS CLARAS QUE É TESTIFICADO NOS ESCRITOS DO SEU TEMPO
              COMO É TAMBÉM CONFIRMADO COMO VERDADEIRO PELA ARQUEOLOGIA

              VAMOS LÁ

              = Pedro jaz aqui ou Pedro está aquiMas extraordinária foi a descoberta, no muro vermelho, de uma inscrição em grego afirmando que Pedro está ali. A pedra onde está escrito PETR[…] ENI[…] –
              = Pedro em paz .14. Outra interpretação: PETR[OC] EN I[RENE] –
              = Pedro jaz aqui .15. Desenho da pedra escrita
              16. No muro “g” foram encontrados grafites com inscrições e símbolos
              17. Alguns grafites do muro “g”
              18. O muro “ g ” , onde estão os grafites
              , e em Pedro = PE nome em forma de chave simb óli ca.19. Grafites do muro “g” com o desejo de vida em Cristo XP = IN
              , Cristo), e P E (PETRUS, Pedro).20. Aparece tamb ém o nome de Maria nos grafites do muro “g” junto com os s ímbolos XP (
              21. Conclusões – o TROFÉU DE GAIO prova que o Apóstolo Pedro foi sepultado em Roma – prova também que a devoção a Maria estava presente em Roma antes da construção da basílica de São Pedro por Constantino, ou seja, 100 anos antes do Concílio de Éfeso, que decretou o dogma de que Maria é Mãe de Deus
              TESTIFICANDO ISSO VOU MUITRAR AQUI UM TESTEMUNHO DESSAS VERDADES MUITO ANTES DISSO
              QUEBRANDO TODA TESE DOS PROTESTANTES
              VEJAM
              Esse é uns dos textos mais antigo relatando a Assunção de Virgem Maria é o texto de Dionísio Areopagita morto no ano 96 da era cristã :

              Dionísio de Areopagita (morto no ano 96 da era cristã,Foi discípulo do apóstolo São Paulo
              Esses testemunhos é relatado na tradição
              nos escritos dos padres da igreja e guardado na história incontestavelmente
              VEJA
              Um pedaço da carta de Dionísio de Areopagita que fala sobre Maria

              veja

              “Pois até mesmo entre os nossos hierarcas inspirados, quando, como tu sabes, nós juntamente com ele [um presbítero ateniense chamado Hierotheos] e muitos de nossos santos irmãos se reuniram para contemplar aquele corpo mortal [de Maria], Fonte da Vida, que recebeu o Deus encarnado, e Tiago, irmão de Deus [isto é, Tiago de Jerusalém] estava lá, e Pedro, o chefe maior dos escritores sagrados.
              E ainda existem protestantes que dizem que São Pedro não foi o chefe dos apóstolos isso é uma piada e mais essa carta é do primeiro século e escrita por um discípulo do apóstolo São Paulo e mais isso é no primeiro século meus irmãos amados
              ISSO É A IGREJA CATÓLICA MEUS AMIGOS E AMIGAS

              VEJA O QUE DIZ AGORA
              o bispo Dionísio de Corinto morto no ano 170 da era cristã,
              Veja o que ele diz num extrato de uma de suas cartas aos romanos (170):
              “Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina evangélica. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente.”

              ISSO É INCONTESTÁVEL POIS TEM FONTE HISTÓRICA E MOSTRA CLARAMENTE A IGREJA CATÓLICA COM SEUS BISPOS
              ISSO É FATO
              PARA QUEM NÃO SABE SE VOCÊ COLOCAR UMA SÓ VÍRGULA EM QUAL QUER ESCRITO ANTIGO
              A PRÓPRIA HISTÓRIA MOSTRA QUE ESSE ATO FOI ADULTERADO

              SE CASO ISSO FOSSE MENTIRA TERIAMOS MILHARES DE ESCRITOS
              QUE POR SI PRÓPRIO IRIAM SE CONTRADIZER
              SENDO ASSIM A HISTÓRIA ENTRARIA EM CONTRADIÇÕES COISA QUE NÃO EXISTE

              VOU MOSTRAR AGORA OUTRO FATO OCORRIDO NA HISTÓRIA QUE É CONFIRMADO PELA ARQUEOLOGIA E PELOS PADRES DA IGREJA DA ÉPOCA
              E MAIS EXISTEM MILHARES DE PROVAS E ESCRITOS E TESTIFICAÇÕES DE VÁRIOS PADRES DA IGREJA DESSE FATO OCORRIDO QUE É INCONTESTÁVEL

              CONHEÇAM O EPITÁFIO DE ABÉRCIO DE HIERÁPOLIS MORTO NO ANO 167 DA ERA CRISTÃ
              VEJA
              O epitáfio de Abércio de Hierápolis, do final do século II, é o monumento de pedra mais antigo que se refere à eucaristia. Abércio tinha sido bispo de Hierápolis, na Frígia. Aos 72 anos de idade mandou fazer a inscrição, na qual fala, entre outras coisas, do seu envio a Roma pelo Pastor, encontrando por toda parte irmãos na fé, dos quais recebeu o “peixe” (ICHTHYS, em grego, abreviação de “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador” – a iconografia cristã aproveitará esta simbologia), vinho misturado e pão. Atesta o costume cristão de se orar pelos mortos.

              ISSO É A IGREJA CATÓLICA

              AGORA TIREM MAIS PROVAS CLARAS NOS ESCRITOS DE ORÍGINES (NASCIDO NO ANO 185 E FALECIDO NO ANO 253 DA ERA CRISTÃ)

              Orígenes foi responsável pela Escola catequética em Alexandria
              veja o que ele afirmou:
              “Pedro, ao ser martirizado em Roma, pediu e obteve fosse crucificado de cabeça para baixo”
              “Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo.”

              AQUI
              ORÍGENES ESSE GRANDE PADRE DA IGREJA
              CONFIRMA O QUE O PRÓPRIO HISTORIADOR ROMANO DE NOME CORNÉLIO TÁCITO NASCIDO NO ANO 55 DA ERA CRISTÃ ESCREVEU
              QUE NERO MATAVAM OS CRISTÃOS DO SEU TEMPO
              E MUITOS DELES ERAM MORTOS NO SEU CIRCO

              O FAMOSO E CONHECIDO CIRCO DE NERO ESCRITO PELO HISTORIADOR ROMANO CORNÉLIO TÁCITO NASCIDO NO ANO 55 DA ERA CRISTÃ

              AGORA VAI UM AVISO SINCERO
              MEUS CAROS IRMÃOS CATÓLICOS
              NUNCA LEIAM NADA DAS MÃOS DE PROTESTANTES POIS ELES ADULTERAM TEXTOS SAFADAMENTE E VENDEM CALUNIAS E MENTIRAS QUE CONTAMINAM A MENTEPARA ENGANAR PESSOAS DE BOA FÉ
              POR ISSO VAI UM AVISO
              LEIAM SEMPRE OS ORIGINAIS

              AGORA PRA CALAR A BOCA DE TODOS OS HEREGES HISTORIADORES PROTESTANTES QUE NEGAM A IGREJA CATÓLICA E O PRIMADO DE SÃO PEDRO EM ROMA
              VOU MOSTRAR INDISCUTIVELMENTE AQUI
              UNS DOIS MAIORES HISTORIADORES DA ÉPOCA DE SÃO PEDRO

              ISSO É FATO VERÍDICO TEM LUZ E PROVAS E É CONFIRMADO E TESTIFICADO POR TODOS
              VOU MOSTRAR AGORA O QUE ESCREVEU NUMA DE SUAS OBRAS UNS DOS MAIORES HISTORIADORES ROMANOS DE TODOS OS TEMPOS

              Públio (Caio) Cornélio Tácito (em latim Publius (Gaius) Cornelius Tacitus) ou simplesmente Tácito, (NASCEU NO ANO 55 E FALECEU NO ANO 120 DA ERA CRISTÃ) CORNÉLIO TÁCITO foi um historiador, orador e político romano.
              Ocupou os cargos de questor, pretor (88), cônsul (97) e procônsul da Ásia (aproximadamente110-113).

              AGORA PRA QUEM NÃO SABE ESSE HISTORIADOR NUNCA FOI CRISTÃO

              VEJA O QUE ELE DIZ EM SEU LIVRO

              O historiador romano Tácito descreveu essa perseguição: “Portanto, em primeiro lugar foram presos aqueles que confessavam abertamente sua crença [na ressurreição de Cristo]; depois, por denúncia destes, foi presa uma grande multidão, não tanto sob a acusação de ter provocado o incêndio, mas, sim, pelo ódio que tinham à espécie humana. À morte de todos eles acrescentava-se o escárnio, pois que, revestidos de peles de animais, pereciam dilacerados pelos cães, ou eram pregados nas cruzes, ou queimados vivos, ao pôr-do-sol, como tochas para a noite. Nero cedeu seus jardins para esse espetáculo, e providenciou jogos circenses, participando deles misturado à multidão, em vestes de auriga, ou de pé sobre o carro. Por isso, embora fosse gente culpada e merecedora de tão originais tormentos, crescia um sentimento de piedade por eles, pois eram sacrificados não para o bem comum, mas em razão da crueldade de um só” (Anais, XV, 44, 4-5).

              ISSO FICA CLARO QUE OS NOSSOS PADRES DA IGREJA SANTO INÁCIO,
              POLICARPO DE ESMIRNA E VÁRIOS OUTROS MÁRTIRES FORAM REALMENTES MORTOS POR MÃOS DE IMPERADORES
              COMO CLARAMENTE MOSTRA ESSE HISTORIADOR DA ÉPOCA
              QUE AFIRMA NO SEU LIVRO QUE OS MÁRTIRES MORRIAM NO COLISEU NA BOCA DE LEÕES

              COMO MOSTRA TAMBÉM QUE NERO MATAM OS MÁRTIRES E MUITOS MORRIAM NUMA CRUZ

              POR ISSO NÃO É LENDA SÃO PEDRO MORREU NUMA CRUZ PREGADO DE CABEÇA PRA BAIXO

              COMO AFIRMAM VÁRIOS ESCRITORES ECLESIÁSTICOS E PADRES DA IGREJA DA ÉPOCA

              ISSO É FATO VERÍDICO
              A IGREJA NASCEU CATÓLICA
              VEJA
              Para provar isso vou mostrar que Santo Ireneu de Lião nascido no ano 130 da era cristã escreveu a lista dos bispos da Cidade Eterna, na qual diz que “depois dos Santos Apóstolos (Pedro e Paulo) terem fundado a Igreja,
              São Lino passou a ocupar o episcopado romano (pra quem não sabe esse papa de nome São Lino é mencionado por São Paulo em 2Timóteo 4,21),agora para confirmar tudo isso
              veja o que diz Santo Irineu de Lião nascido no ano 130 da era cristã
              sendo sucedido por Anacleto e, depois deste, Clemente (Romano), que conheceu Pedro pessoalmente”.
              ISSO ACABA COM QUAL QUER TESE VINDA DE QUAL QUER SEITA PROTESTANTE QUE CONTESTA O PRIMADO DE PEDRO AGORA SE CONTINUAR A CONTESTAR POR FAVOR ME MOSTRE APENAS UM FATO VERÍDICO DA ÉPOCA QUE DIZ O CONTRÁRIO
              EU DUVIDO

              IRMÃO E IRMÃS VOU MOSTRAR MAS PROVAS HISTÓRICAS
              AGORA VEJA COMO A IGREJA CATÓLICA ERA ERA NOS PRIMEIROS SÉCULOS
              OLHA ESSE RELATO DESSE PADRE DA IGREJA
              ISSO É INCONTESTÁVEL
              Tertuliano, nascido no ano 160 da era cristã e morto no ano 220 da era cristã diz isso em sua obra o eminente pai da igreja menciona, por volta do ano 218, “aqueles a quem Pedro batizou no Tibre” (Sobre Batismo, 4). Em seu trabalho Prescrição contra os hereges (36), ele diz que a igreja de Roma “afirma que Clemente foi ordenado por Pedro.”

              “A Igreja também dos romanos pública – isto é, demonstra por instrumentos públicos e provas –que Clemente foi ordenado por Pedro.“

              “Feliz Igreja, na qual os Apóstolos verteram seu sangue por sua doutrina integral!” – e falando da Igreja Romana,“onde a paixão de Pedro se fez como a paixão do Senhor.“

              AGORA VEJA
              O QUE ELE DIZ É CONFIRMANDO O QUE O PRÓPRIO HISTORIADOR CORNÉLIO TÁCITO ESCREVEU NO PRIMEIRO SÉCULO
              VEJA
              Tertuliano, nascido no ano 160 da era cristã

              “Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando o suspenderam na Cruz.” (Scorp. c. 15)

              AGORA VEJA OUTRA GRANDE PROVA INCONTESTÁVEL

              VEJA O RELATO DE
              Papias (nascido no ano 70 e morto no ano 155 da era cristã ),

              Veja o que diz Papias
              diz-nos que Marcos escreveu seu evangelho (baseado em sermões de Pedro), na cidade de Roma.
              ISSO É MARAVILHOSO E É UM GRANDE TESTEMUNHO DE FÉ POIS MOSTRA CLARAMENTE COMO TODOS OS ESCRITOS DA ÉPOCA QUE SÃO PEDRO VIVEU SUA DE VIDA SENDO BISPO DA CIDADE DE ROMA ISSO É INCONSTESTÁVEL
              MEUS IRMÃOS E MINHAS IRMÃS
              EU VOU MOSTRAR AGORA MAIS UMA VEZ OUTRO DOCUMENTO QUE É MUITO ANTES DE CONSTANTINO TER NASCIDO
              COMO TODA MATÉRIA DESSE ESTUDO

              VEJAM
              OLHE O QUE DIZ O PAPA ZEFERINO MORTO NO ANO 217 DA ERA CRISTÃ
              EPÍSTOLA DO PAPA ZEFERINO
              Zeferino,
              Bispo da cidade de Roma,
              aos mui queridos irmãos que servem ao Senhor no Egito.
              “Recebemos uma grande responsabilidade do Senhor, fundador desta Santa Sé e da Igreja apostólica, e do bem-aventurado Pedro, chefe dos apóstolos: a de que possamos trabalhar com amor infatigável pela Igreja universal, que foi remida pelo Sangue de Cristo, e, assim, com autoridade apostólica, apoiar os que servem ao Senhor, bem como ajudar a todos os que vivem fielmente. Todos os que vivem piedosamente em Cristo devem resistir à condenação dos ímpios e dos estranhos; estes devem ser desprezados como estúpidos e loucos. Assim se farão melhores e mais puros aqueles que renunciam às boas coisas temporais com o fim de conquistar as da eternidade. Porém, o desdém e a burla daqueles que os afligem e os desvalorizam se voltarão sobre eles mesmos quando sua abundância tornar-se necessidade e seu orgulho [tornar-se] confusão.”

              ISSO É INCONTESTÁVEL

              Agora Continuando a matéria veja o que diz Santo Inácio de Antioquia nascido no ano 35 da era cristã
              Veja
              “Não é como Pedro e Paulo que eu vos dou ordens; eles foram apóstolos, eu não sou senão um condenado” (Santo Inácio Bispo de Antioquia – Carta aos Romanos 4,3 – 107 d.C).
              ESSE TESTEMUNHO DE SANTO INÁCIO TOCA A NOSSA ALMA DE EMOÇÃO FELICIDADE

              vou mostrar agora algumas outras obras que surgiram no segundo século que falam que São Pedro esteve em Roma

              VAMOS LÁ
              Nos primeiros anos do século II um documento siríaco,
              chamado A Pregação de Pedro, foi escrito. Sua data é indicada pelo fato de que o gnóstico Heracleon, o utilizou em seus escritos durante o tempo do imperador Adriano (117-138 dC).

              Para quem não sabe a pregação de Pedro traz “São Pedro e São Paulo juntos em Roma, e divide os discursos e declarações que tiveram lugar lá entre os dois … é notoriamente fundado sob fato universalmente admitido de São Pedro ter trabalhado em Roma.”

              É inconcebível pensar que tal documento (alegando aceitação como um produto genuíno da era apostólica) teria apresentado uma fábula sem fundamento sobre a presença de Pedro em Roma, numa altura em que muitos que tinham visto o apóstolo ainda estavam vivos!
              Que exemplos
              Procurem por escritos da época e mais pra frente que mostre o contrário isso não existe
              Somente as seitas protestante por não estudar nas fontes as contesta
              E REFORÇANDO ESSA MESMA TESA DE SÃO PEDRO EM ROMA

              Saibas que trinta anos depois do martírio do Apóstolo São Pedro em Roma
              O papa Santo Anacleto construiu um oratório no local onde os fiéis se reuniam. Também se acha o testemunho do papa São Clemente Romano, que escreveu uma carta contemporânea do Evangelho de São João (90 d.C.), em que cita a morte gloriosa do pescador da Galiléia.
              Essa história é registrado em vários escritos primitivos sem nenhuma sombra de duvida
              E PARA REFORÇAR ESSAS VERDADES ABSOLUTAS
              MEUS IRMÃOS CATÓLICOS E CATÓLICAS
              Vou mostrar que dos relatos não-cristãos também se sobressai a crônica de Celso ao imperador Adriano (117-138), em que ele assegura que o nome de Pedro gozava de grande popularidade na capital do Império
              ISSO É FATO
              E MAIS EXISTEM LIVROS DE HISTÓRIA DE VARIOS AUTORES NÃO CRISTÃO DO PRIMEIRO E SEGUNDO SÉCULO QUE COMPROVAM ESSAS VERDADES ABSOLUTAS

              AGORA VEJA MAIS PROVAS PRIMITIVAS CLARAS SOBRE A PRESENÇA DE SÃO PEDRO EM ROMA

              VEJA

              Fílon de Alexandria (grego: Φίλων ο Αλεξανδρινός Fílon o Alexandrinós, hebraico פילון האלכסנדרוני,Pilon ha-Alexandroni) foi um filósofo judeo-helenista (25 a.C. — ca. 50) que viveu durante o período do helenismo.

              Diz a história nos seus livros e nos catálogos que quando Claudio subiu ao trono em 41, ele tentou resolver este conflito – ordenando representantes de ambos os grupos étnicos para comparecerem perante ele em Roma.
              A segunda delegação, mais uma vez dirigida por Fílon, fez a viagem a Roma. Quando eles chegaram, Eusébio afirma que Fílon “Disse ter lido diante do Senado inteiro dos romanos sua descrição da impiedade do [Imperador] Caio, que ele intitulou, com certas ironias, refere a suas Virtudes, e suas palavras eram tão admiradas como se pudessem ter um lugar nas bibliotecas.”
              Enquanto Fílon estava em Roma ele se encontrou com Pedro!

              Note o que Willian Cave disse:
              “Aqui [em Roma], dizem-nos, ele [Pedro] se reuniu com Filon o judeu, que recentemente veio em sua segunda embaixada até Roma, em nome de seus compatriotas em Alexandria, e contraíu uma íntima amizade e familiaridade com ele.” (A vida dos Apóstolos. Oxford 1840. Pp. 200-201.)
              E mais para confirmar e mostrar essas verdades absolutas um grande historiador de nome Eusébio de Cesaréia comenta que “a tradição diz que ele [Filon] chegou a Roma no tempo de Cláudio para falar com Pedro que estava naquele tempo a pregação os de Roma. Isso, de fato, não pode ser improvável uma vez que o tratado a que nos referimos, composto por ele [Filon] muitos anos depois, obviamente, contém as regras da igreja que ainda são observados em nosso próprio tempo”(História Eclesiástica de Eusébio. Harvard University Press, Londres. 1975. p. 145).

              Meus irmãos e minhas irmãs saibam também que a partir do século I uma obra apócrifa chamada Ascensão de Isaías chegou até nós, e este é provavelmente é o primeiro documento mais antigo e que atesta o martírio de São Pedro em Roma.

              Em uma passagem (cap. 4, 2s), lemos a seguinte previsão:
              Então surgirá Belial, o grande príncipe, o rei deste mundo, que governa desde sua origem, e ele descerá do seu firmamento em forma humana, rei da maldade, assassino de sua mãe, ele mesmo é o rei deste mundo, e ele vai perseguir a planta que os 12 apóstolos do Amado plantaram, um dos12 será entregue em suas mãos.”
              Esta é uma clara referência ao imperador Nero, que assassinou sua mãe Agripina em 59 d.C, e colocou Pedro a morte em fevereiro de 68 d.C. Ele não pode ter se referido a Paulo, pois este foi decapitado em janeiro de 67 d.C, por Hélio, um dos prefeitos que foram deixados no comando de Roma enquanto Nero estava longe na Grécia entretendo os bajuladores cidadãos desta província.

              ISSO É FATO POIS NÃO EXISTE CONTRADIÇÕES
              E ESTÁ ESCRITO NA HISTÓRIA
              OLHA MARCELO QUAL QUER UM QUE DUVIDAR É MUITO SIMPLES
              LEIA OS ESCRITOS DA ÉPOCA E ENCANTE-SE

              agora o que diz “Hegésipo nascido no ano 110nos da era cristã e morto no ano 180 da era cristã
              Veja o que ele nos relata – em seu quarto livro de Memórias que chegou até nós – e que nos deixou um registro completíssimo de sua constatação.
              Neles, conta que numa viagem para Roma, encontrou um grande número de bispos e que recebeu a mesma doutrina deles.
              E mais Hegésipo faz referências da Epístola do papa São Clemente aos Coríntios
              isso mostra claramente mais uma vez o que todos os padres da igreja testificam sem nenhuma voz discorde
              E mais Hegésipo ainda fala do papa Aniceto cujo o seu nascimento é do ano 110 da era cristã
              E, cujo diácono era Eleutério.
              E mas Aniceto foi sucedido por Sótero, e esse por Eleutério. Em cada sucessão, e em cada cidade se confirmou que foi pregado de acordo com a lei, os profetas e o Senhor'” essa passagem você também encontrar no livro de 10 volumes de nome história eclesiástica escrito por Eusébio de Cesaréia que nasceu no ano 265 da era cristã (em fragmento na História Eclesiástica de Eusébio 4,22; ~180 dC).

              MARCELO VEJA AGORA O QUE ESCREVEU NUM DE SEUS LIVROS SÃO CIPRIANO DE CARTAGO MORTO NO ANO 258 DA ERA CRISTÃ
              VEJA
              “Nosso Senhor, cujos preceitos e recomendações devemos observar, descrevendo a honra de um bispo e a ordem de Sua Igreja, falou no Evangelho, dizendo a Pedro: ‘Eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra Ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus; e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.’ Daí, através do passar dos tempos e susseções, a ordem dos bispos e a hierarquia da Igreja permaneceu, de modo que a Igreja está fundamentada sobre os bispos, e cada ato da Igreja está controlado por aqueles mesmos administradores. Desde então, está fundamentada na lei divina. Eu me admiro de que alguns, com atrevida temeridade, preferiram me escrever como se escrevessem em nome da Igreja; isso quando a Igreja foi estabelecida sobre os bispos e o clero, e todos os que permaneceram firmes na fé” (Cipriano, Epístola 26,33 [aos proscritos]; 250 dC).

              MARCELO ISSO AQUI É SÓ UMA PEQUENINA AMOSTRA QE COMPROVA SÃO PEDRO BISPO DE ROMA

              OLHA MARCELO OS PROTESTANTESQUE CONTESTAM ISSO SÃO ANALFABETOS FALSIFICADORES E RACIONALISTAS
              E MAIS ISSO SE CHAMA PATRÍSTICA E OS PROTESTANTES TEM MUITO MEDO DE ESTUDAR-LAS

              POR ISSO MUITOS PROTESTANTES PAGAM E FINANCIAM HISTORIADORES PROTESTANTES PARA FALSIFICAR FRASES DOS PADRES DA IGREJA E FALSOS DOCUMENTOS SEM NENHUMA FONTE HISTORICA PARA VENDER LIVROS E FAZER LAVAGEM CEREBRAL NAS CUSTAS DOS LEIGOS POR ISSO O MELHOR REMÉDIO MARCELO É SEMPRE IR NAS FONTES

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            • IRMÃO E AMIGO MARCELO PEGUE E LEIA ESSES RELATOS DE SÃO PEDRO EM ROMA LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.66 Livro I – A Igreja Católica ‘ Capítulo I – S. PEDRO, PRIMEIRO PAPA ‘ § 3.- São Pedro em Roma SUMÁRIO – Tese católica. Prova: Testemunhos do século terceiro; do século segundo; do século primeiro; De S. Pedro. Argumento arqueológico. – S. Pedro, primeiro bispo de Roma. – Objeções do Sr. Carlos Pereira:: Silêncio de S. Lucas; de S. Paulo. – Conclusão. Libertado de sua prisão em Jerusalém partiu pouco depois o príncipe dos apóstolos para a capital do Império onde fixou a sua sede episcopal. Sobre e evidência deste fato histórico não pairou em toda a antiguidade cristã a menor sombra de dúvida. Foi MARSÍLIO DE PÁDUA (séc. XIV), empenhado em defender Luís de Baviera contra o papa João XXII (notai como a negação da verdade tem sempre a sua origem nos estos de uma paixão em luta), quem primeiro lhe pôs um ponto de interrogação. Os protestantes converteram para logo a dúvida em negação formal. Não foram eles protestantes se não lançassem mão de quanta arma, boa ou má, lhes estivesse ao alcance para impugnar o odiado “papismo”. CARLOS PEREIRA navega no esteira dos seus antepassados em protestar. O estabelecimento da sede episcopal de S. Pedro em Roma é, na sua argumentação, o terceiro elo da corrente “que deve prender a metafórica barca de S. Pedro aos cais de uma instituição divina”, p. 215. Ora, “a alta crítica moderna de abalizados historiadores tem mostrado à saciedade o nulo fundamento de tão generalizada tradição”, p. 265. Receio muito que esta “alta crítica moderna” tão pomposamente assoalhada seja apenas um velho preconceito de partido e que os “abalizados historiadores”, tão confiadamente invocados, não passem de sectários tendenciosos que tentaram dobrar a realidade objetiva dos fatos ao aprioismo dos seus caprichos. LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.67 Consultemos com serena imparcialidade os documentos, analisemos-lhes o valor probativo e deslindemos as dificuldades protestantes. No exame dos antigos testemunhos seguiremos o métodos regressivo, remontando do século III aos tempos apostólicos. Desses testemunhos alguns são omitidos, outros criticados pelo Sr. CARLOS PEREIRA, que, porém confessa abertamente não os conhecer de primeira mão. Os subsídios do seu estudo foi ele haurir “nos amplos mananciais da obra prodigiosa” (p. 278) de GREENOOD, Cathedra Petri, História política do grande patriarcado latino. Nem era mister que o declarasse. A quem quer que tenha ligeira notícia dos antigos documentos, as páginas do Sr. CARLOS PEREIRA revelam para logo um autor de todo ponto profano e peregrino no conhecimento direto das fontes históricas primitivas do Cristianismo. Não obstante, com o só auxílio de textos insulados, bebidos em segunda ou terceira derivação, abalança-se o intrépido gramático ao exame do importante debate. Não temos, pois, pela frente um historiador que no estudo direto das fontes antigas se tenha formado uma convicção pessoal. Combatemos apenas um sectário que transcreve citações e observações alheias só por lhe irem ao sabor dos preconceitos individuais. Aos documentos. Século III. – Em meados do terceiro século CIPRIANO (M.258), bispo de Cartago e primaz da África, numa epístola a Antoniano diz-nos: “Vagando a sede de Fabiano, isto é, a sede de Pedro e da dignidade da cátedra sacerdotal, foi Cornélio criado bispo. 92 ORÍGENES (m.254), o maior luminar da escola de Alexandria, refere-nos que Pedro ao ser martirizado em Roma, pediu e obteve fosse crucificado de cabeça para baixo.93 CLEMENTE ALEXANDRINO (c. 150-215), mestre e predecessor de Orígenes, atesta-nos que S. Marcos escreveu o seu Evangelho a pedido dos romanos que ouviram a pregação de S. Pedro. 94 ___ 92. “Factus est Cornelius, com Fabiani locux, ind est, locus Petri et gradus catyhedrae sacerdotalis vacaret”. Epist. X ad Antonianum (ML, iii. 770, 773). 93. Comment, in Genes, t. 3 (MG, XII, 91). Cfr. EUSÉB., Hist. Eccles., III, ‘ (MG, XX, 216). 94. “Cum Petrus in urbe Roma verbum Dei publice praedicasset et Spirutu Sancto afflatus Evangelium promulgasset, multi qui aderant Marcum Adhortati sunt… ut quae ab apostolo praedicata erantu conscribaret”. A´EUSÉB., Hist. Eccles., VI, 14 (MG, XX, 551). LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.68 Destas palavras confessa o Sr. CARLOS PEREIRA que “se poderá inferir a presença do pessoal de S. Pedro em Roma” p. 219, inferência, porém, que “não é muito segura diante do verbo grego traduzido – proclamar -, visto que o termo original significa proclamar como arauto, e não implica necessariamente a presença do proclamador”. p. 291. – Engana-se: proclamar como arauto exige a presença do proclamador. Aliás basta ler o contexto para ver que esta é a única interpretação aceitável. O autor do Carmen adversus Marcionem, falsamente atribuido a Tertuliano, cantou: Hac cathedra, Petrus qua sederat ipse, locatum Maxima Roma Linum primum considere jussit; e pouco abaixo: Constabat pietate vigens Ecclesia Romae Composita a Petro cujus sucessor et ipse Jamque loco nono cathdram suscepti Hygynus95. O autor da obra Philosophumena, que muito provavelmente é S. HIPÓLITO e certamente floresceu no primeiro quartel do terceiro século, não destoa da voz comum. “S. Pedro, diz-nos ele, resistiu em Roma aos artifícios de Simão Magno que, com os seus prestígios, tentara ilaquear a fé dos romanos”.96 Por último TERTULIANO (m. c. 222), que, pelos fins do segundo século, viveu longos anos na capital do Império, mais de uma vez faz menção da estada de S. Pedro em Roma. “Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro, então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando o suspenderam na cruz”. – “Oh! Igreja feliz [Roma], à qual deram os apóstolos com o seu sangue o tesouro de sua doutrina, onde Pedro se assemelhou ao mestre no gênero de morte, etc.”. Em outra obra diz-nos ainda que Pedro batizou no Tibre como o Batista no Jordão.97 Escrevendo ___ 95. ML, II, 1077. 96. Philosophumena, VI, 20 (MG, XVI, 3226). 97. “Orientem fidem Roame primus Nero cruentavit. Tunc Pedtrus ab altero cingitur, cum cruci adstringitur.” Scorpac., c. 15 (ML, II, 151). “Habes Romam… Ista quam felix Ecclesia, cui totam doctrinam apostoli cum sanguine suo profuderunt; ubi Petrus passioni dominicae adeaquatur” De Praescriptione, c. 36 (MG, II, 49) – “Nec quidquam refert inter eos quos joannes in Jordano et Petrus in Tiberi tinxit” De Baptismo, c. 4 (ML, I, 1023) – Clemente Alexandrino, o autor do Carmen contra Marcionem e Tertuliano, de fato são autoridades que remontam ao segundo século, em que floresceram. Só pela data de sua morte os nomeamos entre os do século seguinte. LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.69 contra os hereges, o vigorosa polemista apela para a estada de Pedro na Cidade eterna, sem o mínimo receio de ser nisto desmentido. Excetuando o de Clemente Alexandrino, por cima de todos estes testemunhos passa o Sr. Carlos Pereira com prudentíssimo silêncio. Talvez o Sr. Greenwood não os tenha mencionado na “sua obra prodigiosa”. Nas fronteiras do III com o II século depara-nos a história o testemunho de CAIO, presbítero que floresceu no tempo do papa Zeferino e compôs um livro contra o catafrígio Proclo. Desta obra, hoje perdida, conservou-nos Eusébio o seguinte fragmento: “Posso mostrar-te os troféus dos apóstolos. Quer vás ao Vaticano, quer à via Ostiense, encontrarás os troféus (memórias) dos fundadores desta Igreja [Roma]”.98 Existiam, pois, em Roma nos fins do séc. II dois monumentos que lembravam aos fiéis o lugar do martírio dos dois apóstolos. A quando remontavam? Diz-nos o Liber Pontificalis que Anacleto (ou Cleto), segundo sucessor de S. Pedro, “memoriam beati Petri construxit et composuit”; De fato, as recentes escavações arqueológicas permitem determinar com suficiente rigor a situação destes antigos monumentos. O sepulcro de S. Pedro achava-se juntamente com outras sepulturas e com um columbário pagão à direita da Via Cornélia que margeava o circo de Nero, no Vaticano.99 Século II. – Entre os autores desta época merece especial atenção S. IRINEU (M. 202). Educado na escola de POLICARPO, que, por sua vez, fora imediatamente formado pelo discípulo predileto, só uma geração o separa da era apostólica. Passou a juventude no Oriente; criado mais tarde bispo de Lião conheceu a tradição das Gálias; durante o seu episcopado empreendeu uma viagem a Roma para estudar as origens e doutrinas da grande Igreja. O Oriente e o OcIdente falam, pois, pela boca autorizada de Irineu. Ora, na sua grande obra Contra as heresias, repetidas vezes fala-nos ele da presença de S. Pedro em Roma. Lembremos um só texto: “Mateus, achando-se entre os hebreus, escreveu o Evangelho na língua ___ 98. “Ego vero, inquit, apostolorum trophea possum ostendere. Nam sive in Vaticanum si ad Otiensem viam pergere libet, occurrent tibi trophaea eorum qui ecclesiam illam fundaverunt”. Ap. EUSÉB., Hist. Eccl., II, c. 25 (MG, XX, 210). 99. Cfr. H. GRISAR, Roma Alla fine del mondo antico (2), Roma, 1908, pp. 225-6. LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.70 deles enquanto Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja.100 A este testemunho faz o Sr. CARLOS PEREIRA algumas observações. Diz-nos que “apenas autoriza a vaga inferência da presença de S. Pedro em Roma”, p. 289. Vaga, por que? Será possível falar mais claro que dizer que S. Pedro e S. Paulo evangelizaram em Roma? Mas com óculos esfumaçados até os esplendores do meio-dia parecem penumbras de crepúsculo. Continua o crítico: mas o testemunho de Irineu é contrário à ideia do seu [de Pedro] episcopado transferido a seu pseudo-sucessor”, p. 289. Sobre este ponto voltaremos logo. Não convém baralhar as questões. Por ora só pretendemos por em seguro o fato histórico da presença de S. Pedro na capital do Império. E para este fim basta o citado testemunho de Irineu revestido de tantas e tais condições de veracidade que ele só bastaria à crítica mais razoavelmente severa. Pelo ano 170 temos outra prova no fragmento de uma carta escrita por DIONÍSIO ao papa Sotero (166-174). O bispo de Corinto, um dos homens mais célebres do seu tempo, recorda a viagem a Roma de Pedro e Paulo e compara as igrejas de Corinto e de Roma a uma seara plantada pelos dois apóstolos: “[Pedro e Paulo] assim como vieram à cidade de Corinto plantando a nossa Igreja com os seus ensinamentos, assim igualmente se foram a Itália onde vos doutrinaram e sofreram o martírio no mesmo tempo”.101 Às apostilas do Sr. Carlos Pereira. 1.º Primeiro confessa que “a presença de Pedro em Roma é única inferência legítima deste documento fragmentário”, mas que “nada aproveita à tradição papal visto que associa S. Paulo à fundação da Igreja de Roma prejudicando a idéia de um episcopado exclusivo de Paulo (erro de imprensa: deve ser S. Pedro)” página 281. – Aproveita, Sr., em primeiro lugar porque estabelece a presença de Pedro em Roma contra “a mais alta crítica moderna”. Aproveita ainda porque nada obsta que S. Pedro tivesse sido o ___ 100. “Matheusin hebraeisipsorum lingua Scripturam edidit Evangelii cum Petrus et Paulus Romae evangelizarent et fundarent Ecclsiam”. Adv. Haer. L. III, c. 1, n. 1 MG, VII, 844). Cfr. também L. III, c. 3, n. 2 (MG, vii, 848); EUSÉB., Hist. Eccles., 1, V, c. 6 (MG,xx, 446). 101. “Ambo eninm illi in urbem nostram Corintum ingressi sparso evangelicae doctrinae semine nos instituerunt et in Italiam profcti cum vos similiter instituissent eodem tempore martyium pertulerunt”. Ap. EUSÉB., Hist. Eccles., 1, V, c. 6 (MG, xx, 446). LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.71 primeiro bispo de Roma ainda que Pedro e Paulo a tivessem fundado.102 A igreja de Jerusalém foi fundada por todos os apóstolos e só Tiago foi o seu primeiro bispo. A razão é simples. A primazia da igreja de Roma não é consequência do fato material de a haver fundado Pedro, mas sim dos títulos ao primado que só Pedro possuía e não Paulo. A Pedro e não a Paulo dissera Cristo: tu és pedra fundamental da minha Igreja; apascenta o meu rebanho. Um general com seus oficiais fundam uma colônia. Quem transmite o supremo poder: Todos os fundadores? Não, só o general que o possui. 2.º “O trecho é confuso e os termos vagos: grande divergência tem provocado a sua tradução do original grego”, p. 281. Quanto à confusão, julgue-a o leitor: “Como Pedro e Paulo ensinaram em Corinto assim estiveram em Roma onde padeceram o martírio ao mesmo tempo”. Há frase mais clara? – As divergências a que alude o adversário deixam intacto o valor do testemunho na presente questão, versam apenas sobre diferentes lições gregas de outros termos.103 3.º “Pedro é aí considerado como fundador da igreja de Corinto quando sabemos pelos Atos dos apóstolos (XVIII-II) que São Paulo é o seu exclusivo fundador”, p. 281. Fundador, sim, diz o lugar citado; exclusivo, não; enxertou-o por sua conta e risco, o Sr. CARLOS PEREIRA. Aliás DIONÍSIO afirma apenas que S. Pedro ensinou aos coríntios do mesmo modo (ομοιωs) não no mesmo tempo que S. Paulo. Contra este testemunho de tanto peso quem poderá provar que o príncipe dos apóstolos na sua viagem a Roma não tenha pregado e doutrinado em Corinto? E nesse caso quem melhor o poderia afirmar que o próprio bispo coríntio que conservava os arquivos e dípticos de sua Igreja e, na sua juventude, conhecera os contemporâneos dos apóstolos? ___ 102. Pedro e Paulo são chamados fundadores da igreja de Roma porque ambos trabalharam na sua formação, ambos nela selaram a fé com o martírio. Cronologicamente, porém, Pedro chegou antes a Roma: S. Paulo só mais tarde quando ali já medrava uma florescente cristandade, como ele próprio diz na sua epístola aos romanos. 103. Discutiu-se sobre se se devera ler Φοιτήσαντες ou Φυτεΰσαντες. Com PEARSON e Stenglein se atêm os modernos críticos à segunda versão que diz mais naturalmente com o contexto e é a lição de todos os códigos gregos e da antiquíssima versão siríaca. Mas que tem que ver esta questão de crítica textual com a substância do depoimento? EUSÉBIO que, parece, sabia grego e possuía a obra de DIONÍSIO, cita o seu testemunho sem a menor hesitação em apoio do martírio dos dois apóstolos em Roma. A observação do Sr. Carlos Pereira só se explica pelo intuito de lançar poeira nos olhos dos leitores ingênuos. LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.72 4.º “As vagas expressões do bispo de Corinto não nos dizem se os dois apóstolos foram plantadores das duas igrejas pelo ensino falado ou escrito, pela palavra pregada ou escrita em suas imortais epístolas”, p. 282. – Mesquinha escapatória! Se se trata de simples ensino escrito, Pedro e Paulo seriam fundadores de todas as igrejas apostólicas. Por que, então, só associá-los na fundação da igreja de Roma? E por que só Pedro e Paulo? Por que motivo não encontramos em nenhum escritor que João, Mateus e Lucas foram fundadores da igreja de Roma por seus escritos “que incontestavelmente circulavam em todas as igrejas apostólicas?”, p. 282. E se não basta, leia o Sr. CARLOS PEREIRA pela 2.ª vez o testemunho de DIONÍSIO: “Os dois apóstolos assim como estiveram em Corinto assim se foram para a Itália onde ensinaram a fé e por ela deram o sangue”. Em última análise, lógica ou gramatical, se podem entender semelhantes termos de suas cartas e não de duas pessoas? Por último, diz o bispo de Corinto que os dois apóstolos padeceram juntos o martírio na Itália. Foi, porventura por meio “da palavra escrita em suas imortais epístolas” que Pedro e Paulo morreram mártires ao mesmo tempo? “Disto concluímos que o testemunho de Dionísio, bispo de Corinto, não oferece base segura para afirmarmos a presença pessoa de Pedro em Roma”, p.283. – Disto concluímos que a uma crítica reduzida à senilidade de semelhantes observações não resta senão pedir aposentadoria científica. Mais chegado ainda aos tempos apostólicos é o testemunho de PAPIAS, bispo de Hierápolis, e discípulo imediato de S. João. Tocamos já a era apostólica. Ora, PAPIAS, como nos refere EUSÉBIO, atesta abertamente que S. Marcos escreveu o seu evangelho em Roma, aprovando-o S. Pedro, e que desta cidade datou o príncipe dos apóstolos a sua primeira epístola.105 Da autoridade de PAPIAS descarta-se o Sr. CARLOS PEREIRA com dizer que “seus escritos se perderam” e que, segundo Eusébio, “ele pareceu ter sido um homem de fraca inteligência”, p. 277, – Ponhamos os pontos no ii. Que os escrito de PAPIAS se tenham perdido pouco importa à questão. EUSÉBIO que os possuía na íntegra transcreve-nos a sua afirmação e isto basta. “Homem de pouco engenho”, chamou-o uma vez o autor da História Eclesiástica por haver interpretado em sentido material alguns símbolos e metáforas dos Profetas e do Apocalipse. Mas não é mister grande cabedal de ___ 104. EUSÉB., Hist. Ecclesiást. II, 15 (MG, XX, 171) LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.73 talento para saber e afirmar um fato histórico tão simples como a estada de um apóstolo em Roma. Que em matéria histórica PAPIAS fosse autoridade digna de fé, mostra-o o próprio EUSÉBIO que o cita frequentes vezes em apoio de suas asserções. A pouca perspicácia do exegeta não desvirtua a veracidade do historiador. Façamos um alto aqui e lancemos um olhar retrospectivo. Se não tivéramos outras provas da presença de S. Pedro em Roma, só por si, o depoimento concorde dos autores citados bastaria para estabelecê-la com toda a certeza. Por uma série ininterrupta de testemunhos ascendemos dos meados do séculos III aos primeiros anos do século II. Não encontramos uma só voz discorde. Em Cartago e em Corinto, em Alexandria e em Roma, nas Gálias como na África, no Oriente como no Ocidente, a viagem do príncipe dos apóstolos à cidade dos Césares é afirmada unanimemente sem hesitação alguma, como fato sobre o qual não pairou nunca a mínima suspeição de dúvida. TERTULIANO e IRINEU, CIPRIANO e EUSÉBIO, ORÍGENES e CLEMENTE ALEXANDRINO são pela crítica moderna reconhecidos como autoridades dignas de toda a fé. Próximos ao acontecimento narrado, dispondo de inumeráveis documentos, hoje, para nós perdidos, quem melhor que eles poderia verificar a existência do fato e confutá-lo se não fosse autêntico? A impossibilidade moral de erro em homens tão eruditos quão virtuosos cresce ainda de ponto se considerarmos a natureza do acontecimento atestado. A permanência de S. Pedro em Roma era um fato público e notório; seu martírio, sob Nero, deveria repercutir logo em toda a cristandade como notícia de primeira importância. A autoridade, a supremacia, que, como veremos no capítulo seguinte, começou logo a exercer a igreja de Roma sobre todas as demais tinha como fundamento histórico a sua fundação por Pedro. Suposto falso esse fundamento, como explicar o silêncio conivente das igrejas do Oriente, das Gálias e da África, que, sem uma voz de protesto, se submetiam à sua jurisdição? Como conceber ainda que, se Pedro houvera sido martirizado em qualquer outra igreja, permitiria ela em silêncio que a despojassem de seus títulos de glória sem reivindicar com todos os esforços para o estema nobiliárquico de sua origem a honra singular de haver sido ‘pupureada com o sangue do grande apóstolo?105 ___ 105. A universidade desta tradição impôs-se até à heresia. Todos os apócrifos ebionitas e gnósticos (os principais são: Evangelium Petri, Acta Petri, Praedicatio Petri e os escritos falsamente atribuídos a S. Clemente: Recongnitiones, Homeliae, Constitutiones apostolicae) que inventaram mil lendas sobre S. Pedro concordam todos em assentar em Roma a sede do seu episcopado. LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.74 Mas se, em face dos princípios da crítica histórica mais desapaixonadamente exigente, essas provas já seriam de si plenamente demonstrativas, não são, todavia as únicas que podemos produzir. Com PAPIAS tocamos os primórdios do século II; INÁCIO DE ANTIOQUIA e CLEMENTE ROMANO levam-nos à era apostólica. Achamo-nos assim na presença de testemunhas coevas. INÁCIO (m. 107 ou 117), bispo de Antioquia, conviveu longos anos com os apóstolos. Condenado por TRAJANO nos princípios do século II, de viagem para Roma, onde foi supliciado, escreveu várias epístolas a diferentes igrejas, confortando-as na fé e na obediência aos superiores hierárquicos. Numa destas cartas dirigidas aos romanos, depois de lhes pedir instantemente não quisessem, com suas orações, privá-lo da palma do martírio, diz: “Tudo isto não vos ordeno como Pedro e Paulo;106 eles eram apóstolos, eu, um condenado; eles livres, eu servo”.107 Nestas palavras INÁCIO supõe como fato conhecido de todos que Pedro e Paulo exerceram a sua autoridade entre os romanos. Não, contesta o nosso gramático, “onde chegaram as epístolas destes dois representantes do Apostolado aí foram eles realmente mestres, sem haver em rigor necessidade da presença pessoal deles”, p. 278. – Sempre o mesmo subterfúgio ridiculamente mesquinho. Semelhante interpretação, se é que se lhe pode dar este nome, está em irredutível antagonismo com o contexto desta epístola e o de todas as outras do glorioso mártir. INÁCIO não fala de doutrina, mas de jurisdição (διατάσσομαι) exercida pelos apóstolos entre os romanos. Mais. O magistério epistolar de Pedro e Paulo foi comum a todas as igrejas; por que, pois INÁCIO escrevendo aos efésios, aos tralianos, aos magnésios, não une estes dois nomes que só associa a propósito de Roma? Por que nomeia ao mesmo tempo Pedro e Paulo senão porque ambos estiveram em Roma? Por que falar em Pedro se este nenhum relação teve com os romanos? De fato, se não esteve em Roma, como aos romanos não escreveu coisa alguma, nada mais de particular tinha com eles, nada mais lhes ordenara do que Tiago, Judas e João. ___ 106. Carlos Pereira substitui erroneamente a verdadeira tradução por esta outra: “não sou vosso mestre como Pedro e Paulo”. Λιατάσσομαι não é ser mestre, mas exercer jurisdição. 107. “Non ut Petrus et Paulus vobis praecipio. Illi apostoli, ego condemnatus; illi liberi, ego usque nunca servus. Ad Rom., c. 4; FUNK, I (2) 219. LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.75 É pois evidente que INÁCIO sabia da viagem de Pedro a Roma.108 Veja o ilustre gramático como é arriscado aventurar-se a criticar documentos que não se conhecem senão em retalhos de empréstimo. CLEMENTE ROMANO (m. c. 101) foi o terceiro sucessor de Pedro, conheceu-o pessoalmente em Roma e, com muito probabilidade, foi testemunha presencial do seu martírio. É, pois, uma autoridade de valor excepcional. Citemos, apesar de longo, todo o lance da sua epístola ao coríntios, na qual alude ao martírio de S. Pedro. E para que melhor se veja a força do seu testemunho ponhamos, lado a lado, o trecho que traduzo imediatamente do original grego e a versão deturpada e mutilada do gramático paulista: ___ 108. Cfr. A. HILGENFELD, Historisch-Kritische in dz N. T., Leipzig, 1875, p. 621. O autor é protestante, outrora professor de teologia em Iena. Dele são as últimas considerações acima. 109. I Cor., c. 5, 6 (F. I (2) 67-69) LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.76 A referência à perseguição de Nero, em que juntamente com Pedro e Paulo foi martirizado grande número de cristãos, é manifesta. Clemente abrira a sua epístola com estas palavras: “as repentinas desgraças e calamidades que nos saltearam impediram-me de acudir mais cedo às vossas divergências”.111 Diante deste testemunho, que faz o Sr. CARLOS PEREIRA ou o autor de quem o transcreveu cegamente? Mutila o texto, suprimindo-lhe o primeiro e o último período e depois conclui ovante: “Ao martírio de Pedro é vaga a alusão e até parece não coincidir ele com o de Paulo. Tirar, pois, deste tópico… a conclusão de que Pedro e Paulo moraram e morreram juntos em Roma é levar a conclusão muito além das premissas”, p. 276. – Sem dúvida, com semelhante crítica de tesoura não há prova nem documento que resista. Mas a ciência deixou sempre estes recursos inconfessáveis a folhetinistas falseadores ou foliculários inconscientes.112 Testemunho de S. Pedro. – Fechemos a série destas provas com o testemunho do próprio S. Pedro, que remata a sua primeira epístola com estas palavras: “sauda-vos a igreja eleita que está em Babilônia e Marcos meu filho”, I Petr. V, 18 – Que neste passo com ___ 110. S. Clemente escrevia de Roma e em toda a epístola opõe sempre a nós – romanos, ao vós – coríntios. 111. Note-se de passagem a solicitude pastoral que da igreja de Corinto mostra o sucessor de S. Pedro. 112. Ouça-se o grande historiador PAULO MONCEAUX: “De ce texte célèbre on doit tirer trois indications précieuses: 1º Clement considérait Pierre et Paulo comme les apôtres de l’Église romaine; 2º il admettait le martyre de Pierre à Roma; 3º il praçait ce martyre au temps de la persécution de Néron. – Or, la lettre a été écrite à Roma vers 95, trente ans après le martyres des duex apôtres, par un homme qui les avait surement connus. Il faut être bien exigeant pour ne pas reconnaitre dans de texte, un témoignage de premier ordre”, Revue de histoire et littérature religieuse, mai-juin 1910, p. 227. LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.77 a expressão metafórica de Babilônia indique S. Pedro a Roma, afirmam unânimes todos os antigos intérpretes: PAPIAS, EUSÉBIO, CLEMENTE ALEXANDRINO, S. JERÔNIMO, etc., nem um só há que assim o entenda.113 Não foram, pois, “os teólogos do papado”, p. 266, que inventaram a interpretação como recurso de polêmica. Foram os protestantes que naturalmente acharam uma nova exegese. Babilônia não designa a capital corrupta do império, mas outra cidade; Qual? Não no-la sabem dizer ao certo. Quem aventou Babilônia do Egito; mas esta não passava então de um simples presídio militar cuja população se reduzia a um manípulo de legionários. Quem alvitrou Babilônia da Assíria; mas esta, naquele tempo, como nos atestam ESTRABÃO, PLÍNIO, DEODORO SÍCULO, LUCIANO e PAUSÂNIAS, quase de todo destruída, era pouco mais que um deserto.114 Os que votam por Babilônia do Egito acham inconsistentes as provas em favor de sua homônima da Mesopotâmia. Aos que preferem Babilônia de Assíria os argumentos em pró da outra parecem evidentemente nulos. É de ver aqui a força tenaz do preconceito. Rejeitam os adversários a estada de S. Pedro em Roma afirmada por uma série inumerável de irrecusáveis autoridades e abraçam sem hesitar uma opinião que não tem por si um só testemunho. Sim, não há um só autor antigo que nos fale desta viagem de S. Pedro. A igreja de Babilônia que só muito mais tarde apareceu na história do cristianismo, mas ainda assim teve pretensão a origens apostólicas, nunca reclamou o nome de Pedro como fundador. E quão fácil seria? Não tinha ela , consoante a hermenêutica protestante, a prova mais irrefragável desta origem nas páginas inspiradas? O Sr. CARLOS PEREIRA, entretanto, para tornar mais plausível a sua interpretação copia a SMITH no seu Dictionary of the Bible: “Em apoio da opinião de que Babilônia designa tropicamente Roma ___ 113. “De Babylone dissidente veteres et novi interpretes. Veteres Roman interpretantur ubi Petrum fuisse nome verus christianus dubitavit; novi Babylonem in Caldaca. Ego veteribus asssentior”. HUGO GREGÓRIO, in I Petri, Opera theologica, Basilese 1732, t. III p. 1112. 114. “Nunc Babylone haec (Seleucia) major est. Illa magna ex parte deserta, ut intrepide de ea usurati possit quod de Megalopoli Arcadiae quidam dixit comicus: “Magna urbs, magnum desertum”. STRABO, Geographia, l. XVIII, c. 1. “Ipsius Babylonis exigua quaedam portio nunc habitatur maximaque inter muros pars agrorum cultui est exposita”. DEODORO SÍCULO, l, II, c.9. “Babylon chaldaicarum gentium captu diu summam claritatem conditae a Nicatore intra nonagesimum lapidem in confluente Euphatis”. PLÍNIO, Hist., Nat. l, VI, c. 30 Cfr. LUCIANO, Charonte, 23; Philopatris, 29, PAUSÂNIAS, Arcadica, l, VIII, c. 23: Οΰδέυ έτι ήν ει μή τείχος. LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.78 (1 Pet., V, 13) citam uma tradição narrada por Eusébio (H. E., II, 15) com a autoridade de Papias e Clemente de Alexandria, para mostrar que a I Pedro foi escrita em Roma. Oecumenius e Jerônimo afirmam que Roma era figurada por Babilônia”. Esta opinião , diz ele, deve ser “rejeitada”, e poucas linhas adiante afirma que Babilônia de Assíria “nesse tempo era largamente habitada por judeus”, p. 267, citando entre parêntesis a autoridade de Josefo, Ant., XV, 3, §1, e Filo, De Virt., p. 1023, de Franc. 1691. Dificilmente em tão poucas linhas se poderiam amontoar mais falsidades e falsificações. Antes de tudo SMITH afirma precisamente o contrário do que lhe afivela o pastor brasileiro. Copio e traduzo, apesar de longo, quase todo o artigo de SMITH, na palavra Babilônia: “… restam a considerar duas opiniões: 1.ª que Babilônia significa Roma. Em apoio desta opinião cita-se a tradição recordada por Eusébio (H. 1. II, 15), firmado na autoridade de Papias e de Clemente de Alexandria, para provar que I Ptr. foi escrita em Roma. Oecumenius e Jerônimo asseveram que Roma é figuradamente designada por Babilônia. A tradição uniforme e constante dos antigos escritores cristãos é que Babilônia neste passo é nome conhecido de Roma, quartel general das influências anticristãs. Esta opinião sufragada por Grocius, Lardnen, Cave, Whitby, Macnight, Hales e outros é hoje geralmente adotada, is th opinion generally adopted now (cf. Speaker’s Comm, anda Burger in Strack u. Loeckler’s Kgf. Komm. em loco). A suposição muito natural que por Babilônia se designe a velha Babilônia de Assíria deve sua origem a Calvino “to whom it was a “stronhod o popery” e foi defendida por Lithfott e Bentley. Mas Babilônia apesar de largamente habitada por judeus em tempos anteriores a Calígula achava-se nos fins do governo deste imperador (c. A. D. 40) quase de todo despovoada de sua colônia judaica (Jos. Ant., XVIII, 9, § 9) e é difícil supor que uma igreja cristã composta de hebreus convertidos nela se tenha podido estabelecer em menos de um quarto de século depois da catástrofe”. ___ 115. WILLIAM SMITH, D. C. L.,. L. L. D., and J. M. FULLER, M. A., A dictionary of th Biblie (2), Londron 1893, Vol.I, p. 332. Não posso acabar de me convencer que o pastor brasileira tenha truncado conscientemente a citação do seu correligionário. Só me resta uma explicação que abraço sem hesitar: ou o Sr. Carlos Pereira possui outra edição do famoso dicionário ou encontrou a sua citação em outro artigo. O fato encerra, porém, uma lição memorável. As opiniões históricas de certos protestantes variam com as edições de seus dicionários ou os preconceitos dos autores de diferentes artigos. Como se vê estamos bem longe de uma verdade conquistada “pela alta crítica moderna”. – E já que o Sr. Calos Pereira mostra tão acentuada preferência pela erudição fácil das enciclopédias, consulte ainda T. K. CHEYNE anda J. SUTHERLAND BLACK, encyclopedia Bíblica, Londres 1902, Vol., III, col.3681; JAMES HASTINGS, A dictyionary of the Bible, Edimburgh 1898. Vol.,I, p. 213, onde se diz que a evidência interna e externa militam em favor da interpretação tradicional. A outra foi introduzido por Calvino “por motivos polêmicos”. LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.79 Abro JOSEFO FLÁVIO no lugar indicado e que leio? Que Herodes Magno antes da era vulgar depôs a Ananel, sumo pontífice, oriundo dos judeus que haviam sido deportados em massa para Babilônia. Quem duvidou jamais deste fato? Mas que prova ele em favor da existência de uma numerosa colônia judaica em Babilônia na época em que S. Pedro escreveu a sua primeira epístola? O próprio FLAVIO, no l. XVIII, c. 9, falando dos tempos de Calígula (estamos, pois, na idade apostólica) conta-nos como os judeus, que habitavam na Mesopotâmia e em Babilônia, acossados pelos idólatras fugiram, a princípio, para Selêucia, mas também aí alcançado pelo ódio homicida dos seus perseguidores, pereceram quase todos em horrenda carnificina. Outros foram dizimados pela peste. (Cf. RENAN, L’Antichrist2 Paris 1873, p. 122, nota). O testemunho de Josefo, portanto, longe de contradizer, confirma o dos outros autores que já referimos. E FILO? Na obra citada pelo Sr. CARLOS PEREIRA diz-nos que Petrônio (preside romano na Síria em tempos de Calígula) vira com os próprios olhos que os judeus habitavam em Babilônia e possuíam muitas outras satrapias. Para que não pareça haver contradição como o que afirma FLÁVIO basta ler três páginas adiante. Referindo-se a tempo posterior diz: “excetuada parte de Babilônia e de outras prefeituras, todas as cidades circundadas de campos férteis são habitadas por judeus”.116 A expulsão dos israelitas de Babilônia, referida por FLÁVIO, coloca-se naturalmente entre as duas afirmações de Filo, concordando-as. Os dois autores judeus não discordam dos pagãos: PLÍNIO, LUCIANO, PAUSÂNIAS, etc. Conclusão: a cidade de Babilônia (Babylon-onis) não passava de uma deserto; na região babilônia não havia judeus quando S. Pedro escreveu a sua epístola. Aí está o em que dá o repetir papagaiamente o que disseram outros. A singular prerrogativa do crítico paulista de citar autores que não conhece expõe-no frequentes vezes ao desmancha-prazeres destas desagradáveis surpresas. ___ 116. “ΠάΠάσαι γάρ, έξω μέρους, βραχεος Βαβυλων, και των αλλων σατρσπειων αί άρετωσαν έχουσιν οικήτας”.PHILO, Opera, , Berolini 1915, t. VI, PO. 207. A outra citação, p. 4. Na edição de Leipzig, 1829, t. VI, p. 131. LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.80 Passemos às razões intrínsecas. Não deixam de ser interessantes as condições do nosso crítico em abono de sua mal parada exegese. Numa carta, diz ele, não está bem uma locação figurada. “Não é crível que no estilo epistolar que se distingue pela simplicidade e singeleza didática, empregasse Pedro uma figura…”, p. 267. – Não sei que ojeriza lhe veio ao ilustre gramático com as metáforas. Não se usam metáforas no estilo epistolar? Mas é inaudito! Aponte-me o Sr. CARLOS PEREIRA qualquer epistolário, sagrado ou profano, de PAULO ou de CÍCERO, de Mme. de SEGIGNÉ ou de VIEIRA, e eu las colherei a mãos cheias. Mas nem é necessário sair da epístola que examinamos. Cinco versículos acima pinta-nos S. Pedro o demônio que “tamquam leo rugiens cicuit quaerens quem devoret”. Que bela metáfora: Ademais, se o ensino de Pedro tem a forma de carta, o seu estilo conserva-se sempre nas eminências de uma nobreza e dignidade onde não só não descabem, mas são até ornamento natural as locuções figuradas. E que mais viva metáfora que chamar Babilônia à cidade da qual mais tarde, na majestade tuliana do seu estilo, dirá S. LEÃO MAGNO que: “cum penes omnibus dominaretur gentibus onium gentiom serviebat erroribus et magnam sibi videbatur assupsisse religionem quia nullam respuebat falsitatem?”.117 – E não haveria perigo de erro ou equívoco da parte dos leitores, como parece temer o Sr. CARLOS PEREIRA? Não havia. Entre os judeus era uso corrente apelidar Babilônia a cidade dos Césares. Entre cristãos não o era menos.118 Qualquer dúvida que ainda pudesse pairar no espírito dissipá-la-ia Silvano, portador da carta. A segunda consideração do ilustre pastor é simplesmente digna de lástima. “Só quarenta e tantos anos mais tarde é que a figura recebeu a sanção do N.T. com a publicação do Apocalipse… Antes do Apocalipse não consta, segundo observa Eliot, que escritor algum chamasse Roma de Babilônia”, p. 267. – O que vale tanto como dizer: na epístola de S. Pedro não se deve encontrar a metáfora Roma-Babilônia porque só aparece pelo primeira vez no Apocalipse. E a metáfora aparece pela primeira vez no Apocalipse porque não a ___ 117. LEO MAGNUS, Sermo 1 in Nativ. Petri et Pauli (ML, LIV. 423). 118. Dos judeus em particular escreve CHR. SCHOETTGEN: “Judaeis solemne erat Romam Babylonem vocare, quia eo modo quo babylonii judaeis sub templo primo vexarunt tandem totam regionem cum templo devastarunt, sic romani fecerunt templo secundo”. Horae hebraicae et talmudicae, Lipsiae 1733, t. I, p. 1050. Cfr. ibid. p. 1125 vários textos de antigos rabinos em apoio desta asserção. LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.81 usara ainda Pedro. Aí têm os professores de filosofia elementar um exemplo típico de círculo vicioso para propor aos seus estudantinhos a lógica. Deixemos estas infantilidades e concluamos. Tão naturalmente se impõe aos espíritos sensatos a interpretação católica que em nossos dias, serenados os furores anti-romanos, os mais ilustres entre os críticos protestantes, de conserva com os racionalistas, a ela vão aderindo em número de dia a dia drescente. HOFFMANN, THIERSCH, WIESINGER, EWALD, BAUR, SCHWEGLER, ZAHN, HARNACE, ZELLER, RENAM e outros muitos já não discordam da interpretação tradicional.119 Vem ainda confirmá-la o inciso que imediatamente se segue às palavras que comentamos: “Saúda-vos a igreja que está em Babilônia e Marcos meu filho”. Ora, Marcos nesta época (c. 1-62) não se achava em Babilônia mas em Roma. Di-lo abertamente S. Paulo em duas epístolas escritas durante o seu primeiro cativeiro na capital do império. Na epístola aos colossenses, IV, 10, “Saúda-vos Aristarco… e Marcos, primo de Barnabé; na epístola a Filemon v. 24: saúda-te Marcos, etc.”. Nem é tudo. O exame interno do nosso segundo evangelho, em admirável consonância com os mais antigos testemunhos históricos, atesta-nos que Marcos escreveu as suas páginas inspiradas em Roma, sintetizando nelas a pregação e os ensinamentos do príncipe dos apóstolos. PAPIAS, JUSTINO, IRINEU, ORÍGNES CLEMENTE ALEXANDRINO depõem contestes em favor desta verdade.120 ___ 119. HOFFMANN, Schriftbeweiss, 1855, II, 641; II, THIERSCH, Kritik der newtestamentichen Schrften, Erlangen1845 p.110; WIESINGER, Der erste Bief des Apostels Petrus, Koerningsberg 1856, p. 339: EWALD, Sieben Sendschreiben, Goettinghen 1870, p. 2; F. CHR. BAUR. Paulus, der Apostel Jesu Christi (2), Leipzig, 1867, I, p. 245; A. SCHWEGLER, Das nac-apostolische Zeitalter, Tubingen 1845, II, 18 ss.;ZAHN, Einleitung in das N. T., Lepzig 1899, II(2), 17;HARNACK, Die Chronologie der altchristlichen Litteratur, Leipzig 1897, I, 455; E. ZELLER, Zeitschrift fuer wissenschaffl, Theologie, de Hildenfeld, 1876, pp. 34-35; RENAN, L’Antichist (2), Paris 1875, p. 122: “afin de dépister les soupons de la police, Pierre choisit pour désigner Rome le nom de l’ntique capitale de l’impiété asiatique, nom dont la signification symbolique n’échappait à personnne”. Citemos ainda PH. SCHAFRF, tantas vezes escolhido como seguro mentor pelo novo gramático: “Todas estas dificuldades [expulsão dos judeus de Babilônia, falta de documentos positivos, presença de S. Marcos em Roma no ano 61-3] obrigam-nos a voltar à primitiva exegese, única seguida na antiguidade, segundo a qual Babilônia designa Roma” Geschiichte der apololischen Kerche(2), Leipzig 1864, p. 368. Nesta e nas páginas precedentes encontrará o Sr. Carlos Pereira diluídos pelo seu correligionário todos os argumentos que enxertou tão sem crítica no seu “estudo dogmático-histórico”. 120. PAPIAS, apud EUSÉB., H. E., 1, III, c. 39 (MG, XX, 299);IRINEU, Adv. Haer., 1, III, c. 1, n. 1 (MG, VII 845); ORÍGNES, ap. EUSÉB., H. E., 1, VI, 14, (MG, XX, 551), Cfr. FOUARD, Saint-Pierre(1), Paris, Lecoffre, 1903, c. XX, pp. 440-457. LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.82 À vista de tudo isto podemos deixar ao crítico paulista a consolação de entoar triunfante o seu hino de vitória: “assim se desfaz como o pó diante do vento a melhor prova que os defensores do Papado possuem da estada de S. Pedro em Roma”, p.267. S. Pedro, bispo de Roma. – Depois de havermos longamente provado a estada de S. Pedro em Roma, não há por que nos detenhamos em demonstrar que o apóstolo foi outrossim bispo dessa cidade. Nega o Sr. CARLOS PEREIRA, mas com a mesma sem-razão com que recusara admitir a primeira parte da tese. O testemunho histórico tem o mesmo valor aqui como lá. Não abusaremos da paciência do leitor aduzindo nova e interminável lista de autoridade. Basta observar que IRINEU, CAIO, o autor anônimo do Carmen adversus Marcionem, S. CIPRIANO, S. OPTATO, S. AGOSTINHO, S. JERÔNIMO, SULPÍCIO SEVERO 121 etc. atestam unânimes o episcopado romano do príncipe dos apóstolos. Basta lembrar que, sem exceção de um só, todos os catálogos dos bispos de Roma, organizados a mais acurada diligência sobre os documentos primitivos pelos antigos escritores, assim do Ocedente como do Oriente, colocam invariavelmente o nome do Pedro à frente de todos; com ele abrem a lista nunca interrompida da sucessão episcopal de Roma.122 Não posso deixar de insistir sobre o testemunho de IRINEU e de EUSÉBIO de novo falseados pelo Sr. CARLOS PEREIRA. diz o texto de Irineu: “Fudantes igitur et instuentes123 beati apostoli ) Petrus et Paulus] ecclesiam, Lino epscopatum tradiderent… Succedit autem ei Anacletus. Post eu tertio locam ab apostolis ___ 121. CAIO, do papa Vitctorm diz: “Tertius ac decimus a Petro fuit Romae episcopus”. Ap. EUSÉB., H. E., 1 V, c. 28 (MG, XX, 511). S. JERÔNIMO, “Simon Petrus… Romam pergit ibique 25 annis cathedram sacerdotalem tenuit”. De vir., Illust., c. 1 (ML, XXIII, 607). S. AGOSTINHO: “Petro enim successit Linus” Epist., 53 (165) c. ‘, c. 2 Ad Generosum )ML, XXXIII, 196). “Cathedra tibi quid fecit Ecclesiae romanae in qua nunc Anasthasius sedit”. Contra literas Petiliani, 1. II, c. 51 (ML, XLIII, 300). SULPPÍCIO SEVERO, falando do tempo de Nero: “Eo tempore divina apud urbem Romam religio invaluerat, Petro ibi episcopatum gerente”. Hist. Sacra,1. II, n. 28 (MG, XX, 145). Os outros testemunhos já foram citados. Cfr. Apêndice. 122. Quem quiser verificar a asserção poderá consultar 19 destes catálogos organizado por antigos escritores latinos, gregos, siríacos, árabes, etc., apud DE SMEDT, Dissert. in primam aetatem Hist. Eccles., Gand 1876, apêndice K, pp. 83-96. 123. A propósito deste inciso pondera o nosso crítico: “Lino, segundo Irineu, foi ordenado bispo não só por S. Pedro, mas também por S. Paulo. Portanto se por este fato é ele sucessor de S. Pedro, o é também de S. Paulo”, p. 287. – Não é por este fato, não, Sr. O bispo de Roma pode ser ordenado por qualquer bispo. A sucessão no primado lhe advém dos títulos divinos que só Pedro e não Paulo possuía; já o dissemos. LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.83 episcopatum sortitur Clemens”.124 EUSÉBIO na História Eclesiástica: “Linus primus post Petrum… ecclesiae romaneae epicopatu adeptus est”.125 Adulterando visivelmente o significado dos textos acima, afirma o Sr. CARLOS PEREIRA que “Lino é considerado o primeiro bispo tanto por Irineu como por Euzébio” para logo concluir: “a exclusão que fazem estes dois eminentes doutores da antiguidade cristã do nome de Pedro da lista dos primeiros bispos de Roma dá em terra com as pretensões destes”, p. 288. – Onde a exclusão? Onde a afirmação absoluta que Lino foi o primeiro bispo de Roma? O primeiro depois de Pedro, depois dos apóstolos, post Petrum, ab apostolis, isso sim, afirmam IRINEU e EUZÉBIO. Só o não vê quem tem os olhos vendados. Na sucessão episcopal de Roma os dois escritores dão a Pedro um lugar de distinção, de honra, como a apóstolo e fundador da dinastia espiritual dos pontífices, mas de modo algum o excluem do episcopado. Se Lino foi bispo de Roma e sucedeu a Pedro, Pedro foi outrossim bispo de Roma, que isto quer dizer suceder. Quem diz: SCHELING foi depois HEGEL o primeiro professor de filosofia em Berlim, nega, porventura que também HEGEL, ensinasse filosofia na capital da Prússia? Quem escreve: FELIPE V foi depois dos Habsburgos o primeiro rei da Espanha, exclui talvez Habsburgos do trono espanhol? Irineu e Eusébio, portanto, não discordam em ponto algum do consenso dos outros escritores que já deixamos citados.126 Mas, neste ponto não se demora o Sr. CARLOS PEREIRA em analisar documentos. Ao fato histórico e real opõe teorias. Pedro não foi bispo de Roma porque não o podia ser; e não o podia ser por duas razões: 1) Porque os apóstolos eram bispos universais e não podiam prender-se a igrejas particulares: “Absurdo é, portanto, ser Pedro… bispo universal… e ser ao mesmo tempo bispo local ou particular de Roma. O mesmo fora dizer que o presidente federal poderia ser simultaneamente governador do Estado de S. Paulo”, p.273-4. – Por que, porém, seja absurdo não se dignou declarar-nos. Talvez por incompatibilidade essencial? Mas o Papa não foi ___ 124. Adv. Haer., III, 3 (MG, VII, 849). 125. Hist. Eccles., l. III, c. 4 (MG, XX, 222). 126. Aliás, EUSÉBIO no seu Chronicon, em texto prudentemente calado pelo Sr. Carlos Pereira, se exprime com uma clareza insofismável: “Petrus apostolus cum primum antiochenam ecclesiam fundasset, Romam mittitur, ibique evangelium praedicans XXV anis eusdem urbis episcopus perseverat… Post Petrum, primum romanam ecclesiam tenuit Linus”. Chronicon, l. II (MG, XIX, 539, 543). À perspicácia do gramático paulista o inventar uma nova tortura crítica que o desembarace deste texto importuno. LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.84 sempre e ainda hoje bispo de Roma e bispo de toda a Igreja? Porventura por ser Pedro apóstolo? Mas esqueceu o Sr. CARLOS PEREIRA que dez páginas antes (p. 262) havia chamado – e acertadamente – a Tiago, bispo de Jerusalém? A comparação aduzida prova apenas que o adversário não está habituado a analisar o valor lógico de seus argumentos. A incompatibilidade entre a presidência da república e a de um Estado particular resulta, não da natureza das coisas (e para haver absurdo é mister antilogia nos elementos essenciais de uma ideia mas de uma simples disposição positiva de nossa carta constitucional. Em outra constituição os dois cargos poderiam coexistir harmoniosamente numa só pessoa como uma só e mesma pessoa poderá ser chefe de sua família e presidente de sua nação, rei de Prússia e imperador da confederação germânica. 2) A segunda razão é que “não havia ainda nos tempos apostólicos episcopado no sentido técnico e restrito da palavra, no governo hierárquico da igreja”, p. 273. Se o nosso autor, deixando o seu comodíssimo método de asserir sem provas, se desse ao trabalho de corroborar esta afirmação com documentos históricos de valor, veria, ao pôr mãos à obras, toda a impossibilidade da empresa. Nada mais exuberantemente atestado pelos antigos monumentos que a origem apostólica do episcopado. S. Tiago foi bispo de Jerusalém no sentido técnico e restrito da palavra. S. João, no Apocalipse, dirige-se a 7 bispos da Ásia Menor que o eram no sentido técnico e restrito da palavra. S. INÁCIO DE ANTIOQUIA, contemporâneo dos apóstolos, fala-nos frequentemente da hierarquia eclesiástica: “Sem bispo, sem sacerdotes e sem diáconos não há igreja”.127 Em cada igreja local o bispo é o intérprete autorizado da doutrina apostólica, é o representante de Deus. A instituição divina do episcopado é claramente afirmada na dedicatória da epístola aos filadelfos: “O bispo, os sacerdotes e os diáconos foram designados no pensamento de Jesus Cristo, que segundo a sua vontade os estabeleceu e confirmou pelo Espírito Santo”.128 HERMAS, SÃO CLEMENTE ROMANO, S. DIONÍSIO DE CORINTO, S. IRINEU, ___ 127. Ad Trall., III 1-2 (F. I(2), 205). 128. Cfr. Ad. Ephes., II, 2; III, 2; IV, 1 (F., 1(2), 175, 177, 179); Ad Magnes., II; III, 1; XIII, 1 (F., I(2), 193, 201);; Ad Trall., III, 1; VII, 1-2 (F, I(2), 205, 207-9); Ad Philad., I, 1; III, 2; IV; VII, 1; (F I(2), 225, 227, 259); Ad Smyrn., VIII, 1 (F, I(2), 241). LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.85 TERTULIANO, ORÍGENES,129 escritores do primeiro e segundo século (e princípio do terceiro) afirmam como verdade notória e indiscutível a origem apostólica do episcopado. Mais. Todos os catálogos e listas episcopais organizadas por HEGÉSIPO, IRINEU, EUSÉBIO para as igrejas de Roma, Antioquia, Alexandria e Jerusalém mostram-nos uma série ininterrupta de bispos cujo primeiro termo é um apóstolo ou discípulo imediato dos apóstolos.130 Mas não há porque insistirmos em coisa tão evidente. LEIBNIZ, pondo a verdade acima dos preconceitos de seita, escreveu: “De discrimine episcopi et prebiteri utrum et quatenus a jure divino proficiscatur in Ecclesia quidem nulla magnopere dubitatio aut obscuritas est, protestantes vero non solum contra ecclesiam contendunt sed et inter se”.131 Outro protestante, o barão VON STARCK reconheceu formalmente que: “em favor da primazia do episcopado de S. Pedro em Roma temos o testemunho de toda a antiguidade cristã desde PAPIAS e IRINEU que viveram ambos no segundo século e dos quais o primeiro era discípulo de S. João… Afirma BASNAGE que nenhuma tradição tem por si maior número de testemunhas: pô-la em dúvida é destruir toda a certeza histórica. Assegura PARSON que nenhum dos antigos pôs em controvérsia a fundação da igreja romana por S. Pedro e a sucessão dos papas a este apóstolo… PUFFENDERF na sua Monarchia Pontifices romani… GRÓCIO nas suas Cartas exprimem-se declaradamente em favor da primazia da igreja Romana, de sua hierarquia e de sua sucessão episcopal… verdade, aliás, tão incontestável que nem LUTERO nem CALVINO, nem os Centuriadores de Magdeburgo ousaram impugná-la.132 ___ 129. HERMAS, Pastor, Vis. III, 5, 1, (F. I(2), 361); CLEM. ROM., I cor., XLII-XLIV, (F, I (2), 1134-115); DIONÍS. Cor., ap. EUSÉB., Hist. Eccles., III, 4 (MG, XX, 222); IRINEU, Adv. Haeres. III, 3, n. 4 (MG, VII, 872); TERTUL., De Praescript., XXXII (ML, II, 44); ORÍGENES, Comment, in epist. ad Rom., X, 41 (MG, XIV, 1289). CLEM. ALEX., ap. EUSÉB., Hist. Eccles., III, 33 (MG, XX, 258). 130. Para a igreja de Roma, Cfr. IRINEU, adv. Haer., III, 3 (MG, VII, 849-52); HEGÉSIPO, ap. EUSÉB., Hist. Eccles., IV 22 (MG, XX, 378); EUSÉB., Hist. Eccl., II, 24 (MG, XX, 206. IV 4; V, 12 (MG, XX, 310,459). 131. LEIBNIZ, Systm der Theologie, Mainz 1825, p. 302. Toda esta obra poder considerar-se como a abjuração deste grande gênio que só interesses de ordem mateiral retiveram no protestantismo. 132. VON STARCK, Theoduis Gastmahl oder ueber die Vereinigung der erschiedelnen christichen Religons-Societaetens. Francfurt a. M. 1821, pp. 25-27. (O livro é anômino). LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.86 Só para a escola crítica do gramático paulista não havia ainda nos tempos apostólicos episcopado propriamente dito no governo da Igreja.133 Mas se, mutilando, torturando e falseando textos é possível amordaçar as testemunhas mais irrefragáveis, não se pode impor silêncio às pedra: lapides clamabunt. Aí está a arqueologia a bradar na mudez eloquente de seus monumentos. Em Roma, os bronzes, os mármores, as pedras, os afrescos, tudo fala de S. Pedro. O túmulo do apóstolo na colina Vaticana, o célebre medalhão de bronze descoberto no cemitério de Domitila, a cathedra Petri do cemitério de Priscila na Via Salaria e mil outros monumentos explicados por antiquíssimas tradições locais demonstram irrefutavelmente o episcopado do príncipe dos apóstolos na Cidade Eterna.134 É uma evidência plástica, “uma evidência monumental” na frase enérgica de RODOLFO LANCIANI, o mais autorizado conhecedor moderno da topografia de Roma antiga. “Para o arqueólogo, diz ele, a presença e o martírio de S. Pedro e de S. Paulo são fatos estabelecidos sem a menor sombra de dúvida por simples evidência monumental”.135 Unam-se agora os testemunhos escritos com os arqueólogos e concluir-se-á com J. B. DE ROSSI, o Colombo de Roma subterrânea: “queste belle armonie della storia scritta com i monumenti non sono effetti del caso, na pegni della veritá dell’una e degli altri”.136 ___ 133. Quem desejar mais amplo desenvolvimento da questão pode consultar VON DANIN-BORKOWSKI, Die neuren Forschungem ueber die Antaenge des Episcopats, Freib. en Br. 1900; MICHIELS, Les arigines de l’Episcopat, Ouvain, 1900; BATIFFOL, L’Église naissante et le catholicisme, Paris, 1909; BRUDERS, Die Verfassung der Kirche von den ersten Jahrzehnten der apotolischen Wieksamket an bis zum Jahre 170 nach Chr.,Mainz 1904; Dietionnaire apoligétique de la foi catholique, de D’ALÉS, ad v. Evêques. 134. Das inumeráveis memórias de S. Pedro conservadas em Roma algumas são certamente autênticas, outras de autenticidade provável, outras ainda certamente lendárias. A natureza deste escrito nos permite a longa digressão arqueológica necessário ao estudo minucioso de cada monumento em particular. Nosso argumento firma-se no conjunto deles. Para o exame crédito e o valor probativo de cada memória, Cfr. H. GRISAR, Roma alia fine del mondo antico (2), Roma 1908. 135. R. LANCIANI, Pagan and Christian Rome, Londrona Macmillan, 1892, p. 123. No mesmo lugar diz ainda LANCIANI: “Houve tempo que autores pertencentes a credos diferentes faziam quase um caso de consciência o afirmar ou negar a priori estes fatos consoante aceitavam ou rejeitavam a tradição de uma igreja particular. Hoje é esta uma mentalidade já superada ao menos por aqueles que seguem os progressos das novas descobertas e da literatura crítica”, Oiyci audabte a o, 125: “Não há acontecimento da época imperial ou de Roma imperial atestado por tantos monumentos convergentes todos para a mesmo conclusão – a presença e o martírio dos apóstolos na capital do império”. 136. Bollettino de archeologia cristiana, 1864, p. 86. As escavações e descobertas posteriores só vieram reforçar as conclusões do genial arqueólogo romano. Quase meio século depois escreve MONCEAUX: “Les faits archéologiques, comme les témoignages irrécusables de Clément et Caius, s’accordent avec cette tradition romaine, si constante, se ancienne, si vraissemblable en elle-même, à laquelle on n’oppose que des légendes tardives, sans valeur e sans portée, des gloses de fantaisie e des hypothèses san consistance” Revue d’histoire et de littérature religeuse, 1910, p. 238. LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.87 Objeções do Sr. Carlos Pereira. – Até aqui construímos. Construímos como os operários que trabalhavam no templo de Jerusalém, com a trolha num das mãos e a espada na outra, edificando e combatendo. É tempo de provarmos mais de propósito a têmpera das armas adversárias. Para rejeitar tanto multidão e tanto peso de testemunhos são de esperar provas invencíveis, esmagadoras. E, no entanto, quem tal crera? Não podem os protestantes alegar um só documento positivo em favor de sua tese. Todos os argumentos que trazem à praça são negativos, são argumentos deduzidos ex silentio. Ora, advertem todos os críticos que o argumento ex silentio é de uso delicadíssimo. Para empregá-lo com êxito é mister demonstrar não só que o autor conhecia o fato por ele calado, mas que o devia mencionar expressamente. Semelhante demonstração exige que se conheçam por miúdo todas as circunstâncias de tempo, lugar, pessoas, que acompanharam o seu escrito. Preenche a prova protestante estas condições? É o que nos resta a ver. Silêncio de S. Lucas. – S. Lucas, dizem, nos Atos dos Apóstolos, não menciona a viagem de S. Pedro. – Que importa? Quis ele dar-nos uma história completa da igreja pimitiva? De modo nenhum. Sua narração abrange apenas os primeiros fatos ocorridos em Jerusalém para restringir-se pouco depois às excursões S. Paulo de que foi o fidus Achates. Nem mesmo de S. Paulo nos conta ele todo o ministério evangelizador. Muitas viagens fez o apóstolos das gentes que só conhecemos pelas suas epístolas. Ora, de S. Pedro que nos dizem os Atos? Que libertado do cárcere em que o encerrara o rei Agrippa abiit in alim locum (XII, 17). Para onde, não no-lo determina. A frase de Lucas deixa, pois, toda a sua força aos nossos argumento positivos. A própria expressão indeterminada in alium locum parece indicar que se trata de uma viagem extraordinária. Quando Pedro ia de uma lugar para outro da Palestina ou da Ásia Menor, Lucas menciona-o sempre expressamente. Aqui, silencia. Talvez motivos de conveniência hoje a nós desconhecidos (provavelmente, a perseguição de Nero que já LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.88 negrejava no horizonte quando forma escritos os Atos) lhe aconselhavam a reticência. – Narra-nos ainda S. Lucas (XXVIII, 15) que em chegando S. Paulo a Roma lhe saíram os irmãos ao encontro na Via Ápia, sem mencionar entre eles S. Pedro. Não declina explicitamente nome algum. Aqui uma simples ausência temporária explica o silêncio do autor. Não pretendemos absolutamente que S. Pedro de tal modo fixasse a sua residência em Roma que dela nunca se apartasse em longas ou breves excursões apostólicas, deixando em seu lugar homem de reconhecida prudência e santidade. – No mesmo cap. XXVIII, v. 23, conta o autor dos Atos que, convocados os principais dentre os judeus de Roma, pediram a Paulo lhes dissesse o que sentia acerca da nova religião, porque, acrescentavam, “o que sabemos desta seita é que em toda a parte a impugnam”. E CARLOS PEREIRA logo de concluir: não é absolutamente crível que sendo S. Pedro bispo naquela cidade desde o ano 41… tivesse deixado os representantes da colônia judaica na completa ignorância sobre a seita dos Nazarenos, isto é, sobre o Evangelho de Jesus Cristo”, p. 268. – Se houvera melhor atendido às circunstâncias do tempo e às disposições psicológicas dos israelitas dispersos não veria de certo esta absoluta incredibilidade do fato. Chegando a Roma, S. Pedro muito provavelmente começou a pregar o Evangelho entre os seus compatriotas nas numerosas sinagogas que então existiam na capital do Império. Alguns abraçaram o Evangelho, outros, a maior parte, repeliram-no. Depois de inúteis tentativas o apóstolo volveu-se para os pagãos, onde mais abundante se lhe afigurava a colheita de almas. No fim de alguns anos a cristandade romana era composta principalmente de gentios convertidos; e tão depressa medrara a nova igreja que a sua fama já se havia espalhado por todo o mundo, como no diz o próprio S. Paulo escrevendo aos Romano (I, 8), os obdurados filhos de Israel ficaram em boa parte parte alheios ao grande movimento religioso da cidade dos Césares. Ademais, quer parecer-nos que os judeus não falaram a Paulo com sinceridade e lisura. Calaram talvez o muito mais que sabiam sobre a nova religião para exprimir o que manifestava o seu desprezo pela “seita”. Depois dos tumultos excitados em Roma, no tempo de Cláudio, 137 procuraram os fiéis da Sinagoga extremar-se dos novos prosélitos a fim de não ser envolvidos ___ 137. Cfr. Suetônio, CLAUD., C. 25. LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.89 a mesmo perseguição. A chegada de Paulo despertou a curiosidade deste soberbos próceres do judaísmo que haviam menosprezado a pregação do humilde pescador da Galiléia. O nome do antigo discípulo de Gamaliel, a qualidade de Fariseu e doutor da lei, celebrizado já nas sinagogas da Diáspora pelo ardor das suas pregações, atraíram novamente os principais da colônia judaica, que o quiseram ouvir. Mas Paulo não foi mais feliz que Pedro. Fora alguns poucos fiéis à graça, os outros endureceram na sua obstinação. O apóstolo repreendeu-os asperamente e dirigiu-se aos gentios: “Notum ergo sit vobis, quoniam gentilibus missum est hocsalutare Deis et ipsi audente”.138 Nenhuma maravilha, pois , que numa cidade em que os judeus se contavam aos milhares, alguns, induzidos pelos motivos acima, houvessem podido desprezar os cristãos e dizer, sincera ou fingidamente, a Paulo que pouco sabiam da nova “seita”. Nulo é pois o argumento tirado do silêncio de Lucas. Vamos ao Silêncio de S. Paulo. – Na sua epístola aos Romanos o grande apóstolo saúda nominalmente mais de vinte irmãos. Ora, “absolutamente é incompreensível que fossem saudadas as ovelhas e não o pastor”, p. 264. – Não é tal. S. Paulo escreve aos Efésios e não saúda a Timóteo que lhes deixara como bispo; escreve aos coríntios, aos gálatas, aos tessalonicenses aos colossenses, ao hebreus e não lhes saúda os pastores. É possível que os portadores destas epístolas levassem especiais recomendações para os superiores hierárquicos. Não convinha englobar o nome do príncipe dos apóstolos numa multidão de humildes fiéis. Mais. Sabia S. Paulo que naquela ocasião se achava S. Pedro em Roma? Era talvez prudente nomeá-lo numa epístola pública que podia ver às mãos dos infiéis? Aí estão muitas razões que explicam o silêncio de Paulo e o tornam “absolutamente compreensível”, sem de modo algum constranger-nos a rejeitar os documentos positivos já estudados. – Mas, insiste o adversário, S. Paulo tinha por princípio “não edificar sobre fundamento alheio” como ele o declara nesta mesma epístola.139 “Se S. Pedro ali tivesse a sede de seu episcopado, S. Paulo não invadiria anarquicamente diocese alheia”, p. 264. ___ 138. Act., XXVIII, 28; cfr. ibid., 23-28. 139. Ad Rom., XV, 20. LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.90 Passe o cru da expressão. Antes de tudo, o princípio aqui enunciado por S. Paulo não é universal nem foi por ele sempre observado com inquebrantável rigidez. É sabido que o apóstolo das gentes pregou nas igrejas de Damasco, Antioquia e Jerusalém que não haviam sido por ele fundadas. Além disso, porém, o argumento aduzido, se algo prova, prova justamente o contrário do que se pretende.Leia-se todo o capítulo XV. Aí declara Paulo que não costumava pregar o Evangelho onde Cristo já fora anunciado a fim de não edificar sobre fundamento alheio. “Por isso, continua ele, também me via embaraçado muitas vezes para vos ir ver e não o tenho podido fazer até agora. Entretanto, não tendo já motivo para me demorar mais nestas terras e desejando desde muitos anos ir ver-vos, quando me puser a caminho para a Espanha espero que de passagem vos verei”.140 Como se vê, o contexto funda uma conclusão oposta à que pretende o gramático brasileiro. Paulo comunica que, tencionando ir à Espanha, verá de passagem os romanos com os quais, de há muito, desejava entrar em relação. Não se deterá porém, porque não costuma edificar sobre fundamento alheio. É a afirmação implícita de que outro edificara antes dele. Já o dissera no princípio da epístola: “vossa fé é conhecida em todo o mundo”141 Já confessara que “os romanos estavam cheios de caridade, cheios de toda a ciência”.142 Pouco depois dirá que eram tão submissos aos seus superiores eclesiásticos que “a obediência deles era notória em toda a parte”.143 Antes pois da vinda de S. Paulo, já havia em Roma uma cristandade florescente, cuja existência e virtude eram conhecidas em todo o mundo cristão. Quem a fundara? Pedro, respondem todos os documentos. Negando a viagem de Pedro a Roma, os protestantes puseram-se à cata de novo fundador. As hipóteses, como era de esperar, enxamearam, qual a qual mais cerebrina. A menos inverossímil para CARLOS PEREIRA é que “tendo essa igreja o seu início mui provavelmente nos forasteiros convertidos por S. Pedro no dia de Pentecostes em Jerusalém, o nome deste apóstolo ficou indelevelmente ligado à nova comunidade, de que ele fora indiretamente o fundador”, p. 285. ___ 140. Ad Rom., XV, 22-24 141. Ad Rom., 1, 8. 142. Ad Rom., XV, 14. 143. Ad Rom., XVI, 19. LIVRO I – CAPÍTULO I – SÃO PEDRO EM ROMA – Pg.91 Não lhe peço provas históricas desta ficção poética, porque não seria capaz de me aduz LikeLike
            • Olá Ricardo,

              Uma msgm à todos os amigos: estou fora do ar há uma semana, entre viagens e mudança de casa… Desculpem-me o silêncio. Logo volto à ativa pra responer a todos!

              Pax Domini!

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            • Marcelo meu irmão olha existem alguns sites satânicos administrados por hereges divulgando uma matéria chamada, “missão secreta de Pedro em Roma” eles tentam usar a Bíblia e os Pais da Santa Igreja para negar o Primado de São Pedro em Roma e a edificação da Igreja de Jesus Cristo na colina do Vaticano.
              Sendo assim eu irei desmascarar os principais argumentos desses sites satânicos, até porque a maior parte dessa matéria “missão secreta de Pedro em Roma” não passa de uma tentativa de encher linguiça,

              1º) Argumento Rebelado.
              O primeiro argumento satânico é: “São Pedro jamais exerceu qualquer autoridade superior ao dos outros Apóstolos”.
              Porém a Bíblia Sagrada diz o contrario, a Bíblia afirma que São Pedro foi o primeiro e único a receber autoridade para edificação da Igreja de Cristo, nenhum outro homem recebeu tal autoridade.
              Mateus 16
              18. E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
              São Pedro o primeiro a receber autoridade para apascentar as ovelhas de Jesus Cristo.
              João 21
              15. Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu ele: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros.
              16. Perguntou-lhe outra vez: Simão, filho de João, amas-me? Respondeu-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros.
              17. Perguntou-lhe pela terceira vez: Simão, filho de João, amas-me? Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: Amas-me?, e respondeu-lhe: Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas.
              São Pedro o primeiro a receber de Maria Madalena a noticia de que Jesus Cristo não estava mais no sepulcro.
              João 20
              2. Correu e foi dizer a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava: Tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram!
              3. Saiu então Pedro com aquele outro discípulo, e foram ao sepulcro.
              São Pedro o primeiro do colégio Apostólico a quem Jesus Cristo apareceu depois da ressurreição.
              I Corintos 15
              4. foi sepultado, e ressurgiu ao terceiro dia, segundo as Escrituras;
              5. apareceu a Cefas, e em seguida aos Doze.
              São Pedro o primeiro a ordenar a primeira sucessão Apostólica.
              Atos 1
              15. Num daqueles dias, levantou-se Pedro no meio de seus irmãos, na assembléia reunida que constava de umas cento e vinte pessoas, e disse:
              16. Irmãos, convinha que se cumprisse o que o Espírito Santo predisse na escritura pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam Jesus.
              17. Ele era um dos nossos e teve parte no nosso ministério.
              São Pedro o primeiro a realizar a primeira pregação Apostólica depois do dia de pentecostes.
              Atos 2
              14. Pedro então, pondo-se de pé em companhia dos Onze, com voz forte lhes disse: Homens da Judéia e vós todos que habitais em Jerusalém: seja-vos isto conhecido e prestai atenção às minhas palavras.
              15. Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, visto não ser ainda a hora terceira do dia.
              16. Mas cumpre-se o que foi dito pelo profeta Joel:
              São Pedro o primeiro a repreender a primeira seita contra o Cristianismo de Simão o Mago.
              Atos 8
              20. Pedro respondeu: Maldito seja o teu dinheiro e tu também, se julgas poder comprar o dom de Deus com dinheiro!
              21. Não terás direito nem parte alguma neste ministério, já que o teu coração não é puro diante de Deus.
              São Pedro o primeiro a realizar um Batismo Gentílico.
              Atos 10
              47. Então Pedro tomou a palavra: Porventura pode-se negar a água do batismo a estes que receberam o Espírito Santo como nós?
              48. E mandou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Rogaram-lhe então que ficasse com eles por alguns dias.
              São Pedro o Apóstolo no qual São Paulo foi até Jerusalém apenas para conhecê-lo.
              Gálatas 1
              18. Três anos depois subi a Jerusalém para conhecer Cefas, e fiquei com ele quinze dias.
              São Pedro o primeiro a presidir um concilio dentro da Igreja.
              Atos 15
              7. Ao fim de uma grande discussão, Pedro levantou-se e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que já há muito tempo Deus me escolheu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do Evangelho e cressem.

              Marcelo olha se depois de tudo isso um herege vir falar que São Pedro não exercia sua primazia (concedida por Jesus Cristo) dentro do colégio Apostólico, vamos ter que rever todo o Cristianismo inclusive o Cânon Bíblico do (NT), pois ele está todo errado segundo a visão protestante.
              2º) Argumento Rebelado.

              O segundo argumento satânico é: “São Pedro jamais poderia estar em Roma (25 anos de seu ministério) por que ele e São João foram batizar na Samaria”.
              Outro argumento satânico é: “São Pedro sendo líder jamais poderia ter sido enviado a Samaria e sim teria que enviar alguém”.
              Em primeiro lugar ser líder não é ser um (reinzinho em seu troninho) dando ordens e fazendo com que todos trabalhem para você, ser líder é dirigir a igreja de Jesus Cristo com autoridade e espiritualidade, o Santo Padre Bento XVI é enviado a todos os lugares do mundo e nem por isso deixou de ser Papa, esse foi um argumento ridículo de um imbecil.
              Sobre o fato de São Pedro não ter estado em Roma por que batizou em Samaria (Atos Capitulo 8) também é um argumento Ridículo de quem não tem conhecimento Bíblico, Histórico e Teológico.
              O Exílio de São Pedro fora de Jerusalém ocorreu durante a perseguição de (Herodes Agripa I) depois do martírio de São Tiago irmãos de São João Evangelista, antes dessa data São Pedro permanecia em Jerusalém e fazia suas missões pela Ásia.

              Atos 12
              1. Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes mandou prender alguns membros da Igrejapara os maltratar.
              2. Assim foi que matou à espada Tiago, irmão de João.
              3. Vendo que isto agradava aos judeus, mandou prender Pedro. Eram então os dias dos pães sem fermento.
              17. Ele, acenando-lhes com a mão que se calassem, contou como o Senhor o havia livrado da prisão, e disse: Comunicai-o a Tiago e aos irmãos. Em seguida, saiu dali e retirou-se para outro lugar.
              Historicamente isso ocorreu durante o Reinado de (Caio Calígula) fato narrado por (Flavio Josefo) e principalmente por (Euzébio de Cesaréia), para quem não tem conhecimento Histórico, esse Herodes foi amigo de infância do então Imperador Caio Calígula no tempo em que Herodes viveu em Roma, por essa amizade Herodes recebeu seu reinado quando seu amigo (Caio Calígula) assumiu o poder em Roma.
              Assim também se cumpre o que fora escrito no livro do (Apocalipse Capitulo 13) onde diz que a primeira Besta (Caio Calígula) deu seu poder a segunda Besta (Herodes Agripa I).
              Historia Eclesiástica IV Livro II
              “1. Morreu pois Tibério depois de reinar por cerca de vinte e dois anos. Depois dele tomou o poder Caio, que em seguida pôs sobre Agripa a coroa do comando sobre os judeus, fazendo-o rei das tetrarquias de Felipe e de Lisanias, às quais não muito depois juntou a de Herodes, depois de condenar este (que era o Herodes do tempo da paixão do Salvador), junto com sua mulher Herodías, ao desterro perpétuo por causa de seus muitos crimes,Josefo também é testemunha destes fatos”.
              Vamos fazer as contas?
              O exílio de São Pedro se iniciou durante o reinado de (Cai Calígula), seu reinado foi de 37 a 41 D.C, supondo que seu exílio fora de Jerusalém ocorreu na metade do reinado de (Cai Calígula) por volta de 39 D.C e o Martírio de São Pedro ocorreu por volta de 64 a 67 D.C no reinado de CEZAR NERO, são exatamente 25 anos ou mais de ministério fora de Jerusalém e posterior ao batismo em Samaria e sua visita a Lida e Jope.
              Nesses 25 anos São Pedro se exilou de Jerusalém, passou por Antioquia e exerceu seu ministério em Roma, voltou para Jerusalém durante o Reinado de Cláudio que expulsou dos judeus de Roma (Atos 18-2) e foi nessa época que houve o (Concilio de Jerusalém), assim após a morte de Cláudio ele volta a exercer seu ministério em Roma até o seu martírio no reinado de CEZAR NERO a Besta do Apocalipse.
              É simples entender isso.
              Antes do Exílio de 25 anos São Pedro Batizou em Samaria e passou por Lida, Cesárea e Jope. (Atos 1 ao 12 antes do reinado de Calígula).
              Entre o Exílio de 25 anos ele passou por Antioquia e foi para Roma. (Atos 12 em diante durante e depois do reinado de Calígula)
              O mais engraçado do site satânico é que ele diz assim: “Depois de Antioquia não diz nada que São Pedro esteve em Roma” isso também é uma imbecilidade, pois a Bíblia não diz que ele esteve em Roma e em lugar nenhum, foi um período obscuro Biblicamente na Historia de São Pedro onde só podemos conhecer a verdade através dos Pais da Igreja onde muitos conviveram com os Apóstolos e também na tradição oral.
              Não podemos deixar de comentar que os Pais da Igreja no qual citam 25 anos de ministério em Roma, em nenhum momento afirma que ele não tenha saindo de Roma (como missionário) nesse período, lógico que por varias vezes ele se retirou de Roma em missão, também se encontrava com os Apóstolos em outras comunidades Cristãs, isso é normal povo protestante. O fato de ele sair temporariamente de Roma (como missionário) não retira seu titulo de Bispo de Roma, ele continuava sendo o Bispo de Roma e ao voltar de suas missões se reencontrava com a comunidade de Roma onde ele era Bispo.
              Nunca escutei alguém dizer que deixou de ser Bispo por ter saído em missão para outra cidade!
              Vai entender a cabeça desses hereges.
              3º) Argumento Rebelado.
              O terceiro argumento desses hereges é: “tentar negar a autoridade de São Pedro (concedida por Jesus Cristo) usando a famosa discussão entre São Pedro e São Paulo em Antioquia narrada pelo mesmo São Paulo em (Gálatas 2-11)”.
              Agora eu pergunto a esse bando de hereges; desde quando São Pedro não poderia ser repreendido por São Paulo? Desde quando São Pedro não sofria de fraquezas humanas? São Pedro por um acaso era Deus?
              Observem que quem diviniza pessoas são os próprios protestantes, em nenhum momento nós Católicos divinizamos São Pedro, ele era um homem como qualquer outro, apenas foi concedido a ele uma autoridade no qual não foi concedida aos outros Apóstolos (como já vimos no primeiro argumento), em nenhum momento ele se tornou um Deus, o Rei Davi também era lide e também errou e nem por isso deixou de ser líder.
              Euzébio de Cesárea diz que essa discussão foi casual e também nada negou a primazia de São Pedro.
              Historia Eclesiástica XII Livro II.
              “2. A referência se encontra em Clemente, no livro V das Hypotyposeis, onde afirma que também Cefas – de quem Paulo diz: Mas quando Cefas veio a Antioquia, enfrentei-me com ele81-, era um dos setenta discípulos e que sua homonímia com o apóstolo Pedro era casual.”
              Esse tipo de argumento é ridículo.

              4º) Argumento Rebelado.
              O quarto argumento satânico é: “dizer que São Pedro não era Líder por que em (I Pedro 5-1) ele diz ser um Presbítero como todos os outros”.
              Mesmo que essa tradução estivesse correta nada afligiria no primado de São Pedro, pois todo o Papa é um Bispo, a única diferença é que ele ocupa o lugar de Bispo de Roma, (não existe um Papa que não seja um Bispo).
              No entanto a tradução que esses sites usam é mais uma de suas adulterações satânicas:
              “a palavra ali usada não é Presbítero no sentido que entendemos hoje e sim Ancião que é o sentido etimológico da palavra”

              I Pedro 5
              1. Eis a exortação que dirijo aos anciãos que estão entre vós; porque sou ancião como eles, fui testemunha dos sofrimentos de Cristo e serei participante com eles daquela glória que se há de manifestar.
              5º) Argumento Rebelado.
              O quinto argumento satânico é: “Dizer que São Pedro não exercia seu ministério em Roma por que São Paulo foi enviado por Jesus Cristo para Roma também”.
              Desde quando isso é argumento? Desde quando São Paulo estava impedido de pregar em Roma por causa de São Pedro já estar lá? É bem típico de protestante mesmo querer atribuir à santa divisão também para os Apóstolos!
              Na carta aos Romanos São Paulo diz não ter ido a Roma ainda porque lá já exercia um ministério Apostólico e ele não queria colocar outro fundamento onde já existia um!

              Romanos 15
              20. E me empenhei por anunciar o Evangelho onde ainda não havia sido anunciado o nome de Cristo, pois não queria edificar sobre fundamento lançado por outro.
              21. Fiz bem assim como está escrito: Vê-lo-ão aqueles aos quais ainda não tinha sido anunciado; conhecê-lo-ão aqueles que dele ainda não tinham ouvido falar (Is 52,15).
              22. Foi isso o que muitas vezes me impediu de ir ter convosco.

              Aqui São Paulo afirma que já existia um ministério Apostólico em Roma e segundo todos os Pais da Santa Igreja esse fundamento que já estava em Roma se chama (São Pedro).
              6º) Argumento Rebelado.
              O Sexto argumento satânico é: Dizer que São Paulo foi tratado como cabeça da Igreja esquecendo de São Pedro.
              Argumento totalmente ridículo, só um imbecil que usa uma Bíblia adulterada para usar esse tipo de argumento, primeiro; cabeça da Igreja é Jesus Cristo e segundo o texto citado por esses Hereges diz apenas que São Paulo era um dos lideres da Igreja.
              Observem a tradução adulterada:

              Atos 24
              5 Verificamos que este homem é um perturbador, que promove tumultos entre os judeus pelo mundo todo. Ele é o principal cabeça da seita dos nazarenos.
              6 e tentou até mesmo profanar o templo; então o prendemos e quisemos julgá-lo segundo a nossa lei.
              Observem a traduçao correta.
              Atos 24
              5. Encontramos este homem, uma peste, um indivíduo que fomenta discórdia entre os judeus no mundo inteiro. É um dos líderes da seita dos nazarenos.
              6. Tentou mesmo profanar o templo. Nós, porém, o prendemos.
              (Principal Cabeça).
              (Um dos lideres).
              Tem muita diferença!
              Embrulha-me o estomago ler essas traduções adulteradas por esse bando de hereges, ainda me vem com uma palhaçada de (Concordância Strong) para tentar justificar suas heresias satânicas, gostaria de saber se os Apóstolos e Profetas que escreveram a Bíblia usaram o dicionário de Strong.
              Durma com um barulho desses.
              7º) Argumento Rebelado.
              O sétimo argumento satânico é: “Dizer que São Pedro ficou 25 anos em Roma, mas quando São Paulo chegou em Roma não havia ninguém evangelizado na cidade”
              É meus irmãos, tem site pregando essa bobagem por ai, o que contraria totalmente a própria carta de São Paulo aos Romanos onde ele exorta a fé Romana (sinal que eles estavam evangelizados) e ainda diz que não teria ido a Roma antes porque já existia uma fundamento pregando em Roma. (Será que São Paulo em sua carta aos Romanos contradiz São Lucas no livro de atos?) segundo os rebelados [sim].
              Romanos 1
              8. Primeiramente, dou graças a meu Deus, por meio de Jesus Cristo, por todos vós,porque em todo o mundo é preconizada a vossa fé.
              Romanos 15
              20. E me empenhei por anunciar o Evangelho onde ainda não havia sido anunciado o nome de Cristo, pois não queria edificar sobre fundamento lançado por outro.
              21. Fiz bem assim como está escrito: Vê-lo-ão aqueles aos quais ainda não tinha sido anunciado; conhecê-lo-ão aqueles que dele ainda não tinham ouvido falar (Is 52,15).
              22. Foi isso o que muitas vezes me impediu de ir ter convosco.
              Olhem o texto que esses hereges usaram para defender essa heresia satânica:
              Atos 28
              21. Responderam-lhe eles: Não temos recebido carta alguma da Judéia, que fale em ti, nem de lá tem vindo irmão algum que nos dissesse ou falasse mal de ti.
              22. Quiséramos, porém, que tu mesmo nos dissesses o que pensas, pois o que nós sabemos dessa seita é que em toda parte lhe fazem oposição.
              23. Marcaram um dia e muitos foram procurá-lo no albergue onde se achava hospedado. A entrevista durou desde a manhã até a tarde. Paulo expôs-lhes o Reino de Deus e apresentou, sempre de novo, testemunhos destinados a convencê-los a respeito de Jesus, baseando-se na Lei de Moisés e nos profetas.
              Segundo os hereges satânicos, nesse texto São Lucas descreve que na chegada de São Paulo em Roma ninguém ali estava evangelizado e queria que São Paulo os evangelizasse, (o que contraria a própria carta de São Paulo aos Romanos).
              No verso 21: (Não recebemos carta ao SEU RESPEITO).
              No verso 21: (Ainda diz que nenhum outro falou mal de São Paulo).
              No verso 22: (Queremos saber de ouvir de sua parte o que você pensa).
              No verso 23: (Combinaram em encontra com São Paulo e assim convese-lo a respeito de Jesus com base nas escrituras).
              Lendo esses (3) versículos Isolados da realmente a entender que nenhum Romano e que ninguém conhecia Jesus em Roma (o que contraria a carta aos Romanos).
              Pena que isso seja mais uma astúcia de satanás na vida desses hereges.
              O herege que usou esse texto esqueceu de relatar que nesse texto São Paulo não estava dialogando com Romanos Pagãos e sim com a comunidade Judaica que vivia em Roma, nesse texto São Paulo estava explicando para a comunidade Judaica que vivia em Roma o porque os Judeus de Jerusalém o perseguiu e queriam matá-lo, e o porque ele apelou para CEZAR, sedo assim ele marcou um dia para se encontrar com essa comunidade Judaica que vivia em Roma e explicar que sua doutrina em nada feria as leia mosaicas.
              Vou colocar o texto todo para vocês lerem, (texto que falta na matéria desses hereges).
              Atos 28
              17. Três dias depois, Paulo convocou os judeus mais notáveis. Estando reunidos, disse-lhes: Irmãos, sem cometer nada contra o povo nem contra os costumes de nossos pais, fui preso em Jerusalém e entregue nas mãos dos romanos.
              18. Estes, depois de terem instruído o meu processo, quiseram soltar-me, visto não achar em mim crime algum que merecesse morte.
              19. Mas, opondo-se a isso os judeus, vi-me obrigado a apelar para César, sem intentar contudo acusar de alguma coisa a minha nação.
              20. Por esse motivo, mandei chamar-vos, para vos ver e falar convosco. Porquanto, pela esperança de Israel, é que estou preso com esta corrente.
              21. Responderam-lhe eles: Não temos recebido carta alguma da Judéia, que fale em ti, nem de lá tem vindo irmão algum que nos dissesse ou falasse mal de ti.
              22. Quiséramos, porém, que tu mesmo nos dissesses o que pensas, pois o que nós sabemos dessa seita é que em toda parte lhe fazem oposição.
              23. Marcaram um dia e muitos foram procurá-lo no albergue onde se achava hospedado. A entrevista durou desde a manhã até a tarde. Paulo expôs-lhes o Reino de Deus e apresentou, sempre de novo, testemunhos destinados a convencê-los a respeito de Jesus, baseando-se na Lei de Moisés e nos profetas.
              Vamos detalhar o texto todo agora.
              No verso 17: (São Paulo convoca OS JUDEUS para dizer que ele não era contra o JUDAISMO).
              No verso 18: (São Paulo diz que os Romanos quiseram solta-lo).
              No verso 19: (São Paulo diz que foi obrigado a apelar para CEZAR)
              No verso 20: (São Paulo explica o porque mandou chamar a comunidade JUDAICA que vivia em Roma).
              No verso 21: (Não recebemos carta ao SEU RESPEITO).
              No verso 21: (Ainda diz que nenhum outro falou mal de São Paulo).
              No verso 22: (Queremos saber de ouvir de sua parte o que você pensa).
              No verso 23: (Combinaram em encontra com São Paulo e assim convese-lo a respeito de Jesus com base nas escrituras).
              Chega a ser ridículo esses sites satânicos usarem um texto onde diz que São Paulo mandou chamar a comunidade JUDAICA em Roma para explica-los o porque foi perseguido pelosJUDEUS de Jerusalém, isolando seus versículos para dar a entender que não havia ninguém Evangelizado em Roma quando São Paulo lá chegou.
              8º) Argumento Rebelado.
              O oitavo argumento satânico é: “Dizer que São Paulo envia uma carta (onde nessa carta ele elogia a fé Romana alcançada por São Pedro) e em suas saudações não envia uma saudação sequer a São Pedro!”
              Observem a tentativa de enganar os leitores.
              Primeiro: São Paulo nunca saudou algum Apóstolo em suas cartas e sim seus discípulos.
              Segundo: São Paulo envia uma carta aos Efesios e não saúda São João Bispo local.
              Terceiro: é enviado uma carta aos Hebreus e ninguém saúda São Tiago ou Simão Zelote que foi Bispo de Jerusalém depois de Tiago.
              Quarto: Em nenhum momento São Paulo Saúda alguém de Roma em sua carta aos Romanos e sim ele pede para os Romanos saudarem seus discípulos espalhados pela Ásia.
              Vou dar um exemplo:
              Romanos 16
              3. Saudai Prisca e Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus;
              Observem que ele diz (Saudai) e não (Saudações).
              Desde quando Prisca e Aquila eram cooperadores da Igreja de Roma? Segundo São Paulo os dois exerciam seus ministério na Ásia depois do Exílio no Edito de Cláudio.
              I Corintos 16
              19. As igrejas da Ásia vos saúdam. Áquila e Prisca, com a comunidade que se reúne em sua casa, enviam-vos muitas saudações.
              Todas as saudações restantes foram nesse sentido, de pedir para a comunidade Romana saudarem os discípulos espalhados pela Ásia.
              E todo o resto não são saudações a Cristãos que estão em Roma e sim pedidos para que os Cristãos de Roma saúdem seus discípulos espalhados pela Ásia.
              Nos únicos momentos em que São Paulo envia alguma saudação a Roma ele envia da parte de outro discípulo em um sentido coletivo, ou seja, saudando toda a comunidade em um comum e não para pessoas especificas.
              Romanos 16
              21. Saúdam-vos Timóteo, meu cooperador, Lúcio, Jasão e Sosípatro, meus parentes.
              22. Eu, Tércio, que escrevi esta carta, vos saúdo no Senhor.
              23. Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro, e de toda a Igreja.
              24. Saúda-vos Erasto, tesoureiro da cidade, e Quarto, nosso irmão.
              Esse bando de hereges nem ler sabem.
              9º) Argumento rebelado.
              O nono argumento satânico é: “Dizer que São Pedro foi a Roma só para morrer”.
              Esse é o melhor de todos, alguns hereges dizem ter retirado isso do livro de Euzébio de Cesaréia (Historia Eclesiástica) sinceramente eu já li esse livro e não sei de onde eles retiraram essa idéia satânica, lógico que São Pedro quando foi exercer seu ministério em Roma sabia que naquela terra haveria de morrer, no entanto dizer que ele só foi para morrer já é coisa de satanás, até porque o Império Romano não precisava levar nenhum Cristão a Roma para morrer, o Império Romano crucificaria São Pedro onde ele estivesse.
              Para acabar com essa Historia de que São Pedro foi a Roma apenas para morrer (piada total) vou aqui colocar o texto do livro de Euzébio de Cesaréia onde ele diz que no reinado de Cláudio São Pedro já estava em Roma.
              “História Eclesiástica”, l. 2, cap. XIV
              “6. Não chegaria muito longe esta prosperidade. De fato, pisando em seus calcanhares, durante o próprio império de Cláudio, a providência universal, santíssima e amantíssima dos homens, levava sua mão em direção a Roma, como contra um tão grande flagelo da vida, o firme e grande apóstolo Pedro, porta-voz de todos os outros devido a sua virtude. Como nobre capitão de Deus, equipado com as armas divinas, Pedro levava do oriente aos homens do ocidente a apreciadíssima mercadoria da luz espiritual, anunciando a boa nova da própria luz, da doutrina que salva as almas: a proclamação do reino dos céus.”
              Para quem não sabe o Reinado de Cláudio foi antes de Nero e depois de Calígula.
              Vamos observar o que Euzébio de Cesaréia tem a falar sobre o primado de São Pedro em Roma.
              São Pedro em Roma já nos tempos de Cláudio.
              Historia Eclesiástica XVII Livro II.
              “1. Um documento diz que Fílon, nos tempos de Cláudio, chegou a Roma para conversar com Pedro, que então estava pregando aos dali. Isto na verdade pode não ser inverossímil, já que a própria obra de que falo – composta por ele mais tarde, passado muito tempo – contém claramente as regras da Igreja, observadas ainda em nossos dias.”
              Morte de São Pedro e São Paulo e seus corpos no Vaticano.
              Historia Eclesiástica XXV Livro II
              “5. Assim pois, este, proclamado primeiro inimigo de Deus entre todos os que o foram, levou sua exaltação ao ponto de fazer degolar os apóstolos. De fato, diz-se que sob seu império Paulo foi decapitado na própria Roma, e que Pedro foi crucificado. E disto da fé o título de Pedro e Paulo que predominou para os cemitérios daquele lugar até o presente.
              6. Também o confirma um varão eclesiástico chamado Caio, que viveu quando Zeferino era bispo de Roma. Disputando por escrito com Proclo, líder da seita catafriga, diz sobre os lugares onde estão depositados os sagrados despojos dos mencionados apóstolos o seguinte:”
              7. “Eu, por outro lado, posso mostrar-te os troféus dos apóstolos, porque se queres ir ao Vaticano ou ao caminho de Ostia, encontrarás os troféus dos que fundaram esta igreja.”
              Historia Eclesiástica VIII Livro III.
              “2. e em primeiro lugar as que se referem aos sagrados evangelhos; são as seguintes:
              Mateus publicou entre os hebreus, em sua própria língua, um Evangelho também escrito,enquanto Pedro e Paulo estavam em Roma evangelizando e lançando os fundamentos da Igreja.”
              São Pedro é por quem se edifica a Igreja de Cristo.
              Historia Eclesiástica XXV Livro VII
              “8. E Pedro, sobre quem se edifica a Igreja de Cristo, contra a qual não prevalecerão as portas do Hades, deixou só uma carta por todos reconhecida. Talvez também uma segunda, pois é posta em dúvida.”

              EPÍSTOLA DO PAPA ZEFERINO
              Zeferino,
              Bispo da cidade de Roma,
              aos mui queridos irmãos que servem ao Senhor no Egito.
              “Recebemos uma grande responsabilidade do Senhor, fundador desta Santa Sé e da Igreja apostólica, e do bem-aventurado Pedro, chefe dos apóstolos: a de que possamos trabalhar com amor infatigável pela Igreja universal, que foi remida pelo Sangue de Cristo, e, assim, com autoridade apostólica, apoiar os que servem ao Senhor, bem como ajudar a todos os que vivem fielmente. Todos os que vivem piedosamente em Cristo devem resistir à condenação dos ímpios e dos estranhos; estes devem ser desprezados como estúpidos e loucos. Assim se farão melhores e mais puros aqueles que renunciam às boas coisas temporais com o fim de conquistar as da eternidade. Porém, o desdém e a burla daqueles que os afligem e os desvalorizam se voltarão sobre eles mesmos quando sua abundância tornar-se necessidade e seu orgulho [tornar-se] confusão.”
              Bem vou usar aqui mais um dos Pais da Santa Igreja chamado Santo Irineu.

              Santo Irineu carta contra heresias III:
              “Mas visto que seria coisa bastante longa elencar, numa obra como esta, as sucessões de todas as igrejas, limitar-nos-emos à maior e mais antiga e conhecida por todos, à igreja fundada e constituída em Roma, pelos dois gloriosíssimos apóstolos, Pedro e Paulo, e, indicando a sua tradição recebida dos apóstolos e a fé anunciada aos homens, que chegou até nós pelas sucessões dos bispos, refutaremos todos os que de alguma forma, quer por enfatuação ou vanglória, quer por cegueira ou por doutrina errada, se reúnem prescindindo de qualquer legitimidade. Com efeito, deve necessariamente estar de acordo com ela, por causa de sua origem mais excelente, toda a Igreja, isto é, os fiéis de todos os lugares,porque nela sempre foi conservada, de maneira especial, a tradição que deriva dos apóstolos.”
              Segundo Santo Irineu a Igreja Católica Apostólica Romana é:

              Fundada por São Pedro e São Paulo (Lógico que Posteriormente).
              É a maior.
              Mais antiga.
              E que conservou toda a tradição Apostólica.

              Olha Marcelo se eu for colocar aqui todas as citações dos Pais da Igreja sobre o ministério de São Pedro em Roma daria umas 30 paginas, porém creio que essas citações já esclareçam e refutem as heresias desses protestantes.

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            • MARCELO SÃO PEDRO É INDISCUTIVELMENTE O PRIMEIRO PAPA OLHA DO PRIMEIRO SÉCULO AO ANO 1470 ANTES DE NASCER AS SEITAS PROTESTANTES NUNCA EXISTIU CONTESTAÇÕES NEM PELOS ESCRISTOS E MUITO MENOS PELA HISTÓRIA

              VEJA
              Cânon de Muratori.

              “Além disso, são tidas como sagradas uma [epístola] a Filemon, uma a Tito e duas a Timóteo; ainda que sejam filhas de um afeto e amor pessoal, servem à honra da Igreja católica e à ordenação da disciplina eclesiástica. Correm também uma carta aos Laodicenses e outra aos Alexandrinos, atribuídas [falsamente] a Paulo, mas que servem para favorecer a heresia de Marcião, e muitos outros escritos que não podem ser recebidos pela Igreja católica porque não convém misturar o fel com o mel.”
              Perceberam meus Irmãos Católicos, o autor “Hermas” um Cristão do II Século, muito tempo antes de Constantino foi bem claro em sua afirmação sobre a autoridade da Igreja Católica, mas nossos amigos hereges podem vir com aquela falácia de que tudo bem a Igreja se chamava mesmo Católica, mas não era romana.
              Infelizmente o mesmo autor “Hermas” cita a autoridade da Cátedra do Bispo de Roma, pois ele nada mais era do que irmão do Santo Padre PIO.
              Cânon de Muratori.
              “Recentemente, em nossos dias, Hermas escreveu em Roma “O Pastor”, sendo que o seu irmão, Pio, ocupa a cátedra de bispo da Igreja de Roma. É, então, conveniente que seja lido, ainda que não publicamente ao povo da Igreja, nem aos Profetas – cujo número já está completo -, nem aos Apóstolos – por ter terminado o seu tempo. De Arsênio, Valentino e Melcíades não recebemos absolutamente nada; estes também escreveram um novo livro de Salmos para Marcião, juntamente com Basíledes da Ásia…”
              Agora caiu a cara protestante, pois além do autor que se chama “Hermas” ter citado a igreja Católica ele cita a Cátedra do Bispo de Roma, ou seja, (PAPA); o autor desse documento chamado “Hermas” escreveu por volta de 150 D.C e se apresenta como irmão de PIO que ocupava a Cátedra de Bispo da Igreja de Roma, para quem não sabe esse BISPO PIO era nada mais nada menos que:
              São PIO bispo de Roma entre 140 a 155DC nascido em Aquiléia na Grécia, foi o décimo PAPA depois de São Pedro sucedeu a São Higino e foi sucedido por Santo Aniceto.
              Como eu tenho orgulho de ser Católico da única e verdadeira Igreja de Jesus Cristo, será que mesmo sabendo disso os hereges continuarão em suas seitas satânicas? Fingindo que acreditam nas mentiras que seus pastores inventam?
              Assim diz as escrituras sagradas.
              Mateus 16
              18. E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

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            • AMIGO MARCELO É TOTAL UNANIMIDADE QUE COMPROVA SÃO PEDRO EM ROMA E QUE ELE FOI O PRIMEIRO BISPO A PATRÍSTICA TI ESCLARECE ISSO FACILMENTE
              OLHA VOU TI MANDAR SÓ UM POUCO DE PROVA QUE SÃO PEDRO FOI O PRIMEIRO BISPO

              VEJA

              Pedro teve que morrer e ser enterrado em algum lugar, e a TRADIÇÃO CRISTÃ esmagadora está em total acordo, desde os primeiros tempos, que foi realmente em Roma que Pedro morreu. F.J. Foakes-Jackson, em seu livro Pedro: O Príncipe dos Apóstolos, afirma “Daí por diante não há dúvida alguma de que, não só em Roma, mas em toda a igreja cristã, a visita de Pedro à cidade foi um fato concreto, como foi seu martírio juntamente com o de Paulo” (New York, 1927. p. 155.).

              O Historiador Arthur Stapylton Barnes concorda:

              “O ponto forte na prova dos [igreja] pais é a sua unanimidade. É bastante claro que nenhum outro lugar era conhecido por eles como alegando ter sido palco da morte de São Pedro, e o repositório de suas relíquias.” – (São Pedro, em Roma, Londres, 1900. P. 7.)

              A Nova Enciclopédia de ​​Conhecimento Religioso de Schaff-Herzog confirma isso dizendo:

              “Tradição parece manter que Pedro foi a Roma [….] e ali sofreu o martírio sob Nero. Nenhuma outra FONTE descreve o lugar do martírio de Pedro em um lugar diferente de Roma. Parece mais provável, no todo, que Pedro morreu como um mártir em Roma no final do reinado de Nero, em algum momento após a cessação da perseguição geral.” (Artigo: “Pedro”)

              João Inácio Dollinger afirma esta mesma evidência:

              “São Pedro trabalhou em Roma é um fato tão abundantemente comprovado e tão arraigado na história cristã primitiva, que quem trata como uma lenda devia, em coerência tratar de toda a história da Igreja primitiva como lenda também, ou, pelo menos, bastante incerta”(A primeira era do cristianismo e da Igreja, em Londres. 1867. p. 296).

              Palavras fortes.

              Como autor James, afirma Hardy Ropes:

              “A tradição, entretanto, que Pedro veio a Roma, e sofreu o martírio sob Nero (54-68 d.C), ainda na grande perseguição que se seguiu ao incêndio da cidade ou um pouco mais tarde, repousa sobre uma base diferente e mais firme …. É inquestionável que 150 anos após a morte de Pedro essa era a crença comum em Roma que ele havia morrido lá, como tinha Paulo. Os “troféus” dos dois grandes apóstolos podiam ser vistos na Colina do Vaticano e pela Via Ostiense … uma forte tradição local da morte em Roma, de ambos os apóstolos é atestada em um tempo não muito distante do evento.”(A Era Apostólica à Luz da Crítica Moderna. New York. 1908. Pp. 215-216.)

              A crença de que Pedro foi martirizado e viveu em Roma não foi devido à vaidade ou ambição dos cristãos locais, mas foi sempre atestado, por toda a Igreja. Nenhum depoimento até o meio do século 3 realmente precisa ser considerado; por que até este tempo, a Igreja presente em Roma alegou ter o corpo do apóstolo e NINGUÉM contestou o fato.

              É mais do que interessante perceber que não há uma única passagem ou declaração em contrário, em qualquer das obras literárias que se tratam com os fundamentos do cristianismo até mesmo depois da Reforma. Você não acha que é estranho? Você não acha que alguém não teria aproveitado esta reivindicação de Roma, para usá-la como um ponto de discórdia se houvesse alguma dúvida quanto à sua validade? Você não acha que as Igrejas orientais teria chegado a rechaçar esta pretensão, se não fosse verdade? Durante séculos, as igrejas orientais estavam em conflito quase constante com Roma durante a Páscoa, o sábado, e muitas outras questões doutrinárias. Se eles pudessem aproveitar esta reivindicação de Roma que Pedro tinha trabalhado e morrido lá, eles certamente teriam usado isso contra a Igreja de Roma! Mas eles não usaram. POR QUE? Porque não havia absolutamente nenhuma dúvida sobre Roma ter sido o local de episcopado e morte de Pedro!

              Completa, William McBirnie:

              “Nós certamente não temos sequer a menor referência que aponta para qualquer outro local além de Roma, que poderia ser considerado como a cena de sua morte. E em favor de Roma, existem tradições importantes que ele realmente morreu em Roma. No segundo e terceiro séculos, quando certas Igrejas estavam em rivalidade com os de Roma nunca ocorreu que um único deles contestasse a alegação de Roma que era lá o local do martírio de Pedro.” (A Procura aos Doze Apóstolos. Tyndale House Publishers, Inc. Wheaton, Illinois. 1973. P. 64.)

              O Dicionário bíblico de Unger afirma inequivocamente que “a evidência para de seu martírio [de Pedro] lá [em Roma] está completa, enquanto há uma ausência total de qualquer declaração contrária nos escritos dos pais da Igreja” (Terceira Edição, Chicago. 1960. P . 850).

              George Edmundson, em seu livro A Igreja em Roma no século I, dogmaticamente repete a mesma conclusão:

              “Nós não temos sequer o menor vestígio que aponte para qualquer outro lugar que poderia ser considerado como a cena da morte dele [de Pedro] …. É um ponto ainda mais importante que no segundo e terceiro séculos, quando certas igrejas estavam em rivalidade com a de Roma, nunca ocorreu a uma única delas contestar a alegação de que Roma era a cena do martírio de Pedro. Na verdade, até mais pode ser dito; precisamente no leste, como fica claro a partir dos escritos pseudo-Clementinos e as histórias Petrinas, sobretudo aqueles que lidam com o conflito de Pedro com Simão, o mago. A TRADIÇÃO DA RESIDÊNCIA ROMANA DE PEDRO tinha domínio particularmente forte. (Londres. 1913. Pp. 114-115.)[Capslock nossos]

              EVIDÊNCIAS PRIMITIVAS

              Como a verdade é única e imutável, assim como ninguém pode apagar a história, afim de desmentir aqueles que negam a vida do Santo Apóstolo Pedro em Roma, seu episcopado e martírio nesta cidade, vale a pena sempre recordar a memória cristã afim de combater o erro.

              A partir do século I uma obra apócrifa chamada Ascensão de Isaías chegou até nós, e este é provavelmente o primeiro documento mais antigo e que atesta o martírio de Pedro em Roma. Em uma passagem (cap. 4, 2s), lemos a seguinte previsão:

              “… então surgirá Belial, o grande príncipe, o rei deste mundo, que governa desde sua origem, e ele descerá do seu firmamento em forma humana, rei da maldade, assassino de sua mãe, ele mesmo é o rei deste mundo, e ele vai perseguir a planta que os 12 apóstolos do Amado plantaram, um dos 12 será entregue em suas mãos.”

              Esta é uma clara referência ao imperador Nero, que assassinou sua mãe Agripina em 59 d.C, e colocou Pedro a morte em fevereiro de 68 d.C. Ele não pode ter se referido a Paulo, pois este foi decapitado em janeiro de 67 d.C, por Hélio, um dos prefeitos que foram deixados no comando de Roma enquanto Nero estava longe na Grécia entretendo os bajuladores cidadãos desta província.

              A próxima referência, cronológica, é a Epístola de Clemente para Tiago. Embora muitos historiadores tenham colocado esta carta nos últimos dez anos do século primeiro, há algumas objeções a isso. A maior objeção, é claro, é que Tiago não poderia estar vivo nessa data tardia. Todas as indicações são de que Tiago foi assassinado durante a guerra interfaccional que ocorreu em Jerusalém pouco antes da destruição romana da cidade em 70 d.C. Além disso, há uma abundância de material para mostrar que Pedro ordenou Clemente PARA SUBSTITUIR LINO, como superintendente da Igreja Romana, após o martírio deste último em 67 d.C. A lista dos bispos de Roma, nos Padres pré Nicenos mostram que Clemente foi bispo de 68-71 d.C.

              Evidentemente, o seu primeiro ato como bispo foi informar Tiago a respeito da morte de Pedro:

              “Clemente para Tiago, que governa Jerusalém, a santa Igreja dos hebreus, e as igrejas em toda parte excelentemente fundadas pela providência de Deus, com os anciãos e diáconos, e o resto dos irmãos, a paz esteja sempre …. ele próprio [Pedro], em razão de seu imenso amor para com os homens, tendo chegado até Roma, clara e publicamente testemunhando, em oposição ao maligno que resistiu a ele, que há de ser um bom rei sobre todo o mundo, ao salvar os homens por sua doutrina inspirada por Deus, Ele mesmo, pela violência, trocou a presente existência pela vida eterna.” (Epístola de Clemente de Tiago)

              A referência enigmática à morte de Pedro ocorre no livro de João na Bíblia que, a maioria dos estudiosos acreditam que foi escrito na última década do primeiro século. Aqui, nos versículos 18 e 19 do capítulo 21, lemos:

              “‘Eu digo a verdade, quando você era mais jovem que você vestiu a si mesmo e andavas por onde querias; Mas quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir’ Jesus disse isto para indicar o tipo de morte com que Pedro iria glorificar a Deus.”

              O estiramento das mãos refere-se a crucificação de Pedro em sua velhice, no entanto, a passagem não indica onde esta a crucificação aconteceria.

              Nos primeiros anos do século II um documento siríaco, chamado A Pregação de Pedro, foi escrito. Sua data é indicada pelo fato de que o gnóstico Heracleon, o utilizou em seus escritos durante o tempo do imperador Adriano (117-138 dC). De acordo com João Inácio Dollinger, A Pregação de Pedro traz “São Pedro e São Paulo juntos em Roma, e divide os discursos e declarações que tiveram lugar lá entre os dois … é notoriamente fundado sob fato universalmente admitido de São Pedro ter trabalhado em Roma.”

              É inconcebível pensar que tal documento (alegando aceitação como um produto genuíno da era apostólica) teria apresentado uma fábula sem fundamento sobre a presença de Pedro em Roma, numa altura em que muitos que tinham visto o apóstolo ainda estavam vivos!

              O documento na sua introdução:

              “No terceiro ano de Cláudio César, Simon Cefas partiu de Antioquia para ir a Roma. E nos lugares em que ele passou, pregou em vários países a palavra de nosso Senhor. E, quando ele quase chegando em Roma, muitos já tinham ouvido falar dele e saíram para encontrá-lo…” (A Pregação de Pedro – Introdução)

              Cláudio começou a reinar no ano 41 d.C, e Pedro, segundo o documento, foi a Roma no terceiro ano do seu reinado, segundo o documento, logo em 44 d.C, exatamente na mesma data prevista por muitos historiadores.

              Por volta do ano 107 d.C. Inácio, um dos pais da igreja primitiva, diz em sua epístola à Igreja romana: “Eu não vos dou ordens como Pedro e Paulo” (Carta aos Romanos 4,3 – 107 d.C)

              Uma referência oblíqua à residência de Pedro em Roma.

              Thomas Lewin, em A Vida e Epístola de São Paulo, menciona que uma obra intitulada Praedicatio Pauli, atribuída ao segundo século, fala sobre uma reunião de Pedro e Paulo em Roma (Vol. 2 London 1874..).

              Os eventos que levaram à morte de Pedro são descritas em pormenores num trabalho chamado de Atos de Pedro, que estava em circulação em Roma, cerca de 85 anos após a morte do apóstolo. Mais uma vez, aqueles que leram este trabalho teriam sido da segunda geração de cristãos, cujos pais se lembrariam dos lugares e personalidades descritas.

              Não há nenhum registro histórico que esta narrativa a respeito da morte e episcopado de Pedro em Roma tivesse sido contestada. Portanto, um fio de verdade deve ser consagrado neste, Atos de Pedro, que ligam os eventos descritos.

              O Dicionário bíblico de Unger atesta a antiga crença universal de que Pedro morreu e foi bispo em Roma:

              “No século II Dionísio de Corinto, na epístola ao Bispo de Roma, relata, como um fato universalmente conhecido e levado em conta para as relações íntimas entre Corinto e Roma, que Pedro e Paulo, ambos, ensinado na Itália, e sofrendo o martírio na mesma época. Em suma, a maioria das igrejas quase conectados a Roma e aquelas mais fora de sua influência, que era forte, mas, irrelevante no oriente, concordam com a afirmação de que Pedro foi um dos fundadores conjuntos da igreja [de Roma], e morreu nesta cidade.”

              O escritor e filósofo Orígenes (185-254) (conhecido como o pai da ciência da Igreja Oriental da crítica bíblica e exegese no início do século III) escreve que, depois de pregar em Pontus e outros lugares para os judeus da Dispersão , Pedro “finalmente veio a Roma, e foi crucificado com a cabeça para baixo.”

              Da mesma forma Irineu, que foi bispo de Lyon, na Gália (por volta de 202) afirma na sua obra, Contra as Heresias, III,1 que “Pedro e Paulo estavam pregando em Roma, e lá que estabeleceram as bases da igreja.” Mais adiante, em Contra as Heresias, III, 2, ele acrescenta: “Indicando que a tradição derivada dos apóstolos, da igreja muito grande, muito antiga e universalmente conhecida, fundada e estabelecida em Roma pelos dois gloriosos apóstolos, Pedro e Paulo.”

              Tertuliano, o eminente pai da igreja menciona, por volta do ano 218, “aqueles a quem Pedro batizou no Tibre” (Sobre Batismo, 4). Em seu trabalho Prescrição contra os hereges (36), ele diz que a igreja de Roma “afirma que Clemente foi ordenado por Pedro.”

              “A Igreja também dos romanos pública – isto é, demonstra por instrumentos públicos e provas – que Clemente foi ordenado por Pedro.“

              “Feliz Igreja, na qual os Apóstolos verteram seu sangue por sua doutrina integral!” – e falando da Igreja Romana,“onde a paixão de Pedro se fez como a paixão do Senhor.“

              “Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando o suspenderam na Cruz.” (Scorp. c. 15)

              Clemente de Alexandria (+ 220), como citado por Eusébio, acrescenta outro detalhe quando ele menciona a visita de Pedro a Roma para lidar com Simão, o Mago.

              Arnóbio de Sica (307 d.C) Um pouco mais tarde, no século IV, diz: “Na própria Roma … eles se apressaram em abandonar os costumes de seus ancestrais, para juntar-se a verdade cristã, porque eles tinham visto o orgulho de Simão, o Mago , e sua impetuosa carruagem despedaçados pela boca de Pedro” (Adv. Gentes, II. 12).

              Lactâncio da África – que viveu por volta de 310 d.C – conta como os apóstolos, incluindo Paulo “durante 25 anos, e até o início do reinado do imperador Nero … ocuparam-se em lançar as bases da Igreja em todas as Província e Cidades. E enquanto Nero reinava, o apóstolo Pedro chegou a Roma, e … construiu um templo fiel e firme para o Senhor. Quando Nero ouviu essas coisas … ele crucificou Pedro, e matou Paulo” (Handbook of Cronologia bíblica, por Jack Finegan. Princeton, NJ, 1964).

              Hegesipo, que também escreveu no século 4, descreve a luta entre Pedro e Simão Mago – EM ROMA – respeito de um parente do imperador Nero, que foi ressuscitado dentre os mortos, e então como o sedutor (Simão Mago) chegou a um trágico fim. Por causa da morte de Mago (67 d.C) Nero (que o tratou como um favorito) ficou tão enfurecido que ele lançou Pedro na prisão até o seu retorno a Roma.

              O Eusébio (+ 324) observa que Pedro “parece ter pregado através de Pontus, Galácia, Bitínia, Capadócia e Ásia, e finalmente chegando a Roma, foi crucificado de cabeça para baixo, a seu pedido.” Em outros lugares em seus escritos, Eusébio afirma que “Paulo foi sido decapitado em Roma e Pedro ter sido crucificado ….”

              “Depois do martírio de Pedro e Paulo, o primeiro a obter o episcopado na Igreja de Roma foi Lino. Paulo, ao escrever de Roma a Timóteo, cita-o na saudação final da carta [cf. 2Tm 4,21].” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,III,2 – 317 d.C).

              “[…]quanto a Lino, cuja presença junto dele [do Apóstolo Paulo] em Roma foi registrada na 2ª carta a Timóteo [cf. 2Tm 4,21], depois de Pedro foi o primeiro a obter ali o episcopado, conforme mencionamos mais acima.” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,8 – 317 d.C).

              “[…]Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,1 – 317 d.C).

              “Sob Cláudio, Fílon em Roma relacionou-se com Pedro, que então pregava aos seus habitantes.” (Eusébio de Cesaréia – HE II,17,1 – 317 d.C)

              “[…]Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,1 – 317 d.C).

              O filósofo Macário Magnes, que provavelmente foi bispo de Magnésia em Caria ou Lídia por volta do ano 400 d.C, diz em um de seus diálogos, como Pedro escapou da prisão sob Herodes, e, em seguida, diz, em referência à missão de Pedro dada por Cristo para “alimentar as minhas ovelhas”, que “está registrado que Pedro alimentou as ovelhas durante vários meses apenas de ser crucificado.” Isso provavelmente significa “vários meses” de atividade em Roma antes de ser preso e condenado à morte. Magnes, em seguida, refere-se a Paulo, juntamente com Pedro: “Este vom companheiro foi dominado em Roma e decapitado … assim como Pedro … foi preso à cruz e crucificado.”

              A história clássica dos papas antigos conhecidos como o Liber Pontificalis (que pode ser datado, na sua forma mais antiga, do século VI) contém uma biografia de Pedro. Nesta biografia afirma-se que o apóstolo foi enterrado perto do lugar onde ele tinha sido crucificado, ou seja, “perto do palácio de Nero, no Vaticano, próximo à região do Triunfo”.

              O bispo Dionísio de Corinto, em extrato de uma de suas cartas aos romanos (170) trata da seguinte forma o martírio de Pedro e Paulo: “Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina do Evangelho. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente.”(Fragmento conservado na História Eclesiástica de Eusébio, II,25,8.)

              Gaio, presbítero romano, em 199: “Nós aqui em Roma temos algo melhor do que o túmulo de Filipe. Possuímos os troféus dos apóstolos fundadores desta Igreja local. Ide à Via Ostiense e lá encontrareis o troféu de Paulo; ide ao Vaticano e lá vereis o troféu de Pedro.“

              Gaio dirigiu-se nos seguintes termos a um grupo de hereges: “Posso mostrar-vos os troféus (túmulos) dos Apóstolos. Caso queirais ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, lá encontrareis os troféus daqueles que fundaram esta Igreja.”(Eusébio, História Eclesiástica, 1125, 7.)

              Ireneu (130 – 202), o Bispo de Lião referiu novamente:

              “Para a maior e mais antiga a mais famosa Igreja, fundada pelos dois mais gloriosos Apóstolos, Pedro e Paulo.”

              E ainda:

              “Os bem-aventurados Apóstolos, portanto, fundando e instituindo a Igreja, entregaram a Lino o cargo de administrá-la como bispo; a este sucedeu Anacleto; pois dele, em terceiro lugar a partir dos Apóstolos, Clemente recebeu o episcopado.“

              “Mateus, achando-se entre os hebreus, escreveu o Evangelho na língua deles, enquanto Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja.” (L. 3, c. 1, n. 1, v. 4).

              Epifânio (315-403 d.C.), Bispo de Constância: “A sucessão de Bispos em Roma é nesta ordem: Pedro e Paulo, Lino, Cleto, Clemente etc…” (ii. 27 – Sales, St. Francis de, The Catholic Controverse, Tan Books and Publishers Inc., USA, 1989, pp. 280-282.)

              Doroteu de Tiro (+362) “Lino foi Bispo de Roma após o seu primeiro guia, Pedro.“ (In: Syn.)

              Optato de Milevo: “Você não pode negar que sabe que na cidade de Roma a cadeira episcopal foi primeiro investida por Pedro, na qual Pedro, cabeça dos Apóstolos, a ocupou.” (De Sch. Don. )

              Cipriano (+ 258) Bispo de Cartago (norte da África): “A cátedra de Roma é a cátedra de Pedro, a Igreja principal, de onde se origina a unidade sacerdotal.” (Epístola 55, 14.)

              Santo Agostinho (354 – 430): “A Pedro sucedeu Lino.” (Ep. 53, ad. Gen.)

              o venerável Beda (historiador britânico do século VII) menciona esse entendimento UNIVERSAL no seu livro intitulado Um História da Igreja e do povo Inglês:

              “Quando Wilfred tinha recebido ordem do rei para falar, ele disse: “Os nossos costumes de Páscoa são aqueles que temos visto universalmente observados em Roma, onde os Santos Apóstolos Pedro e Paulo viveram, ensinaram, sofreram, e estão enterrados.”

              Também Simeão Metafrastes, que viveu em 900 d.C, é disse, “que Pedro ficou algum tempo na Bitínia; onde tendo pregado a palavra, estabeleceu igrejas, bispos ordenados, padres e diáconos, no ano 12 de Nero [66 d.C] e retornou a Roma.”

              William Cave, em seu livro acadêmico sobre a vida dos doze apóstolos, faz eco ao historiador Onófrio:

              “Onófrio, um homem de grande erudição e eloqüência em todos os assuntos da antiguidade … vai por si mesmo … e … afirma, que ele [Pedro] … tendo passado quase todo o reinado de Nero em várias partes Europa, retornou, no fim do reinado de Nero, a Roma, e morreu ali ….” ( a Vida dos Apóstolos, Oxford 1840).

              OS TEXTOS DO ORIENTE

              Mesmos os antigos textos etíopes traduzidos pelo falecido egiptólogo E.A. Wallis Budge mencionaram a ligação de Pedro com Roma:

              “E aconteceu que, quando o apóstolo divide os países do mundo, entre eles, a cidade de Roma tornou-se a porção de Pedro …. Agora, quando o bem-aventurado Pedro morreu na cidade de Roma, nos dias de Nero o imperador, os apóstolos foram dispersos…”(As Contendas dos Apóstolos, Londres 1901. p. 137).

              Mais adiante, no mesmo volume, encontramos mais confirmações: “E depois que todos os apóstolos terminaram seus trabalhos, e partiram deste mundo. Pedro foi crucificado na cidade de Roma, cortaram a cabeça de Paulo, na mesma cidade, e Marcos foi esfolado vivo na cidade de Alexandria ….” (Página 254).

              Outro documento siríaco, que é um extrato de um livro sobre o rei Abgar e o apóstolo Tadeu, descreve as áreas de responsabilidade atribuídas a cada apóstolo: “Para Simão[Pedro] foi atribuído ROMA, a João, Éfeso, para Tomé a India, e a Tadeu o país dos assírios. E, quando eles foram enviados cada um deles para o distrito que lhe tinha sido atribuído, dedicaram-se a trazer vários países ao discipulado “(os Padres Pré-Nicenos, p. 656).

              E, finalmente, da mesma parte do mundo, um outro antigo documento intitulado O Ensino dos Apóstolos, diz: “E César Nero se despediu crucificando numa cruz Simão Cefas na cidade de Roma”.

              O que eu citei aqui é apenas uma pequena amostra da quantidade volumosa de materiais existentes que mostram claramente que Pedro esteve em Roma e terminou sua longa vida lá. E, como mencionei anteriormente, não há um “i” de informação histórica que refute a alegação de Roma ser o lugar de episcopado e descanso final de Pedro. Que, em si, é notável!

              EVIDENCIAS MODERNAS

              Vamos agora cruzar as fronteiras do tempo e ver o que estudiosos modernos tem a dizer sobre a residência e morte de Pedro em Roma. Têm diminuído ao longo dos séculos a validade da afirmação de Roma? Tem a unanimidade dos primeiros séculos desaparecido e foi pisada pela crítica moderna?

              Engelbert Kirschbaum – um dos quatro arqueólogos que escavaram a área sob o altar de São Pedro em Roma – escreveu, em 1959: “O que sabemos é que Pedro sofreu uma morte por martírio no reinado de Nero e que desde cedo seu túmulo era conhecido por ser sobre o Vaticano perto dos jardins de Nero.” (The Tombs of St. Peter e St. Paul, New York).

              De acordo com George Armstrong (“Opinião” Seção do Los Angeles Times):

              “Após grande incêndio de Nero em 64 d.C, ele construiu uma área suburbana conhecida como Circus Vaticano para carros e corridas de cavalos. A atração adicionada do fim de semana seriam execuções públicas de criminosos ou subversivos. Pedro, um incômodo e estrangeiro, fanático religioso, era um bom candidato para uma crucificação no Circus. Segundo uma antiga tradição foi sepultado perto, logo após tal evento.” (Artigo, Mistério Romano: O caso do Santo de duas cabeças. Mid-1980).

              “Quando o homem chamado Simão Pedro foi brutalmente executado, a 1915 anos atrás, em Roma, faleceu um daquele pequeno grupo de personalidades históricas que merecem ser figurados como monumentais” (The Bones of St. Peter, pelo evangelista John Walsh. Nova york, 1982. p. 1).

              Em 1953, os autores Fulton Oursler e April Oursler Armstrong afirmara que “antes de deixar Puteoli, Paulo tinha ouvido a história completa da silenciosa conquista de Roma por Pedro, começando com os pobres, em seguida, estendendo o batismo de Cristo até mesmo para os homens do tribunal de Nero. Com Marcos ao seu lado, Pedro tinha andado com os olhos arregalados em Roma, até o Trastevere, o centro da vida judaica” (A maior fé Fé já conhecida. New York. p. 31).

              Bo Reicke, uma autoridade na era do Novo Testamento, observa que a cidade de Roma foi um importante centro durante o crescimento do evangelho: “Após o martírio de Tiago em Jerusalém em 62, Roma, o mais importante lugar de parada dos Apóstolos Pedro e Paulo, veio à tona, e mesmo após seu martírio lá … a capital do Império permaneceu no centro das atenções da igreja.” (A Era do Novo Testamento. Fortress Press, Philadelphia 1981 p. 211…).

              Desde a Reforma e o estabelecimento subseqüente de várias igrejas protestantes, tem havido um coro persistente de vozes proclamando como falácia a afirmação de Roma ser o local de residência e morte de Pedro. Um exame sério dessas alegações, no entanto, quase sempre mostra alguma falta de erudição e um viés teológico que geralmente é vingativo por natureza.

              Um exemplo recente de uma voz que se levantou para dizer que Pedro nunca esteve em Roma, é encontrado no livro “Babilônia Religião de Mistério”, de Ralph Woodrow:

              “Não há nenhuma prova, biblicamente falando, que Pedro chegou perto de Roma! O Novo Testamento nos diz que ele foi para Antioquia, Samaria, Jope, Cesaréia, e em outros lugares, mas não a Roma! Esta é uma estranha omissão, especialmente por que Roma era considerada a cidade mais importante do mundo!”

              Realmente estranho! Sr. Woodrow faz uma declaração enfática aqui que Pedro nunca chegou perto de Roma, mas não oferece nenhuma evidência para apoiar isso. Não há nenhuma prova, biblicamente falando, que Pedro não foi a Roma! Por que não pode a frase “outros lugares” incluir Roma? Isso é típico dos argumentos apresentados por uma minoria que simplesmente não conseguem aceitar a presença de Pedro em Roma para tentar desfazê-lo como Papa!

              Estudos sérios e o verdadeiro discernimento, mostram que a passagem do tempo não tem negado a esmagadora evidência de que Pedro realmente foi pra Roma viveu e morrer ali.

              PEDRO VISITOU ROMA MAIS DE UMA VEZ?

              Você notou algo incomum em várias das citações anteriores sobre Pedro? Você percebeu o que Simeão Metafrates e Dean Stanley disseram? Perceba! “… Pedro ficou algum tempo na Bitínia, onde pregou a palavra, fundou igrejas, ordenou bispos, padres e diáconos, no ano 12 de Nero, ele retornou a Roma.” Isso pode possivelmente significar que Pedro estava em Roma, em mais de uma ocasião? Observe o que Dean Stanley diz: “… a visão que São Pedro … (2 Pedro 1:14), teve nesta última visita à Bitínia… Pouco tempo depois Pedro retornou ao Roma, onde mais tarde foi executado.”

              Será isso uma coincidência? A palavra “retornou” certamente implica em uma visita anterior!

              Na História Eclesiástica de Eusébio, lemos: “Sob o reinado de Claudio [41-54 dC] pela providência benigna e graciosa de Deus, Pedro, esse grande e poderoso apóstolo, que por sua coragem assumiu a liderança do resto, e foi conduzido a Roma.” Agora, tanto o latino (Hieronymian) e as traduções siríacas da crônica de Eusébio dizem que Pedro foi para Roma no ano segundo de Cláudio e a Antioquia dois anos depois. Aqui temos uma prova positiva de que Pedro realmente visitou Roma em mais de uma ocasião. Os dois anos mencionados aqui realmente representam o tempo gasto em Roma neste momento, segundo a tradição e a consciência acadêmica.

              De acordo com George Edmundson, em sua obra A Igreja em Roma no século I:

              “Jerônimo escreve o seguinte: “Simão Pedro, príncipe dos apóstolos, depois de o episcopado da igreja de Antioquia e pregando para a dispersão dos da circuncisão, que tinham acreditado no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, no 2º ano de Cláudio foi para Roma para se opor Simão, o Mago e sentou por 25 anos na cadeira sacerdotal até o último ano de Nero, que é o 14º. “Agora, aqui no meio de uma certa confusão … uma data definida é dada para primeira chegada de Pedro em Roma, e, note-se, é a data de sua fuga da perseguição de Herodes Agripa, e seu desaparecimento da narrativa de Atos.” (Londres. 1913. Pp. 50-51.)

              Jerônimo afirma que no ano 14 do reinado de Nero foi o último de seu reinado, e a história registra que Nero morreu em junho de 68, em seguida, usando o cálculo de Jerome, o 2 º ano de Cláudio deve ter sido 43 d.C. Isto concorda, como o Sr. Edmundson observou, com a data da prisão de Pedro e fuga de Herodes, e concorda com as datas históricas para o reinado de Cláudio.

              Cronologistas concordam que Herodes morreu em 44 d.C, e o livro de Atos mostra que depois da fuga de Pedro, Herodes foi para Cesárea, onde passou algum tempo em negociações com enviados de Tiro e de outras cidades fenícias antes de sua morte. Isso, juntamente com a tradição universal grega que os apóstolos não deixaram a região sírio-palestina até ao fim dos 12 anos de ministério, se encaixa bem com a datação de Eusébio e Jerônimo.

              O historiador Jean Daniélou corrobora com a data da partida de Pedro de Jerusalém:

              “Os Atos nos diz que em 43, após a morte de Tiago, Pedro saiu de Jerusalém “para outro lugar” (Atos 12:17). Ele está perdido de vista, até 49, quando encontramos ele no concílio de Jerusalém. Nenhum texto canônico tem nada a dizer sobre a sua atividade missionária durante este tempo. Mas Eusébio escreve que ele chegou a Roma, cerca de 44, no início do reinado de Cláudio.” (The Christian Centuries, p. 28.)

              No livro, O Drama dos Discípulos Perdidos, autor George F. Jowett afirma que “A primeiro ida de Pedro a Roma foi 12 anos depois da morte de Jesus …” (Página 113).

              Autor John Walsh também corrobora com este período: “Depois de escapar da prisão no ano 43, ele [Pedro] faz uma visita apressada à casa de Marcos, deixa certas instruções e, como Atos breves acaba, ‘Então ele saiu e foi para outro lugar.’”(The Bones of St. Peter, p. 34).

              Os acontecimentos imediatos após a partida de Pedro de Jerusalém são revelados em um antigo texto etíope chamado As Contendas dos Apóstolos:

              “… meu mestre Pedro abraçou os irmãos que viviam na cidade de Jerusalém … então partimos para a fronteira da cidade de Jope, e embarcamos em um navio e navegamos sobre o mar até [que chegamos] no ilha de Chipre, onde ficamos durante um período de 3 a 20 dias, pois assim me [Pedro] disse o Senhor para fazer …. Enquanto eu ainda estava na ilha de Chipre, o anjo de Deus apareceu para mim e disse. .. “Levanta-te, e vá para a cidade de Roma”, por isso parti para lá… cheguei à cidade de Roma e entrei nela.” (E. A. Wallis Budge. Londres 1901. P. 505).

              Hipólito, bispo do Ponto, também confirma primeira visita a Roma por Pedro:

              “Este Simão [Mago] enganando a muitos por suas feitiçarias em Samaria foi repreendido pelos apóstolos e foi colocado sob uma maldição, como foi escrito nos Atos. Mas ele depois de ter abjurado a fé e tentado [estas práticas], e caminhando até Roma caiu com o apóstolo [Pedro], e a ele, enganou a muitos por suas feitiçarias, Pedro o enfrentou várias vezes. (Philos. vi. 15.)

              O historiador Onófrio, como registrado por William Cave, afirma que Pedro “foi primeiro a Roma, de onde volta para o concílio de Jerusalém, ele de lá foi para Antioquia … e de passou quase todo o reinado de Nero, em diversas partes da Europa, retornou, no fim do reinado de Nero, a Roma, e lá morreu …”

              Aqui vemos, mais uma vez, as evidências plenas mostrando que Pedro esteve em Roma duas vezes durante sua vida. William Caverna afirma (algumas páginas antes, em seu livro A Vida dos Apóstolos (p. 200)): “O que aconteceu com Pedro após sua libertação da prisão não é certamente conhecido …. Depois disso [escapar da prisão], ele resolveu seguir viagem para Roma, onde a maioria concorda que ele chegou SOBRE O segundo ano do imperador Cláudio”.

              Outra pista que mostra Pedro foi a Roma, em mais de uma ocasião é feita por George Edmundson: “da primeira visita e pregação de São Pedro em Roma a tradição primitiva proferiu alguns detalhes, uma série, no entanto, de testemunhas afirmam que Marcos acompanhou o Apóstolo ROMA e lá escreveu seu Evangelho “.

              O EVANGELHO DE MARCOS

              Os primeiros escritores como Clemente, Eusébio e Jerônimo afirmam que o evangelho de Marcos foi publicado pela primeira vez em Roma – em uma data muito antiga! No segundo livro de Eusébio da história da Igreja somos informados de como Simão, o Mago escapou de Pedro em Roma, e como Pedro logo depois seguiu “levando com ele a proclamação do evangelho da glória. Para estando em Roma, Pedro aprovou o trabalho do Evangelho de Marcos .” Clemente de Alexandria afirma que Pedro pregou em Roma, e que Marcos escreveu seu Evangelho a pedido de ouvintes de Pedro. (Hipol. Lib. VI. Apud Eusébio H. E. II. 14).

              Papias (70-155 dC), como registrado por Eusébio, diz-nos que Marcos escreveu seu evangelho (baseado em sermões de Pedro), na cidade de Roma.

              William Steuart McBirnie, em seu livro A procura pelos os 12 Apóstolos, registra:

              Enquanto em Roma Marcos deve ter escrito seu evangelho, a pedido de S. Pedro. Os ” Pais Pós-Nicenos” registram a tradição: “Marcos, o discípulo e intérprete de Pedro escreveu um evangelho curto, a pedido dos irmãos em Roma, incorporando o que ouvira Pedro dizer . Quando Pedro soube disso, ele aprovou e publicou-o para as igrejas para serem lidos por sua autoridade, como Clemente, no livro 6 de seu “Hypotyposes” e Papias, bispo de Hierápolis, registra. (New York 1973 Pp 253-254)

              Um estudo cuidadoso do Livro de S. Marcos mostra que foi realmente escrito para um público gentio. Aspas nas palavras em aramaico (seguido de uma tradução delas) e sua explicação de muitos dos costumes judaicos provam isso.

              Mas como podemos ter certeza de Marcos escreveu seu evangelho durante uma visita anterior sw Pedro a Roma? Não é concebível que ele escreveu pouco antes ou depois da morte de Pedro, em 68 d.C? Há um número de maneiras que nós podemos resolver isso!

              Durante 1947, quando os Pergaminhos do Mar Morto foram sendo recuperados das cavernas da encosta adjacente à comunidade de Quram, 19 pedacinhos de papiros (identificados como fragmentos do evangelho de Marcos) foram encontrados. A Datação subseqüente pelo professor José O’Callaghan do Pontifício Instituto Bíblico de Roma, mostrou que esses fragmentos faziam parte de um pergaminho mantido em uma biblioteca de palestinos em 50 d.C. Isto indica que o evangelho de Marcos pode ter estado em circulação dentro de um década e meia depois da morte de cristo. Isso se encaixa perfeitamente com tempo datado da primeira visita a Roma por Pedro e Marcos.

              O historiador protestante Harnack concorda, dizendo “… não pode haver … nenhuma objeção em aceitar a voz da tradição que faz com que o evangelho [de Marcos] tenha sido escrito para o uso de Romanos convertidos por Pedro por volta do ano 45 d.C” (A Igreja em Roma no século I, pp 67-68).

              Nas Crônicas antigas de Mateus de Paris (um monge Inglês e Cronista – sobre os 13 primeiros séculos), encontramos Pedro listado, como tendo chegado a Roma em 41 d.C e da escrita do evangelho de Marcos em 42 d.C. Se corrigirmos as datas aqui, temos 44 d.C para a chegada de Pedro a Roma e 45 para a escrita do evangelho de Marcos. (The Coming of the Saints, por John W. Taylor. London 1969. P. 138).

              Os apêndices de A Igreja de Roma no século I (página 239), mostram uma tabela cronológica dos eventos que revela evangelho de Marcos tendo sido escrito em Roma, em 44-45 d.C. Eles continuam dizendo que Pedro e Marcos deixaram Roma em 45 d.C e chegaram em Jerusalém, na primavera de 46.

              OS OUTROS TRÊS EVANGELHOS

              Outra maneira de determinar se Marcos escreveu seu evangelho durante uma estadia em Roma mais cedo com Pedro, ou na época da morte de Pedro, é verificar quando o evangelho foi escrito em relação aos outros três evangelhos.

              Nos primeiros comentários de Orígenes (185-254 dC) sobre o evangelho segundo Mateus, ele atesta que ele conhece apenas quatro evangelhos – escrito na seguinte ordem:

              “…como tendo aprendido pela tradição sobre os quatro evangelhos, o que por si só são inquestionáveis​​, na Igreja de Deus debaixo do céu, o primeiro que foi escrito foi o segundo Mateus … que o publicou para aqueles que do judaísmo passaram a acreditar, composto na língua hebraica. Em segundo lugar, o de segundo Marcos, que escreveu em conformidade com as instruções de Pedro … e em terceiro lugar e segundo Lucas, que escreveu, para aqueles que dentre os gentios [passaram a acreditar], o evangelho que foi elogiado por Paulo. Depois de todos, o segundo João.”

              Parece que o presente Novo Testamento preserva a ordem em que os quatro evangelhos foram escritos originalmente.

              Assinaturas que aparecem no final do Evangelho de Mateus em numerosos manuscritos (todos sendo mais tarde do que o século X ), dizem que a conta foi escrita sobre o 8º ano após a morte de Cristo. (Ajuda ao Entendimento da bíblia, p. 1971). Isso o colocaria no 38 d.C. Outras fontes afirmam que foi escrito em 41 d.C. Vários especialistas consideram que o evangelho de Mateus apresenta um texto mais primitivo do que Marcos.

              A introdução aos Evangelhos Sinóticos, no Novo Testamento da Bíblia de Jerusalém diz: “Segundo uma tradição datada do século II, São Mateus foi o primeiro a escrever um evangelho e escreveu na língua hebraica. Nosso grego “Evangelho segundo São Mateus” não se identifica com este livro peimeiramente em aramaico, que está perdido, embora haja momentos em que parece representar um texto mais primitivo do que Marcos.”

              O Evangelho de Lucas, de acordo com o Ajuda ao Entendimento da Bíblia “pode ter sido escrito em Cesaréia em algum momento durante o confinamento de Paulo lá por cerca de dois anos (c. 56-58 dC).” O Novo Testamento da Bíblia de Jerusalém observa que “evangelho de São Lucas e os Atos dos Apóstolos são os dois volumes de um único trabalho que hoje poderíamos chamar ‘a história da ascensão do cristianismo.” Os dois livros estão inseparavelmente ligados por seus Prólogos e por seu estilo.”

              O livro de Atos termina com a primeira prisão de Paulo em Roma, os dois volumes pode ser datados de cerca de 59-61 d.C

              Com essa evidência, podemos concluir que o Livro de Marcos deve ter sido escrito entre 38 e 61 d.C, confirmando assim a data de compilação 45 d.C e a presença de Pedro em Roma neste Periodo.

              FÍLON O JUDEU

              Existe ainda uma outra prova intrigante para uma primeira visita de Pedro a Roma.

              No verão de 38 d.C Agripa I visitou Alexandria, no Egito, onde ele aproveitou a oportunidade para desfilar sua “magnificência” ante os judeus da cidade. Este incitou os gregos de Alexandria a um motim e perseguirem os judeus. O conflito inter-racial que se seguiu tornou-se tão ruim que se espalhou para outras partes do Império Romano.

              Gaio Caligula – o imperador louco – exacerbou o problema, exigindo que os judeus alexandrinos adoracem-o como deus. Bo Reicke, em A Era do Novo Testamento, diz: “Agripa queixou-se a Gaio Caligula, assim como uma delegação de judeus de Alexandria liderado pelo filósofo Fílon, cujos livros In Flaccum e De Legatione ad Gaium discutem essa importante luta” (Press Fortress Pensilvânia. , 1981). A delegação, liderada por Fílon, viajou para Roma, em 39 ou 40 d.C, mas não teve sucesso em obter a ajuda de Calígula, que estava praticamente insano por esta altura.

              Quando Claudio subiu ao trono em 41, ele tentou resolver este conflito – ordenando representantes de ambos os grupos étnicos comparecerem perante ele em Roma. A segunda delegação, mais uma vez dirigida por Fílon, fez a viagem a Roma. Quando eles chegaram, Eusébio afirma que Fílon “Disse ter lido diante do Senado inteiro dos romanos sua descrição da impiedade do [Imperador] Caio, que ele intitulou, com certas ironias, refere a suas Virtudes, e suas palavras eram tão admiradas como se pudessem ter um lugar nas bibliotecas.”

              Enquanto Fílon estava em Roma ele se encontrou com Pedro!

              Note o que Willian Cave disse:

              “Aqui [em Roma], dizem-nos, ele [Pedro] se reuniu com Filon o judeu, que recentemente veio em sua segunda embaixada até Roma, em nome de seus compatriotas em Alexandria, e contraíu uma íntima amizade e familiaridade com ele.” (A vida dos Apóstolos. Oxford 1840. Pp. 200-201.)

              Eusébio comenta que “a tradição diz que ele [Filon] chegou a Roma no tempo de Cláudio para falar com Pedro que estava naquele tempo a pregação os de Roma. Isso, de fato, não pode ser improvável uma vez que o tratado a que nos referimos, composto por ele [Filon] muitos anos depois, obviamente, contém as regras da igreja que ainda são observados em nosso próprio tempo” (História Eclesiástica de Eusébio. Harvard University Press, Londres. 1975. p. 145).

              Parece altamente provável que Marcos foi enviado, por Pedro, para evangelizar Alexandria e áreas vizinhas COMO RESULTADO DO contato de Pedro, com Filon! A tradição oriental afirma Marcos foi para Alexandria de Roma, numa data próxima – e, eventualmente, foi martirizado lá.

              Como resultado da segunda viagem de Filo a Roma e dos conselhos de Agripa, Claudio ordenou que o prefeito do Egito observar que os direitos dos judeus não fossem invadidos. Ao mesmo tempo, ele advertiu os judeus de Alexandria a permanecer pacíficamente e proibiu-os para atrair mais compatriotas para a cidade para obter vantagem política. Estas diretivas pavimentou o caminho para o trabalho de Marcos na área e, como esta tradição coptas no Egito relatam”, “Mark levou seu evangelho com ele para Alexandria.”

              E quando foi que Marcos saiu para Alexandria? A História dos Patriarcas menciona explicitamente que a revelação a Pedro e a Marcos (que Marcos deveria ir para Alexandria) veio no ano 15 DEPOIS DA MORTE DE CRISTO – 45 d.C! (The Search For the 12 Apostles, por William Steuart McBirnie. NY 1973. P. 255).

              EVIDÊNCIA ARQUEOLÓGICA

              Uma quantidade considerável de evidências foi descoberto pelas pás dos arqueólogos provando uma antiga crença da residência e morte de Pedro em Roma. Um grande número de sarcófagos cristãos foram descobertos (agora no Museu de Latrão) mostrando cenas de prisão de Pedro por Herodes com sua posterior liberação por um anjo. O historiador francês Das perseguições dos primeiros dois séculos, Paul Allard, aponta que a freqüência com que este assunto foi escolhido tende a provar uma relação estreita entre este evento e a primeira visita de Pedro a Roma.

              “Várias vezes, as figuras de Pedro e Paulo são encontradas em pinturas, ilustrações, copos e tigelas datados do século IV” (Pedro: O Príncipe dos Apóstolos, p. 615).

              Cerca de duas milhas de Roma, na Via Appia, ergue-se a antiga Igreja de São Sebastião. Esta igreja foi originalmente chamada de Basílica dos Apóstolos por causa da tradição que os corpos de Pedro e Paulo estavam escondidos ali (em um cofre) durante a perseguição de Valeriano (253-260 dC). As primeiras tentativas para escavar sob esta Igreja foram feitas em 1892. Os escavadores descobriram uma antiga casa romana, com uma fileira de túmulos em frente – que data do primeiro e segundo séculos. Uma inscrição mostrou este edifício como sendo a casa de Hermes (Romanos 16:14), e cerca de 80 REFERÊNCIAS A Pedro foram descobertas neste local – que remonta a pelo menos o século 3. Isso é prova clara de que, numa data muito antiga o nome de Pedro foi associados a este local.

              Por perto, dois fragmentos de sarcófagos foram descobertos mostrando a figura de Pedro.

              Nas catacumbas de Roma a memória de Pedro está totalmente espalhada. Perdendo apenas em importância para Cristo como um objeto de arte catacumbal, Pedro é retratado nas paredes mofadas de três passagens subterrâneas misteriosas mais de trezentas vezes! Há quase 30 cenas diferentes e incidentes da vida de Pedro – tudo a partir dos evangelhos – representado por baixo da Cidade Imperial (Veja Catacumbas, por Pp Hertling & Kirschbaum 242-244..).

              In an abbreviated form, the apostle’s name was found present, at least 20 times, on the “Graffiti Wall” next to Peter’s grave beneath the high altar of St. Peters in the Vatican. Most often, his initials were arranged as a monogram, which has been found all ALL OVER ROME “scratched in ancient monuments, inked onto old manuscripts, worked subtly into wall mosaics, incised on the margins of public signs, roughly stamped on medals, coins, rings, statuettes, pots and similar household wares, even painted on gaming boards” (The Bones of St. Peter, p. 97).

              Em uma forma abreviada, o nome do apóstolo foi encontrado presente, pelo menos 20 vezes, no “Graffiti Wall” ao lado do túmulo de Pedro embaixo do altar-mor de São Pedro, no Vaticano. Na maioria das vezes, suas iniciais foram arranjadas como um monograma, que foi encontrado por toda a Roma “riscado em monumentos antigos, pintado em manuscritos antigos, trabalhado sutilmente em mosaicos de parede, inciso nas margens de sinais públicos, estampado em medalhas, moedas , anéis, estatuetas, vasos e produtos domésticos similares, até mesmo pintado em placas de jogos” (The Bones of St. Peter, p. 97).

              Nada ocorre no vácuo – evidencias da permanência de Pedro e do martírio em Roma são encontradas em muitos lugares diferentes, se alguém estiver disposto a olhar honestamente.

              A DEMORA DE PAULO

              Você já notou por que que o apóstolo Paulo continuou resistindo em ir visitar do povo de Deus em Roma? POR QUE? Porque ele não gostava de construir sobre fundamento alheio!

              Observe o que Romanos diz:

              “Mas, irmãos, em parte vos escrevi mais ousadamente, como para vos trazer outra vez isto à memória, pela graça que por Deus me foi dada; Que seja ministro de Jesus Cristo para os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo. De sorte que tenho glória em Jesus Cristo nas coisas que pertencem a Deus.Porque não ousarei dizer coisa alguma, que Cristo por mim não tenha feito, para fazer obedientes os gentios, por palavra e por obras; Pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que desde Jerusalém, e arredores, até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo. E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo foi nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio; Antes, como está escrito: Aqueles a quem não foi anunciado, o verão, E os que não ouviram o entenderão. Por isso também muitas vezes tenho sido impedido de ir ter convosco. Mas agora, que não tenho mais demora nestes sítios, e tendo já há muitos anos grande desejo de ir ter convosco, Quando partir para Espanha irei ter convosco; pois espero que de passagem vos verei, e que para lá seja encaminhado por vós, depois de ter gozado um pouco da vossa companhia. Mas agora vou a Jerusalém para ministrar aos santos.” (Romanos 15, 15-25 – Tradução João Almeida)[Grifos nossos]

              Vejam o que ele fala no verso 20 em negrito: “E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo foi nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio”

              Isso torna tudo bem simples. Roma já havia sido evangelizada antes da escrita do livro de Romanos (57-58 d.C)!

              Veja o que Paulo fala em Efésios 2, 20 :

              “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;”

              Os apóstolos eram os fundamentos.

              Vemos então que o fundamento sobre o qual Paulo não queria construir era o fundamento de outro apóstolo, e quem foi esse outro apóstolos que evangelizou ROMA? Diante de todas as evidências apresentadas no texto, qual os leitores apontam como sendo o apostolo fundador da Igreja de Roma?

              Obviamente, vemos, que a Fundação sobre a qual Paulo não queria construir era a de Pedro!

              Assim entendemos que as tentativas de deturpar a verdade sobre a qual o protestantismo dá foros de verdade, não passa, isto sim, de lendas escandalosas e pérfidas, havendo VÁRIAS provas do martírio, episcopado e estadia de Pedro em Roma, conforme nos relata a bíblia, a história, a geografia, a arqueologia e a tradição!

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            • AMIGO MARCELO NESSE MEU PEQUENO ESTUDO QUE ESTOU TI MANDANDO VOCÊ VAI TER VÁRIOS DOCUMENTOS E PROVAS QUE SÃO PEDRO FOI O PRIMEIRO BISPO DE ROMA

              E MAIS AQUI É SÓ UMA PEQUENA AMOSTRA DE LIVROS CARTAS EPÍSTOLAS SERMÕES HISTORIADORES E ESCRITORES ECLESIÁSTICOS COM PADRES DA IGREJA E PADRES APOSTÓLICOS

              MUITO ANTES DE CONSTANTINO TER NASCIDO

              APOLOGÉTICA DA IGREJA CATÓLICA

              Mateus 16

              18. E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

              Hebreus 12-23 à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados;

              Assembléia = Igreja

              Universal = Católica

              A Igreja Católica (o termo “católico”, derivado da palavra grega: καθολικός (katholikos), significa “universal” ou “geral”),

              Paulo Efésios 2, 20 :“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;”

              Jesus realmente prometeu que o Espírito Santo estaria com Sua Igreja e a ensinaria para sempre (cf. João 14,16-17)!

              Estas coisas te escrevo, mas espero ir visitar-te muito em breve. Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é A IGREJA de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade.”
              1Timóteo 3:14-15

              (Atos dos Apóstolos 20,28)

              Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue.

              Eu escrevi esse pequeno estudo só com documentos registros e provas de escritores eclesiástico e de padres da igreja

              E também de alguns historiadores não cristãos do primeiro segundo e terceiro século muito antes de Constantino ter nascido

              Sabe porque? Por que quantas e quantas vezes Meus irmãos católicos e minhas irmãs católicas vocês tiveram que escutar a palhaçada desses pastores e historiadores protestante que tem a cara de pau e a mentira e a safadeza de vim dizer que a Santa Igreja Católica foi fundada por Constantino no século IV?

              E o pior disso tudo é que eles dizem descaradamente só para os leigos mostrando sempre a mesma história e os mesmos documentos falsificados e sem nenhuma origem e sem nenhuma fonte histórica

              resumindo sobre Constantino ter fundado a igreja católica isso é uma piada cheia de mentiras contradições e falsificações barata que só ilude mesmo quem não estuda e prefere viver na mentira

              Por isso não caia na farsa dividida em mais de 50 mil seitas no Brasil

              De nome Protestantismo,

              E o pior é que muitos pastores sabem mais descaradamente não aprendem ou não querem aprender que a Igreja Católica Apostólica Romana foi fundada por JESUS CRISTO

              assim também todos os Padres da Igreja afirmam e confirmam em seus escritos que Jesus cristo fundou a Igreja Católica.

              Agora os únicos que acreditam na historinha de Constantino

              são os protestantes baseados em fábulas inventadas por historiadores protestantes séculos depois dos fatos narrados por eles;

              E MAIS: todos os fatos narrados por esses tais historiadores protestantes são baseadas em fábulas que eles mesmos criaram sem qualquer fonte material ou documental de testemunhas oculares. Isso é fato

              AGORA SIM ESSA É

              A verdadeira historia da Igreja Católica segundo os Padres da Igreja.

              VAMOS AO ESTUDO QUE MOSTRARAR CLARAMENTE A IGREJA CATÓLICA FUNDADA POR JESUS CRISTO NA HISTÓRIA E NOS ESCRITOS E NA ARQUEOLOGIA

              E MAS AQUI NESSE PEQUENO ESTUDO MOSTRAREI CLARAMENTE

              A IGREJA CATÓLICA MUITO ANTES DE CONSTANTINO TER NASCIDO

              AGORA DESMASCARANDO A SEITA PROTESTANTE VEJA O QUE DIZ SANTO IRINEU DE LYON NASCIDO NO ANO 130 DA ERA CRISTÃ

              Santo Irineu carta contra heresias:

              “Mas visto que seria coisa bastante longa elencar, numa obra como esta, as sucessões de todas as igrejas, limitar-nos-emos à maior e mais antiga e conhecida por todos, à igreja fundada e constituída em Roma, pelos dois gloriosíssimos apóstolos, Pedro e Paulo, e, indicando a sua tradição recebida dos apóstolos e a fé anunciada aos homens, que chegou até nós pelas sucessões dos bispos, refutaremos todos os que de alguma forma, quer por enfatuação ou vanglória, quer por cegueira ou por doutrina errada, se reúnem prescindindo de qualquer legitimidade. Com efeito, deve necessariamente estar de acordo com ela, por causa de sua origem mais excelente, toda a Igreja, isto é, os fiéis de todos os lugares,porque nela sempre foi conservada, de maneira especial, a tradição que deriva dos apóstolos.”

              IRMÃOS ISSO É INCONTESTÁVEL

              ISSO É A PATRÍSTICA QUE MOSTRA CLARAMENTE A IGREJA FUNDADA POR JESUS CRISTO

              AGORA SE ALGUM PASTOR OU HISTÓTIADOR PROTESTANTE DUVIDA OU CONTESTA ISSO

              ME MOSTRE PROVAS MAIS ME TRAGAM PROVAS QUE PROVE O CONTRÁRIO COISA QUE CERTAMENTE É IMPOSSIVEL

              POIS A HISTÓRIA POR SI PRÓPRIA RELEVA OS FATOS

              AGORA PARA CONFIRMAR ESSA BEM AVENTURANÇA DE QUE A IGREJA NASCEU CATÓLICA VEJA

              O QUE DIZ O DISCÍPULO DE SÃO JOÃO EVANGELISTA

              Santo Inácio de Antioquia NASCIDO NO ANO 35 DA ERA CRISTÃ E MORTO NO ANO 107 DA ERA CRISTÃ pelo Imperador Trajano

              VEJA O QUE ELE DIZ

              Onde comparecer o Bispo, aí esteja a multidão, do mesmo modo que, onde estiver Jesus Cristo, aí está a IGREJA CATÓLICA”

              (Epístola aos Esmirnenses c 8, 2).

              ISSO É INCONTESTÁVEL E FASCINANTE

              A IGREJA NASCEU CATÓLICA AGORA SE ALGUM PROTESTANTE QUERER VIM ME REFUTAR SAIBAS QUE ESTOU AO DISPOR

              MAIS RESUMINDO EU SÓ RESPONDO COM FONTE HISTORICA E TESTEMUNHAS OCULARES E FATOS VERÍDICOS DA ÉPOCA

              POIS NA HISTÓRIA UM SÓ ACENTO QUE SE TIRA DE QUAL QUER OBRA É MOSTRADO E DESMASCARADO

              AGORA VAMOS CONTINUAR A AULA

              VEJA O QUE DIZ

              São Policarpo:

              NASCIDO NO ANO 69 DA ERA CRISTÃ E FALECIDO NO ANO 156 DA ERA CRISTÃ

              VEJA O QUE ELE DIZ EM UMA DE SUAS OBRAS

              “A Igreja de Deus que peregrina em Esmirna à Igreja de Deus que peregrina em Filomélio e a todas as paróquias da IGREJA SANTA E CATÓLICA em todo o mundo”.

              “fez menção de todos quantos em sua vida tiveram trato com ele, pequenos e grandes, ilustres e humildes, e especialmente de toda a IGREJA CATÓLICA, espalhada por toda a terra”

              SÓ POR AQUI CAI TODA FARSA PROTESTANTE DE DIZER QUE CONSTANTINO FOI QUEM FUNDOU A IGREJA CATÓLICA

              E MAS CAI A FARSA TAMBÉM DE AFIRMAR QUE A IGREJA PRIMITIVA NÃO ERA CATÓLICA ESSA AFIRMAÇÃO É SEM BASE E É PRATICAMENTE RIDÍCULA

              AGORA SIM ISSO É A IGREJA CATÓLICA AMIGOS E AMIGAS

              CHOREM E LOUVEM A DEUS POIS É A IGREJA CATÓLICA COM 2000 MIL ANOS E É A MESMA IGREJA QUE JESUS DIZ

              QUE AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO CONTRA ELA

              CONFIRMANDO ISSO

              VEJA O QUE DIZ FIRMILIANO DO SÉCULO TRÊS ISSO É MUITO ANTES DE CONSTANTINO TER NASCIDO

              MAS UMA VEZ CAI A MASCARA PROTESTANTE

              VEJA

              No século III, Firmiliano, bispo de Capadócia, diz assim: “Há uma só esposa de Cristo que é a IGREJA CATÓLICA” (Ep. De Firmiliano nº 14).

              ISSO TOCA O CORAÇÃO ISSO É A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA CONVERTENDO PESSOAS NOS SEUS PRIMEIROS SÉCULOS DA ERA CRISTÃ E MAIS A MAIORIA DESSES BISPOS E PADES DA IGREJA QUE ESTOU MOSTRANDO AQUI FORAM MARTIRIZADOS E MORTOS POR IMPERADORES

              E A ARQUEOLOGIA E A GEOLOGIA COMPRAVAM TUDO ISSO E MAIS A PRÓPRIA HISTÓRIA NOS SEUS ARQUIVOS AS TESTIFICAM

              AGORA PARA CONFIMAR TUDO ISSO MAIS UMA VEZ

              VEJA O QUE DIZ

              São Frutuoso, martirizado no ano 259, diz:

              “é necessário que eu tenha em mente a IGREJA CATÓLICA, difundida desde o Oriente até o Ocidente”. (Ruinart. Acta martyrum pág 192 nº 3).

              ISSO MOSTRA MAIS UMA VEZ POR QUE O NOME DA IGREJA É CATÓLICA

              ESSA RESPOSTA É MUITO SIMPLES A IGREJA É UNIVERSAL POR QUE ELA TEM A MISÃO DE CONVERTER O MUNDO PARA O CRISTIANISMO

              AGORA IRMÃOS CATÓLICOS E CATÓLICAS DO BRASIL

              VEJA O QUE DIZ O QUARTO PAPA DA IGREJA CATÓLICA SÃO CLEMENTE ROMANO

              PARA QUEM NÃO SABE ESSE PAPA É NARRADO EM FILIPENSES PELO PRÓPRIO APOSTÓLO DE JESUS CRISTO DE NOME SÃO PAULO

              VEJA O QUE SÃO CLEMENTE ROMANO DIZ

              São Clemente:

              NASCIDO NO ANO 30 E FALECIDO NO ANO 102 DA ERA CRISTÃ

              “Não só pela essência, mas também pela opinião, pelo princípio pela excelência, só há uma Igreja antiga e é a IGREJA CATÓLICA. Das heresias, umas se chamam pelo nome de um homem, como as que são chamadas por Valentino, Marcião e Basílides; outras, pelo lugar donde vieram, como os Peráticos; outras do povo, como a heresia dos Frígios; outras, de alguma operação, como os Encratistas; outras, de seus próprios ensino, como os Docetas e Hematistas“.(Stromata 1.7. c. 15).

              RESUMINDO

              QUEM ESTUDA A PATRÍSTICA A SÉRIO SE CONVERTE AO CATÓLICISMO DE CORPO E ALMA POIS AMIGOS E AMIGAS NÃO EXISTEM DUAS HISTÓRIAS POR ISSO QUANDO UM PROTESTANTE VIER COM MENTIRAS CONTESTAÇÕES E FALACIAS CONTRA PAPAS SANTOS ETC..

              PEÇA A ELES PROVAS DOCUMENTOS FONTE HISTÓRICA NOME DE AUTORES TESTEMUNHAS OCULARES DA ÉPOCA

              AÍ ENTÃO ELES NÃO PROVARÃO NADA E LEVARÃO O NOME DE MENTIROSOS E FALSIFICADORES

              AGORA VEJAM O QUE DIZ

              São Cipriano em 249, isso é muito antes de Constantino nascer, e antes do Concílio de Nicéia, já testemunhava:

              Cipriano (NASCIDO NO ANO 200 E MORTO NO ANO 258 DA ERA CRISTÃ)

              vejam

              “atrevem-se estes a dirigir-se à cátedra de Pedro, a esta igreja principal de onde se origina o sacerdócio… esquecidos de que OS ROMANOS NÃO PODEM ERRAR NA FÉ”

              (Epist. 59,n.14, Hartel, 683)

              “Estar em comunhão com o Papa é estar em comunhão com a Igreja Católica.”

              (Epist. 55, n.1, Hartel, 614);

              “E não há para os fiéis outra casa senão a Igreja Católica.”

              (Sobre a unidade da Igreja, cap. 4);

              “Roma é a matriz e o trono da Igreja Católica.”

              (Epist. 48, n.3, Hartel, 607).

              AMIGOS E AMIGAS CATÓLICOS DO BRASIL ISSO É INCONTESTÁVEL ISSO É INREFUTÁVEL POIS TEM FONTE HISTÓRICA E POSSUI TESTEMUNHAS OCULARES COM FATOS VERDADEIROS E VERÍDICO

              AGORA EU VOU MOSTRAR MAIS UM GRANDE DOCUMENTO ESCRITO POR UM PADRE DA IGREJA MUITO TEMPO ANTES DE CONSTANTINO TER NASCIDO

              VEJA

              Conheça o Cânon de Muratori.

              ISSO É A IGREJA CATÓLICA SAIBAM QUE TODOS OS HISTÓRIADORES PADRES DA IGREJA AFIRMAM QUE A OGREJA FOI FUNDADA POR JESUS CRISTO

              POIS NÃO EXISTE NENHUM HISTÓRIADOR DA ÉPOCA OU PADRES DA IGREJA OU ESCRITORES ECLESIASTICOS QUE ESCREVERAM OU AFIRMARAM QUE A IGREJA CATÓLICA FOI FUNDADA POR HOMENS QUEM AFIRMA O CONTRÁIO É MENTIROSO E HEREGE.

              AGORA VEJA A GRANDE PROVA

              NO CÂNON DE MURATORI.

              ISSO É MUITO MAIS MUITO ANTES DE CONSTANTINO TER NASCIDO ISSO TEM FONTE HISTÓRICA TEM TESTEMUNHAS OCULARES É CONFIMADO PELA GEOLOGIA E PELA ARQUEOLOGIA

              INCRIVEL

              ISSO SE CHAMA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA

              Amigos e amigas eu já estou de saco cheio de escutar a mesma historinha protestante de que até o Século IV a Igreja Católica não existia e que só após uma suposta conversão do Imperador Constantino a Igreja Católica foi fundada e nasceu para o mundo, assim eles negam a Cátedra do Bispo de Roma, o Papado e sua autoridade;

              Para desmascara essa mentira eu mostrarei aqui para vocês um documento do Século II e foi escrito pelo Pastor Hermas por volta do ano 150 D.C, esse documento é chamado:

              Cânon de muratori nele o autor cita alguns livros que hoje temos como canônicos e outros que nem temos conhecimento dos seus conteúdos.

              O mais importante nesse documento são as citações sobre a Igreja Católica e a autoridade do bispo de Roma (PAPA).

              “E além disso, são tidas como sagradas uma [epístola] a Filemon, uma a Tito e duas a Timóteo; ainda que sejam filhas de um afeto e amor pessoal, servem à honra da Igreja católica e à ordenação da disciplina eclesiástica.

              Correm também uma carta aos Laodicenses e outra aos Alexandrinos, atribuídas [falsamente] a Paulo, mas que servem para favorecer a heresia de Marcião, e muitos outros escritos que não podem ser recebidos pela Igreja católica porque não convém misturar o fel com o mel.”

              Perceberam meus Irmãos Católicos, o autor “Hermas morto no ano 160 da era cristã”

              um Cristão do II Século, muito tempo antes de Constantino foi bem claro em sua afirmação sobre a autoridade da Igreja Católica, mas nossos amigos hereges podem vir com aquela falácia de que tudo bem a Igreja se chamava mesmo Católica, mas não era romana.

              Infelizmente o mesmo autor “Hermas” cita a autoridade da Cátedra do Bispo de Roma, pois ele nada mais era do que irmão do Santo Padre PIO.

              Veja a grande prova

              Cânon de Muratori.

              “Recentemente, em nossos dias, Hermas escreveu em Roma “O Pastor”, sendo que o seuirmão, Pio, ocupa a cátedra de bispo da Igreja de Roma. É, então, conveniente que seja lido, ainda que não publicamente ao povo da Igreja, nem aos Profetas – cujo número já está completo -, nem aos Apóstolos – por ter terminado o seu tempo. De Arsênio, Valentino e Melcíades não recebemos absolutamente nada; estes também escreveram um novo livro de Salmos para Marcião, juntamente com Basíledes da Ásia…”

              Agora caiu a mascara protestante, pois além do autor que se chama “Hermas” ter citado a igreja Católica ele cita a Cátedra do Bispo de Roma, ou seja, (PAPA);

              O autor desse documento chamado “Hermas falecido no ano 160 da era cristã” escreveu por volta de 150 D.C e se apresenta como irmão de PIO que ocupava a Cátedra de Bispo da Igreja de Roma, para quem não sabe esse BISPO PIO era nada mais nada menos que:

              São PIO bispo de Roma entre 140 a 155DC nascido em Aquiléia na Grécia, foi o décimo PAPA depois de São Pedro sucedeu a São Higino e foi sucedido por Santo Aniceto.

              Como EU SOU FELIZ de ser Católico da única e verdadeira Igreja de Jesus Cristo, será que agora mesmo sabendo disso os hereges continuarão em suas seitas satânicas? Fingindo que acreditam nas mentiras que seus pastores inventam?

              Assim diz as escrituras sagradas.

              Mateus 16

              18. E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

              AGORA MAIS UM POUCO DE ARQUEOLOGIA E HISTÓRIA

              VEJA AQUI PROVAS CLARAS DA ÉPOCA DO OCORRIDO E DOS FATOS

              VEJAM

              O TROFÉU DE GAIO é o monumento construído sobre o túmulo do Apóstolo Pedro “ A tradição cristã atesta que o apóstolo Pedro foi crucificado em Roma e sepultado no cemitério Vaticano ”

              Como também os padres da igreja confirmam isso e também a arqueologia também confirmam tais verdades absolutas vamos lá

              VEJA A GRANDE PROVA AQUI

              ISSO É A PATRÍSTICA ISSO É HISTÓRIA E OS FATOS QUE SE UNEM E SE CONFIRMAM POR SI PRÓPRIA SEM NENHUMA CONTRADIÇÃO

              VEJA

              Gaio, presbítero romano, em 199 da era cristã: “diz assim

              nós aqui em Roma temos algo melhor do que o túmulo de Filipe. Possuímos os troféus dos apóstolos fundadores desta Igreja local. Ide à Via Ostiense e lá encontrareis o troféu de Paulo; ide ao Vaticano e lá vereis o troféu de Pedro.“

              E CONTINUA O SEU DISCUSO AFIRMANDO O QUE TODOS PADRES DA IGREJA AFIRMAM em seus escritos de SÃO PEDRO SER O PRIMEIRO BISPO EM ROMA

              VEJAM

              Gaio dirigiu-se nos seguintes termos a um grupo de hereges: “Posso mostrar-vos os troféus (túmulos) dos Apóstolos. Caso queirais ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, lá encontrareis os troféus daqueles que fundaram esta Igreja.

              História também contada pelo maior historiador cristão ”(Eusébio de Cesaréia nascido no ano 265 da era cristã, História Eclesiástica, 1125, 7.)

              ISSO É FANTÁSTICO MEUS IRMÃOS CATÓLICOS

              E MAS ESSES TESTEMUNHOS HISTÓRICOS DE GAIO TEM BASES E POSSUEM SUSTENTAÇÕES

              PRA QUEM NÃO SABE O PRESBÍTERO GAIO OU CAIO VIVEU NO TEMPO DO PAPA ZEFERINO NASCIDO NO ANO 199 E FALECIDO NO ANO 217 DA ERA CRISTÃ

              Agora voltando ao texto o presbítero Gaio ao discutir com Probo, chefe da seita dos catafrígios, indica onde Pedro e Paulo foram sepultados: “ Eu, porém, posso mostrar o troféu dos Apóstolos. Se, pois, quiseres ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, encontrarás os troféus dos fundadores desta Igreja ”

              VOU DA MAIS UMA REFERÊNCIA MEUS AMIGOS E AMIGAS

              ESSE EPISODIO VOCÊ ENCONTRA NO LIVRO

              DO MAIOR HISTORIADOR CRISTÃO DA HUMANIDADE NASCIDO NO ANO 265 DE NOME EUSÉBIO DE CESARÉIA QUE FOI MORTO NO ANO 339 DA ERA CRISTÃ}

              O BISPO EUSÉBIO DE CESARÉRIA ESCREVEU A HISTÓRIA ECLESIÁSTICA QUE CONTA EM 10 VOLUMES A HISTÓRIA DA IGREJA COM MAIS OU MENOS 5000 MIL PAGINAS

              NESSA OBRA VOCÊ ENCONTRARÁ UM POUCO DOS FATOS E DA HISTÓRIA DE MUITOS ESCRITORES ECLESIÁSTICOS E DOS BISPOS PADRES DA IGREJA

              E DE VARIAS OBRAS E ESCRITOS COMO TAMBÉM DAS HERESIAS E DOS RELATOS DOS MÁRTIRES E DOS IMPERADORES DO PRIMEIRO SÉCULOS ATÉ O ANO 303 DA ERA CRISTÃ

              E MAS NESSA OBRA HISTÓRIA ECLESIÁSTICA DE EUSÉBIO DE CESARÉRIA ELE FAZ REFERÊNCIAS A UMAS 250 OBRAS ESCRITAS DE VÁRIOS PADRES DA IGREJA E ESCRITORES ECLESIÁSTICOS

              AGORA VAI UMA DICA TEM UNS HISTORIADORES PROTESTANTES VAGABUNDOS E MENTIROSOS QUE DIZEM QUE EUSEBIO DE CESAREIA NÃO CITA SÃO PEDRO COMO O PRIMEIRO PAPA ISSO É UM ABSURDO

              PRIMEIRO EUSEBIO DE CESAREI FOI UM BISPO DA IGREJA E MAIS OS PADRES DA IGREJA DO SEU TEMPO TESTIFICAM ISSO

              COMO TODOS OS PADRES DA IGREJA TAMBÉM TESTIFICAM E AINDA FAZEM REFERÊNCIAS POR ISSO EU DIGO CUIDADO COM ESSES HISTORIADORES PROTESTANTES POIS ELES TIRAM FRASES DO CONTESTO E FAZEM JOGO DE PALAVRAS TIRANDO VERSOS E PALAVRAS DE SUAS REAIS FRASES

              AGORA DESMASCARANDO A CEITA PROTESTANTE QUE AFIRMAM QUE CONSTANTINO FOI QUEM FUNDOU A IGREJA CATÓLICA

              VOU MOSTRAR E PROVAR AGORA

              REAIS PROVAS CLARAS QUE É TESTIFICADO NOS ESCRITOS DO SEU TEMPO

              COMO É TAMBÉM CONFIRMADO COMO VERDADEIRO PELA ARQUEOLOGIA

              VAMOS LÁ

              = Pedro jaz aqui ou Pedro está aquiine sortePMas extraordinária foi a descoberta, no muro vermelho, de uma inscrição em grego afirmando que Pedro está ali. A pedra onde está escrito PETR[…] ENI[…] –

              = Pedro em paz .]ener[i ne ]so[rteP14. Outra interpretação: PETR[OC] EN I[RENE] –

              = Pedro jaz aqui .ine sorteP15. Desenho da pedra escrita

              16. No muro “g” foram encontrados grafites com inscrições e símbolos

              17. Alguns grafites do muro “g”

              18. O muro “ g ” , onde estão os grafites

              , e em Pedro = PE nome em forma de chave simb óli ca.sotsirC19. Grafites do muro “g” com o desejo de vida em Cristo XP = IN

              , Cristo), e P E (PETRUS, Pedro).sotsirC20. Aparece tamb ém o nome de Maria nos grafites do muro “g” junto com os s ímbolos XP (

              21. Conclusões – o TROFÉU DE GAIO prova que o Apóstolo Pedro foi sepultado em Roma – prova também que a devoção a Maria estava presente em Roma antes da construção da basílica de São Pedro por Constantino, ou seja, 100 anos antes do Concílio de Éfeso, que decretou o dogma de que Maria é Mãe de Deus

              TESTIFICANDO ISSO VOU MUITRAR AQUI UM TESTEMUNHO DESSAS VERDADES MUITO ANTES DISSO

              QUEBRANDO TODA TESE DOS PROTESTANTES

              VEJAM

              Esse é uns dos textos mais antigo relatando a Assunção de Virgem Maria é o texto de Dionísio Areopagita morto no ano 96 da era cristã :

              Dionísio de Areopagita (morto no ano 96 da era cristã,Foi discípulo do apóstolo São Paulo

              Esses testemunhos é relatado na tradição

              nos escritos dos padres da igreja e guardado na história incontestavelmente

              VEJA

              Um pedaço da carta de Dionísio de Areopagita que fala sobre Maria

              veja

              “Pois até mesmo entre os nossos hierarcas inspirados, quando, como tu sabes, nós juntamente com ele [um presbítero ateniense chamado Hierotheos] e muitos de nossos santos irmãos se reuniram para contemplar aquele corpo mortal [de Maria], Fonte da Vida, que recebeu o Deus encarnado, e Tiago, irmão de Deus [isto é, Tiago de Jerusalém] estava lá, e Pedro, o chefe maior dos escritores sagrados.

              E ainda existem protestantes que dizem que São Pedro não foi o chefe dos apóstolos isso é uma piada e mais essa carta é do primeiro século e escrita por um discípulo do apóstolo São Paulo e mais isso é no primeiro século meus irmãos amados

              ISSO É A IGREJA CATÓLICA MEUS AMIGOS E AMIGAS

              VEJA O QUE DIZ AGORA

              o bispo Dionísio de Corinto morto no ano 170 da era cristã,

              Veja o que ele diz num extrato de uma de suas cartas aos romanos (170):

              “Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina evangélica. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente.”

              ISSO É INCONTESTÁVEL POIS TEM FONTE HISTÓRICA E MOSTRA CLARAMENTE A IGREJA CATÓLICA COM SEUS BISPOS

              ISSO É FATO

              PARA QUEM NÃO SABE SE VOCÊ COLOCAR UMA SÓ VÍRGULA EM QUAL QUER ESCRITO ANTIGO

              A PRÓPRIA HISTÓRIA MOSTRA QUE ESSE ATO FOI ADULTERADO

              SE CASO ISSO FOSSE MENTIRA TERIAMOS MILHARES DE ESCRITOS

              QUE POR SI PRÓPRIO IRIAM SE CONTRADIZER

              SENDO ASSIM A HISTÓRIA ENTRARIA EM CONTRADIÇÕES COISA QUE NÃO EXISTE

              VOU MOSTRAR AGORA OUTRO FATO OCORRIDO NA HISTÓRIA QUE É CONFIRMADO PELA ARQUEOLOGIA E PELOS PADRES DA IGREJA DA ÉPOCA

              E MAIS EXISTEM MILHARES DE PROVAS E ESCRITOS E TESTIFICAÇÕES DE VÁRIOS PADRES DA IGREJA DESSE FATO OCORRIDO QUE É INCONTESTÁVEL

              CONHEÇAM O EPITÁFIO DE ABÉRCIO DE HIERÁPOLIS MORTO NO ANO 167 DA ERA CRISTÃ

              VEJA

              O epitáfio de Abércio de Hierápolis, do final do século II, é o monumento de pedra mais antigo que se refere à eucaristia. Abércio tinha sido bispo de Hierápolis, na Frígia. Aos 72 anos de idade mandou fazer a inscrição, na qual fala, entre outras coisas, do seu envio a Roma pelo Pastor, encontrando por toda parte irmãos na fé, dos quais recebeu o “peixe” (ICHTHYS, em grego, abreviação de “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador” – a iconografia cristã aproveitará esta simbologia), vinho misturado e pão. Atesta o costume cristão de se orar pelos mortos.

              ISSO É A IGREJA CATÓLICA

              AGORA TIREM MAIS PROVAS CLARAS NOS ESCRITOS DE ORÍGINES (NASCIDO NO ANO 185 E FALECIDO NO ANO 253 DA ERA CRISTÃ)

              Orígenes foi responsável pela Escola catequética em Alexandria

              veja o que ele afirmou:

              “Pedro, ao ser martirizado em Roma, pediu e obteve fosse crucificado de cabeça para baixo”

              “Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo.”

              AQUI

              ORÍGENES ESSE GRANDE PADRE DA IGREJA

              CONFIRMA O QUE O PRÓPRIO HISTORIADOR ROMANO DE NOME CORNÉLIO TÁCITO NASCIDO NO ANO 55 DA ERA CRISTÃ ESCREVEU

              QUE NERO MATAVAM OS CRISTÃOS DO SEU TEMPO

              E MUITOS DELES ERAM MORTOS NO SEU CIRCO

              O FAMOSO E CONHECIDO CIRCO DE NERO ESCRITO PELO HISTORIADOR ROMANO CORNÉLIO TÁCITO NASCIDO NO ANO 55 DA ERA CRISTÃ

              AGORA VAI UM AVISO SINCERO

              MEUS CAROS IRMÃOS CATÓLICOS

              NUNCA LEIAM NADA DAS MÃOS DE PROTESTANTES POIS ELES ADULTERAM TEXTOS SAFADAMENTE E VENDEM CALUNIAS E MENTIRAS QUE CONTAMINAM A MENTEPARA ENGANAR PESSOAS DE BOA FÉ

              POR ISSO VAI UM AVISO

              LEIAM SEMPRE OS ORIGINAIS

              AGORA PRA CALAR A BOCA DE TODOS OS HEREGES HISTORIADORES PROTESTANTES QUE NEGAM A IGREJA CATÓLICA E O PRIMADO DE SÃO PEDRO EM ROMA

              VOU MOSTRAR INDISCUTIVELMENTE AQUI

              UNS DOIS MAIORES HISTORIADORES DA ÉPOCA DE SÃO PEDRO

              ISSO É FATO VERÍDICO TEM LUZ E PROVAS E É CONFIRMADO E TESTIFICADO POR TODOS

              VOU MOSTRAR AGORA O QUE ESCREVEU NUMA DE SUAS OBRAS UNS DOS MAIORES HISTORIADORES ROMANOS DE TODOS OS TEMPOS

              Públio (Caio) Cornélio Tácito (em latim Publius (Gaius) Cornelius Tacitus) ou simplesmente Tácito, (NASCEU NO ANO 55 E FALECEU NO ANO 120 DA ERA CRISTÃ) CORNÉLIO TÁCITO foi um historiador, orador e político romano.

              Ocupou os cargos de questor, pretor (88), cônsul (97) e procônsul da Ásia (aproximadamente110-113).

              AGORA PRA QUEM NÃO SABE ESSE HISTORIADOR NUNCA FOI CRISTÃO

              VEJA O QUE ELE DIZ EM SEU LIVRO

              O historiador romano Tácito descreveu essa perseguição: “Portanto, em primeiro lugar foram presos aqueles que confessavam abertamente sua crença [na ressurreição de Cristo]; depois, por denúncia destes, foi presa uma grande multidão, não tanto sob a acusação de ter provocado o incêndio, mas, sim, pelo ódio que tinham à espécie humana. À morte de todos eles acrescentava-se o escárnio, pois que, revestidos de peles de animais, pereciam dilacerados pelos cães, ou eram pregados nas cruzes, ou queimados vivos, ao pôr-do-sol, como tochas para a noite. Nero cedeu seus jardins para esse espetáculo, e providenciou jogos circenses, participando deles misturado à multidão, em vestes de auriga, ou de pé sobre o carro. Por isso, embora fosse gente culpada e merecedora de tão originais tormentos, crescia um sentimento de piedade por eles, pois eram sacrificados não para o bem comum, mas em razão da crueldade de um só” (Anais, XV, 44, 4-5).

              ISSO FICA CLARO QUE OS NOSSOS PADRES DA IGREJA SANTO INÁCIO,

              POLICARPO DE ESMIRNA E VÁRIOS OUTROS MÁRTIRES FORAM REALMENTES MORTOS POR MÃOS DE IMPERADORES

              COMO CLARAMENTE MOSTRA ESSE HISTORIADOR DA ÉPOCA

              QUE AFIRMA NO SEU LIVRO QUE OS MÁRTIRES MORRIAM NO COLISEU NA BOCA DE LEÕES

              COMO MOSTRA TAMBÉM QUE NERO MATAM OS MÁRTIRES E MUITOS MORRIAM NUMA CRUZ

              POR ISSO NÃO É LENDA SÃO PEDRO MORREU NUMA CRUZ PREGADO DE CABEÇA PRA BAIXO

              COMO AFIRMAM VÁRIOS ESCRITORES ECLESIÁSTICOS E PADRES DA IGREJA DA ÉPOCA

              ISSO É FATO VERÍDICO

              A IGREJA NASCEU CATÓLICA

              VEJA

              Para provar isso vou mostrar que Santo Ireneu de Lião nascido no ano 130 da era cristã escreveu a lista dos bispos da Cidade Eterna, na qual diz que “depois dos Santos Apóstolos (Pedro e Paulo) terem fundado a Igreja,

              São Lino passou a ocupar o episcopado romano (pra quem não sabe esse papa de nome São Lino é mencionado por São Paulo em 2Timóteo 4,21),agora para confirmar tudo isso

              veja o que diz Santo Irineu de Lião nascido no ano 130 da era cristã

              sendo sucedido por Anacleto e, depois deste, Clemente (Romano), que conheceu Pedro pessoalmente”.

              ISSO ACABA COM QUAL QUER TESE VINDA DE QUAL QUER SEITA PROTESTANTE QUE CONTESTA O PRIMADO DE PEDRO AGORA SE CONTINUAR A CONTESTAR POR FAVOR ME MOSTRE APENAS UM FATO VERÍDICO DA ÉPOCA QUE DIZ O CONTRÁRIO

              EU DUVIDO

              IRMÃO E IRMÃS VOU MOSTRAR MAS PROVAS HISTÓRICAS

              AGORA VEJA COMO A IGREJA CATÓLICA ERA ERA NOS PRIMEIROS SÉCULOS

              OLHA ESSE RELATO DESSE PADRE DA IGREJA

              ISSO É INCONTESTÁVEL

              Tertuliano, nascido no ano 160 da era cristã e morto no ano 220 da era cristã diz isso em sua obra o eminente pai da igreja menciona, por volta do ano 218, “aqueles a quem Pedro batizou no Tibre” (Sobre Batismo, 4). Em seu trabalho Prescrição contra os hereges (36), ele diz que a igreja de Roma “afirma que Clemente foi ordenado por Pedro.”

              “A Igreja também dos romanos pública – isto é, demonstra por instrumentos públicos e provas –que Clemente foi ordenado por Pedro.“

              “Feliz Igreja, na qual os Apóstolos verteram seu sangue por sua doutrina integral!” – e falando da Igreja Romana,“onde a paixão de Pedro se fez como a paixão do Senhor.“

              AGORA VEJA

              O QUE ELE DIZ É CONFIRMANDO O QUE O PRÓPRIO HISTORIADOR CORNÉLIO TÁCITO ESCREVEU NO PRIMEIRO SÉCULO

              VEJA

              Tertuliano, nascido no ano 160 da era cristã

              “Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando o suspenderam na Cruz.” (Scorp. c. 15)

              AGORA VEJA OUTRA GRANDE PROVA INCONTESTÁVEL

              VEJA O RELATO DE

              Papias (nascido no ano 70 e morto no ano 155 da era cristã ),

              Veja o que diz Papias

              diz-nos que Marcos escreveu seu evangelho (baseado em sermões de Pedro), na cidade de Roma.

              ISSO É MARAVILHOSO E É UM GRANDE TESTEMUNHO DE FÉ POIS MOSTRA CLARAMENTE COMO TODOS OS ESCRITOS DA ÉPOCA QUE SÃO PEDRO VIVEU SUA DE VIDA SENDO BISPO DA CIDADE DE ROMA ISSO É INCONSTESTÁVEL

              MEUS IRMÃOS E MINHAS IRMÃS

              EU VOU MOSTRAR AGORA MAIS UMA VEZ OUTRO DOCUMENTO QUE É MUITO ANTES DE CONSTANTINO TER NASCIDO

              COMO TODA MATÉRIA DESSE ESTUDO

              VEJAM

              OLHE O QUE DIZ O PAPA ZEFERINO MORTO NO ANO 217 DA ERA CRISTÃ

              EPÍSTOLA DO PAPA ZEFERINO

              Zeferino,
              Bispo da cidade de Roma,
              aos mui queridos irmãos que servem ao Senhor no Egito.

              “Recebemos uma grande responsabilidade do Senhor, fundador desta Santa Sé e da Igreja apostólica, e do bem-aventurado Pedro, chefe dos apóstolos: a de que possamos trabalhar com amor infatigável pela Igreja universal, que foi remida pelo Sangue de Cristo, e, assim, com autoridade apostólica, apoiar os que servem ao Senhor, bem como ajudar a todos os que vivem fielmente. Todos os que vivem piedosamente em Cristo devem resistir à condenação dos ímpios e dos estranhos; estes devem ser desprezados como estúpidos e loucos. Assim se farão melhores e mais puros aqueles que renunciam às boas coisas temporais com o fim de conquistar as da eternidade. Porém, o desdém e a burla daqueles que os afligem e os desvalorizam se voltarão sobre eles mesmos quando sua abundância tornar-se necessidade e seu orgulho [tornar-se] confusão.”

              ISSO É INCONTESTÁVEL

              Agora Continuando a matéria veja o que diz Santo Inácio de Antioquia nascido no ano 35 da era cristã

              Veja

              “Não é como Pedro e Paulo que eu vos dou ordens; eles foram apóstolos, eu não sou senão um condenado” (Santo Inácio Bispo de Antioquia – Carta aos Romanos 4,3 – 107 d.C).

              ESSE TESTEMUNHO DE SANTO INÁCIO TOCA A NOSSA ALMA DE EMOÇÃO FELICIDADE

              vou mostrar agora algumas outras obras que surgiram no segundo século que falam que São Pedro esteve em Roma

              VAMOS LÁ

              Nos primeiros anos do século II um documento siríaco,

              chamado A Pregação de Pedro, foi escrito. Sua data é indicada pelo fato de que o gnóstico Heracleon, o utilizou em seus escritos durante o tempo do imperador Adriano (117-138 dC).

              Para quem não sabe a pregação de Pedro traz “São Pedro e São Paulo juntos em Roma, e divide os discursos e declarações que tiveram lugar lá entre os dois … é notoriamente fundado sob fato universalmente admitido de São Pedro ter trabalhado em Roma.”

              É inconcebível pensar que tal documento (alegando aceitação como um produto genuíno da era apostólica) teria apresentado uma fábula sem fundamento sobre a presença de Pedro em Roma, numa altura em que muitos que tinham visto o apóstolo ainda estavam vivos!

              Que exemplos

              Procurem por escritos da época e mais pra frente que mostre o contrário isso não existe

              Somente as seitas protestante por não estudar nas fontes as contesta

              E REFORÇANDO ESSA MESMA TESA DE SÃO PEDRO EM ROMA

              Saibas que trinta anos depois do martírio do Apóstolo São Pedro em Roma

              O papa Santo Anacleto construiu um oratório no local onde os fiéis se reuniam. Também se acha o testemunho do papa São Clemente Romano, que escreveu uma carta contemporânea do Evangelho de São João (90 d.C.), em que cita a morte gloriosa do pescador da Galiléia.

              Essa história é registrado em vários escritos primitivos sem nenhuma sombra de duvida

              E PARA REFORÇAR ESSAS VERDADES ABSOLUTAS

              MEUS IRMÃOS CATÓLICOS E CATÓLICAS

              Vou mostrar que dos relatos não-cristãos também se sobressai a crônica de Celso ao imperador Adriano (117-138), em que ele assegura que o nome de Pedro gozava de grande popularidade na capital do Império

              ISSO É FATO

              E MAIS EXISTEM LIVROS DE HISTÓRIA DE VARIOS AUTORES NÃO CRISTÃO DO PRIMEIRO E SEGUNDO SÉCULO QUE COMPROVAM ESSAS VERDADES ABSOLUTAS

              AGORA VEJA MAIS PROVAS PRIMITIVAS CLARAS SOBRE A PRESENÇA DE SÃO PEDRO EM ROMA

              VEJA

              Fílon de Alexandria (grego: Φίλων ο Αλεξανδρινός Fílon o Alexandrinós, hebraico פילון האלכסנדרוני,Pilon ha-Alexandroni) foi um filósofo judeo-helenista (25 a.C. — ca. 50) que viveu durante o período do helenismo.

              Diz a história nos seus livros e nos catálogos que quando Claudio subiu ao trono em 41, ele tentou resolver este conflito – ordenando representantes de ambos os grupos étnicos para comparecerem perante ele em Roma.

              A segunda delegação, mais uma vez dirigida por Fílon, fez a viagem a Roma. Quando eles chegaram, Eusébio afirma que Fílon “Disse ter lido diante do Senado inteiro dos romanos sua descrição da impiedade do [Imperador] Caio, que ele intitulou, com certas ironias, refere a suas Virtudes, e suas palavras eram tão admiradas como se pudessem ter um lugar nas bibliotecas.”

              Enquanto Fílon estava em Roma ele se encontrou com Pedro!

              Note o que Willian Cave disse:

              “Aqui [em Roma], dizem-nos, ele [Pedro] se reuniu com Filon o judeu, que recentemente veio em sua segunda embaixada até Roma, em nome de seus compatriotas em Alexandria, e contraíu uma íntima amizade e familiaridade com ele.” (A vida dos Apóstolos. Oxford 1840. Pp. 200-201.)

              E mais para confirmar e mostrar essas verdades absolutas um grande historiador de nome Eusébio de Cesaréia comenta que “a tradição diz que ele [Filon] chegou a Roma no tempo de Cláudio para falar com Pedro que estava naquele tempo a pregação os de Roma. Isso, de fato, não pode ser improvável uma vez que o tratado a que nos referimos, composto por ele [Filon] muitos anos depois, obviamente, contém as regras da igreja que ainda são observados em nosso próprio tempo”(História Eclesiástica de Eusébio. Harvard University Press, Londres. 1975. p. 145).

              Meus irmãos e minhas irmãs saibam também que a partir do século I uma obra apócrifa chamada Ascensão de Isaías chegou até nós, e este é provavelmente é o primeiro documento mais antigo e que atesta o martírio de São Pedro em Roma.

              Em uma passagem (cap. 4, 2s), lemos a seguinte previsão:

              Então surgirá Belial, o grande príncipe, o rei deste mundo, que governa desde sua origem, e ele descerá do seu firmamento em forma humana, rei da maldade, assassino de sua mãe, ele mesmo é o rei deste mundo, e ele vai perseguir a planta que os 12 apóstolos do Amado plantaram, um dos12 será entregue em suas mãos.”

              Esta é uma clara referência ao imperador Nero, que assassinou sua mãe Agripina em 59 d.C, e colocou Pedro a morte em fevereiro de 68 d.C. Ele não pode ter se referido a Paulo, pois este foi decapitado em janeiro de 67 d.C, por Hélio, um dos prefeitos que foram deixados no comando de Roma enquanto Nero estava longe na Grécia entretendo os bajuladores cidadãos desta província.

              ISSO É FATO POIS NÃO EXISTE CONTRADIÇÕES

              E ESTÁ ESCRITO NA HISTÓRIA

              QUAL QUER UM QUE DUVIDAR É MUITO SIMPLES LEIA OS ESCRITOS DA ÉPOCA E ENCANTE-SE

              Irmão e irmãs notem agora o que diz “Hegésipo nascido no ano 110nos da era cristã e morto no ano 180 da era cristã

              Veja o que ele nos relata – em seu quarto livro de Memórias que chegou até nós – e que nos deixou um registro completíssimo de sua constatação.

              Neles, conta que numa viagem para Roma, encontrou um grande número de bispos e que recebeu a mesma doutrina deles.

              E mais Hegésipo faz referências da Epístola do papa São Clemente aos Coríntios

              isso mostra claramente mais uma vez o que todos os padres da igreja testificam sem nenhuma voz discorde

              E mais Hegésipo ainda fala do papa Aniceto cujo o seu nascimento é do ano 110 da era cristã

              E, cujo diácono era Eleutério.

              E mas Aniceto foi sucedido por Sótero, e esse por Eleutério. Em cada sucessão, e em cada cidade se confirmou que foi pregado de acordo com a lei, os profetas e o Senhor'” essa passagem você também encontrar no livro de 10 volumes de nome história eclesiástica escrito por Eusébio de Cesaréia que nasceu no ano 265 da era cristã (em fragmento na História Eclesiástica de Eusébio 4,22; ~180 dC).

              ISSO TUDO SÃO VERDADES ABSOLUTAS MEUS IRMÃOS E MINHAS IRMÃS

              ISSO SÃO PROVAS CLARISSÍMAS DOS FATOS OCORRIDOS DA ÉPOCA E DOS SEUS ACONTECIMENTOS E MAIS SAIBA QUE EM TODOS OS ESCRITOS DOS PADRES DA IGREJA A MAIORIA FAZEM REFERÊNCIAS DAS OBRAS DE CADA UM

              OLHA O QUE ESCREVEU NUM DE SEUS LIVROS SÃO CIPRIANO DE CARTAGO MORTO NO ANO 258 DA ERA CRISTÃ

              VEJA

              “Nosso Senhor, cujos preceitos e recomendações devemos observar, descrevendo a honra de um bispo e a ordem de Sua Igreja, falou no Evangelho, dizendo a Pedro: ‘Eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra Ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus; e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.’ Daí, através do passar dos tempos e susseções, a ordem dos bispos e a hierarquia da Igreja permaneceu, de modo que a Igreja está fundamentada sobre os bispos, e cada ato da Igreja está controlado por aqueles mesmos administradores. Desde então, está fundamentada na lei divina. Eu me admiro de que alguns, com atrevida temeridade, preferiram me escrever como se escrevessem em nome da Igreja; isso quando a Igreja foi estabelecida sobre os bispos e o clero, e todos os que permaneceram firmes na fé” (Cipriano, Epístola 26,33 [aos proscritos]; 250 dC).

              15; ~445 dC).

              A IGREJA NASCEU CATÓLICA

              AGORA PARA OS PROTESTANTES QUE FURTAM FRASES DO CONTEXTO VOU DA

              A VERDADEIRA FRASE QUE EUSÉBIO DE CESARÉIA AFIRMA NO SEU LIVRO HISTÓRIA ECLESIÁSTICA

              VEJA

              Historia Eclesiástica XXV Livro VII
              “E Pedro, sobre quem se edifica a Igreja de Cristo, contra a qual não prevalecerão as portas do Hades

              E MAIS

              Note que Eusébio diz ainda que Depois de Pedro Alexandre foi o 5º bispo de Roma ou seja o 6º bispo de Roma:

              Pedro -> Lino -> Anacleto -> Clemente -> Evaristo -> Alexandre

              AGORA ALGUMAS PROVAS BÍBLICAS DOS APÓSTOLOS EM ROMA

              VEJAM

              Romanos 1,7. “a todos os que estão em Roma, queridos de Deus, chamados a serem santos: a vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo!”

              Romanos 1, 8. “Primeiramente, dou graças a meu Deus, por meio de Jesus Cristo, por todos vós, porque em todo o mundo é preconizada a vossa fé.”

              E por fim diz que Satanás será esmagado aos pés desta mesma Igreja: católica apostólica romana.

              VEJAM

              Romanos 16,20 “O Deus da paz em breve não tardará a esmagar Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja convosco!”

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            • IRMÃO MARCELO VEJA AQUI MAIS ALGUMAS PROVAS DOCUMENTAIS: QUE SÃO PEDRO FOI O PRIMEIRO BISPO OLHA OS DOCUMENTOS QUE COMPROVAM QUE SÃO PEDRO FOI PAPA SÓ DOS TRÊS PRIMEIROS SECULOS DA ERA CRISTÃ É VASTO ENORME E SEM NENHUMA CONTRADIÇÃO

              MARCELO OLHA A HIERARQUIA DA IGREJA É RECONHECIDA PELA HISTÓRIA

              VEJA

              1) Santo Irineu em 180 d.C., testemunha contra os hereges, apresentando o caráter hierárquico da Igreja, como um ‘fato notório’ que ninguém pode negar, como uma fundação de Cristo e dos Apóstolos.

              Ora, como podia reivindicar para a Igreja cristã a origem apostólica, se os seus adversários pudessem apresentar provas da fundação recente da hierarquia?

              2) Testemunho de S. Policarpo (69-155), em meados do sec. II, designa os pastores como “chefes da hierarquia e guardas da fé”

              3) No mesmo século ainda podemos citar os testemunhos:

              a) o de Hegesipo que mostra as Igreja governadas pelos Bispos, sucessores dos apóstolos;

              b) o de Dionísio de Corinto, que escreve na sua carta à Igreja romana que a Igreja de Corinto guarda fielmente as admoestações recebidas outrora do Papa Clemente.

              PODER DE GOVERNO SOBRE TODOS OS CRISTÃOS

              4) No ano 110, Santo Inácio de Antioquia, em sua Epístola aos Romanos, da Igreja de Roma como do centro da cristandade: “Tu (Igreja de Roma) ensinastes as outras. E eu quero que permaneçam firmes as coisas que tu prescreves pelo teu ensino” (Rom, IV, 1).

              5) Cerca do ano de 96, S. Clemente Romano, discípulo imediato de S. Pedro e de S. Paulo, escreveu uma carta aos Coríntios, na qual nos dá da Igreja noção equivalente à de S. Ireneu, apresentando a hierarquia como a “guarda da tradição” e a Igreja de Roma com a primazia universal sobre todas as Igrejas locais.

              6) Deste modo, chegamos, de geração em geração, aos tempos apostólicos. Desde o primeiro alvorecer do cristianismo, os Apóstolos desempenharam a dupla função de dirigentes e pregadores.
              Escolheram Matias para ocupar o lugar de Judas (At 1, 12, 26). Instituíram diáconos nos quais delegaram parte dos seus poderes (At. 6, 1, 6).

              Na prática da Igreja também fica claro o poder de governo sobre todos os cristãos.
              Os Apóstolos exerceram este tríplice poder:

              a) Poder legislativo: No Concílio de Jerusalém, impõem aos recém-convertidos “que se abstenham das carnes oferecidas aos ídolos, das viandas sufocadas e da impureza” (At 15, 29);

              b) poder judiciário: S. Paulo entrega a Satanás “Himeneu e Alexandre, para aprenderem a não blasfemar” (I Tim 1, 20);

              c) poder penal: S. Paulo escreve aos coríntios: “Portanto, eu vos escrevo estas coisas, estando ainda longe de vós, de modo que, quando eu chegar aí, não tenha de castigar, segundo o poder a mim confiado por Deus para edificar, não para destruir” (II Cor 13, 10).

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            • IRMÃO MARCELO PEGA MAIS PROVAS HISTÓRICAS QUE COMPROVAM QUE SÃO PEDRO FOI O PRIMEIRO PAPA SEM NENHUMA CONTESTAÇÃO

              Livro I – A Igreja Católica

              Capítulo II – S. PEDRO, PAPA IMORTAL

              §1. – Perpetuidade do primado de S. Pedro.

              SUMÁRIO – Demonstração da tese católica; O Evangelh0; a razão; a história e o primado do Pontífice romano.

              S. Pedro não foi por Cristo constituído chefe visível da sua Igreja: primeira negação protestante. S. Pedro não esteve em Roma e menos ainda estabeleceu na cidade eterna a sede do seu principado: segunda negação protestante. S. Pedro ainda que houvesse recebido do Salvador a primazia do poder, não a poderia ter transmitido aos bispos de Roma; privilégios pessoais não se transferem por herança: terceira negação protestante.

              Tais os golpes demolidores de camartelo com que o Sr. CARLOS PEREIRA se felicita de haver desmudado os alicerces do papado, “edifício de estrutura gigantesca, repousado, entretanto, sobre a areia movediça da ignorância supersticiosa e da indiferença interesseira dos homens”, p. 248.

              Originalidade no argumentar? Não; é um retrilhar, com ligeiras variantes, os cansados paralogismos do velho LUTERO nas suas primeiras arremetidas contra o papa.1 Milhares de vezes a crítica pulverizou a inanidade destes sofismas. Mas os protestantes não se dão por entendidos e continuam a repeti-los com o mesmo convencimento
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              1. Cfr.Resolutio lutherana super propositione XIII de potestate papae, Weimar, II, 191-7.
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              de vitória, com a mesma satisfação de triunfo incontestado. É uma velha panóplia enferrujada de museu arqueológico e eles a envergam inocentemente como armadura açacalada para modernos combates.

              Seguindo fielmente os passos do apologista brasileiro da Reforma, somos chegados à sua terceira negação. A primazia de Pedro é uma herança instransmissível que não tem nem pode ter sucessores. E por que? Os “apóstolos eram funcionários extraordinários (que termo prosaico! Que cheiro de repartição pública!) especiais que não tiveram nem podiam ter sucessores”, p. 255; eram testemunhas oculares da ressurreição de Cristo, dotados de infalibilidade pessoal, do dom de fazer milagres, etc. Como, pois, podiam ter sucessores? “Para herdarem os Papas o primado, necessário é que herdem o apostolado e sejam sucessores do apóstolo antes de o serem do primaz”, p. 246.

              Ao ilustre gramático não ocorreu uma distinção óbvia que deslinda todo o equívoco sobre o qual levanta a sua argumentação. No apostolado há uma função ordinária e uma função extraordinária. Esta extinguiu-se com a morte dos doze, aquela há de perpetuar-se na Igreja até o fim dos tempos. Aqui a filosofia das palavras traz-nos a contribuição de sua luz. Ordinário, numa sociedade é o que pertence à sua constituição estável, à ordem sem a qual não pode subsistir. Extraordinário é o que está fora desta ordem, é o que depende de particulares cicunstâncias, estranhas à organização regular da vida social. O ordinário é, por sua natureza, duradouro, definitivo, normal; o extraordinário é passageiro, provisório, acidental.2

              Ao ponto agora.

              Quando Cristo enviou os seus apóstolos à conquista do mundo, dotou-os sem dúvida de qualidades extraordinárias exigidas pelas condições excepcionais da sua missão. Primeiros promulgadores da lei evangélica numa sociedade pagã, quis o Salvador vigorar-lhes a potência da palavra com a força das obras prodigiosas. Destinados a transmitir aos séculos vindouros o patrimônio íntegro das verdades reveladas, convinha assegurar-lhe a autoridade com o dom da infalibilidade pessoal. Mas ao lado destas
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              2. Assim, numa sociedade o exercício do governo dentro das normas constitucionais é regular e estável. Circunstâncias excepcionais, porém, podem levar a nação a investir o soberano de poderes extraordinários. Ao chefe constitutional sucede então o ditador. Passado o perigo, cessam, ipso facto, as suas atribuições anormais. Aos sucessores se transmitirá a função ordinária de governar, não os privilégios extraconstitucionais de que, num momento de singular gravidade, o investira excepcionalmente a vontade da nação.__

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              funções extraordinárias, requeridas pela fundação e estabelecimento da Igreja, deviam também os apóstolos desempenhar uma função ordinária nesta sociedade indefectível. Não só nos primeiros tempos de sua existência, mas pelos séculos afora, precisariam os fiéis de mestres que os doutrinassem e de superiores que os governassem. Sem estas funções não há nem pode haver sociedade religiosa. No apóstolo, o taumaturgo, o hagiógrafo passarão, o mestre e o pastor há de perpetuar numa sucessão ininterrupta. É a análise imediata dos textos que distingue naturalmente esta dupla função.

              Abramos o Evangelho e ouçamos as palavras divinas desta investidura perpétua: “Ide, pregai a todos os povos… ensinando-os a observar tudo o que vos mandei; e eu estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Math., XXVIII, 19-20). Que explendor de evidência! Os enviados de Cristo deverão ensinar e pregar a todos os povos; Cristo os acompanhará com a sua assistência até a consumação dos séculos. Logo os apóstolos, não como pessoas físicas, mas como corpo moral que se perpetua nos seus sucessores, hão de durar até o fim dos tempos.

              Escusado era, pois, ao Sr. CARLOS PEREIRA tanto dispêndio de tinta e papel para provar-nos que os papas não são testemunhas oculares da ressurreição de Cristo nem possuem o dom dos milagres e que, nisso, não podem ser sucessores de S. Pedro. Não se arrombam portas abertas. O que cumpria mostrar é que os bispos de Roma não são legítimos sucessores do príncipe dos apóstolos no múnus ordinário de ensinar e governar a Igreja.

              Negará, porventura o adversário que o primado de jurisdição seja um múnus ordinário na sociedade cristã? Dirá, talvez que é privilégio pessoal conferido excepcionalmente a Pedro? É consultar o Evangelho, é ouvir a razão, é compulsar a história.

              O Evangelho diz-nos que Pedro é o fundamento sobre o qual Jesus constuiu a sua Igreja, sociedade visível, que há de durar até o fim dos tempos e contra a qual não hão de revalecer as portas do inferno. A fórmula evangélica é aqui de um relevo empolgante. De um lado afirma a perenidade da Igreja, do outros constitui a Pedro sua pedra fundamental. Ora, a perpetuidade de um edifício é essencialmente condicionada pela estabilidade de seus alicerces. Repudiando esta pedra fundamental que é a sua autoridade de governo, a Igreja apartar-se-ia das intenções de Cristo, destruiria a própria organização constitucional que lhe impôs a vontade de
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              seu divino fundador.3 No dia em que viesse a faltar o principado hierárquico de Simão, a pedra escolhida pelo Salvador, as portass do inferno teriam prevalecido: sem base, o edifício aluiria em inevitável ruína.

              Esse dia não despontará nunca. Há vinte séculos que todos os poderes da terra coligados arremetem contra essa rocha firmada pela mão de Deus. Há vinte séculos que a dinastia dos sucessores de Pedro continua na história como um milagre vivo, sem exemplo na ordem moral. Digitus Dei est hic.

              Esteja certo, Sr. CARLOS PEREIRA, o relógio do tempo não soará nunca a hora em que “o ídolo do Vaticano será precipitado no seio da história com o ímpeto de uma pedra, arremessada no fundo do mar”, p. 250. A audácia da metáfora não logra disfarçar o quixotesco da profecia.

              Diz-nos ainda o Evangelho que Pedro é sem restrições de tempo nem de lugar o pastor do rebanho de Cristo. O rebanho existe? Não há de faltar quem o pastoreie. Nunca será que as ovelhas do redil de Cristo tresmalhem, desgarradas pelo mundo, sem pastor que as apascente, guie e defenda.

              Assim fala o Evangelho a quem quer que, sem as lentes esfumaçadas de LUTERO, o lê com olhos puros e desapaixonados.

              E a razão? Confirma admiravelmente a palavra sagrada. Em todas as obras de Deus resplandece uma unidade maravilhosa, sigilo inconfundível da Sabedoria criadora.

              Já na ordem física, tudo é harmonia, consonância, regularidade. Tomai uma planta em que aparece a vida na mais rudimentar de suas formas. De um pequenino germe se desenvolvem, a pouco e pouco, raiz, tronco, ramos, folhas, flores e frutos. A esmo, à ventura? Não, na célula primitiva, lá estava, oculto e invisível, mas real e ativo o princípio de unidade que havia de dirigir a grandiosa e complicada evolução. A terra, o ar, a água subministram o variado material, mas na planta está o arquiteto, que com ele levanta, segundo um plano definido, o edifício vivo. Multiplicam-se as células, mas a sua atividade é subordinada à do órgão; diferenciam-se
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              3. “Ce n’est pas sans cause que la tradition catholique a fondé sur ce texte le dogme de la primauté romaine. La conscience de cette primauté inspire tout le developpement de Matthieu, qui n’a pas eu seulement eu yue la personne histoirque de Simon, mais aussi la succession tratitionelle de Simon Pierre”. A LOISY, Les Evangiles Synoptiques, 1908, t.II,p. 13.___

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              os órgãos, mas a sua função é subordinada à do aparelho; reunem-se os aparelhos, mas ao acrescimento, conservação e defesa do organismo inteiro subordina-se todo o seu funcionamento. O desenvolvimento do indivíduo, a perpetuação da espécie, eis o grande objetivo unificador que estabelece a harmonia na variedade dos elementos subordinados.

              Vede o homem. No corpo, são os centros nervosos que dirigem, unificam e harmonizam toda a vida orgânica. Do cérebro partem os infinitos filetes nervosos que levam movimento e vida e trazem impressões e conhecimentos. Na alma, que variedade de potências! Estas, materiais e orgânicas; aquelas, independentes do organismo e espirituais. A todas preside a vontade que empunha o centro do governo. A vontade recebe a luz da inteligência, a inteligência amolda-se à verdade objetiva que, em última análise, se vai identificar com Deus. Sempre a mesma lei: a ordem na unidade, a unidade na subodinação.

              Passai do indivíduo à coletividade, ascendei do mundo físico ao mundo moral. É possível conceber um agrupamento humano por mais simples e elementar, sem princípio unificador, sem autoridade? A família é a primeira das sociedades naturais, a célula primigênia do grande organismo moral que se chama pátria. Contam-se os seus limitados membros, mas não lhes falta a autoridade paterna a vinculá-los na harmonia da ordem, na subordinação do amor. Crescem os indivíduos que põem a sua atividade a serviço dum fim comum? Pesa mais forte a necessidade de um poder superior. Podeis imaginar exército sem general, esquadra sem almirante? Na sociedade civil a autoridade é a condição da ordem, da legalidade, da justiça, da própria existência. Não lhe discuto o nome. Chame-se rei ou imperador, doge ou sultão, cônsul ou presidente; concretize-se numa individualidade física ou numa pessoa moral, pouco importa: a exigência é sempre a mesma, a necessidade é sempre inevitável. Sem governo tende a desordem, a revolução, a anarquia, a morte.

              Ora, Jesus Cristo fundou a sua Igreja como uma grande sociedade. Poderíamos por um só instante persuadir-nos que não tivesse dado um chefe em torno do qual se reunissem os crentes: Fora lícito aventurar que a Providência se mostrara menos solícita com a sociedade cristã do que o foi com a sinagoga, para cuja conservação instituíra e mantivera a autoridade espiritual do supremo

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              sacerdócio? Uma pequenina sociedade não pode subsistir sem governo legítimo e regular e esta grande família destinada a acolher em seu seio os homens pelos séculos afora, a vinculá-los na unidade da fé, da esperança e do amor, teria sido abandonada às vicissitudes das paixões que dividem, sem um centro de unidade, sem um princípio de coesão, sem um chefe supremo que a instruísse, guiasse e regesse, sem uma autoridade que lhe compusesse os dissídios, resolvesse as dúvidas e conservasse a existência orgânica? Não fora esta uma desarmonia no plano divino? Onde há uma sociedade de homens a razão exige um governo.

              E o governo é permanente como a necessidade social que exige. Admitir em Pedro um poder de jurisdição como privilégio pessoal e intransmissível é contra-senso jurídico. A autoridade é função pública cuja única razão de ser é o bem social. Pedro preferido por sua fé aos demais apóstolos para primeiro chefe da Igreja, entende-se; o cargo de supremo pastor da sociedade cristã criado para prêmio individual de um homem fora sem razão inadmissível. É, pois, a natureza orgânica da instituição divina que exige a perpetuidade do primado. Cristo, estabelecendo uma sociedade visível qui-la una como uma só coisa são as divinas pessoas, ut sint sicut et nos unum sumus. Ora, pondera S. TOMÁS, “não há unidade da Igreja sem unidade de fé… não há unidade de fé sem um chefe supremo”.4

              Deve ser bem evidente a necessidade perene da monarquia espiritual do Pontífice para que a confessem os mais ilustres protestantes que não fecham obstinadamente os olhos à luz da verdade. LEIBNIZ e GRÓCIO são talvez os mais profundos talentos de que na filosofia e na jurisprudência se podem gloriar as letras protestantes; ambos concordam em reconhecer essa necessidade fundamental. Memoremos apenas as palavras do célebre jurista holandês: “A ordem, assim nas partes como no todo, cifra-se no primado ou unidade do chefe. Foi o que em Pedro nos ensinou Cristo. Foi o que de Cristo aprendeu Cipriano, o que com Cipriano repete Jerônimo…
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              4. Contra Gentes, 1. IV, c. 76 DE MAISTRE desenvolve admiravelmente este pensamento: “S’il s’élevait des difficultés dans l’Eglise, si quelque dogme était attaqué, où serait le tribunal qui deciderait la question, n’y ayant plus de chef commum pour ces Eglises ni de concile oecuménique possible, puisqu’il ne peut être convoqué, que jé sache ni par le sultan ni par aucun évêque particulier?”. Du Pape, 1.IV, c. 6. Ed. 1819, p. 597. O teste espetáculo da divisão e dissolução dogmática que, passados apenas quatro séculos, oferecem hoje as seitas protestantes, são a mais dolorosa confirmação experimental da necessidade inelutável de uma autoridade suprema e infalível da Igreja. Sobre a anarquia protestante, cfr. o que diremos no 1. II, c. 3.___

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              este chefe é entre os sacerdotes o bispo… entre os bispos o metropolita… entre todos, o bispo romano… Esta ordem deve ser permanente na Igreja porque contínua é a sua razão de ser: o perigo do cisma”.5

              Nada mais claro. Concluamos. A razão exige um primado perpétuo? Cristo instituiu-o. Tudo na obra divina é coerente. O edifício da Igreja foi levantado sobre a firmeza de uma autoridade que, como rocha inabalável, lhe há de sustentar a divina estrutura até a consumação dos tempos. “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela”.

              A palavra onipotente do Verbo humanado prometeu naquele instante ao humilde pescador da Galiléia uma investidura imortal. Pedro viverá nos seus sucessores até o fim dos tempos. “Episcopalis dignitas Petri indeficiens obtinet cum aeterno sacerdotio consortium”.6 Estas palavras de S. LEÃO MAGNO recolhem na sua concisão a voz de todas as gerações cristãs, que, neste sentido, entenderam sempre a instituição do divino Fundador. Não é dos lábios profanados e indignos dum sacerdote fedífrago, perjuro e rebelde que iremos ouvir após mil e quinhentos anos a interpretação genuína da magna carta que constitui o princípio de estabilidade, desenvolvimento e perfeição da sociedade cristã.

              A Igreja fundou-se, organizou-se, desenvolveu, segundo o ideal preestabelecido pela Providência. Não podia falhar o plano de Cristo à espera de LUTERO que o viesse emendar. A constituição social do cristianismo e a sua vida no curso dos séculos são necessariamente a realização do plano divino. Ora, desde os seus primórdios a Igreja reconheceu sempre o pontífice romano como o legítimo sucessor de S. Pedro no governo supremo e universal da sociedade dos fiéis. É este concerto admirável da consciência cristã que passamos a ouvir. Depois dos oráculos do Evangelho, depois dos ensinamentos da razão, escute-se a lição da história.
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              5. HUGO GROTIUS, Votum pro Pace, ad art. 7. Opera Theologica, Basileae 1732, t. IV. P. 658. Cfr. LEIBNIZ, System der Theologie, Mainz, 1825, p. 296. “A supressão da autoridade do Papa, observa ainda outro célebre jurista protestante, lançou no mundo os germes de discórdias infinitas. Sem autoridade suprema para por termo às discussões que de todos os lados se levantam, começaram os protestantes a dividir-se e dilacerar-se as entranhas com as suas próprias mãos (Funere protestantes in sua ipsorum viscera coeperunt)”. PUFFENDORF, De Monarchia Pontifices Romani. Podem consultar-se outras citações de autores protestantes colidas por DE MAISTRE, Du Pape, c.9.

              6. S. LEÃO MAGNO, Sermo V (ML, LIV =. 155).___

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              O legítimo sucessor de S. Pedro na voz da história. – Cristo, já o deixamos largamente demonstrado, instituiu uma sociedade religiosa, deu-lhe em Pedro e em seus sucessores uma autoridade suprema e indefectível, guarda da sua doutrina, baluarte inconcusso da sua unidade. Ora, a autoridade, de sua natureza, é o elemento mais visível, mais conspícuo, mais saliente no organismo social. Se ignoro onde reside o poder, como lhe posso prestar submissão? Como posso apelar para as suas decisões nas minhas dúvidas? Como conhecer a legitimidade dos seus decretos? Logo, fechando o silogismo, na verdadeira Igreja de Jesus Cristo deve existir sempre uma autoridade suprema, visível, evidentemente reconhecível às inteligências retas e aos corações sinceros.

              Lançai agora um olhar sobre o universo cristão. Onde está o grande centro da unidade católica, a grande força moral que afirma serenamente a supremacia da sua jurisdição baseada na herança legítima da supremacia de Pedro? Todos os olhos se voltam expontaneamente para a cidade eterna: ei-lo; o bispo de Roma é o soberano Pontífice da cristandade.

              Fora da comunhão católica encontrareis mil seitas que se dizem cristãs, a definharem na estagnação da morte, sem unidade de fé, sem unidade de regime, sem unidade de culto. Outrora eram ramos florescentes da grande árvore. O orgulho separou-as num momento de desvario; a ignorância e os preconceitos continuaram a obra cismática das paixões em revolta. Foram-se, desditosas igrejas! Mas nenhuma, ainda nos dias de sua maior enfatuação, pretendeu a hegemonia universal na sociedade dos crentes.

              As velhas igrejas do Oriente proclamaram-se espontaneamente autocéfalas. Cada patriarca não estende a sua jurisdição além da limitada esfera territorial que lhe assinaram as conveniências políticas, os acordos diplomáticos ou as transações financieras.7 Sofia e Atenas, Moscou e Bizâncio tratam-se como potências políticas autônomas, nem sempre aliadas mas sempre no mesmo pé de igualdade.

              O protestantismo, outra fração separada da unidade católica, introduziu na hierarquia eclesiástica, como em tudo o mais, um confusão inextricável. HENRIQUE VIII disse: “Não quero papa porque o supremo poder espiritual sou eu; a tiara, e a coroa devem

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              cingir a mesma fronte. Mas haja bispos, indepoendentes entre si e dependentes do cetro, sem nenhuma autoridade fora da Inglaterra. LUTERO amputou mais profundamente: não quero bispos, mas só sacerdotes. CALVINO mais radical ainda: nem bispos nem sacerdotes, só ministros predicantes. Uma multidão de seitas inferiores: fora também os ministros predicantes; cada cristão é o seu doutor e o seu profeta. Toda a reforma, portanto, nas suas infinitas modalidade renuncia à posse do governo supremo das almas. E eis-nos chegados às pontas do dilema: ou a Igreja de Cristo, por ele fundada sobre Pedro pereceu, ou é a Igreja Católica, Apostólica, Romana.

              Para justificar ante a consciência cristã a existência do papado não é mister acumular outras provas, cerrar mais argumentos, ou multiplicar novas deduções. A infalibilidade da palavra de Cristo que prometeu a indefectibilidade à sua Igreja edificada sobre Pedro é o título divino da existência do papado, o penhor seguro da sua perene dedução.

              Mas vamos à prova histórica. Para o Sr. CARLOS PEREIRA, o Papado não é instituição do cristinismo primitivo, é “o elo último de uma evolução secular, a expressão suprema de uma concentração sucessiva do poder”, p. 295. Mais: “instituição essencialmente humana, o Papado é a suprema mistificação do Cristianismo legada aos tempos modernos pela superstição caliginosa dos tempos medievais”.8 – Nunca se levantou mais flagrante testemunho contra a história. O Papado nascido na Idade Média! Mas o Sr. CARLOS
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              8. É realmente deplorável como fala o Sr. CARLOS PEREIRA da Idade Média. Não lhe sai a expressão da pena sem que lhe não afivele um epíteto escuro: caliginoso, tenebroso, etc. Isto em pleno século XX! Mas que homem medianamente culto, se o não cega de todo a paixão sectária, desconhece hoje os grandes trabalhos históricos com que o século passado reabilitou a Idade Média ignobilmente denegrida pela Renascença e pelo protestantismo que a ignoravam? Só quem de todo não estudou esta quadra gloriosa que levantou as catedrais, pensou a Suma Teológica e cantou a Divina Comédia, pode malsiná-la de obscurantista. Mas as trevas não estão na época de que se escreve, estão na inteligência de quem escreve. E se não há trevas no espírito há malícia na vontade. Nada mais cômodo à polêmica sem escrúpulos do que este grande negrume do meio, origem obscura de tudo o que molesta, berço desprezível de tudo o que se rejeita como supersticioso, imensa vacuidade de onde se sacam as explicações mais inverossímeis para dar razão de tudo… até do Papado. Mas infelizmente, na ciência séria e cônscia de sua missão, estes recursos já passaram da moda. Hoje crêem no obscurantismo medieval o Sr. CARLOS PEREIRA… e os autores de textos para as escolas leigas de França. A história honesta usa outra linguagem: Nos historiens… s’arrêtant aux plus grossières apprences, écoutant les préventions les plus orannées, n’avant pas même la pensée de rectifier, encore moins le désir de vérifier les vieilles allégations, o t? résumé l’histoire de la première moitié du Moyen Age par ces dont mots: ignorance et superstition. Mais c’est à eux et non aux siècles qu’ils ont…(ilegível-nota do digitador)” DAREMBERG, I’histoire des Sciences médicales, Paris 1870, t.I, pp. 254-255.
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              PEREIRA abriu alguma vez um compêndio de história eclesiástica? Compulsou os documentos e as fontes dos primeiros séculos do cristianismo? Leu as Atas dos Concílios? Manuseou as obras dos antigos Padres: Não? E por que se põe a escrever e a doutrinar as turbas erigindo cátedra de sabedoria teológica? Sim? E que faz então da consciência cristã e da probidade científica?

              Escrevêramos volumes se quiséramos recolher todos os testemunhos e fatos históricos da antiguidade que atestam irregrafavelmente a supremacia espiritual do papa. Não é, porém, necessário nem aqui nos fora possível. Estes volumes já foram escritos pela erudição mais compreensiva e pela crítica mais escrupulosa. Não os devera ignorar quem pretende impugnar o papado. Mas tudo isto é “graecis incognitum qui sua tantum mirantur”.

              Demais, apertados nos estreitos limites de algumas páginas não nos é permitido senão aduzir os depoimentos de maior autoridade, os fatos de alcance mais significativo. Cingir-nos-emos aos cinco primeiros séculos do cristianismo, isto é, ao intervalo que se estende da idade apostólica ao início desta era fosca e obscura, em cujas tenebrosas oficinas a “superstição caliginosa” forjou “o grande ídolo do Vaticano”, “suprema mistificação do cristianismo”.

              A quem lê despreocupadamente a história da Igreja, um duplo fato, constante e universal, para logo lhe atrai profundamente a atenção: de um lado, nos papas, a consciência firme, tranquila, ininterrupta da sua autoridade; do outro, na Igreja, a consciência segura, confiante, luminosa da plenitude do poder divinamente outorgado ao seu chefe.
              Aos fatos.

              Estamos na idade apostólica. O espírito turbulento de alguns jovens suscita em Corinto distúrbios e desavenças. A paz dos fiéis é seriamente ameaçada. Quem a restabelece? O bispo de Roma. S. CLEMENTE, terceiro sucessor de S. Pedro, escreve aos coríntios palavras afetuosas e paternas sim, como convém ao pastor comum, mas, ao mesmo tempo, repassadas de força e autoridade como só as pudera escrever um superior.9 Com a carta envia também o papa
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              9. “Os que não obedecem ao que ele [Cristo] por nosso órgão diz, saibam que hão de incorrer em falta e envolver-se em não pequeno perigo; nós seremos inocentes deste pecado”. Epíst. ad Corinth., c. 59 (F. 12, 135). Abertamente declara S. CLEMENTE: 1.º que Cristo fala pelos seus lábios; 2.º que os renitentes serão réus de grave culpa. Haverá modo de afirmar menos ambiguamente a própria autoridade? S. IRINEU referindo-se a esta epístola chama-a “potentissimas litteras, ad pacem eos [coríntios] congregans et reparans fidem eorum”. Adv. Haeses., III, 3, 3, (MG, vii, 850).___

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              os seus legados para compor o dissídio. A eficácia da intervenção não se fez esperar. Restabelecida a harmonia, por muitos anos continuaram os coríntios a ler publicamente nas suas igrejas, durante o ofício divino, a epístola do sucessor de Pedro. Este fato, em que Roma intervém autoritativamente numa igreja distante, de origem apostólica, em vida de S. João, a quem fora mais pronto e natural o apelo, é testemunho de tanto peso que os próprios protestantes não lhe podem obscurecer a importância. LIGHTFOOT vê neste intervento “o primeiro passo para a dominação papal”.10 CARLOS PEREIRA em pessoa confessa que este documento “respira um certo tom de superioridade”, p. 304. Mas logo dele se descarta com esta chocha observação: “de resto, epístolas como estas escreveram-nas Inácio de Antioquia, Policarpo de Esmirna, Dionísio de Corinto e Irineu”, p. 304. Epístolas, sim; como esta, não. Por que o esforçado apologeta não tomou sobre si a tarefa de mostrar-nos nestas outras epístolas: “o tom de superioridade que respira a do bispo de Roma”? O próprio gramático não estava convencido desta igualdade de tom, porquanto logo a seguir, acrescenta: “Ela [a epístola de Clemente] apenas indica a direção em que soprava o vento”. Creio que prova algo mais. Mas arquivemos a preciosa confissão: desde a primeira idade da Igreja, vivendo ainda o discípulo predileto, quando ainda soava aos ouvidos dos fiéis o eco da pregação apostólica, o vento que soprava dirigia-se para Roma a indicá-la como sede da autoridade religiosa. O homem que faz agora esta confissão é o mesmo que páginas antes escrevera: “No governo… da Igreja cristã primitiva, nada há que, sequer de longe, se aproxime do papismo da Igreja latina”, p. 295.11 No segundo século, por vontade de S. VÍCTOR (189-199) papa em todo o orbe cristão se reúnem sínodos a fim de uniformizar a celebração da Páscoa na Igreja e alguns bispos da Ásia se vêem ameaçados de separação da comunhão católica se recusassem aceitar o costume de Roma. Diante deste fato os protestantes NEANDER,
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              10. “Undoubtelly… the first step owards papal domination”. LIGHTFOOT. S. Clement. of Rome, Londrina, 1890, I. p. 70.

              11. Papismo! Como destoa num estudo “histórico-dogmático” ouvir ainda estas denominações pejorativas, filhas de velhos ódios. A Igreja que obedece ao Papa não tem sobrenomes humanos; toda a gente a conhece com o nome de Igreja Católica. As alcunhas de papismo e romanismo, com que a quiseram ridicularizar os protestantes, não vintgaram contra o bom senso da humanidade. Eles serão sempre luteranos, calvinistas, zeuinglianos, etc., etc. A revoltosos bem está o nome de um cabecilha revolucionário. Ela será sempre a Igreja Católica. O apelido de papismo “est encore ce qu’il fut toujours, une pure insulte et une insulte de mauvais ton qui, chez les protestants même, ne sort plus d’une bouche distinguée” DE MAISTRE, Du Pape, 1. VI, c. 5. Ed. 1819, p. 586.___

              Pg.106
              LANGEN e HARNCK reconhecem que realmente VICTOR já se atribuia uma jurisdição sobre toda a Igreja. CARLOS PEREIRA, irrita-se contra o santo Pontífice que deu a vida pela fé. Aos seus olhos obnubilidados pelo preconceito, VICTOR não passa de um “atribiliário bispo de Roma”, p. 309, com o qual “bem cedo se revela o vírus romano que tem de explodir em Leão, Hildebrando, Bonifácio e Inocêncio, e consumar-se em Pio IX”, p. 305. – Como poderá conhecer a verdade quem tão apaixonadamente lê e desfigura a história? Longe dos documentos, CARLOS PEREIRA rejeita o papado como superfetação da caliginosa Idade Média: “Por quase quatro séculos não deparam sequer vestígios, nenhuma tradição, nem um simples monumento da antiguidade”, p. 301, que perpetue a memória do papado. Apresentam-se-lhe os documentos, autênticos, antiquíssimos, firmados por nomes de homens que deram o sangue pela integridade de sua fé e que a Igreja inteira venera com amor? O protestante exalta-se, atira para longe os documentos porque infeccionados com o “vírus romano”, cobre de baldões a memória dos seus autores tomados de acessos de abrabílis. Haverá modo de persuadir semelhante adversário?

              Prossigamos. No primeiro quartel do terceiro século, S. CALISTO (219-224) afirma-se como bispo dos bispos, promulga um decreto para regularizar na África a prática da confissão, legisla sobre a deposição dos bispos, condena a heresia dos Patripassianos.

              S. ESTÊVÃO (154-257) dirige com a sua autoridade a célebre controvérsia agitada na Ásia e na África sobre a repetição do batismo conferido pelos hereges.

              No século IV, JÚLIO I (337-352) recebe a apelação do S. Atanásio, patriarca de Alexandria, de Marcelo de Ancira, de Paulo, patriarca de Constantinopla, e a alguns bispos que precipitadamente se haviam imiscuído nessas igrejas escreve: “Ignorais ser costume que primeiro se nos escreva e daqui se decrete o que for justo? Certo, se alguma suspeita podia pairar sobre estes bispos, a esta Igreja [Roma] se devera ter comunida”.12 Dos bispos, assim ilegitimamente depostos, vários foram, em seguida, por ordem pontifícia, reintegrados nas suas sedes. Que melhor argumento da primazia de Roma que este antigo costume de lhe obedecerem os bispos e patriarcas assim do Ocidente como do Oriente?
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              12. S ATHANASIUS, Apolog. c. Arian., n. 35 (MG, xxv, 307).__

              Pg.107
              S. SIRÍCIO (334-398) declara pesar-lhe sobre os ombros, como sucessor de Pedro, a solicitude de toda a Igreja; para toda a Igreja legisla e dirime controvérsias: “A regra acima [sobre a administração do batismo], escreve ele, deve ser observada por todos os bispos que se não quiserem separar da solidez da pedra sobre a qual Cristo edificou sua Igreja”.13
              À medida que a literatura eclesiástica se vai opulentando de mais copioso cabedal de documentos, os testemunhos da primazia pontifícia se vão multiplicando prodigiosamente. Das primitivas eras do cristianismo, falhas e escassas são as memórias que nos restam. Sumiu-se em grande parte a voragem dos tempos.14 E de si já não podiam ser muito numerosas numa quadra tão difícil e arriscada em que a profissão de fé constituia um perigo capital e a vida religiosa dos fiéis, sem lograr a luz da publicidade, se desenvolvia, silenciosa e retraída, à sombra amiga das catacumbas. Com a paz religiosa, porém, inaugura-se a idade de ouro da literatura cristã e o historiador vê satisfeito lourejar ante seus olhos uma seara magnifífica de preciosas informações.

              Entremos no século V, INOCÊNIO I (402-417). ZÓZIMO (417-428), BONIFÁCIO I (412-422), CELESTINO I (422-432), LEÃO MAGNO (440-461), SIMPLÍCIO (468-483), FÉLIX II (483-4923) E GELÁSIO I (492-496), isto é, quase todos os papas do século deixaram-nmos tnatos, tão conepícuos, tão incotnratáveis documentos de sua autoridade jurisdicional que a dificuldade está só em os escolher. Ao Concílio de Cartago escreve INOCÊNCIO I que o julgamento dos bispos não é definitivo “se o não confirma a autoridade da sede apostólica”. Assim o ensinam “a antiga tradição e a disciplina esclesiástica” estribadas não em disposições humanas, mas na “sentença divina”.15 ZÓZIMO, numa epístola aos bispos africanos, recorda outrossim “a tradição dos Padres”, consoante a qual a ninguém é lícito discutir as sentença da Sé apostólica; a Pedro e a seus sucessores ” por promessa de Cristo e por lei divina” foi confiada a solicitude da Igreja universal.16 Escreve BONIFÁCIO I a todos os bispos da Tessália: é certo por palavra divina que a Igreja romana é a cabeça de todas as igrejas disseminadas no mundo: “quem dela se aparta
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              13. P. COUSTANT, Epistulae Romanorum Pontificum, Paris, 1721, p. 627.

              14. É sobretudo lamentável a perda dos arquivos da Igreja Romana, destruídos por Diocleciano.

              15. COUSTANT, Op. Cent., p. 888 ss.

              16. COUSTANT, Op. Cent., p. 974 ss.___

              Pg.108
              desmembra-se da religião cristã porque já lhe não pertense à constituição orgânica”.17 A S. CIRILO de Alexandria ordena S. CELESTINO que, em seu nome e por autoridade da Sé apostólica,excomungue e deponha a NESTÓRIO, patriarca de Constantinopla, caso não retrate os seus erros; confere-lhe ao mesmo tempo a faculdade de nomear outro bispo e lhe comunica haver já escrito no mesmo sentido a outros membros do episcopado a fim de que “a todos conste a sua sentença que é a sentença divina de Cristo”.18

              Não queremos fatigar o leitor multiplicando alegações, qual mais explícita, mais insofismável, mais decisiva. Não há escurecer a evidência. Os papas sempre tiveram a consciência luminosa, segura, tranquila da sua suprema jurisdição sobre a Igreja. Em todos os monumentos históricos, nenhum vestígio de dúvida que hesita, nenhuma sombra de inovação humana que se pretende introduzir. É um apelar constante para a antiga tradição dos Padres, um reportar-se contínuo à promessa de Cristo, à instituição divina e perpétua do primado na pessoa de Pedro e dos seus legítimos sucessores na cátedra de Roma.

              E a Igreja? Levanta-se, porventura contra essa autoridade como usurpação humana que vem desfigurar e desnaturar a obra divina de Cristo? Insurge-se, talvez contra esta força moral, superior à de todos os bispos, de todos os patriarcas, de todas as igrejas particulares? Muito longe disso. Não há um brado de protesto. Na consciência da Igreja, assistida sempre pela divina Providência, vive o espírito de fé, de submissão, de confiança no governo divinamente constituído do papa.

              Quereis ouvir a voz dos Padres e dos grandes doutores?

              É INÁCIO (m. 107 ou 117), bispo de Antioquia, contemporâneo dos Apóstolos, que, saudando aos Romanos, parece não encontrar no entusiasmo do seu fervor termos bastante expressivos para exaltar a grandeza singular desta Igreja que de Roma preside à comunhão universal dos fiéis e a cuja solicitude confia os cuidados da igreja de Esmirna, que, com o seu martírio, ficaria em breve viúva do seu pastor. 19 E qual é a missão desta Igreja “que preside a toda
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              17. COUSTANT, Op. Cent., p. 1037

              18. COUSTANT, Op. Cent., p. 1106

              19. “Ignatius… ecclesiae dilectae et illuminatae voluntate eius qui vult omnis quae sunt secundum caritatem Jesus Christi Dei Nostri; quae etiam paesidet in loco regionis romanorum, digna Deo, digna decore, digna quae sancta predicetur, digna laude, digna, quae voti compos fiat, digne casta et universo caritatis, coetui praesidens, Christi legem habens, Patris nomine insignita, etc.”. Ad Rom. (F. I(2), 213), “Solus Jesus Christus illam [ecclesim Syriae] vice episcopi reget atque vestra caritas”. Ad Rom., IX, I (F, I(2), 223). Fora mister ler toda esta epístola, respirar este sentimento de reverência que de toda ela se exala para formar uma idéia do alto conceito em que na idade apostólica era tida a primazia da igreja romana.___

              Pg.109
              a cristandade”? Continua o santo mártir: “Vós ensinastes às outras igrejas. E eu quero que permaneçam firmes as coisas que vós prescrevestes nos vossos ensinamentos”.20

              É IRINEU (m. 202), oriundo da Ásia Menor, bispo nas Gálias, discípulo de S. Policarpo e de outros anciãos da idade apostólica, Irineu em cujo testemunho falam o Oriente e o Ocidente e que proclama sem rebuços nem equívocos a necessidade para todas as igrejas de se conformarem na fé com a Igreja romana em razão de sua primazia de poder.21

              É CIPRIANO (200-258), que, comunicando ao papa Cornélio a partida para Roma de Felicíssimo e outros cismáticos, diz: “Atrevem-se estes a dirigir-se à cátedra de Pedro, a esta igreja principal de onde se origina o sacedócio… esquecidos de que os romanos não podem errar na fé”.22 Para O bispo de Cartago, Roma é “a matriz e o tronco da Igreja católica”,23 “estar em comunhão com o papa é estar em comunhão com a Igreja católica”.24
              É AGOSTINHO (354-430), que em mil lugares, atesta inequivocamente a supremacia do Pontífice romano. Roma é a igreja “in qua
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              20. Ad Rom., III, I, (F I(2), 215).

              21. “Ad hanc enim Ecclesiam propter potentiorem principalitem necesse est omnem convenire ecclesiam”. Adv. Haer., III, 3 (MG, VII; 849). Eis na íntegra vertido o texto de IRINEU: “Com esta igreja, em razão de sua primazia de poder todas as outras igrejas, isto é, os fiéis de todo o universo têm obrigação de se conformar: de fato, é nela que todas, em toda parte e sempre, conservaram a tradição que vem dos apóstolos”.. “Il est difficile de trouver une expression plus nette: 1º de l’unité doctrinale dans l’Eglise universelle; 2º de l’importance souveraine, unique de l’Eglise romaine comme témoin, gardienne, et organe de la tradition apostolique; 3º de sá prééminence supérieure dans l’ensemble des chrétientés”. DUCHESNE, Eglises séparées, Paris 1905, p. 119.

              22. Epist. 59, n. 14 (Ed Hartel, 683).

              23. Epist. 49, n. 3 (Hartel, 607).

              24. Epist. 55, n. 1 (Hartel, 624). Tal é o sentir de Cipriano, calmo e tranquilo, ecoando a grande voz da tradição católica. Que montam algumas expressões ressentidas pronunciadas depois pelo grande bispo contra o papa S. Estêvão no ardor de sua controvérsia religiosa que agitou e perturbou os ânimos na África e na Ásia? Magnificamente DE MAISTRE: “Lorsque les adversaires de la monarchie pontificale nous citent usque ad nauseam les vivacités de ce même S. Cyprien contre le papa Etienne, il nous peigent la pauvre humanité au lieu de nous peidre la sainte tradition… Il faut de plus ne jamais perdre de vue cette grande règle qu1on néglige trop, en traitant ce sujet,quoiqu’elle soit de tous les temps et de tous les lieux, que le témoignage d1un homme ne saurait être reçu, quelque soit le mérite de celui, qui le rend, dès que cet homme peut êntre seulement, soupçonní d’être sous l’influence de qualquer pasison capable de le tromper”. Du Pape, l.I, c.8 Ed. 1819, pp. 70-68.___

              Pg.110
              sempre apostolicae viguit principatus”.25 A sede de Pedro, pelo sucessão ininterrupta de seus bispos, “culmen auctoritatis obliunt, cui nolle primas dare vel summae profecto imietatis est vel praecipitis arrogtantiae”. 26

              É JERÔNIMO (340-420) que das longínquas paragens do Oriente, ao ver que Melécio, Vital e Paulino pleiteavam a sede de Antioquia, se dirige ao Papa em demanda de luz e conselho: “estar em comunhão com o romano Pontífice é estar unido à cátedra de Pedro, é sequir a Cristo, que sobre essa pedra edificou a sua Igreja. Quem sair desta arca perecerá no naufrágio”. 27
              É, ainda OPTATO DE MILÉVIO, AMBÓSIO, GREGÓRIO DE NAZIANZO, MARCELO DE ANCIRA, VICENTE DE LERINS, PEDRO CRISÓLOGO, TEODORO, LEÔNCIO DE ARLES,28 é o coro universal da Igreja, do Oriente e do Ocidente, a cantar harmoniosamente as glórias de prerrogativas de Pedro sempre vivo nos seus sucessores.

              Tal a voz dos Padres. Ouvi agora a dos Concílios. É a Igreja toda que fala nas suas assembléias ecomênicas.

              Abre-se em 431 o concílio de Êfeso. FILIPE, legado do Sumo pontífice assim se apresenta ao venerável consenso: “Ninguém duvida, a todos os séculos o confessam, que S. Pedro, príncipe e chefe dos apóstolos coluna da fé e fundamento da Igreja católica, recebeu de N. S. J. C., Salvador e Redentor do gênero humano, as chaves do reino e o poder de ligar e desligar os pecados. Pedro vive e julga até aos nossos dias e sempre viverá e julgará na pessoa de seus sucessores. S. CELESTINO, seu sucessor e substituto legítimo, nosso santo e bem-aventurado Papa, a este sínodo me envia como seu representante, etc.”29 E todos os padres do concílio expressamente aprovaram as palavras do enviado pontifício.

              Vinte anos depois, no concílio ecumênico reune-se em Calcedônia. Logo na priemira sessão levanta-se o representante do Soberano Pontífice e, sem que se ouvisse uma só voz de protesto,
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              25. Epíst. 43, c. 3, n. 7 (ML, XXXIII, 163).

              26. De util.credendi, c. 17. n. 35 (ML, XLII, 91).

              27. “A pastore praesidium ovis flagito… Ego nullum primum, nisi Christum sequens, Beatitudinae tuae, id est, cathedrae Petri communione consorcior. Super illam petram aedificatam Ecclesiam scio. Quiqumque extra hanc domum agnum comederit, profanus est. Si quis in arca Noe non fuerit peribit regnhante diluvio… Quicumque tecum nom colligit, spagit!. Epist., 15, n. 2 (ML, XXII, 355).

              28. Muito alongaríamos estas páginas se quiséramos referir, um por um, todos os lugares destes e de outros doutores dos cinco primeiros séculos da Igreja, que preconizam e exaltam a primazia do Papa. O leitor poderá consultá-los nas obras que citaremos em bibliografia, no fim do livro I.

              29. MANSI, IV, 1295-B.___

              Pg.111
              pronuncia as seguintes palavras: “Devo comunicar-vos uma ordem do Papa da cidade de Roma que é o chefe de todas as igrejas, com a qual proíbe que Dióscoro toma parte no Concílio”. 30
              Consultai igualmente os atos do 3.º concílio de Constantinopla, do 2.º concílio de Nicéia, do 4.º concílio de Constantinopla31 e ver-se-á sempre a mesma crença da Igreja universal autenticamente professada nas suas mais imponentes assembléias. Calo de indústria os concílios posteriores e cito de preferência os orientais a fim de que o leitor possa julgar com quanta verdade afirma o Sr. PEREIRA que “as pretenções do bispo de Roma de ser o chefe universal da Igreja em tempo nenhum foram reconhecidas pela catolicidade cristã. As igrejas do Oriente protestaram contra esta sacrílega usurpação e as do norte da Europa repetiram este protesto no século XVI”, P. 309. Esqueceu ao prudente polemista advertir os seus leitores que a grande tentavia de cisma geral no Oriente, devida à ambição de FÓCIO, data do séc. IX. Morto FÓCIO a fração cismática voltou à unidade católica, da qual foi novamente separada no séc. XI por MIGUEL CERULÁRIO. Dois séculos depois ainda uma vez as Igrejas do Oriente e do Ocidente subscreveram no concílio geral de Lião (1245) o dogma do primado do papa. Só o orgulho dos imperadores e a cobiça insaciável dos patriarcas de Constantinopla levaram de novo o Oriente à via funesta do cisma. Sinceramente, depois de nove séculos de cristianismo “o protesto contra a usurpação sacrílega” vem muito tarde. O Sr. CARLOS PEREIRA, que não perde ocasião de mostrar sua ogeriza com tudo o que é medieval, por que agora acolhe sem reservas uma separação operada “nas tevas caliginosas” desta idade de superstições? Por que não nos mostra o protesto do Oriente cristão na sua idade de ouro, quando nele florsciam os CRISÓSTOMOS, os NAZIANZENOS, OS ATANÁSIOS, quando nos seus concílios se recebiam os legado do Papa com a aclamação unânime: Pedro falou pelos lábios de Leão? Nascidos de uma paixão mal sofreada os protestos de FÓCIO e de LUTERO não passam de gritos vulgares de revolucionários criminosos. Não é a consciência, é o interesse, é a soberba, é o amor próprio mal ferido que inspiraram os dois grandes cismas que romperam a unidade cristã.32 Sobre os seus autores pesa na história o cargo das mais terríveis responsabilidades.
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              30. MANSI, VI, 579-D

              31. MANSI, XI, 659-C; XII, 1081-D; XVI, 325-B.

              32. É verdade tão sabido que qualquer insistência pode parecer supérflua. FÓCIO reconheceu a primazia do Papa enquanto este não lhe foi à mão no seu desmesurado desejo de subir. Só então, irritado, entrou a combater a supremacia de Roma sob o religiosíssimo pretexto de que a autoridade eclesiástica devia acompanhar a dignidade de capital do império, transferida do Tibre para o Bósforo. Note, pois, o Sr. CARLOS PEREIRA: Fócio não negou a primado, não quis destruir a tiara, desejou cingi-la. – Em LUTERO é ainda mais evidente a influência do ânimo apaixonadamente orgulhoso. Desde 1516 errara o frade teólogo em expor a doutrina católica da justificação. Impugnado pelos defensores da ortodoxia apelou para Roma. Em 30 de maio de 1518 envia ao Papa suas teses ou resolutiones, que deviam ser acompanhadas com uma carta em que se lêem estas formais palavras: “Agora, que devo fazer? Desdizer-me não posso, e vejo entretanto que excitei grande ódio e inveja com publicar estas minhas teses… [e conclui:] Por isso, santíssimo Padre, prostro-me aos pés de vossa Santidade, a quem entrego a minha pessoa, tudo o que sou e tenho. Vossa Santidade fará o que bem apouver: nas mãos de V. S. está o repelir ou defender a minha causa, dar-me, ou negar-me razão, dar-me a vida ou tirar-ma. Na voz de Vossa Santidade reconheço a voz de Cristo, que em vós fala e governa”. DE WETTE, I, 121-122. e, 1519 diz ainda nume epístola ao Papa: “plenissime confiteor hujus Ecclesiae (romanae) potestatem esse super omnia” DE WETTE, I, 234. O Papa, guarda infalível da verdade, não podendo transigir com o erro, condenou-o. O frade soberbo não teve a humildade de submeter o seu juízo à autoridade daquele a quem Cristo confiara a missão de confirmar os seus irmãos na fé. Inde irae!__

              Pg.112
              Reatemos a fio da nossa demonstração. Mais eloquentes que as palavras são os fatos. A vida toda da Igreja gravita em forno de Roma. Imaginai, por um instante, que o Papa nos seja sucessor de S. Pedro no governo universal das almas e toda a história eclesiástica se torna um mistério inexplicável, um enigma sem solução.

              É o Papa quem convoca, preside e confirma todos os concílios gerais desde o de Nicéia até ao do Vaticano.33 Seu poder sobre estas assembléias ecumênicas é univesalmente reconhecido. LEÃO I cassa o cânon 28 do concílio de Calcedônia e o cânon fica sem efeito. “Convocar um sínodo sem autoridade da Sé apostólica, proclamam os legados do Papa no 4.º concílio ecumênico na presença 600 bispos orientais, é coisa que nunca se fez nem é lícito fazer”.34
              É o Papa quem confirma, remove, demite, reintegra bispos no Oriente e no Ocidente. CIPRIANO escreve a S. ESTÊVÃO para que substitua MARCIANO, bispo de Arles. S. DÂMASO depõe FLAVIANO, patriarca de Alexandria. S. AGAPITO exautora ANTIMO, patriarca de constantinopla, apesar da oposição da imperatriz. NICOLAU I enumera oito patriarcas constantiopolitanos depostos pelos Romanos Pontífices. ATANÁSIO, patriarca de Alexandria, EUSTÁTIO, bispo na Armênia e TEODORETO depostos em sínodos provinciais ou gerais são restituídos às suas sedes por ordem de Roma. E o poder
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              33. Acenamos aqui muito de corrida a uma multidão inumerável de fatos. Referi-los por miúdo e documentá-los copiosamente fora escrever um tratado inteiro de história eclesiástica. Não adiantamos, porém, uma só proposição de que não possamos, se nos for contestada, ministrar todas as provas históricas.

              34. MANSI, VI, 582-B
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              Pg.113
              do Papa “em tempo nenhum foi reconhecido pela catolicidade cristã”!

              É o Papa quem acredita, nos centros mais importantes da cristandade, legados e embaixadores seus, investido de plenos poderes para decidir as causas mais urgentes. LEÃO I nomeia um apocrisiário em Constantinopla, AGAPITO um representante junto ao imperador JUSTINIANO. Em Tessalônica desde o século IV residia um vigário apostólico cuja jurisdição se estendia a todos os bispos da Ilíria.

              Ao Papa, de todo o orbe católico apela, sem distinção, sacerdotes, bispos, patriarcas, ortodoxos e hereges. Roma é o tribunal de última instância. Sua sentença pode reformar todas as outras e por nenhuma e reformável. Em 142 MARCIÃO, excomungado pelo seu bispo no Ponto; em 251, PRIVATO, bispo condenado pelo concílio de Cartago; em 252 FORTUNATO e FÉLIX, julgados por CIPRIANO, apelam para Roma. Para Roma apelou o grande ATANÁZIO, patriarca de Alexandria, apelaram CRISÓSTOMO, GREGÓRIO DE NAZIANZO, e FLAVIANO, EUTIQUES, AÉCIO, todos orientais. Que melhor prova da supremacia do papa? Não escreveu CALVINO que “o supremo poder reside naquele para cujo tribunal se apela”?35 E a autoridade do papa “em tempo nenhum foi reconhecida pela catolicidade cristã”!

              É na comunhão com o papa, necessária a todos os fiéis, que a Igreja põe a pedra de toque da verdadeira ortodoxia. Afirmam-no declaradamente S. CIPRIANO, S. OPTATO DE MILÉVIO, S. AMBRÓSIO, S. JERÔNIMO. Afirmam-no, com os fatos, quase todos os hereges que, ainda condenados por bispos ou sínodos particulares procuraram com todas as artes da fraude, da dissimulação e da astúcia conservar a comunhão com a Igreja romana. Basta lembrar os nomes de MARCIÃO, CELESTINO, amigo de PELÁGIO, MONTANO, etc.

              Ao papa enfim reconhecem a soberania espiritual os supremos poderes políticos do império. GRACIANO no século IV ordena que não se entreguem as igrejas senão aos bispos em comunhão com papa DÂMASO.36 O edito de TEODÓSIO MAGNO que institui o cristianismo, religião do império, declara ser vontade do imperador que
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              35. CALVINO, Institution de la Relegion Chrétienne, Lyon, 1565, I. e, c.7, n. 9, p. 390. Sobre as apelações dos orientais a Roma, Cfr. P. BERNADAKIS, Les appel au Pape dans l’Église grecque jusqu’à Fhotius, no Echos d’Orient, 1903, pp. 30-42; 118-126; 248-257; P. BATIFFOL, Les recours à Rome en Orient avant le concile de Chalcédoine, na Revue d’histoire ecclésiastique, 1925, pp. 5-32.

              36. TEODORETO, Hist. Eccles., V. 2 (MG, LXXXII, 1198).
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              Pg.114
              os seus súditos “sigam a religião pregada por S. Pedro aos romanos e que até hoje se conserva e é seguida pelo papa DÂMASO”.37 JUSTINIANO escreve a JOÃO II: “Apressamo-nos em levar ao vosso conhecimento tudo quanto concerne o estado das igrejas… Nem sofremos que coisa alguma seja desconhecida por Vossa Santidade quia caput est omnium sanctarum ecclesiaram”.38
              São imperadores cristãos? Pois não nos falta em testemunmho de imperador pagão. Chegou AURELIANO em 272 a Antioquia. PAULO DE SAMOSATA, já condenado por dois sínodos, recusava entregar a residência episcopal. A causa é levada ao tribunal supremo. A sentença de AURELIANO, que EUSÉBIO chama “retíssima”, foi que se entregasse o edifício a quem determinasse o bispo romano e os outros antístites da Itália.39 Bem notória devia ser no século III a primazia do Papa sobre toda a Igreja para que não a ignorassem os próprios imperadores gentios.

              Após esta rápida excursão pelos primeiros séculos do cristianismo podemos legitimamente concluir com DE MAISTRE: “Rian dans toute l’histoire ecclésiastique n’est ausse invinciblement démontré, pour la conscience, surtout, que ne dispute jamais, que la suprématie monarchique du souverain Pontife”.40 Muito de caso pensado restringimo-nos quase exclusivamente aos testemunhos dos 5 primeiros séculos.41 Aqui é impossível falar de eclipse medieval, de obscurecimentos, de superstição.
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              37. Cod. Theodos., I, 16, tit. I. c. 2.

              38. Epist. 132, Epistolae Imperatorum, Pontificam, aliorum, etc., 1885-1888 p. 716.

              39. EUSÉB., Hist. Eccles., VII, 30, (MG, XX, 719).

              40. DE MAISTRE, Du Pape, I. I, c. VI, Ed. 1819, p. 44.

              41. Não quero, porém, omitir aqui o testemunho de LUTERO, que de próprio punho lavrou a sua condenação. “É certo que Deus honrou a Igreja romana sobre todas as outras; nela S. Pedro, S. Paulo, 46 papas e milhões de mártires derramaram o próprio sangue e triunfaram da morte e do inferno… Não nego que o bispo de Roma seja, tenha sido e deva ser o primeiro: a esta persuasão leva-me, antes de tudo, a vontade de Deus que é visível em todo este fato. Se Deus não quisera, o Pontífice romano nunca teria chegado a esta monarquia. Ora, a vontade de Deus, de qualquer modo que nos seja significada, deve ser acolhida com respeito. Não é, pois, permitido resistir temerarialmente ao Pontífice romano na sua primazia. Tão poderosa é esta razão que, ainda, não houvesse, em seu favor, nenhum texto da Escritura e nenhum outro argumento, seria bastante forte para reprimir todos os que lhe resistem… Não vejo, como se possam esquivar à tacha de cismáticos os que, indo contra a vontade divina, se subtraem à autoridade do Romano Pontífice”. Resolution lutherana super proposit. XIII de Potestate Papae, 1519. Weimar, II, 186. “A deferência que se deve a esta Igreja é evidente; se nos nossos dias em Roma as cousas se acham em todo estado que fora para desejar um regulamento melhor, contudo nem estas desordens nem outra causa alguma nos devem levar a separarmo-nos dela; muito pelo contrário, quanto mais deplorável é a condição atual das coisas, mais a ela nos devemos conservar apegados”. Weimar, II, 72. Infelizmente a soberba mal dominada veio perturbar a serenidade do juízo que ditou estas linhas sensatas. A Igreja de Roma, regada pelo sangue de tantos mártires e tão manifestamente amparada pelo vontade de Deus, será mais tarde a apóstata, a grande prostituta de Babilônia, a sinagoga de Anticristo.__

              Pg.115
              Diante destes documentos e de mil outros que poderíamos facilmente produzir, perguntamos sinceramente a todo leitor desprevenido: havia ou não na Igreja primitiva a consciência clara, luminosa, serena da soberania esperitual do bispo de Roma?

              Sem esta consciência, como explicar a história? E, sem ligar cinicamente a história, como a afirmação de CARLOS PEREIRA: “o papado, instituição essencialmente humana, é a suprema mistificação do cristianismo legada aos tempos modernos pela superstição caliginosa dos tempos medievais”?, p. 249. Ah! Mistificação” Ah! Superstição caliginosa!
              ____

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            • ‎IRMÃO MARCELO PEGUE MAIS UM POUCO DE REFERÊNCIAS HISTORICAS SOBRE A IGREJA

              “Aquele que, afastando-se da Igreja, vai juntar-se a uma adúltera, fica privado dos bens prometidos à Igreja. Quem abandona a Igreja de Cristo não chegará aos prêmios de Cristo. Torna-se estranho, torna-se profano, torna-se inimigo”. – SÃO CIPRIANO DE CARTAGO
              Nossa Senhora de La Salette

              “Os sacerdotes, ministros de meu Filho, pela vida ruim que levam, pelas suas irreverências e falta de piedade ao celebrarem os santos mistérios, pelo amor ao dinheiro, às honrarias e prazeres, transformaram-se em cloacas de impureza. Muitos abandonaram a fé, e grande será o número de padres e religiosos que apostatarão da religião verdadeira: entre eles haverá até bispos. Será o tempo das trevas. Ai dos sacerdotes e das pessoas consagradas a Deus que, pelas suas infidelidades e má vida estão crucificando novamente ao meu Filho! Os pecados das pessoas consagradas clamam ao céu, pedindo vingança, e a vingança agora está às portas, porque não se encontra mais ninguém para implorar misericórdia e perdão pelo povo; não há mais almas generosas; não há mais ninguém digno de oferecer um sacrifício sem mancha ao Deus Eterno em favor do mundo. (Por isso) Deus vai castigar de maneira sem precedentes. Ai dos habitantes da terra! Deus vai esgotar sobre eles sua cólera e ninguém conseguirá escapar de tantos males juntos. Os chefes, os guias do povo de Deus, negligenciaram a oração e a penitência, e o demônio obscureceu suas inteligências; tornaram-se assim aquelas estrelas errantes, que a velha serpente arrastará com sua cauda para fazê-los perecer. Deus permitirá que a antiga serpente ponha divisões entre os que regem as sociedades e as famílias. Sofrer-se-ão angústias físicas e morais. Deus abandonará a humanidade a si própria e enviará um castigo após outro. A sociedade está às vésperas das mais terríveis calamidades e dos maiores acontecimentos. Que se prepare para ser governada com vara de ferro e beber o cálice da ira de Deus”.
              sábado, 15 de setembro de 2012
              Testemunhos Primitivos – Não Cristãos

              Testemunhos Primitivos Não Cristãos

              A PESSOA DE JESUS
              O historiador judeu Flávio Josefo, escreveu sobre Jesus em sua obra “Antiguidades Judaicas” 18,3,3 parágrafos 63 e 64, por volta do ano 95 dC.
              Existem, porém, duas versões sobre o mesmo trecho, uma mais antiga, em língua grega, que testemunha a messianidade de Jesus, e uma tradução árabe que omite tal afirmativa.
              Alguns estudiosos afirmam que o testemunho da messianidade não se deve à pena de Josefo, tratando-se de uma interpolação acrescentada posteriormente por mão cristã; ocorre que o testemunho está presente em todos os códices e em concordância com o estilo de Josefo, motivo pelo qual boa parte dos estudiosos consideram o texto integralmente genuíno.
              Nesta página publicamos as duas versões e deixamos as conclusões por conta dos caros visitantes…

              Texto Grego:
              Naquela época vivia Jesus, homem sábio, se é que o podemos chamar de homem. Ele realizava obras extraordinárias, ensinava aqueles que recebiam a verdade com alegria e fez-se seguir por muitos judeus e gregos. Ele era o Cristo. E quando Pilatos o condenou à cruz, por denúncia dos maiorais da nossa nação, aqueles que o amaram antes continuaram a manter a afeição por ele. Assim, ao terceiro dia, ele apareceu novamente vivo para eles, conforme fora anunciado pelos divinos profetas e, a seu respeito, muitas coisas maravilhosas aconteceram. Até a presente data subsiste o grupo dos cristãos, assim denominado por causa dele.

              Texto Árabe:
              Naquela época vivia Jesus, homem sábio, de excelente conduta e virtude reconhecida. Muitos judeus e homens de outras nações converteram-se em seus discípulos. Pilatos ordenou que fosse crucificado e morto, mas aqueles que foram seus discípulos não voltaram atrás e afirmaram que ele lhes havia aparecido três dias após sua crucificação: estava vivo. Talvez ele fosse o Messias sobre o qual os profetas anunciaram coisas maravilhosas.

              A CONDENAÇÃO DOS CRISTÃOS – I
              Transcrevemos a seguir a carta de Caio Plínio Segundo (Plínio o moço), governador da Bitínia entre 111 e 113, enviada a Trajano, imperador de Roma entre 98 e 117 dC, solicitando instruções de como proceder perante as denúncias contra os cristãos. A epístola, escrita por volta de 111, foi extraída do “Epistolário de Plínio” 10,96.

              Senhor:
              É regra para mim submeter-te todos os assuntos sobre os quais tenho dúvidas, pois quem mais poderia orientar-me melhor em minhas hesitações ou me instruir na minha ignorância?
              Nunca participei de inquéritos contra os cristãos. Assim, não sei a quais fatos e em que medidas devem ser aplicadas penas ou investigações judiciárias. Também me pergunto, não sem perplexidade: deve-se considerar algo com relação à idade, ou a criança deve ser tratada da mesma forma que o adulto? Deve-se perdoar o arrependido ou o cristão não lucra nada tendo voltado atrás? É punido o nome de “cristãos”, mesmo sem crimes, ou são punidos os crimes que o nome deles implica?
              Esta foi a regra que eu segui diante dos que me foram deferidos como cristãos: perguntei a eles mesmos se eram cristãos; aos que respondiam afirmativamente, repeti uma segunda e uma terceira vez a pergunta, ameaçando-os com o suplício. Os que persistiram mandei executá-los pois eu não duvidava que, seja qual for a culpa, a teimosia e a obstinação inflexível deveriam ser punidas. Outros, cidadãos romanos portadores da mesma loucura, pus no rol dos que devem ser enviados a Roma.
              Bem cedo, como acontece em casos semelhantes, com o avançar do inquérito se estendia também o crime, apresentando-se diversos casos de tipo diferente:
              Recebi uma denúncia anônima, contendo grande número de nomes. Os que negavam ser cristãos ou tê-lo sido, se invocassem os deuses segundo a fórmula que havia estabelecido, se fizessem sacrifícios com incenso e vinho para a tua imagem (que eu havia mandado trazer junto com as estátuas dos deuses) e, se além disso, amaldiçoavam a Cristo – coisas estas que são impossíveis de se obter dos verdadeiros cristãos – achei melhor libertá-los.
              Outros, cujos nomes haviam sido fornecidos por um denunciante, disseram ser cristãos e depois o negaram: haviam sido e depois deixaram de ser, alguns há três anos, outros há mais tempo, alguns até há vinte anos. Todos estes adoraram a tua imagem e as estátuas dos deuses e amaldiçoaram a Cristo, porém, afirmaram que a culpa deles, ou o erro, não passava do costume de se reunirem num dia fixo, antes do nascer do sol, para cantar um hino a Cristo como a um deus; de obrigarem-se, por juramento, a não cometer crimes, roubos, latrocínios e adultérios, a não faltar com a palavra dada e não negar um depósito exigido na justiça. Findos estes ritos, tinham o costume de se separarem e de se reunirem novamente para uma refeição comum e inocente, sendo que tinham renunciado à esta prática após a publicação de um edito teu onde, segundo as tuas ordens, se proibiam as associações secretas.
              Então achei necessário arrancar a verdade, por meio da tortura, de duas escravas que eram chamadas ministrae, mas nada descobri além de uma superstição irracional e sem medida. Por isso, suspendi o inquérito para recorrer ao teu conselho.
              O assunto parece-me merecer a tua opinião, principalmente por causa do grande número de acusados. Há uma multidão de todas as idades, de todas as condições e dos dois sexos, que estão ou estarão em perigo, não apenas nas cidades mas também nas aldeias e campos onde se espalha o contágio dessa superstição; contudo, creio ser possível contê-la e exterminá-la.
              Com certeza, sei que os templos desertos até há pouco, começam a ser novamente frequentados; que as solenidades sagradas até há pouco interrompidas, são retomadas; e que, por toda a parte, voltam a vender-se a carne das vítimas, até há pouco sem compradores. Disto pode-se concluir que uma multidão de pessoas poderia ser curada se fosse aceito o arrependimento delas.

              A CONDENAÇÃO DOS CRISTÃOS – II
              Transcrevemos a seguir a resposta do imperador Trajano à carta de Plínio, governador da Bitínia, escrita em 111 ou pouco depois, extraída do “Epistolário de Plínio” 10,97. A resposta do imperador, ao contrário do que se esperava, é bastante breve com relação ao assunto:

              Meu caro [Plínio] Segundo:
              Seguiste a atitude correta, exatamente a que devias ter, no exame das causas daqueles que te foram denunciados como cristãos.
              Não há como se estabelecer uma regra geral, que tenha valor de norma fixa. [Porém,] não deve ser objeto de investigação por iniciativa oficial. Se forem denunciados e confessarem, devem ser condenados observando-se a seguinte restrição: aquele que negar ser cristão, mesmo sendo suspeito com relação ao passado, e oferecer prova clara disso, sacrificando aos nossos deuses, seja perdoado por seu arrependimento.
              Quanto às denúncias anônimas, não devem ser consideradas em nenhuma acusação, pois são um exemplo detestável e não são dignas da nossa época.

              A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS
              O Talmud é uma fonte que contém antigas tradições judaicas e que foi concluído no século IV dC. Em comentário à lei do Mishná (séc. II) que prescreve a pena de morte logo após o julgamento do réu, o Talmud babilônico cita Jesus.
              Ainda que fale de Jesus com tom depreciativo, o texto reconhece que Jesus foi condenado pelo tribunal judaico e sua pena foi aplicada de fato. Deste modo, podemos comprovar que Jesus foi um personagem histórico e não uma lenda, uma vez que o referido texto não foi criado em ambientes cristãos, mas sim judaicos.

              […] Entretanto foi ensinado que, na vigília da festa da Páscoa, Jesus foi suspenso1. Porém, quarenta dias antes, o arauto havia proclamado que ele seria apedrejado por praticar a magia e por ter seduzido Israel para a apostasia. Poderia, quem quisesse, vir e falar algo em sua defesa, mas como nada foi feito em sua defesa, foi suspenso2 na véspera da Páscoa.
              Ula objetou: “Tu acreditas que algo poderia ser dito na defesa dele? Ele não era um sedutor, como fala a Escritura: ‘não o perdoarás, nem o defenderás’3?” Contudo, as coisas foram diferentes com Jesus porque estava em relação4 com o governo.

              1Ou seja, foi crucificado.
              2V. nota 1, acima.
              3Cf. Dt 13,9.
              4Isto é, era uma pessoa influente entre as autoridades civis.

              A INGENUIDADE DOS CRISTÃOS
              O escritor grego Luciano de Samósata (Síria) foi um dos maiores críticos da sociedade de sua época, criticando, entre outros, seus valores filosóficos e religiosos.
              Na obra “A Morte do Peregrino”, escrita por volta do ano 180, apresenta os cristãos como pessoas crédulas e ingênuas na passagem onde narra sobre um trapaceiro fanfarrão que explora a boa fé destes.

              Antes de tudo, esses infelizes estão convencidos de que são imortais e de que viverão para sempre. Por isso, desprezam a morte e muitos a enfrentam voluntariamente. Seu primeiro legislador os convenceu de que eram todos irmãos. A partir do momento em que renunciaram os deuses da Grécia, passaram a adorar seu sofista crucificado e amoldaram suas vidas aos seus preceitos. Eles também desprezam todos os bens, mantendo-os para uso comum […]. Se entre eles aparecer um hábil impostor, que saiba se beneficiar da situação, este se enriquecerá rapidamente pois poderá manipular como quiser essas pessoas que nada percebem.

              JESUS E OS JUDEUS
              O historiador romano Suetônio, em sua obra “Vida dos Doze Césares” XXV,4 (por volta de 120 dC), alude à expulsão dos judeus de Roma (conforme lemos em At 18,2) ocorrida em 41 dC, na época do imperador Cláudio.
              O decreto de expulsão seria, segundo ele, resultado dos constantes distúrbios ocorridos nas comunidades judaicas em Roma em virtude de Cristo, o que, de fato, concorda com o Novo Testamento, onde vemos que os discípulos de Jesus, no princípio, pregavam o Evangelho nas sinagogas. É também o testemunho da presença do Evangelho em Roma oito anos após a crucificação de Jesus!

              Como os judeus, à instigação de Cresto1, não deixassem de provocar distúrbios, expulsou-os de Roma.

              1Ou seja, Cristo.

              A PERSEGUIÇÃO CONTRA OS CRISTÃOS
              Transcrevemos a seguir o relato do historiador pagão Tácito sobre a perseguição desencadeada contra os cristãos pelo imperador Nero, logo após o incêncio de Roma ocorrido no ano 64 dC. O trecho foi extraído de sua obra “Anais”, livro XV,44, escrita no início do séc. II (entre 115 e 120 dC).

              Nenhum meio humano, nem os gestos de generosidade do imperador [Nero], nem os ritos destinados a aplacar [a ira] dos deuses, faziam cessar o boato infame de que o incêndio havia sido planejado nas altas esferas. Assim, para tentar abafar esse boato, Nero acusou, culpou e entregou às torturas mais deprimentes um grupo de pessoas que eram detestadas por seu comportamento e que o povo chamava “cristãos”.
              Este nome lhes provém de Cristo, [um homem] que no tempo de Tibério havia sido entregue ao suplício pelo procurador Pôncio Pilatos. Reprimida no momento, essa execrável superstição surgiu novamente, não apenas na Judéia – seu lugar de origem – mas também em Roma, onde tudo aquilo que há de ruim e vergonhoso no mundo chega e se espalha.
              Primeiramente começou-se a prender aqueles que se reconheciam como cristãos; depois, a partir da confissão destes, muitos outros foram considerados culpados, mais pelo ódio do gênero humano do que pelo próprio incêndio. À execução deles foi acrescentada a zombaria, cobrindo-os com peles de animais – a fim de que morressem mordidos por cães – ou pendurando-os em cruzes – a fim de que servissem como tochas vivas para iluminar a noite. Nero oferecera seus jardins para este espetáculo e organizava jogos no circo, misturando-se ele mesmo ao populacho com roupas de auriga, ou ficando de pé sobre um carro. Desta forma, ainda que estes homens fossem culpados e merecessem ser castigados com rigor, acabavam por despertar a compaixão, estimando-se que não eram sacrificados pelo interesse da nação, mas pela crueldade de um só homem.

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            • IRMÃO MARCELO VEJA UM PEDAÇO DESSE ESCRITO

              O PASTOR DE HERMAS – II PARTE

              O PASTOR
              Autor: Hermas
              Tradução: Ivo Storniolo/Euclides M. Balancim
              Fonte: Site “Ictis”

              Esta obra foi escrita em meados do segundo século por Hermas, entre 142 e 155 d.C.
              Foi um dos escritos mais considerados da antiguidade cristã; por muito tempo, tida como inspirada, inclusive alguns a colocavam no Cânon do NT. As frequentes referências que se encontram dela em várias obras do período patrístico, demonstram a alta estima em que era tida. A obra era muito usada no cristianismo primitivo para instruir aqueles que acabavam de entrar na Igreja e queriam ser instruídos na piedade, como podemos comprovar no início do século IV no testemunho de Eusébio (HE, III,3:6).
              Após larga difusão, especialmente, no Oriente, nas Igrejas gregas, inspirado para uns, apenas útil para todos e até mesmo recusado por outros, o Pastor foi, definitivamente, colocado entre os apócrifos após o Concílio Ecumênico de Hipona em 393, onde a Igreja definiu o catálogo bíblico.
              Trata-se de uma obra longa, com 114 capítulos dispostos em 3 partes: 5 visões, 12 mandamentos e 10 Parábolas.
              A preocupação central de Hermas não é doutrinário-dogmática, mas moral. Seu argumento principal é a necessidade de penitência indo ao encontro da misericórida divina. O leitor notará que o conceito de penitência, isto é, meios de santificação do homem, corresponde aos Sacramentos da Igreja. A Eclesiologia em Hermas, domina a idéia de que a Igreja é uma instituição necessária para a salvação. Quanto a Cristo, Hermas não emprega nenhuma vez, ao longo de sua obra, os termos Jesus Cristo, ou Logos. Chama-o de Salvador, Filho de Deus e Senhor. A Cristologia de Hermas suscitou dificuldades, pois segundo sua obra, há duas pessoas em Deus: Deus Pai e Deus-Espírito-Filho.

              O PASTOR DE HERMAS

              MANDAMENTOS

              PRIMEIRO MANDAMENTO
              CAPÍTULO 26
              “Antes de tudo, crê que existe um só Deus, que criou e organizou o universo, fazendo passar todas as coisas do não-ser para o ser, que contém tudo e ele próprio não é contido por nada. Crê nele e teme-o, e temendo-o, sê continente. Observa isso e afasta de ti todo mal, para que sejas revestido de toda virtude de justiça, e viverás para Deus, se observares esse mandamento.”

              SEGUNDO MANDAMENTO
              CAPÍTULO 27
              Ele me disse: “Sê simples e inocente, e serás como as crianças que não conhecem o mal que destrói a vida dos homens. Em primeiro lugar, não fales mal de ninguém, nem ouças com prazer o maledicente. Do contrário, participarás do pecado do maledicente, se acreditares na maledicência que ouves. Pois, acreditando nisso, também ficarás hostil ao teu irmão, e participarás do pecado do maledicente. A maledicência é má, é demônio agitado, que nunca está em paz, e só sente prazer nas discórdias. Fica longe dele, e tuas relações com todos serão sempre perfeitas. Sê reservado. Com reserva, não há mau tropeço, mas tudo é plano e alegre. Realiza o bem e, do produto do trabalho que Deus te concede, dá com simplicidade a todos os necessitados, sem te preocupares a quem darás ou não. Dá a todos, porque Deus quer que seus próprios bens sejam dados a todos. Os que recebem prestarão contas a Deus do motivo e finalidade daquilo que tiverem recebido: os que receberem por necessidade não serão julgados, mas os que enganarem para receber, serão punidos. Aquele que dá é irrepreensível, pois realiza com simplicidade o serviço, conforme recebeu do Senhor, sem discriminar a quem dá ou não. O serviço, assim realizado na simplicidade, subsistirá em Deus. Observa, portanto, esse mandamento, conforme te ordenei, para que tua conversão e a da tua casa sejam encontradas simples, puras, inocentes e incorruptíveis.”

              TERCEIRO MANDAMENTO
              CAPÍTULO 28
              Ele me disse novamente: “Ama a verdade, e apenas a verdade saia de tua boca, para que o espírito, que Deus colocou nesse corpo, seja encontrado verdadeiro por todos os homens. Assim, o Senhor, que habita em ti, será glorificado, porque o Senhor é verdadeiro em todas as palavras, e nele não há mentira. Os mentirosos renegam o Senhor e o despojam, não lhe restituindo o depósito recebido. De fato, receberam dele um espírito que não mente. Se o restituem mentiroso, transgridem o mandamento do Senhor e se tornam fraudulentos.” Ouvindo isso, eu chorei muito. Vendo-me chorar, ele me disse: “Por que choras?” Eu respondi: “Senhor, porque não sei se posso me salvar.” Ele perguntou: “Por quê?” Eu continuei: “Senhor, é porque na minha vida eu nunca disse palavra verdadeira, mas sempre vivi usando de fraude para com todos e fiz com que minhas mentiras passassem por verdades aos olhos de todos. Ninguém jamais me contradisse. Ao contrário, sempre confiaram em minha palavra. Senhor, como posso viver, tendo feito isso?” Ele me disse: “Tu pensas bem e verdadeiramente. De fato, era preciso que, como servo de Deus, tivesses caminhado na verdade. A má consciência não deveria habitar com o espírito da verdade e trazer tristeza ao espírito santo e verdadeiro.” Eu disse: “Senhor, jamais ouvi palavras tão exatas.” Ele continuou: “Agora, porém, estás ouvindo. Observa-as, a fim de que também as mentiras que disseste antes em teus negócios, agora tenham credibilidade, ao verem que a tua linguagem hoje é verdadeira. Se observares essas coisas e, a partir de agora, disseres só a verdade, poderás adquirir a vida. E todo aquele que observar esse mandamento e se abstiver desse grande vício da mentira, viverá em Deus.”

              QUARTO MANDAMENTO
              CAPÍTULO 29
              Ele me disse: “Eu te ordeno guardar r castidade e que não entre em teu coração o desejo de outra mulher, nem de qualquer fornicação, nem de qualquer outro vício semelhante. Porque, se fizeres isso, cometerás grande pecado. Lembra-te sempre de tua esposa, e jamais pecarás. Se esses desejos entrarem em teu coração, pecarás; e se entrarem outras coisas igualmente más, também cometerás pecado, pois tal desejo é grande pecado para o servo de Deus. Se alguém realiza esse ato vicioso, prepara a morte para si mesmo. Portanto, estejas atento. Evita esse desejo, pois onde habita a santidade, no coração do homem justo, a iniqüidade não deve entrar.” Eu lhe disse: “Senhor, permite-me apresentar algumas questões.” Ele respondeu: “Podes perguntar.” Eu continuei: “Senhor, se alguém tem esposa que crê no Senhor, e descobre que ela é adúltera, esse homem comete pecado vivendo com ela?” Ele me respondeu: “Enquanto ele não sabe, não comete pecado. Mas se fica sabendo do pecado de sua mulher e que ela, ao invés de se arrepender, persiste no adultério, o marido, vivendo com ela, se torna cúmplice de sua falta e participa no adultério dela.” Então perguntei: “Se a mulher persiste nessa paixão, o que o marido deverá fazer?” Ele respondeu: “Deve repudiá-la e viver sozinho. Contudo, se depois de ter repudiado sua mulher, ele se casar com outra, então ele também comete adultério.” Eu disse: “Senhor, e se a mulher depois de ter sido repudiada, se arrepender e quiser voltar a seu marido, ele deverá acolhê-la?” Ele continuou: “Sim. E se o marido não a receber, ele cometerá pecado e carrega-se de grande culpa. E preciso acolher aquele que peca e se arrepende, mas não muitas vezes. Para os servos de Deus existe apenas uma conversão. É em vista dessa conversão que o homem não deve se casar de novo. Essa obrigação vale tanto para a mulher como para o homem. O adultério não é apenas macular o corpo. Quem vive como os pagãos, também comete adultério. Portanto, se alguém persiste nessa conduta sem se converter, afasta-te e não vivas mais com ele. Caso contrário, serias cúmplice do seu pecado. A razão por que se ordena permanecer sozinho, tanto o homem como a mulher, é porque em tal caso é possível o arrependimento. “Contudo, não quero dar tal pretexto para que alguém faça isso, e sim impedir que o pecador recaia no pecado. Para quem pecou antes, existe quem pode curá-lo: é aquele que tem poder sobre todas as coisas”.

              CAPÍTULO 30
              Continuei a perguntar: “Uma vez que o Senhor julgou-me digno de habitares sempre comigo, suporta ainda algumas interrogações, pois nada compreendo, e meu coração se endureceu, por causa de minhas ações passadas. Ensina-me, pois sou totalmente desprovido de inteligência e não compreendo absolutamente nada.” Ele me respondeu: “Estou encarregado da conversão e concedo inteligência a todos o que se arrependem. Não te parece que o fato de se arrepender é em si mesmo inteligência? O arrependimento é ato de grande inteligência. Com efeito, o pecador compreende que fez o mal diante do Senhor, e que o ato que ele cometeu entra no coração, então se arrepende e não pratica mais o mal. Ao contrário, ele se empenha com todo o zelo a praticar o bem, humilha e experimenta a sua alma, pois ela pecou. Vês, portanto, que o arrependimento é ato de grande inteligência.” Eu disse: “Senhor, é por isso que te pergunto essas coisas com minúcias. Primeiro, porque sou um pecador que desejo saber o que devo fazer para viver, pois meus pecados são muitos e numerosos.” Ele disse: “Viverás, se observares meus mandamentos e seguires seus caminhos. Quem ouvir esses mandamentos e os observar, viverá em Deus.”

              CAPÍTULO 31
              Eu disse: “Senhor, ainda quero te fazer outra pergunta.” Ele respondeu: “Pergunta.” Continuei: “Ouvi alguns doutores dizerem que não há outra conversão além daquela do dia em que descemos à água e recebemos o perdão dos pecados anteriores.” Ele me respondeu: “Ouviste bem. E assim mesmo. Aquele que recebeu o perdão de seus pecados não deveria mais pecar, e sim permanecer na pureza. Entretanto, como queres saber tudo com pormenores, eu te explicarei também isso, sem dar pretexto para pecar aos que hão de crer ou aos que começaram agora a crer no Senhor, pois tanto uns como outros não têm necessidade de fazer penitência de seus pecados, pois seus pecados passados já foram abolidos. Para os que foram chamados antes destes dias, o Senhor estabeleceu uma penitência, pois o Senhor conhece os corações. E sabendo tudo de antemão, ele conheceu a fraqueza dos homens e a esperteza do diabo em fazer o mal aos servos de Deus e exercer sua malícia contra eles. Sendo misericordioso, o Senhor teve compaixão de sua criatura e estabeleceu a penitência, e deu-me o poder sobre ela. Todavia, eu te digo: se, depois desse chamado importante e solene, alguém, seduzido pelo diabo, cometer pecado, ele dispõe de uma só penitência; contudo, se peca repetidamente, ainda que se arrependa, a penitência será inútil para tal homem, pois dificilmente viverá.” Então eu lhe disse: “Senhor, sinto-me reviver depois de ouvir essas coisas tão pormenorizadamente, pois sei que serei salvo, se eu não continuar a pecar.” Ele me disse: “Serás salvo, tu e todos os que fizerem essas coisas.”

              CAPÍTULO 32
              Eu lhe perguntei novamente: “Senhor, já que toleraste uma vez minhas interrogações, esclarece-me também este ponto.” Ele respondeu: “Podes falar.” Eu disse: “Senhor, se uma mulher ou um homem morre e o cônjuge se casa de novo, este último peca por se casar?” Ele respondeu: “Não peca, mas, se permanece sozinho, adquire maior honra e glória diante do Senhor. Se ele se casa, porém, não comete pecado. Observa, portanto, a castidade e a santidade, e viverás em Deus. Observa tudo o que te digo e te direi a partir deste dia em que me foste confiado, e habitarei em tua casa. Alcançarás o perdão de teus pecados passados, contanto que observes os meus mandamentos. Também os outros serão perdoados, se observarem meus mandamentos e se caminharem nessa castidade.”

              QUINTO MANDAMENTO
              CAPÍTULO 33
              Ele me disse: “Sê paciente e prudente, e dominarás todas as ações más e realizarás toda a justiça. Se fores paciente, o Espírito Santo, que habita em ti, será límpido e não ficará na sombra de outro espírito mau. Encontrando grande espaço livre, ele ficará contente e se alegrará como o vaso em que ele habita e servirá a Deus com alegria, pois terá felicidade em si mesmo. Se sobrevier acesso de cólera, imediatamente o Espírito Santo, que é delicado, se angustiará por não ter lugar puro, e procurará afastar-se do lugar. Ele se sente sufocado pelo espírito mau e não tem mais lugar para servir a Deus como quer, porque está contaminado pela cólera. Com efeito, o Senhor habita na paciência e o diabo, na cólera. Que esses dois espíritos habitem juntos é, portanto, coisa inconveniente e má para o homem em que habitam. Se tomas uma pequenina gota de absinto e a derramas num vaso de mel, não se estraga todo o mel? O mel fica estragado pelo pouquíssimo absinto, que destrói a doçura do mel, e já não agrada ao dono, porque se tornou amargo e sem utilidade. Todavia, se não se derrama absinto no mel, o mel permanece doce e agrada muito ao seu dono. Vê: a paciência supera o melem doçura, é útil ao Senhor, que habita nela. Ao contrário, a cólera é amarga e inútil. Portanto, se se mistura a cólera com a paciência, a paciência se mancha, e sua oração não é útil para Deus.” Eu disse: “Senhor, eu desejaria conhecer a força da cólera, para me preservar dela.” Ele respondeu: “Se não te guardares com tua família, destruirás toda a esperança. Mas preserva-te dela, pois eu estou contigo. Todos os que fizerem penitência do fundo do coração se guardarão dela, porque eu estarei com eles e os protegerei. Com efeito, todos foram justificados pelo anjo santíssimo.”

              CAPÍTULO 34
              Ele me disse: “Escuta agora qual é a força da cólera como ela é má, como perverte os servos de Deus com sua força, e como os desvia da justiça. Ela não desvia os pleno. de fé, nem pode fazer nada contra eles, pois meu poder está com eles. Ela desvia somente os vazios e vacilantes. Quando a cólera vê essas pessoas tranqüilas, insinua-se no coração delas e, por um nada, o homem ou a mulher se deixam tomar pela amargura, com os negócios da vida cotidiana, alimentação, ou qualquer futilidade, um amigo, um presente dado ou recebido, ou ainda qualquer outra ninharia. Tudo isso são coisas fúteis, vãs, insensatas e prejudiciais para os servos de Deus. A paciência, ao contrário, é grande e forte, tem força poderosa e sólida, que se expande largamente; a paciência é alegre, contente e sem preocupações, e glorifica o Senhor em todo momento. Nada nela é amargo; ela permanece sempre doce e calma. Essa paciência habita com os que têm fé íntegra. A cólera, ao contrário é, em primeiro lugar, estulta, leviana e estúpida; da estupidez nasce a amargura; da amargura a irritação; da irritação, o furor, e do furor o ressentimento. Tal ressentimento, nascido de tantos males, é pecado grave e incurável. Quando todos esses espíritos vêm habitar o mesmo vaso, onde já habita o Espírito Santo, o vaso não pode mais conter tudo e transborda. Então o espírito delicado, que não tem o costume de habitar com o espírito mau, nem com a aspereza, afasta-se de tal homem e procura habitar com a doçura e a mansidão. Mas, quando se afasta do homem em que habitava, esse homem se esvazia do espírito justo e, daí para a frente, cheio de espíritos maus, agita-se em todas as suas ações, arrastado de cá para lá pelos espíritos maus, completamente cego para todo pensamento bom. Eis o que acontece com todas as pessoas coléricas. Afasta-te, portanto, da cólera, esse espírito maligno. Reveste-te, em troca, de paciência, resiste à cólera e à amargura, e te encontrarás com a santidade, amada pelo Senhor. Estejas atento para não te descuidares desse mandamento. Se o dominares, poderás observar também os outros mandamentos, que te ordenarei. Sê forte e inabalável neles, e fortaleçam-se igualmente todos os que quiserem caminhar neles.”

              SEXTO MANDAMENTO
              CAPÍTULO 35
              Ele me disse: “No primeiro mandamento, eu te ordenei guardar a fé, o temor e a continência.” Eu respondi: “Sim, Senhor.” Ele continuou: “Agora te explicarei as forças dele, para que conheças o poder e a eficácia que elas possuem. Suas forças são de dois tipos e estão relacionadas com o justo e com o injusto. Tem confiança no justo, mas não confies no injusto. De fato, o justo segue caminho reto, ao passo que o injusto segue caminho tortuoso. Quanto a ti, anda pelo caminho direito e plano, deixando o caminho torto. O caminho tortuoso não tem trilhas, mas é impraticável, cheio de obstáculos, pedregoso e espinhoso. Ele é fatal para os que nele caminham. Aqueles, porém, que andam pelo caminho reto, andam de maneira uniforme e sem tropeços, porque ele não é pedregoso, nem espinhoso. Vês, portanto, que é mais conveniente seguir o caminho reto. Eu lhe disse: “Senhor, eu gosto de andar por esse caminho.” Ele me disse: “Segue-o, e siga também por ele todo aquele que se converte ao Senhor, do fundo do coração”.

              CAPÍTULO 36
              Ele me disse: “Ouve agora o que vou te falar sobre a fé. Há dois anjos com o homem: um é da justiça, e outro é do mal.” Eu perguntei: “Senhor, como distinguirei as ações deles, se os dois anjos habitam comigo?” Ele me respondeu: “Ouve e compreende. O anjo da justiça é delicado, modesto, doce e suave. Quando entra em teu coração, imediatamente fala contigo sobre a justiça, a castidade, a santidade, a temperança, sobe todo ato e toda virtude nobre. Quando tudo isso entra em teu coração, saibas que o anjo da justiça está contigo, pois essas obras são próprias do anjo da justiça. Tem confiança nele e em suas obras. Vê agora as obras do anjo do mal. Em primeiro lugar, ele é colérico, amargo e insensato, e suas obras malignas os servos de Deus. Quando entra em teu coração, tu o conheces por suas obras.” Eu disse: “Senhor, não sei como poderei reconhecê-lo”. Ele continuou: “Escuta. Quando a cólera se apodera de ti, ou a amargura, saibas que ele está em ti. Da mesma forma, os desejos da atividade, dispersa os gastos loucos em numerosos festins, em bebidas inebriantes, em orgias sem fim, em requintes variados e supérfluos, paixões pelas mulheres, grande riqueza, orgulho exagerado, altivez e tudo o que se assemelha a isso, se essas coisas entram no teu coração, saibas que o anjo do mal está em ti. Reconhecendo suas obras, afasta-te dele e não creias nele, pois essas obras são más e inconvenientes para os servos de Deus. Aí tens as ações dos dois anjos. Compreende essas ações e depõe tua confiança no anjo da justiça. Afasta-te do anjo do mal, porque seu ensinamento é mau para qualquer obra. Se alguém é fiel e o pensamento desse anjo entra em seu coração, é inevitável que essa pessoa, homem ou mulher, cometa pecado. Por outro lado, se homem ou mulher são depravados e as obras do anjo da justiça entram em seu coração, é inevitável que essa pessoa faça o bem. Vê, portanto, que é bom seguir o anjo da justiça e renunciar ao anjo mau. Esse mandamento explica o que se refere à fé, para que acredites nas obras do anjo da justiça e, cumprindo-as, vivas em Deus. Acredita também que as obras do anjo do mal são funestas. Evitando-as, viverás em Deus.”

              SÉTIMO MANDAMENTO
              CAPÍTULO 37
              Ele me disse: “Teme o Senhor e guarda seus mandamentos. Guardando os mandamentos de Deus, serás forte em tudo o que fizeres e tua ação será incomparável. Com efeito, temendo ao Senhor, farás tudo bem. Ele é o temor que precisas ter, e então serás salvo. Não temas o diabo. Temendo ao Senhor, triunfarás do diabo, pois ele não tem poder. Se alguém não tem poder, também não apresenta motivo para temor. Quem tem poder glorioso, também inspira temor. De fato, todo aquele que tem poder, inspira temor; aquele que não o tem, é desprezado por todos. Teme as obras do diabo, porque elas são más. Temendo ao Senhor, teme também as obras do diabo, e não as pratiques, mas afasta-te delas. Há duas espécies de temor. Se quiseres praticar o mal, teme ao Senhor e não o praticarás. Todavia, se quiseres praticar o bem, teme ao Senhor, e o praticarás. O temor do Senhor é forte, grande e glorioso. Teme, portanto, ao Senhor, e nele viverás. Os que o temem e observam seus mandamentos, viverão em Deus.” Eu perguntei: “Senhor, por que disseste: aqueles que observam seus mandamentos viverão em Deus?” Ele respondeu: “Porque tola a criação teme ao Senhor, mas não guarda seus mandamentos. Os que o temem e guardam seus mandamentos têm a sua vida junto de Deus. Aqueles, porém, que não guardam seus mandamentos não têm vida em si mesmos.”

              OITAVO MANDAMENTO
              CAPÍTULO 38
              Ele continuou: “Já te disse que as criaturas de Deus são de dois tipos; a abstinência também é dupla, pois é preciso se abster de algumas coisas e de outras não.” Eu pedi: “Senhor, ensina-me de quais coisas preciso me abster e de quais não.” Ele respondeu: “Escuta. Abstém-te do mal e não o pratiques. Não te abstenhas do bem, mas pratica-o. Com efeito, se te abstiveres de praticar o bem, cometerás grande pecado; por outro lado, se te abstiveres de praticar o mal, praticarás um grande ato de justiça. Abstém-te, portanto, de todo mal e pratica o bem.” Eu perguntei: “Senhor, quais são os males de que nos devemos abster?” Ele me respondeu: “Escuta: adultério, fornicação, excesso na bebida, prazer depravado, comer em demasia, luxo da riqueza, ostentação, orgulho, altivez, mentira, maledicência, hipocrisia, rancor e todo tipo de blasfêmia. São essas as piores obras que existem na vida dos homens. O servo de Deus deve abster-se dessas obras, pois aquele que não se abstém delas, não pode viver em Deus. Escuta agora as obras que seguem a essas.” Eu perguntei: “Senhor, há ainda outras obras más?” Ele respondeu: “Muitas, das quais os servos de Deus devem se abster: o roubo, a mentira, a fraude, o falso testemunho, a avareza, os desejos maus, o engano, a vanglória, a arrogância e outros vícios semelhantes. Não te parece que tudo isso é mau?” Eu respondi: “E muito mau para os servos de Deus.” (Ele continuou): “É preciso que o servo de Deus se abstenha de tudo isso. Abstém-te, portanto, de tudo isso, para que vivas em Deus e sejas inscrito com os que se abstêm dessas coisas. São essas as coisas das quais te deves abster. As coisas das quais não te deves abster e sim praticar, são estas: não te abstenhas do bem, mas pratica-o.” Eu pedi: “Senhor, mostra-me o poder das boas ações, para que eu siga seu caminho e as sirva, a fim de que, praticando-as, possa salvar-me.”Ele respondeu: “Escuta as obras do bem, que deves praticar e não evitar. Em primeiro lugar, a fé, o temor do Senhor, a caridade, a concórdia, as palavras justas, a verdade, a perseverança. Não há nada de melhor na vida humana. Se alguém as observa e delas não se abstém, será feliz em sua vida. Escuta agora as obras que seguem a essas: assistir às viúvas, visitar os órfãos e necessitados, resgatar da escravidão os servos de Deus, ser hospitaleiro (pois na hospitalidade encontra-se por vezes a ocasião de fazer o bem), não criar obstáculos para ninguém, ser calmo, tornar-se inferior a todos, honrar os anciãos, praticar a justiça, conservar a fraternidade, suportar a violência, ser paciente, não nutrir rancor, consolar os aflitos na alma, não afastar da fé os escandalizados, mas convertê-los e dar-lhes coragem, corrigir os pecadores, não oprimir os devedores e necessitados, e outras ações semelhantes. Não te parece que essas sejam boas ações?” Eu respondi: “Que coisa é melhor do que isso, Senhor?” Ele continuou: “Anda, portanto, nesse caminho, não te abstenhas dessas coisas, e viverás em Deus. Observa este mandamento: se praticares o bem e não te abstiveres dele, viverás em Deus, e todos os que agirem assim, também viverão em Deus. E ainda, se não praticares o mal e te abstiveres dele, viverás em Deus; e todos aqueles que guardarem esses mandamentos e andarem em seus caminhos, também viverão em Deus.”

              NONO MANDAMENTO
              CAPÍTULO 39
              Ele continuou: “Remove de ti a dúvida e por nada no mundo hesites em pedir alguma coisa a Deus, dizendo a ti mesmo: ‘Como poderia eu pedir alguma coisa ao Senhor e obtê-la, tendo cometido tão grandes pecados contra ele?’ Não penses assim. Ao contrário, converte-te ao Senhor, do fundo do coração, suplica-o confiante e conhecerás sua grande misericórdia, porque ele não te abandonará, mas atenderá a oração da tua alma. De fato, Deus não é como os homens rancorosos; ele não conhece o rancor e tem compaixão de sua criatura. Tu, portanto, purifica teu coração de todas as vaidades deste mundo e dos males dos quais já te falei. Suplica ao Senhor e obterás tudo; nenhuma de tuas orações será rejeitada, se suplicares ao Senhor com confiança. Contudo, se duvidares em teu coração, não alcançarás nenhum dos teus pedidos, pois os que duvidam de Deus são indecisos e não alcançam nada do que pedem. Em troca, os que são íntegros na fé, pedem tudo com plena confiança no Senhor, e são atendidos, porque pedem sem vacilar e sem incerteza. Com efeito, todo homem que duvida, se não fizer penitência, dificilmente se salvará. Portanto, purifica da dúvida o teu coração, reveste-te de fé, porque ela é forte e tem confiança que Deus atenderá todas as tuas orações. E se alguma vez pedires alguma coisa ao Senhor e ele tardar em concedê-la, não duvides porque não obtiveste logo o pedido da tua alma; certamente, tardas a receber o que pediste, por causa de alguma provação ou de algum pecado que ignoras. Não deixes, portanto, de pedir o que tua alma deseja, e o obterás. Contudo, se ao rezar caíres no desânimo e na dúvida, culpa-te a ti mesmo e não àquele que está disposto a te dar. Cuidado com a dúvida: ela é má, insensata e desenraiza da fé, não poucos, até pessoas muito fiéis e firmes, pois a dúvida é filha do diabo e faz muito mal aos servos de Deus. Despreza, portanto, a dúvida, e domina-a em tudo. Para isso, reveste-te de fé firme e poderosa. De fato, a fé tudo promete e tudo cumpre, mas a dúvida, que não tem confiança sequer em si mesma, malogra-se em toda obra que empreende. Vês, portanto, que a fé vem do alto, do Senhor, e tem grande força; a dúvida, porém, é apenas um espírito terrestre que vem do diabo e não tem força, nenhuma. Serve, portanto, à fé que tem força e afasta a dúvida que não tem força nenhuma. Então viverás em Deus, e todos os que pensam assim também viverão em Deus.

              DÉCIMO MANDAMENTO
              CAPÍTULO 40
              Ele continuou: “Afasta de tia tristeza, pois ela é irmã da dúvida e da cólera.” Eu perguntei: “Senhor, como é que ela é irmã delas? Parece-me que a cólera é uma coisa, a dúvida é outra, e a tristeza ainda outra coisa.” Ele me respondeu: “És homem insensato. Não compreendes que a tristeza é o pior de todos os espíritos e o mais terrível para os servos de Deus e que, mais do que todos os espíritos, ela arruína o homem e expulsa o Espírito Santo, e depois salva?” Eu disse: “Senhor, de fato sou insensato e não compreendo essas parábolas. Com efeito, não compreendo como a tristeza pode expulsar e depois salvar.” Ele continuou: “Escuta. Os que nunca pesquisaram a verdade, nem indagaram sobre a divindade, que se limitaram a crer, ficam presos em seus negócios, riquezas, amizades pagãs e outras numerosas ocupações deste mundo. Todos esses, que só vivem para isso, são incapazes de compreender as parábolas a respeito da divindade. Ficam obscurecidos por essas atividades, se corrompem e ficam áridos. As vinhas, antes belas, por falta de cuidados, secam por causa dos espinhos e ervas daninhas de todo tipo. Da mesma forma, os homens que abraçaram a fé e se perdem nas múltiplas atividades de que falei, extraviam-se do seu bom senso e nada mais compreendem sobre a justiça. Até mesmo quando ouvem falar sobre divindade e verdade, sua mente está em seus negócios, e nada compreendem. Todavia, os que temem a Deus, buscam a divindade e a verdade, e têm o coração voltado para o Senhor. Esses logo entendem e compreendem tudo o que se lhes diz. Eles têm em si o temor do Senhor. Com efeito, onde o Senhor habita, aí há total compreensão. Adere, portanto, ao Senhor, e compreenderás e entenderás tudo.”

              CAPÍTULO 41
              Ele continuou: “Escuta, portanto, insensato, como a tristeza expulsa o Espírito Santo e depois salva. Quando o vacilante empreende uma ação e não colhe êxito por causa de sua própria dúvida, a tristeza se insinua nele e entristece o Espírito Santo e o expulsa. Em seguida, a cólera se apodera da pessoa por causa de qualquer coisa, e o amargura muito. De novo, a tristeza entra no coração do homem que se irritou, o qual se entristece pelo que fez e se arrepende de ter feito o mal. Essa tristeza, portanto, parece trazer a salvação, porque, depois de ter feito o mal, a pessoa se arrepende. Essas duas atitudes entristecem o espírito: a dúvida, porque não colheu êxito no empreendimento; e a cólera, porque fez o mal. As duas entristecem o Espírito Santo. Afasta, portanto, a tristeza de ti, para não entristecer o Espírito Santo que habita em ti, a fim de que ele não suplique a Deus contra ti e de ti se afaste. Com efeito, o Espírito de Deus, que foi dado ao teu corpo, não suporta a tristeza nem a angústia.”

              CAPÍTULO 42
              “Reveste-te, portanto, da alegria, que agrada a Deus e ele a aceita: faze dela as tuas delicias. De fato, todo homem alegre realiza sempre o bem, pensa no bem e despreza a tristeza. O homem triste pratica sempre o mal. Em primeiro lugar, pratica o mal porque entristece o Espírito Santo, que foi dado alegre ao homem; em seguida, entristecendo o Espírito Santo, pratica a injustiça por não suplicar a Deus, nem louvá-lo. Com efeito, a oração do homem triste jamais tem a força de subir ao altar de Deus”. Eu perguntei: “Por que a súplica do homem triste não sobe ao altar?” Ele respondeu: “Porque a tristeza reside no seu coração. Unida à oração, a tristeza não permite que a oração suba pura ao altar. O vinho misturado com vinagre não tem o mesmo sabor. Igualmente acontece com a tristeza: misturada com o Espírito Santo, não conserva a própria oração. Purifica-te, portanto, dessa tristeza maligna, e viverás em Deus. E todos os que afastarem de si a tristeza e se revestirem de toda alegria, também viverão em Deus.”

              DÉCIMO PRIMEIRO MANDAMENTO
              CAPÍTULO 43
              Ele me mostrou homens sentados num banco e outro homem sentado numa poltrona. E me disse: “Vês as pessoas sentadas no banco?” Eu respondi: “Sim, senhor.” Ele explicou: “Esses são fiéis, e o que está sentado na poltrona é falso profeta, que corrompe a inteligência dos servos de Deus, isto é, corrompe a inteligência dos que duvidam, e não dos fiéis. Aqueles que duvidam vão até ele como adivinho e lhe perguntam o que lhes acontecerá. Então esse falso profeta, sem ter em si nenhum poder do espírito divino, responde-lhes segundo o que perguntam e segundo seus maus desejos, satisfazendo-lhes a alma com o que desejam. Sendo vazio ele próprio, dá respostas vãs a homens vãos. Seja qual for a pergunta, ele responde conforme a vaidade do interrogador. Também diz coisas verdadeiras, pois o diabo o enche com o seu espírito, a fim de dobrar algum justo. Contudo, os fortes na fé do Senhor, revestidos de verdade, não aderem aos espíritos maus, mas se afastam deles. Por outro lado, os vacilantes e que mudam constantemente de opinião, consultam os adivinhos como os pagãos, e carregam-se de pecado maior que o dos idólatras. Com efeito, quem faz consulta a um falso profeta sobre alguma coisa, é idólatra, vazio da verdade e insensato. De fato, todo espírito dado por Deus não se deixa interrogar, mas, possuindo força da divindade, diz tudo espontaneamente, porque vem do alto, do poder do espírito divino. Ao invés, o espírito que se deixa interrogar e que fala conforme o desejo dos homens, é terreno e leviano, porque não tem nenhum poder. Se não é interrogado, não diz nada.” Eu lhe perguntei: “Senhor, como saber quem deles é verdadeiro e quem é falso profeta?” Ele respondeu: “Escuta o que estou para te dizer sobre ambos os profetas, e então discernirás o verdadeiro do falso profeta. Discerne pela vida o homem que tem o espírito divino. Em primeiro lugar, quem tem o espírito que vem do alto, é calmo, sereno e humilde. Ele se abstém de todo mal e de todo desejo vão deste mundo; ele se considera inferior a todos e, quando interrogado, nada responde a ninguém e não fala em particular. O Espírito Santo não fala quando o homem quer, mas só quando Deus quer que ele fale. Quando um homem, que tem o espírito de Deus, entra numa assembléia de homens justos, crentes no espírito divino, e nessa assembléia de homens justos se suplica a Deus, então o anjo do espírito profético que está junto dele, plenifica esse homem, e ele, pleno do Espírito Santo, fala à multidão conforme quer o Senhor. É desse modo que se manifesta o espírito da divindade. Tal é o poder do Senhor sobre o espírito da divindade. Escuta agora a respeito do espírito terreno e vão, que não tem poder e é insensato. Primeiro, tal homem, que julga possuir o espírito, exalta-se a si mesmo, quer ter o primeiro lugar, e logo se apresenta descaradamente, imprudente e loquaz. Vive em meio a muitas delícias e muitos outros prazeres, e aceita pagamento por sua profecia. Quando nada recebe, também não profetiza. Poderia um espírito divino receber pagamento para profetizar? Não é possível que o profeta de Deus aja desse modo; o espírito desses profetas é terreno. Além disso, ele não se aproxima da assembléia de homens justos para nada, mas foge deles. Ele se une aos vacilantes e vãos, e profetiza para eles à parte. Engana-os, falando-lhes coisas vazias, conforme o que desejam, pois responde para gente vazia. Um vaso vazio quando bate em outro vaso vazio não quebra, apenas ressoam mutuamente. Quando o falso profeta entra em assembléia repleta de homens justos, portadores do espírito da divindade, se eles começam a rezar, tal homem se esvazia e o espírito terrestre, tomado de medo, foge dele. Tal homem emudece, completamente desorientado e incapaz de falar. Se armazenas óleo e vinho num depósito e aí colocas uma vasilha vazia, quando quiseres desocupar o depósito, encontrarás vazia essa vasilha. Igualmente acontece com os profetas vazios, quando entram em meio aos espíritos dos justos: da mesma forma que entraram, assim são encontrados. Aí tens a vida dos dois tipos de profeta. Examina, portanto, o homem que se diz portador do espírito, a partir de seus atos e de sua vida. Quanto a ti, crê no espírito que vem de Deus e tem poder, mas não creias no espírito terrestre e vazio, porque nele não existe poder. Ele vem do diabo. Escuta a parábola que vou te contar. Pega uma pedra e atira para o céu. Vê se podes atingi-lo. Ou então pega um tubo de água e atira o jato para o céu. Vê se és capaz de furar o céu.” Eu perguntei: “Senhor, como se pode fazer isso? As duas coisas que disseste são impossíveis!” Ele respondeu: “Assim como essas coisas são impossíveis, também os espíritos terrestres são impotentes e fracos. Toma agora a força que vem do alto. O granizo é grão pequenino, mas quando cai sobre a cabeça de uma pessoa, que dano lhe causa! Ou então, pega a gota de água, que cai do telhado no chão e fura a pedra. Vês, portanto, que as melhores coisas que caem do alto sobre a terra têm grande força. Da mesma forma, o espírito divino que vem do alto é poderoso. Crê, portanto, nesse espírito e afasta-te do outro.”

              DÉCIMO-SEGUNDO MANDAMENTO
              CAPÍTULO 44
              Ele continuou: “Arranca de ti todo mau desejo, e reveste-te do desejo bom e santo. Revestido desse desejo, odiarás o desejo mau e o domarás como quiseres. O desejo mau é selvagem e difícil de amansar. É terrível, e com sua selvageria consome os homens. Principalmente se o servo de Deus cair nesse desejo e não tiver discernimento, será consumido de modo terrível. Ele consome também os que não têm a veste do desejo bom e se deixam enredar por este mundo. O desejo entrega-os à morte”. Eu perguntei: “Senhor, quais são as obras do desejo mau, que entregam os homens à morte? Dá-me a conhecê-las, para que me afaste delas.” Ele respondeu: “Escuta com quais obras o desejo mau mata os servos de Deus.”

              CAPÍTULO 45
              Antes de tudo, o desejo de outra mulher ou homem, o luxo das riquezas, os banquetes numerosos e vãos, a embriaguez, e muitos outros prazeres insensatos. Com efeito, todo prazer é insensato e vazio para os servos de Deus. Tais desejos são maus, e matam os servos de Deus, porque o desejo mau é filho do diabo. E preciso, portanto, abster-se dos desejos maus para que, abstendo-vos, vivais em Deus. Todos os que são dominados por eles e não lhes resistem, acabarão morrendo, pois esses desejos são mortais. Reveste-te, portanto, do desejo da justiça e, armado do temor de Deus, resiste a eles. De fato, o temor de Deus habita no desejo bom. Se o desejo mau te vir armado do temor de Deus e resistindo, ele fugirá para longe de ti e não o verás mais, porque ele teme as tuas armas. Quanto a ti, vitorioso e coroado por sua derrota, apresenta-te diante do desejo da justiça e entrega-lhe a vitória que recebeste, e serve-o do modo que ele quiser. Se servires o desejo bom e te submeteres a ele, poderás dominar o desejo mau e comandá-lo, conforme quiseres.

              CAPÍTULO 46
              Eu disse: “Senhor, desejaria saber de que modo devo servir ao desejo bom.” Ele respondeu: “Escuta. Pratica a justiça e a virtude, a verdade e o temor do Senhor, a fé, a mansidão e todas as coisas boas semelhantes a essas. Praticando essas coisas, serás servo agradável de Deus e viverás nele. Todo aquele que servir ao desejo bom viverá em Deus.” Ele terminou os doze mandamentos e me disse: “Tens agora esses mandamentos. Anda em conformidade com eles e exorta os ouvintes, para que se exercitem na penitência purificadora pelo resto dos dias de sua vida. Cumpre com cuidado esse serviço que te confio. Desse modo, realizarás. Com efeito, encontrarás boa acolhida daqueles que se dispõem a fazer penitência; eles acreditarão em tuas palavras. Eu estarei contigo e os induzirei a crer em ti.” Eu lhe disse: “Senhor, esses mandamentos são grandes, sublimes e gloriosos, e podem alegrar o coração do homem que for capaz de observá-los. Todavia, Senhor, não sei se esses mandamentos podem ser guardados pelo homem, pois eles são muito duros”. Ele me respondeu: “Se te convenceres de que esses mandamentos podem ser guardados, tu os guardarás facilmente, e eles não serão duros. Contudo, se se insinuar no teu coração que não podem ser guardados pelo homem, não os guardarás. Agora, porém, eu te garanto: se não os guardares e os negligenciares, nem tu, nem teus filhos, nem tua família vos salvareis, pois decidindo que esses mandamentos não podem ser guardados pelo homem, tu te condenas a ti mesmo.”

              CAPÍTULO 47
              Ele me disse isso de modo tão indignado, que fiquei confuso e com muito medo. Sua aparência se alterou de tal modo que nenhum homem poderia suportar sua ira. Vendo-me completamente perturbado e confuso, começou a falar-me de modo mais brando e sereno, dizendo: “Tolo, insensato e vacilante! Não compreendes que a glória de Deus é grande, forte e admirável? Ele não criou o mundo para o homem e não lhe submeteu toda a sua criação, dando-lhe o poder de dominar todas as coisas que existem debaixo do céu? Portanto, se o homem é o senhor de todas as criaturas de Deus e domina sobre todas, será que ele não pode dominar também esses mandamentos? Somente o homem que leva o Senhor em seu coração é capaz de dominar todas as coisas e todos esses mandamentos. No entanto, para os que têm o Senhor somente nos lábios, e cujo coração está endurecido e estão distantes de Deus, esses preceitos são duros e inacessíveis. Esteja o Senhor em vosso coração, vós homens vazios e levianos na fé, e sabereis que não há nada mais fácil, suave e simples do que esses mandamentos. Convertei-vos, vós que seguis os mandamentos do diabo, mandamentos difíceis, amargos, brutais e licenciosos, e não temais o diabo, pois ele não tem poder nenhum sobre vós. Eu, o anjo da penitência, que triunfo sobre o diabo, estarei convosco. O diabo só pode amedrontar, mas esse medo não tem força alguma. Não o temais, portanto, e ele fugirá de vós.”

              CAPÍTULO 48
              Eu lhe disse: “Senhor, escuta ainda algumas palavras.” Ele respondeu: “Dize o que queres.” Eu continuei: “Senhor, o homem tem o desejo de guardar os mandamentos de Deus, e ninguém deixa de pedir ao Senhor que o reforce nos seus mandamentos e o submeta a eles. O diabo, porém, é duro, e domina os homens.” EIe me respondeu: “Ele não conseguirá dominar os servos de Deus, se estes, de todo coração, nele tiverem esperança. O diabo é capaz de combater, não porém de triunfar. Se lhe resistirdes, será derrotado e, envergonhado, fugirá de vós. Todavia, aqueles que são vazios temem o diabo como se ele tivesse poder. Quando um homem enche de bom vinho recipientes apropriados e entre estes deixa alguns semicheios, ao voltar para os recipientes ele não se preocupa com os que estão cheios, pois sabe que estão cheios; observa, sim, os que estão semicheios, temendo que tenham azedado, e o vinho perca o sabor. O mesmo acontece com o diabo: Ele vai e tenta todos os servos de Deus. Os que estão cheios de fé lhe resistem fortemente, e o diabo se afasta deles, pois não encontra por onde entrar. Então, ele vai até os que estão semicheios e, encontrando lugar, entra neles, faz o que quer, tornando-os seus escravos.”

              CAPÍTULO 49
              “Eu, o anjo da penitência, vos digo: não temais o diabo, pois fui enviado para estar com aqueles de vós que de todo o coração fazem penitência, para os fortificar na fé. Portanto, crede, em Deus, vós que, por causa dos vossos pecados, desesperastes da vida e acrescentais pecados a pecados, agravando assim profundamente a vossa própria vida. Se vos converterdes ao Senhor de todo o vosso coração e praticardes a justiça pelo resto dos dias de vossa vida; se o servirdes retamente, conforme a sua vontade, ele vos curará de vossos pecados passados e não vos faltará força para dominar as obras do diabo. Não temais de modo nenhum a ameaça do diabo, pois ele, como nervos de cadáver, não tem força nenhuma. Escutai, portanto, e temei aquele que pode salvar ou destruir tudo; observai seus mandamentos e vivereis em Deus.” Eu lhe pedi: “Senhor, agora estou fortificado em todos os mandamentos do Senhor, porque estás comigo. Sei que abaterás todo o poder do diabo e que nós o dominaremos, e venceremos todas as suas obras. Senhor, espero que, fortalecido pelo Senhor, eu possa guardar os preceitos que me deste.” Ele me respondeu: “Tu os guardarás, contanto que teu coração permaneça puro, voltado para o Senhor. Todos aqueles que os guardarem, purificando o coração dos desejos vazios deste mundo, viverão em Deus.”

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            • Olá Ricardo,

              Uma msgm à todos os amigos: estou fora do ar há uma semana, entre viagens e mudança de casa… Desculpem-me o silêncio. Logo volta à ativa!

              Pax Domini!

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  6. Helen, desculpe se eu estiver sendo deselegante, mas ao responde a dúvida do Marcelo, vc não confundiu o Lázaro da parábola com o Lázaro que Jesus ressuscitou?

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    • Oi Francisco,

      Acho que não. O Marcelo fala do homem rico que morreu e viu Abraão e Lázaro no céu, enquanto ele ficava longe, com sede e não podia passar para o outro lado…
      A escritura não informa o nome do rico, então usa-se o de Lázaro para identificar-se a passagem…

      Pax

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      • Muito bem! Que ótimo que o Francisco estava mais atento do que eu. Acabei de re-ler o seu comentário inicial e, de fato, estava claro, desculpe-me!

        Pois bem, agora que sabemos que falamos de Lázaro irmão de Marta e não do homem Rico que negligenciou ao mendigo Lázaro antes de falecer, podemos seguir nosso estudo e levar em conta alguns pontos:

        1. Primeiro, antes do advento de Cristo ninguém ia para o céu, como atestam as Escrituras. Isso porque, como sabemos, com o pecado de Adão, o Senhor fechou a porta do Céu lá no livro do Gênesis. Mais adiante, no mesmo livro, capitulo 3, se não falha-me a memória, Ele faz a promessa de enviar um redentor (daí o termo Pro-evangelium para designar o Gênesis), que como sabemos é Cristo.

        2. Ora, se os que partiram antes da vinda do Salvador, não foram ao Céu, certamente haveriam de ir a algum lugar! As Escrituras atestam sobre um lugar onde os mortos aguardam a entrada no Céu, onde encontram-se aprisionados, a espera de alcançarem a visão beatífica de Deus ( que tem-se somente no Céu propriamente dito, e não no Paraíso, que é um lugar diferente do Céu). Vejamos o que diz 1 Pedro 3, 18-20

        18.De facto, o próprio Cristo morreu uma vez por todas pelos pecados, o justo pelos injustos, a fim de vos conduzir a Deus. Ele sofreu a morte em seu corpo, mas recebeu vida pelo Espírito.

        19. Foi então que Ele proclamou a vitória, inclusive para os espíritos aprisionados;
        20. falo das pessoas que foram rebeldes outrora, nos tempos de Noé, quando Deus Se demorava em castigar o mundo. Entretanto, Noé construía a arca, na qual somente oito pessoas foram salvas da água.

        Assim sendo, a única certeza que temos é que Lázaro não foi para o Céu, mas para um dos três níveis do Sheol. Note que a palavra aprisionados em 1Pedro 3,19 da tradução para o Português deriva, na verdade, do termo Fulake (φυλακη) – que no texto original da bíblia (grego) quer dizer “prisão”!! O que lhe parece? Uma descrição bem explícita de Purgatório? Enfim, como vimos neste contexto particular não é possível determinar, uma vez que as escrituras nos dão muito pouca, aliás, nenhuma evidência do que se passou com Lázaro ( o que não significa de MODO ALGUM que Lázaro não tenha relatado aos seus a sua experiência enquanto “morto na carne”, contribuindo quem sabe assim, para atestar para aquilo que a Igreja chama de “Sagrada Tradição”, uma vez que os patriarcas atestam a fé na doutrina do purgatório…?)

        Contudo, há neste debate um ponto importante: Quando Lázaro morreu, Cristo já havia vindo e estava, de fato, a pregar o Reino de Deus. Entretanto, sabemos que Cristo obteve a Vitória sobre o pecado, pagando o resgate pela nossa salvação, na Cruz, com seu sacrifício salvífico a preço de seu próprio sangue. Assim, nem mesmo Lázaro poderia ter ido diretamente para o Céu, pois a Vitória de Cristo ainda não havia sido conquistada definitivamente antes da crucificação.

        Por outro lado, ao contrário de Lázaro amigo de Cristo, temos o relato em Lucas 16 sobre a morte de Lázaro, o mendigo ( bem como o homem rico). Sobre este sim, como afirmam as Escrituras, podemos saber com certeza para onde foi.

        Não foi para o Céu, pelo mesmo motivo explicado acima. Pois Cristo, o Redentor, ainda não tinha obtido a vitória. O mendigo Lázaro foi para o Sheol ou Hades, assim como o Rico citado na mesma parábola, porém, ambos encontravam-se em níveis diferentes dentro do mesmo Sheol, que como dito tem três níveis. Lázaro foi para o nível onde ficavam os mortos justos a espera de subirem ao Céu, o chamado Paraíso, como citado por Jesus ao bom ladrão crucificado. Lá estava, por exemplo, Abraão, que como sabemos era justo. Enfim, era o Paraíso mas não era ainda o Céu, porque, mais uma vez repito, em Gênesis as portas do Céu estavam fechadas até a Vitória do Redentor. Enquanto que o homem rico estava num nível mais baixo do Sheol, esse sim, o que a Igreja convencionou chamar de lugar de purgação ou purgatório. Pois lá, apesar de salvo sofria e queimava-se no fogo purificador, como explica Paulo em 1 Cor 3, 14-15. Porém o homem rico, apesar de sofrer ainda não estava separado da misericórdia de Deus, haja visto que sentia até mesmo compaixão por seus irmãos ainda vivos, algo impossível quando uma alma é completamente alienada da bondade de Deus!

        Antes que hajam protestos, uma vez que a tradução da Bíblia EXPLICITAMENTE atesta que o homem rico foi para o Inferno e não para o purgatório, eu fortemente recomendo que o leitor confira a o artigo sobre Lucas 16 publicado pelo blog AQUI.

        Espero ter sanado a sua dúvida!

        Pax Domini,

        Ps. Esqueci-me de acrescentar o capitulo 633 do Catecismo

        633. A morada dos mortos, a que Cristo morto desceu, é chamada pela Escritura os infernos, Sheol ou Hades (Cf. Fl 2, 10; Act 2, 24: Ap 1, 18; Ef 4, 9), porque aqueles que aí se encontravam estavam privados da visão de Deus (532). Tal era o caso de todos os mortos, maus ou justos, enquanto esperavam o Redentor (533), o que não quer dizer que a sua sorte fosse idêntica, como Jesus mostra na parábola do pobre Lázaro, recebido no «seio de Abraão» (534). «Foram precisamente essas almas santas, que esperavam o seu libertador no seio de Abraão, que Jesus Cristo libertou quando desceu à mansão dos mortos» (535). Jesus não desceu à mansão dos mortos para de lá libertar os condenados (536), nem para abolir o inferno da condenação (537), mas para libertar os justos que O tinham precedido (538).

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  7. Obrigado

    Helen tenho outras duvidas

    Lazaro quando morreu estava no ceu inferno ou purgatorio?

    e nos ensinamentos catolicos somos julgados duas vezes na morte e no juizo final se no primeiro jugamento ela for para o ceu ou inferno para que vai ser julgada de novo? se for para o ceu por exemplo no primeiro julgamento ela pode ir para o inferno no segundo?

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  8. obrigado helen gostaria de tirar mais duas duvidas sobre a morte de lazaro e o juizo

    ele estava no inferno ceu ou purgatorio quando Jesus o ressuscitou?

    sobre o juzo final eu naum entendo o por que de ser julgado duas vezes quando a gente more e depois no juizo final

    exemplo pedro morre e vai para o ceu para que ele vai ser julgado de novo no juizo? ele pode ir para o inferno depois de ir para ceu

    obrigao mais uma vez e parabens de novo pelo blog

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    • Marcelo,

      Rapidamente respondo, depois mando o link de um post sobre esse tema.

      Lazaro não estava no inferno. Pois no inferno não é possível sentir compaixão por ninguém, como foi o caso de Lázaro ao tentar alertar seus irmãos. No inferno somos eternamente separados de Deus, o que nos impediria de sentir qualquer coisa que venha de Deus, como a compaixão.

      Assim, Lázaro estava sendo purificado pelo fogo que S Paulo fala em 1Cor 3, 14-15. Estava salvo, mas ainda precisava purgar-se de suas imperfeições!

      Pax Domini,

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      • Mas que absurdo!

        Deitem atencao,pois agora vou explicar-vos mais uma vez:
        Nao existe purgatorio nenhum e o que Paulo se estava a referir em 1Cor 3,14-15,era ao dia de julgamento de cada um.
        Ou seja,o dia do julgamento vira logo a seguir a morte de cada homem!
        Nesse preciso momento a aflicao sera tao grande que sereis testados com fogo e se permanecerdes firmes na Fé tereis a recompensa.
        Mas isto apenas se passara com os escolhidos de Deus e nao com todos os homens.
        Ora isto tem logica,porque todo o mundo sabe que nem todo o homem pertence a Cristo…

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          • Helen,
            Deus a mim nunca me deixou sem respostas…
            Para ja ainda vivo na carne,mas felizmente meu espirito nao me é estranho.
            Estou acordando,acordando…e cada vez mais me maravilho!

            Vira o dia em que meu espirito e minha carne serao um.
            Entenda se o conseguir..

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            • RENATO VOCÊ VIVE SEGUNDO AS SEITAS PROTESTANTES PREGAM
              O LIVRE EXAME BÍBLICO QUE FAZ DE TODO HOMEM O DONO DA VERDADE RENATO ESSA TEORIA SUA É UM ABSURDO QUE EXEMPLOS

              POR CAUSA DELA OS PROTESTANTES SE AMONTOAM NO MUNDO EM MILHARES DE MILHARES DE HERESIAS E NOVAS DENOMINAÇÕES CONTRADITÓRIAS

              NO MEIO DE VOCÊS RENATO JÁ TEM MILHARES DE IGREJAS DE HOMOSSEXUAIS NO BRASIL E NO MUNDO QUE PREGAM CASAMENTOS GAYS NEOLIBERALISMO E ASSIM VAI…

              DEIXA DE SER PIADISTA RENATO ACORDE ENQUANTO É TEMPO

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            • Renato para você entender a doutrina do Purgatório, é preciso você saber que nele se conciliam a justiça e a misericórdia divinas.

              Amigo o todo poderoso Deus, que é rico em misericórdia (Efésios 2, 4), é o mesmo Justo Juiz (II Tm 4, 8), a cujo tribunal haveremos todos de comparecer (II Cor 5, 10).

              Renato entenda o que é realmente o purgatório não existem contradições e sofismas

              Renato o seu problema é que você leu por mãos erradas estudos que falam sobre o que é o purgatório que nada mais é que expiação por um ato cometido

              veja

              Porém, diz o Senhor pelo profeta Zacarias, que Ele mesmo, mais que o fogo, purgará e limpará a alma eleita, ativando com Seu hálito as suas chamas (Zac 3, 9).

              Oh! Como são terríveis os juízos de Deus, e como são diversos dos d’Ele os juízos dos homens! O homem não vê senão o que aparece por fora; Deus, porém, penetra o coração (1 Rs 16, 7).

              Amigo Renato pode ter certeza que isso é verdade de Fé que ninguém entra no Céu sem estar de todo purificado (Apoc 21, 17),

              E sem primeiro ter satisfeito todas as suas dívidas à divina Justiça (Mt 5, 26).

              Deste modo, ou havemos de punir em nós mesmos, nesta vida, os nossos pecados, ou então Deus se encarregará de os castigar depois da nossa morte. Não há como escapar, diz Santo Agostinho (Conc. 1 in Ps 58).

              Renato o que temos que fazermos agora, por nós mesmos, é a penitência dos nossos pecados, e praticar boas obras o mais que pudermos, e não pôr a nossa esperança em sufrágios futuros. E isto devemos fazer sem demora, antes que sejamos assaltados por algum acidente (Gál 6, 10).

              Aprenda uma coisa Renato que o sacrifício de Cristo no Calvário e que se renova no altar não anula a justiça divina, mas abre o caminho do perdão. Até esse perdão está dentro de um critério de justiça. Deus retribuirá a cada um segundo suas obras (Mat 16, 27; Rm 2, 5-8; I Pe 1, 17; Ap 2, 23; Ap 22, 12, etc).

              E outra Renato muitos homens morrem e comparecem imediatamente diante do Tribunal Justíssimo de Deus e estão em tais condições que não poderão ser condenados ao Inferno, pois não estão em pecado mortal, mas, por outro lado, não estão suficientemente puros para entrarem imediatamente na glória do Céu.

              Nem houve tempo para um arrependimento perfeito ou sofrimentos bastante que os levassem mais profundamente.

              Assim como é certíssima a verdade que Deus retribuirá a cada um segundo as suas obras, é certíssima a existência do Purgatório. Graças a Deus! Louvado seja Deus!

              Renato você deve saber que Deus nos perdoa, mas exige do pecador perdoado uma pena, uma expiação. Basta lermos Números 14, 11. 12. 19. 20-23; Números 20, 12; Dt 34, 1-5; II Sam 11, 2-7; II Sam 12, 13-14; Jl 2, 12, etc.

              RESUMINDO AMIGO RENATO SE VOCÊ ACREDITA OU NÃO NO PURGATÓRIO
              ISSO É UM PONTO DE VISTA SEU E EU O RESPEITO
              AGORA SE VOCÊ DEIXASSE DE LADO A IGNORÂNCIA E O SEU RACIONALISMO
              VOCÊ ENTENDERIA

              RENATO OS GRANDES PADRES DA IGREJA E TODOS PADRES APOSTÓLICOS E TODOS OS ESCRITÓRES ECLESIÁSTICOS FORAM UNANIMES EM ACEITAR E CONFIRMAR O PURGATÓRIO
              E ELES FORAM GÊNIOS GRANDES HOMENS DE SABEDORIA

              E SABIAM INTERPRETAREM O SEU REAL SENTIDO

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          • MANUEL SE O RENATO DIZER QUE ESSE LUGAR É O INFERNO ELE É UM MENTIROSO POIS QUEM ESTÁ NO INFERNO NÃO TEM MAIS PERDÃO

            E MAIS ESSE LUGAR QUE SÃO PEDRO DISSE QUE JESUS FOI PREGAR ELE DIZ QUE JESUS LEVOU MUITOS COM ELE AOS CÉUS

            OLHA MANUEL O RENATO NÃO VAI ENCONTRAR RESPOSTAS

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        • Prezado Marcelo,

          Eu estou certa de que escrevi sobre a Morte de Lázaro, mas infelizmente creio que o texto está publicado no meu site em Inglês: http://www.divineblessings.wordpress.com
          Farei uma busca este fim-de-semana, e volto a responder. É um texto pertinente e precisa mesmo ser traduzido para o português!

          Enquanto isso, dê uma olhada no post abaixo que trata de 1 Cor. 3 e medite sobre o que está escrito lá. É um bom exemplo da purificação do purgatório.

          Purgatório

          12 E, se alguém sobre este fundamento levanta um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, 13 a obra de cada um se manifestará; pois aquele dia a demonstrará, porque será revelada no fogo, e o fogo testará qual seja a obra de cada um. 14 Se permanecer a obra que alguém sobre ela edificou, esse receberá *galardão. ( s.m. *Recompensa ou prêmio por serviços valiosos prestados. Honra, glória) 15 Se a obra de alguém se queimar, ele sofrerá prejuízo; mas o tal será salvo todavia como que pelo fogo.

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          • obrigado pelo atenção

            mais helen sobre o juizo eh q naum entendo se a pessoa ta no ceu ou inferno para que ela vai ser julgada de novo?

            grato

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            • Caro Marcelo,

              Somos julgados particularmente na hora da morte. Nesse recebemos nossa sentença.
              Haverá na segunda vinda de Cristo o julgamento final, que será coletivo. Nesse momento ocorrerá a Ressurreição da Carne. Os justos viverão no corpo glorificado, enquanto os ímpios sofrerão a condenação eterna!

              Pax

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  9. Helen e Manuel sei que não tem nada a ver com o assunto mais ja ouvi algumas vezes sobre a uma tal de Lilit que seria supostamente a primeira mulher que passou para o lado do mal

    vcs sabem algo sobre ou se é apenas uma lenda?

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      • Obrigado Helen

        Helen tenho outra duvida para tirar

        uma parte da biblia diz: O Espirito é quem intercede pelo santos

        quer dizer q ele intercede atraves dos santos ou intercede por nois santos que seguimos a vontade de Deus?

        e isso se trata de lei terrena do ceu ou dos dois?

        Obrigado por me ajudar seu blog é o melhor que ja vi

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        • Caro Marcelo,

          Sim, S. Paulo afirma que o Espírito de Deus ora-intercede pelos Santos ( a favor dos Santos, ou seja, os crentes em Deus) porque nem sempre sabemos como orar e o que pedir a Deus.

          Veja a passagem:

          Do mesmo modo, também o Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza, pois nem sabemos o que nos convém pedir; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis. Rom 8, 26

          Do mesmo modo, João 4, 24 lembra-nos que ” Deus é espírito, e aqueles que O adoram devem adorá-l’O em espírito e verdade». Assim, devemos orar a Deus em Espírito tanto na Terra e, obviamente, no céu, qdo viveremos em Espírito! ( 1 Cor. 15, 43-44)

          Obrigada por participar do Blog!

          Pax Domini

          Helen

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  10. Edmilson,

    Vc proprio escreveu:
    ” Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus corrige; não desprezes, pois, a correção do Todo-Poderoso.”
    Ora se Deus corrige um homem,porque precisa ele do purgatorio se ja esta corrigido?
    Sabe vc como é um homem corrigido?
    Ora um homem é corrigido pela Fé que Deus lhe oferece.
    Atraves dessa Fé,o homem recebe sabedoria para entender os misterios de Deus.

    Quanto a esse purgatorio inventado pela Igreja Catolica,nao passa de uma ilusao e fantasia.
    Esta muito bem explicado na Biblia de como ele nao existe.
    Apenas nao conseguem enxergar isso os cegos de espirito.

    Edmilson,eu nao estou aqui para lhe pregar a palavra de Deus,porque Deus é o unico que tem o poder de dar o Dom da Fé ao homem conforme a Sua vontade.
    Espero sim que vc e muitos como vc sejam uns dos escolhidos por Deus e que acordem desse sono profundo que se torna como a cegueira.
    Preciso é nascer de novo!
    Ora nascer de novo,representa dar mais atencao ao espirito do que a propria carne.

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      • Realmente Helen,atraves de sua resposta consigo entender muito bem a sua situacao espiritual…

        Esta escrito que apenas os pequeninhos entenderao a Palavra do Pai.
        Ora isso é uma grande verdade!

        Mudando de assunto:
        As religioes do mundo nao servem para pregar a palavra de Deus.
        As religioes do mundo servem para provocar o Santo Deus!
        Sao bilioes e bilioes de pequenos demonios seguindo o caminho da besta.Para esses demonios(multidoes de pessoas)as religioes se manifestam para se “embebedarem”todos juntos!

        Mas que fique mais uma vez bem claro:
        Os escolhidos de Deus nunca serao enganados!
        Vcs podem tentar e tentar e nada conseguem.
        De verdade vcs bem entendem isso e tambem o sabem que o verdadeiro inimigo sao pessoas como eu.Ou seja os Filhos de Deus.

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    • AMIGO RENATO NÃO CAIA NAS ARMAÇÕES DAS SEITAS SATÂNICAS PROTESTANTES MEU AMIGO

      OLHA TUDO QUE AS SEITAS PROTESTANTES ESCREVEU E ESCREVE CONTRA PURGATÓRIO E INTERCESSÃO SÃO É FANTASIAS PROTESTANTES CHEIOS DE SOFISMAS E MENTIRAS BARATAS
      E MAIS RENATO EU TI MOSTRO ISSO E REFUTO ISSO MUITO FACILMENTE

      AGORA AMIGO EU TI MOSTREI ESSE VERSÍCULO E VOCÊ NÃO ENTENDEU NÉ VAMOS LÁ
      ” Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus corrige; não desprezes, pois, a correção do Todo-Poderoso.”

      SIMPLES ESSA RESPOSTA AMIGO RENATO

      OLHA O QUE JESUS DISSE NA ORAÇÃO DO PAI NOSSO

      PAI NOSSO QUE ESTÁS NO CÉU SEJA FEITA A NOSSA VONTADE AQUI NA TERA COMO NO CÉU

      RENATO AQUI JESUS DIZ CLARAMENTE QUE ATÉ NO CÉU VOCÊ SENDO SALVO VOCÊ TEM A SUA LIBERDADE

      E MAIS RENATO ADÃO E EVA PECARAM FORAM PERDOADOS
      POR QUE ELES SE ARREPENDERAM

      MAIS MESMO ASSIM ADÃO E EVA SENDO PERDOADOS AINDA TEVE A CONSEQUÊNCIA DO SEU PECADO E TEVE CONSEQUÊNCIAS SOBRE TODA HUMANIDADE

      E MAIS SE LEMBRA RENATO DOS ANJOS QUE DESCERAM NA TERRA E FICARAM COM MULHERES LINDAS O QUE ACONTECEU
      ELES FORAM CONDENADOS

      RENATO LUCIFER E SEUS ANJOS MORAVAM NO CÉU E FICARAM CONTRA DEUS E DEPOIS FORAM ESPULSOS DO CÉU E TODOS ELES SERÃO CONDENADOS E COLOCADOS EM ABISMOS PROFUNDOS E NO INFERNO

      PODE TER CERTEZA MEU AMIGO RENATO O PURATÓRIO É CLARISSÍMO NA BÍBLIA

      OLHA RENATO QUANDO A BÍBLIA FOI CELECIONADA TINHJAM MAIS DE 500 CARTAS E DESSAS 500 CARTAS OS BISPOS DA IGREJA SÓ COLOCARAM NA BÍBLIA DO NOVO TESTAMENTO OS 27 LIVROS

      ISSO ACONTECEU NO ANO 293 RENATO E MAIS NÃO EXISTIA AS SEITAS PROTESTANTES

      ME DIGA RENATO SE OS BISPOS DA IGREJA QUISSESE FALSIFICAR TUDO A SEU BEL PRAZER ELES FARIAM ISSO MUITO FACILMENTE
      MAIS EU TI PERGUNTO AMIGO RENATO PRA ELES FARIAM ISSO?
      SE NESSE TEMPO SÓ EXISTIA A IGREJA CATÓLICA
      E MESMO EXISTISSE AS SEITAS PROTESTANTES NÃO SERIA ESSE O CASO POIS A IGREJA CATÓLICA É BÍBLICA E UNICA

      RESUMINDO RENATO ENTENDA O QUE É O PURGATÓRIO É MUITO SIMPLES VOU TI DA UMA LUZ NA SUA RAZÃO ABRA SEU CORAÇÃO E O SEU ENTENDIMENTO

      VAMOS LÁ

      RENATO SE HOJE VOCÊ SE CONVERTE A DEUS VOCÊ É PERDOADO DE TODOS OS SEUS PECADOS COM TODA CERTEZA DO MUNDO

      ,MAIS ME DIGA RENATO E DEPOIS DE VC CONVERTIDO E PERDOADO
      SAIR NA RUA E PEGAR UM ONIBUS OU ANDAR NO TRANSITO E SE VOCÊ ESTIVER ESTRESSADO E BRIGAR OU XINGAR UM PALAVRÃO QUE NÃO SEJA UM PECADO MORTAL E SE CASO VOCÊ TOMA UM TIRO
      E DO NADA VOCÊ MORRA NA HORA
      SEM ANTES PEDIR PERDÃO DO PALAVRÃO E DA OFENSA QUE VOCÊ COMETEU

      ME DIGA RENATO VOCÊ VAI PRO CÉU?

      CLARO QUE NÃO RENATO É PRA ISSO QUE EXISTE O PURGATÓRIO
      PREGADO POR MILHARES DE PADRES DA IGREJA

      RENATO CONTESTAÇÕES SOBRE ESSE TEMA SÓ NACEU DEPOIS DE 1500 DEPOIS DA VINDA DE LUTERO E SEUS CUMPLICES

      AMIGO VOU TI DA UMA DICA ESTUDE SOBRE ESSE TEMA NOS ESXRITORES ECLESIÁSTICOS E PADRES DA IGREJA DO PRIMEIRO SÉCULO AO ANO 1400 ESTUDE NAS FONTES VERDADEIRAS

      E VOCÊ ENCONTRARÁS A VERDADE

      PROTESTANTES FALCIFICAM TEXTOS DESCARADAMENTE

      QUE UM EXEMPLO A BÍBLIA PROTESTANTE

      AMIGO ME PROCURE ME DEIXE SEU MAIL E TIRO ESSAS DUVIDAS TODAS FACILMENTE

      UM ABRAÇO AMIGO

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        • Renato,

          A Sta Igreja Católica ensina que aqueles que como o sr pensam, cometem o pecado da presunção!

          Até Paulo, convertido pelo próprio Cristo na estrada à Damasco, pediu as orações dos seus contemporâneos, para que não se desviasse, mesmo sendo embaixador do evangelho, e ele mesmo, perecesse… Ou seja, Paulo, comissionado por Cristo teve a humildade de reconhecer que somente Deus sabe os que serão salvos. Mas o sr Renato, afirma que será salvo!

          Amém, sr Renato, que pela graça de Deus, o sr esteja mesmo entre os eleitos e alcance a glória do Reino de Deus. Mas cuidado com a presunção!

          Pax Domini,

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          • Helen como ja disse e o torno a dizer:Eu ja estou salvo!

            Agora o que a Igreja Catolica pensa ou deixa de pensar,nao me importa mesmo nada,porque embora eu tenha nascido catolico,nada aprendi na Igreja.
            Tudo o que aprendi e ainda aprendo,o devo a Deus e a mais ninguem.
            Amo a Deus acima de tudo por isso nao tenho medo de nenhum membro da Igreja Catolica seja ele quem for.

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    • Renato,

      Não é a política do blog apagar comentários. Isso nunca ocorreu, exceto em algumas pouquíssimas situações ( não mais que 3 vezes), pois havia linguagem chula ou conteúdo inapropiado. Portanto, não acuse o blog de omitir seu comentário. Isso não aconteceu.

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        • Acho que tem razão, Manuel…
          Pode ser que ele tenha ficado constrangido e com quem sabe com receio… afinal, é fácil refutar os erros da crença deles!

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          • AMIGA HELEN VEJA!

            SÓ NESSE VERSÍCULO BÍBLICO EU REFUTO QUAL QUER SEITA PROTESTANTE DE QUE EXISTE O INFERNO E O PURGATÓRIO

            HELEN

            VEJA ESSA PASSAGEM INCONTESTÁVEL SOBRE ESSE TEMA!

            Porque se Deus não poupou a anjos quando pecaram, mas lançou-os no inferno, e os entregou aos abismos da escuridão, reservando-os para o juízo;
            2 Pedro 2:4

            HELEN AQUI SÃO PEDRO FALA DO INFERNO NO SEU TEMPO REAL E MAIS SÃO PEDRO FALA TAMBÉM DO ABISMO DA ESCURIDÃO AQUI ELE DIZ EXISTIR 2 LUGARES DIFERENTES!

            E MAIS HELEN HISTORIADORES HEBREUS E ESCRITORES JUDEUS TAMBÉM AFIRMAM QUE A MORADA DOS MORTOS É UM LUGAR PRESENTE
            E VERDADEIRO NÃO EXISTE ESSA DE SER UM SONO PROFUNDO ISSO É SOFISMA

            NESSA PASSAGEM SÃO PEDRO FALA DO INFERNO TEMPO REAL E DIZ TAMBÉM DESSE ABISMO RESERVADO!

            RESUMINDO HELEN

            EM HEBREUS TAMBÉM TEM A PASSAGEM QUE DIZ QUE ESTÁ DETERMINADO QUE O HOMEM MORRA UMA SÓ VEZ E EM SEGUIDA VEM O JUÍZO

            TÃO SIMPLES DE ENTENDER ISSO HELEN!

            E AINDA TANTAS SEITAS QUE NEGAM O INFERNO E O PURGATÓRIO

            E O PIOR HELEN QUE ESSAS CONTESTAÇÕES CHULAS NASCERAM COM A VINDA DA SEITA PROTESTANTE AO MUNDO

            ANTES DA VINDA DA SEITA PROTESTANTES NASCIAM FOTOS ISOLADOS
            UM ABRAÇO AMIGA

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  11. Edmilson,
    Eu disse que nao acreditava em religiao nenhuma,quer seja ela catolica ou protestante,ou budista ou muculmana ou espirita.
    Em nenhuma acredito e tenho certeza absoluta que elas servem apenas para provocar o Santo Deus.
    Ou melhor e explicando para vc por outras palavras:Todas elas para mim pertencem ao maligno.
    Todas elas fazem parte do mundo e nenhuma delas ama a Deus verdadeiramente.Sabe vc porque?
    Porque Deus é amado pelos seus filhos espiritualmente.
    Ora pode a carne amar a Deus?Claro que nao!

    A verdadeira Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo apenas esteve presente no mundo corporalmente no tempo dos Apostolos.Depois da morte de todos eles a Igreja passou a ser espiritual.
    Hoje em dia nao adianta nada tentar pregar o Evangelho do Senhor!
    Quer vc saber porque?
    Porque a Fé nao se aprende nem pode ser ensinada!
    A verdadeira Fé vem de Deus e apenas Ele a dá a quem muito bem entender.
    Fé é um Dom de Deus!

    Edmilson repare no mundo:Uma autentica selva onde todos tentam se matar uns aos outros,quer sejam politicos ou religiosos.
    Pode esse sistema de coisas dar bons frutos?
    Pode o homem dar bom fruto??
    Claro que nao!

    Bons frutos,ou seja boas obras apenas Deus as pratica e para isso Ele se usa de seus filhos para as demonstrar ao mundo.

    Ora assim sendo,deve-se saber que apenas se salva aquele que acredita em Jesus Cristo!
    Ora se Jesus Cristo que é Deus,pode Ele ser amado pela carne?
    Claro que nao,mas é amado por todos os espiritos espiritualmente que antes de se manifestarem no mundo ja estavam predestinados para serem salvos.

    Alem do mais a carne nunca pode ser salva,ora se ela nao se salva porque muitos tentam praticar “boas obras”com a intencao de se salvarem?
    Nao chegou o que o Senhor fez na cruz?
    Nao chegou isso para destruir para sempre o maligno?

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    • Arterenato, ENTENDO VOCÊ, MEU AMIGO E RESPEITO SEU PONTO DE VISTA

      MAS AMIGO, OS MÁRTIRES E MILHARES DE PAPAS DO PRIMEIRO E SEGUNDO SECULO MORRERAM PELA IGREJA.

      SE NÃO CRÊ, É UM PONTO DE VISTA TEU E EU TI ENTENDO

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    • Renato do mesmo se sabe que, entre os anjos, o Arcanjo Miguel tenha recebido, de um modo especial, a responsabilidade sobre os mortos, e o acompanhamento das almas para o céu e o Purgatório.

      RENATO

      DEUS DEU UMA MISÃO PARA CADA ANJO ELE AGE COM UNIDADE ISSO É FATO
      DEUS NÃO QUIS VENCER O MAL SOZINHO POR ISSO ELE SEMPRE AGIU PELOS PROFETAS E PELOS ANJOS PARA O PLANO DA NOSSA SALVAÇÃO

      VEJA

      porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito, que te guardem;
      Lucas 4:10

      Como lemos na Carta de São Judas (1,9), Miguel disputou com o Diabo o corpo de Moisés, o que nos leva a crer que é da responsabilidade desse anjo tudo o que se relaciona com o mundo dos mortos:

      E MAIS RENATO NÃO É CONTRADIÇÃO

      VEJA

      “Mas quando o arcanjo Miguel, discutindo com o Diabo, disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse: O Senhor te repreenda ”
      (Jud 1,9)

      Renato pode ter certeza que os anjos são nossos companheiros de caminhada na terra (Ex 23, 20) e Deus os designou para nos socorrerem, nos aconselharem e nos guiarem no bom caminho (Mt 18,10; Ex 23,20-23).

      POR ISSO
      o anjo da Guarda da alma que está em purificação poderá receber as orações dos fiéis à alma que padece e intercederá por ela a Deus Nosso Senhor (Apo 7,2-3. 8,4).

      Renato é preciso, no entanto, esclarecer que um anjo não ocupa lugar no espaço, pois é puro espírito.

      Diz-se que um anjo “está”, quando ele atua sobre algo ou sobre alguém.

      VEJA RENATO

      “Pois é por isto que foi pregado o evangelho até aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito.” (1 Ped 4,6)

      E eu lhe pergunto renato!” na qual exultais, ainda que agora por um pouco de tempo,sendo necessário, estejais contristados por várias provações,
      7 para que a prova da vossa fé, mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo;”
      (1 Ped 1,6-7)

      Por isso renato quando, (…) somos julgados pelo Senhor, somos corrigidos, para não sermos condenados com o mundo.” (I Cor 11,32)

      veja
      ” Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus corrige; não desprezes, pois, a correção do Todo-Poderoso.

      Pois ele faz a ferida, e ele mesmo a liga; ele fere, e as suas mãos curam.

      Em seis angústias te livrará, e em sete o mal não te tocará.(…)

      Saberás que a tua tenda está em paz; visitarás o teu rebanho, e nada te faltará.

      Eis que isso já o havemos inquirido, e assim o é; ouve-o, e conhece-o para teu bem.”
      (Jó 5, 7.18-19. 24-27)

      AMIGO RENATO SE VOCÊ DEIXAR DE LADO O RACIONALISMO E PENSAR UM POUCO E LÊ OS ESCRITOS DOS PRIMEIROS SÉCULOS QUE FALAM SOBRE ESSE TEMA VOCÊ VAI ME ENTENDER

      AGORA RENATO VOU TI MANDAR MILHARES DE REFERÊNCIAS DE VERSÍCULOS BÍBLICOS
      QUE FAZEM REFERÊNCIAS AOS ANJOS
      POIS DESDE O COMEÇO DO MUNDO OS ANJOS ESTÃO PRESENTES COMO ENCARREGADOS DO TRABALHO DO SENHOR
      POIS RENATO DEUS QUER QUE NOS AJUDEMOS UM AO OUTRO COMO FAMILIAS UNIDOS NA FÉ NO ENSINO NA VIRTUDE E NOS EXEMPLOS DE SANTIDADES

      E POR ISSO A IGREJA PREGA PLENA E VERDADEIRA UNIDADE UNIDOS NUM MESMO OBJETIVO BUSCAR O SENHOR DE TODO SEU CORAÇÃO ALMA E CONTENTO

      Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.
      Salmos 91:11
      Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniquidade,
      Mateus 13:41
      Assim será no fim do mundo: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos,
      Mateus 13:49

      Vede, não desprezeis a nenhum destes pequeninos; pois eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêm a face de meu Pai, que está nos céus.
      Mateus 18:10
      E ele enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.
      Mateus 24:31
      Ou pensas tu que eu não poderia rogar a meu Pai, e que ele não me mandaria agora mesmo mais de doze legiões de anjos?
      Mateus 26:53

      E esteve no deserto quarenta dias sentado tentado por Satanás; estava entre as feras, e os anjos o serviam.
      Marcos 1:13

      Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também dele se envergonhará o Filho do homem quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos.
      Marcos 8:38

      E logo que os anjos se retiraram deles para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos já até Belém, e vejamos isso que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer.
      Lucas 2:15

      E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus;
      Lucas 12:8

      mas quem me negar diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus.
      Lucas 12:9
      Assim, digo-vos, há alegria na presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende.
      Lucas 15:10

      Veio a morrer o mendigo, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico, e foi sepultado.
      Lucas 16:22

      porque já não podem mais morrer; pois são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição.
      Lucas 20:36

      e, não achando o corpo dele voltaram, declarando que tinham tido uma visão de anjos que diziam estar ele vivo.
      Lucas 24:23

      E acrescentou: Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem.
      João 1:51

      e viu dois anjos vestidos de branco sentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
      João 20:12

      vós, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e não a guardastes.
      Atos dos Apóstolos 7:53

      Porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, tanto a anjos como a homens.
      1 Coríntios 4:9

      Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?
      1 Coríntios 6:3

      Portanto, a mulher deve trazer sobre a cabeça um sinal de submissão, por causa dos anjos.
      1 Coríntios 11:10

      Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.
      1 Coríntios 13:1

      Logo, para que é a lei? Foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem a promessa tinha sido feita; e foi ordenada por meio de anjos, pela mão de um mediador.
      Gálatas 3:19

      Ninguém atue como árbitro contra vós, afetando humildade ou culto aos anjos, firmando-se em coisas que tenha visto, inchado vãmente pelo seu entendimento carnal,
      Colossenses 2:18

      e a vós, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder em chama de fogo,
      2 Tessalonicenses 1:7

      E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne, foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, e recebido acima na glória.
      1 Timóteo 3:16

      Conjuro-te diante de Deus, e de Cristo Jesus, e dos anjos eleitos, que sem prevenção guardes estas coisas, nada fazendo com parcialidade.
      1 Timóteo 5:21

      feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles.
      Hebreus 1:4
      Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho?
      Hebreus 1:5

      E outra vez, ao introduzir no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.
      Hebreus 1:6

      Ora, quanto aos anjos, diz: Quem de seus anjos faz ventos, e de seus ministros labaredas de fogo.
      Hebreus 1:7

      Mas a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés?
      Hebreus 1:13

      Pois se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda transgressão e desobediência recebeu justa retribuição,
      Hebreus 2:2
      Porque não foi aos anjos que Deus sujeitou o mundo vindouro, de que falamos.
      Hebreus 2:5
      Fizeste-o um pouco menor que os anjos, de glória e de honra o coroaste,
      Hebreus 2:7
      vemos, porém, aquele que foi feito um pouco menor que os anjos, Jesus, coroado de glória e honra, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.
      Hebreus 2:9
      Pois, na verdade, não presta auxílio aos anjos, mas sim à descendência de Abraão.
      Hebreus 2:16
      Mas tendes chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de anjos;
      Hebreus 12:22

      Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, sem o saberem, hospedaram anjos.
      Hebreus 13:2
      Aos quais foi revelado que não para si mesmos, mas para vós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos bem desejam atentar.
      1 Pedro 1:12
      que está à destra de Deus, tendo subido ao céu; havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potestades.
      1 Pedro 3:22
      Porque se Deus não poupou a anjos quando pecaram, mas lançou-os no inferno, e os entregou aos abismos da escuridão, reservando-os para o juízo;
      2 Pedro 2:4

      enquanto que os anjos, embora maiores em força e poder, não pronunciam contra eles juízo blasfemo diante do Senhor.
      2 Pedro 2:11
      aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, ele os tem reservado em prisões eternas na escuridão para o juízo do grande dia,
      Judas 1:6
      assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se prostituído como aqueles anjos, e ido após outra carne, foram postas como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.
      Judas 1:7
      Eis o mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete candeeiros de ouro: as estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas.
      Apocalipse 1:20
      O que vencer será assim vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; antes confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.
      Apocalipse 3:5
      E olhei, e vi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos; e o número deles era miríades de miríades; e o número deles era miríades de miríades e milhares de milhares,
      Apocalipse 5:11
      Depois disto vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma.
      Apocalipse 7:1
      E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, tendo o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, quem fora dado que danificassem a terra e o mar,
      Apocalipse 7:2
      E todos os anjos estavam em pé ao redor do trono e dos anciãos e dos quatro seres viventes, e prostraram-se diante do trono sobre seus rostos, e adoraram a Deus,
      Apocalipse 7:11
      E vi os sete anjos que estavam em pé diante de Deus, e lhes foram dadas sete trombetas.
      Apocalipse 8:2
      Então os sete anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocar.
      Apocalipse 8:6
      E olhei, e ouvi uma águia que, voando pelo meio do céu, dizia com grande voz: Ai, ai, ai dos que habitam sobre a terra! por causa dos outros toques de trombeta dos três anjos que ainda vão tocar.
      Apocalipse 8:13
      a qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos que se acham presos junto do grande rio Eufrates.
      Apocalipse 9:14
      E foram soltos os quatro anjos que haviam sido preparados para aquela hora e dia e mês e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens.
      Apocalipse 9:15
      Então houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam,
      Apocalipse 12:7
      E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; foi precipitado na terra, e os seus anjos foram precipitados com ele.
      Apocalipse 12:9

      também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se acha preparado sem mistura, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.
      Apocalipse 14:10
      Vi no céu ainda outro sinal, grande e admirável: sete anjos, que tinham as sete últimas pragas; porque nelas é consumada a ira de Deus.
      Apocalipse 15:1
      e saíram do santuário os sete anjos que tinham as sete pragas, vestidos de linho puro e resplandecente, e cingidos, à altura do peito com cintos de ouro.
      Apocalipse 15:6
      Um dos quatro seres viventes deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da ira do Deus que vive pelos séculos dos séculos.
      Apocalipse 15:7
      E o santuário se encheu de fumaça pela glória de Deus e pelo seu poder; e ninguém podia entrar no santuário, enquanto não se consumassem as sete pragas dos sete anjos.
      Apocalipse 15:8
      E ouvi, vinda do santuário, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide e derramai sobre a terra as sete taças, da ira de Deus.
      Apocalipse 16:1
      Veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas;
      Apocalipse 17:1
      E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das sete últimas pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro.
      Apocalipse 21:9
      e tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.
      Apocalipse 21:12

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    • Caro Francisco,

      Não é bem assim. A Igreja ensina que todo aquele que morre na amizade de Deus é salvo.
      Se uma pessoa comete um pecado mortal e arrepende-se em vida, reconcilia-se com Deus, ela poderá ser Salva como qualquer outra pessoa. A Igreja ensina que devemos evitar cometer um pecado mortal, porque apesar da Misericórdia Divina ser imensa, não sabemos qdo vamos morrer. Aquele que vive em pecado mortal sem tomar consciencia da necessidade do arrependimento, corre o risco de não ter tempo de arrepender-se antes de partir desta vida.

      Pax.

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  12. Apocalipse 21 – 27. Nela não entrará nada de profano nem ninguém que pratique abominações e mentiras, mas unicamente aqueles cujos nomes estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.

    Penso que o texto enviado por Edmilson em nada prova a existencia de algum purgatorio.
    Alias nenhuma religiao consegue provar algo,porque penso que estao todas erradas.
    Todas na verdade confundem o corpo com o espirito…
    Amigos nao existem homens nem mulheres predestinados por Deus para a salvacao!
    Existem sim alguns ESPIRITOS.
    Esses sao os que estao escritos no livro da Vida do cordeiro.

    Deus nao pode ser amado da forma como entendemos…
    Religioes apenas servem para confundir e provocar o Deus Santo.

    Apenas os Espiriros predestinados por Deus O amam espiritualmente e verdadeiramente.

    Quanto ao homem normal,nao deve se queixar porque Deus ja lhe destinou a sua bem aventurada porção que é a vida na terra.
    Depois da morte tudo acaba.Disso nos fala o Eclesiastico…

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    • RENATO ESTUDE PRIMEIRO PATRÍSTICA ESTUDE HERMENÊUTICA ESTUDE EXEGESE ESTUDE APOLOGÉTICA ESTUDE GREGO ESTUDE A LÍNGUA HEBRAICA OLHA ESTUDE O QUE É O PURGATÓRIO NOS ESCRITOS DOS PADRES APOSTÓLICOS E PADRES DA IGREJA DOS TRÊS PRIMEIROS SÉCULOS DA ERA CRISTÃ AÍ A GENTE PODE DEBATER SOBRE O ASSUNTO POIS MEU AMIGO RENATO VOCÊ É LEIGO

      E A MAIORIA DOS LEIGOS SÓ CONTESTAM COM SEUS PONTOS DE VISTA MAIS NUNCA PROVA NADA

      VAI UM CONSELHO MEU AMIGO RENATO PRA VOCÊ QUE NÃO CONHECE DE HISTÓRIA A BÍBLIA DO NOVO TESTAMENTO FOI REUNIDA NO ANO 293

      E MAIS RENATO TINHAM MAIS DE 500 LIVROS E EVANGELHOS DA ÉPOCA

      QUE FALA SOBRE VÁRIAS REFERÊNCIAS CLARAS DE PURGATÓRIO E MILHARES DE OUTROS SOBRE JESUS ETC…

      RESUMINDO FOI OS BISPOS DA IGREJA QUE REUNIU O QUE FARIA PARTE DO NOVO TESTAMENTO

      AGORA SE O PURGATÓRIO NÃO EXISTISSE RENATO

      OS BISPOS DA IGREJA FALSIFICARIAM MILHARES DE MILHARES DE ESCRITOS E COLOCARIA A SEU BEL PRAZER POIS ANTES NÃO EXISTIA A SEITA PROTESTANTE

      VAI UM CONSELHO RENATO ESTUDE O QUE É PURGATÓRIO NOS ESCRITOS DA ÉPOCA DO PRIMEIRO SEGUNDO E TERCEIRO SÉCULO E NÃO EM PONTOS DE VISTAS
      VOCÊ PRECISA DE LÊ RENATO VOCÊ PRECISA DE INFORMAÇÃO

      ISSO VOCÊ ENCONTRA NA PATRÍSTICA AMIGO
      VEJA
      Santa Perpétua foi uma mártir cristã martirizada em 203 juntamente com outros cinco cristãos (Felicidade, Revocato, Saturnino, Segundo e Saturo).
      Enquanto estava na prisão, teve uma dupla visão em que viu seu irmão, falecido 7 anos antes, sair de um lugar tenebroso onde estava sofrendo. Santa Perpétua passou então a rezar pelo descanso eterno de sua alma e, logo após ser ouvida pelo Senhor, teve uma segunda visão em que viu seu irmão seguro e em paz porque sua pena havia sido satisfeita:
      “Imediatamente, nessa mesma noite, isto me foi mostrado em uma visão: eu vi Dinocrate saindo de um lugar sombrio, onde se encontravam também outras pessoas; e ele estava magro e com muita sede, com uma aparência suja e pálida, com o ferimento de seu rosto quando havia morrido. Dinocrate foi meu irmão de carne, tendo falecido há 7 anos de uma terrível enfermidade… Porém, eu confiei que a minha oração haveria de ajudá-lo em seu sofrimento e orei por ele todo dia, até irmos para o campo de prisioneiros… Fiz minha oração por meu irmão dia e noite, gemendo e lamentando para que [tal graça] me fosse concedida. Então, certo dia, estando ainda prisioneira, isto me foi mostrado: vi que o lugar sombrio que eu tinha observado antes estava agora iluminado e Dinocrate, com um corpo limpo e bem vestido, procurava algo para se refrescar; e onde havia a ferida, vi agora uma cicatriz; e essa piscina que havia visto antes, vi que seus níveis haviam descido até o umbigo do rapaz. E alguém incessantemente extraía água da tina e próximo da orla havia uma taça cheia de água; e Dinocrate se aproximou e começou a beber dela e a taça não reduziu [o seu nível]; e quando ele ficou saciado, saiu pulando da água, feliz, como fazem as crianças; e então acordei. Assim, entendi que ele havia sido levado do lugar do castigo” (Paixão de Perpétua e Felicidade 2,3-4).[3]
      ABÉRCIO
      Bispo de Hierápolis, na Frígia, na segunda metade do século II e início do III, foi desde cedo bastante venerado pela Igreja grega e, posteriormente, pela Igreja latina. Sabe-se que visitou Roma regressando logo depois pela Síria e Mesopotâmia. Antes de morrer, compôs seu próprio epitáfio, datado de finais do século II ou início do III, em que pede que se ore por ele:
      “Cidadão de pátria ilustre, / Construí este túmulo durante a vida, / Para que meu corpo – num dia – pudesse repousar. / Chamo-me Abércio: / Sou discípulo de um Santo Pastor, / Que apascenta seu rebanho de ovelhas, / Por entre montes e planícies. / Ele tem enormes olhos que tudo enxergam, / Ensinou-me as Escrituras da Verdade e da Vida / […] / Eu, Abércio, ditei este texto / E o fiz gravar na minha presença / Aos setenta e dois anos. / O irmão que o ler por acaso / Ore por Abércio.” (Epitáfio de Abércio).[4]
      ATOS DE PAULO E TECLA
      Os Atos de Paulo e Tecla, escritos no século II (ano 160), narram a história de uma convertida que se converteu ao ouvir as pregações de São Paulo e, após desfazer o compromisso com seu noivo, se dedica a assistir Paulo na evangelização. Lemos aí uma oração de intercessão para que uma cristã falecida seja levada para o lugar dos justos:
      “E após a exibição, Trifena novamente a recebeu. Sua filha Falconila havia morrido e disse para ela em sonhos: ‘Mãe: deverias ter esta estrangeira, Tecla, como a mim, para que ela ore por mim e eu possa ser levada para o lugar dos justos” (Atos de Paulo e Tecla).[5]
      CLEMENTE DE ALEXANDRIA
      Nasceu por volta do ano 150, provavelmente em Atenas, de pais pagãos. Após tornar-se cristão, viajou pelo o sul da Itália, Síria e Palestina, em busca de mestres cristãos, até que chegou em Alexandria. Os ensinamentos de Panteno, líder da escola catequética de Alexandria (Egito), fizeram com que se estabelecesse ali. No ano 202, a perseguição de Sétimo Severo o obrigou a abandonar o Egito e a se refugiar na Capadócia, onde morreu pouco antes de 215.
      Seu conhecimento dos escritos pagãos e da literatura cristã é notável! Segundo Quasten, em suas obras podemos encontrar cerca de 360 citações dos clássicos, 1500 do Antigo Testamento e 2000 do Novo; portanto, é considerado cronologicamente como o primeiro sábio cristão, conhecedor profundo não apenas da Sagrada Escritura mas ainda das obras cristãs anteriores a ele e, inclusive, obras da literatura profana.
      Nos “Stromata” ou “Tapeçarias” (Στρωματεις), fala da purificação pelo “fogo” que a alma sofre posteriormente à morte, quando não atingiu a plena santidade:
      “Através de grande disciplina o crente se despoja das suas paixões e passa a mansão melhor que a anterior; passa pelo maior dos tormentos, tomando sobre si o arrependimento das faltas que possa ter cometido após o seu batismo. Então, é torturado mais ao ver que não conseguiu o que os outros já conseguiram. Os maiores tormentos são atribuídos ao crente porque a justiça de Deus é boa e sua bondade é justa; e estes castigos completam o curso da expiação e purificação de cada um” (Stromata 4,14).[6]
      “Porém, nós dizemos que o fogo santifica não a carne, mas as almas pecadoras; referindo-se não ao fogo comum, mas o da sabedoria, que penetra na alma que passa pelo fogo” (Stromata 8,6).[7]
      TERTULIANO
      Tertuliano nasceu em Cartago antes do ano 160. Por volta do ano 195, se converteu ao Cristianismo e chegou a se tornar em um notável escritor eclesiástico. Infelizmente, por volta do ano 207, aderiu abertamente à seita herética de Montano e acabou fundando sua própria seita (a dos Tertulianistas).
      Encontram-se nos escritos de Tertuliano numerosas e claras referências ao Purgatório. Entre elas, podemos mencionar: “De Anima” (Da Alma), que fala da purificação da alma após a morte; em “De Carnis Resurrectione” (Da Ressurreição da Carne), chega ao extremo de afirmar que apenas os mártires viverão diretamente na presença de Deus; em “De Monogamia” (Da Monogamia), fala como as orações pelos falecidos podem ajudá-los; e em “De Corona” (Da Coroa), menciona o costume da Igreja celebrar a Eucaristia pelo descanso eterno dos falecidos:
      “Por isso, é muito conveniente que a alma, sem esperar a carne, sofra um castigo pelo que tenha cometido sem a cumplicidade da carne. E, igualmente, é justo que, em recompensa pelos bons e piedosos pensamentos que tenha tido sem a cooperação da carne, receba consolos sem a carne. Mais ainda: as próprias obras realizadas com a carne, ela é a primeira a conceber, dispor, ordenar e pô-las em alerta. E ainda naqueles casos em que ela não consente em pô-las em alerta, no entanto, é a primeira a examinar o que logo fará no corpo. Enfim, a consciência não será nunca posterior ao fato. Consequentemente, também a partir deste ponto de vista, é conveniente que a substância que foi a primeira a merecer a recompensa seja também a primeira a recebê-la. Em suma: já que por esta lição que nos ensina o Evangelho entendemos o inferno, já que ‘por esta dívida, devemos pagar até o último centavo’, compreendemos que é necessário purificar-se das faltas mais ligeiras nesses mesmos lugares, no intervalo anterior à ressurreição; ninguém poderá duvidar que a alma recebe logo algum castigo no inferno sem prejuízo da plenitude da ressurreição, quando receberá a recompensa juntamente com a carne” (Da Alma 58: PL 2,751).[8]
      “Ao deixar o seu corpo, ninguém vai imediatamente viver na presença do Senhor – exceto pela prerrogativa do martírio, pois então adquire uma morada no paraíso e não nas regiões inferiores” (Da Ressurreição da Carne 43).[9]
      “Certamente, ela roga pela alma de seu marido; pede que durante este intervalo ele possa encontrar descanso e participar da primeira ressurreição […] Oferece, a cada ano, o sacrifício no aniversário de sua dormição” (Da Monogamia 10).[10]
      “O sacramento da Eucaristia, encomendado pelo Senhor no tempo da ceia e para todos, o recebemos nas assembléias, antes do amanhecer, e não das mãos de outros que não sejam os que as presidem. Fazemos oblações pelos falecidos, a cada ano, nos dias de aniversário” (Da Coroa 3: PL 2,79).[11]
      Não se pode deixar de observar que Tertuliano escreveu isto muitos anos antes de São Gregório Magno “sonhar” em nascer…
      CIPRIANO DE CARTAGO
      São Cipriano nasceu em torno do ano 200, provavelmente em Cartago, de família rica e culta. Dedicou-se, em sua juventude, à retórica. O desgosto que sentia diante da imoralidade dos ambientes pagãos contrastados com a pureza de costumes dos cristãos o induziu a abraçar o Cristianismo por volta do ano 246. Pouco depois, em 248, foi eleito bispo de Cartago. Durante a perseguição de Décio, em 250, julgou melhor afastar-se para outro lugar, para continuar a se ocupar com seu rebanho de fiéis. Dele conservamos uma dezena de opúsculos sobre diversos temas de então e, particularmente, uma coleção de 81 cartas.
      Em São Cipriano encontramos, da mesma forma que nos anteriores, referências ao Purgatório feitas séculos antes de São Gregório Magno:
      “Uma coisa é pedir perdão; outra coisa, alcançar a glória. Uma coisa é estar prisioneiro sem poder sair até ter pago o último centavo; outra coisa, receber simultaneamente o valor e o salário da fé. Uma coisa é ser torturado com longo sofrimento pelos pecados, para ser limpo e completamente purificado pelo fogo; outra coisa é ter sido purificado de todos os pecados pelo sofrimento. Uma coisa é estar suspenso até que ocorra a sentença de Deus no Dia do Juízo; outra coisa é ser coroado pelo Senhor” (Epístola 51,20).[12]
      São Cipriano também atesta o comum costume de se fazer orações e oferecer a Eucaristia pelo descanso eterno dos falecidos, o que seria inútil caso as orações não pudessem ajudá-los:
      “Oferecemos por eles sacrifícios, como percebeis, sempre que na comemoração anual celebramos os dias da paixão dos mártires” (Epístola 33,3).[13]
      No seguinte texto também podemos ver São Cipriano atestando de maneira implícita o costume de se oferecer a Eucaristia pelos falecidos. É negado para o caso particular de Victor em razão da violação das decisões conciliares, por ter ordenado ilegitimamente Gemínio Faustino como presbítero:
      “…E quanto a Victor, visto que contrariamente à forma prescrita pelo recente Concílio dos sacerdotes se atreveu a constituir tutor ao presbítero Gemínio Faustino, não há razão para que se celebre, entre vós, a oblação pela sua morte ou se reze por ele qualquer oração na Igreja; desta forma, observaremos nós o decreto dos sacerdotes, elaborado religiosamente e por necessidade, dando-se, ao mesmo tempo, exemplo aos demais irmãos, para que ninguém deseje as moléstias mundanas aos sacerdotes e ministros de Deus dedicados ao seu altar e Igreja” (Epístola 65,2).[14]
      Outro texto similar:
      “Finalmente, anotai também os dias em que eles morrem, para que possamos celebrar suas comemorações entre as memórias dos mártires; por mais que Tertuliano, nosso fidelíssimo e devotíssimo irmão, com aquela solicitude e cuidado que reparte com os irmãos sem se orgulhar da sua atividade, e como no cuidado dos cadáveres remanescentes ali, tenha escrito e me faça saber, entre outras coisas, os dias em que nossos ditosos irmãos partiram do cárcere para a imortalidade através de uma morte gloriosa, celebramos aqui nossas oblações e sacrifícios em comemoração deles, as quais prontamente celebraremos convosco, com a ajuda de Deus” (Epístola 36,2).[15].
      ORÍGENES
      Ilustre teólogo e escritor eclesiástico. Nascido em Alexandria por volta do ano 231, foi reconhecido como o maior mestre da doutrina cristã em sua época, exercendo uma extraordinária influência como intérprete da Bíblia.
      Orígenes enxerga em 1Coríntios 3 uma alusão ao Purgatório:
      “Pois se sobre o fundamento de Cristo contruístes não apenas ouro e prata mas pedras preciosas e ainda madeira, cana e palha, o que esperas que ocorra quando a alma seja separada do corpo? Entrarias no céu com tua madeira, cana e palha e, deste modo, mancharias o reino de Deus? Ou em razão destes obstáculos poderias ficar sem receber o prêmio por teu ouro, prata e pedras preciosas? Nenhum destes casos seria justo. Com efeito, serás submetido ao fogo que queimará os materiais levianos. Para nosso Deus, àqueles que podem compreender as coisas do céu, encontra-se o chamado ‘fogo purificador’. Porém, este fogo não consome a criatura, mas aquilo que ela construiu: madeira, cana ou palha. É manifesto que o fogo destrói a madeira de nossas transgressões e logo nos devolve o prêmio de nossas grandes obras” (P.G. 13, col. 445,448).[16]
      LACTÂNCIO
      Loarte comenta que foi chamado “o Cícero cristão” por seu elegante manejo da língua latina. Nasceu no norte da África por volta do ano 250, de pais pagãos. Provavelmente converteu-se ao Cristianismo na Nicomédia. Durante a última grande perseguição, por volta do ano 303, viu-se obrigado a abandonar sua cátedra e exilar-se na Bitínia. Após o Edito de Milão, Constantino o chamou a Tréveris, para confiar-lhe a educação de Crispo, seu filho mais velho. Pouco mais conhecemos da vida de Lactâncio, que deve ter falecido por volta do ano 317.
      Em suas “Instituições Divinas”, livro 7, enxerga 1Coríntios 3 da mesma forma que Orígenes: como uma referência ao Purgatório…
      “Porém, quando julgar os justos, Ele também os provará com fogo. Então aqueles cujos pecados excederem em peso ou número, serão chamuscados pelo fogo e queimados; mas aqueles a quem imbuiu a justiça e plena maturidade da virtude não perceberão esse fogo porque eles têm algo de Deus neles mesmos, que repele e rejeita a violência da chama” (Instituições Divinas 7,21).[17]
      EFRÉM DA SÍRIA
      Nasceu por volta do ano 306, no povoado de Nísibis (hoje chamada Nusaybim, na Turquia). Diácono, Doutor da Igreja e escritor eclesiástico. Estima-se que faleceu por volta do ano 373, embora alguns autores afirmem que viveu até 378 ou 379.
      Em seu testamento, solicita que orem por ele e cita o livro dos Macabeus como evidência de que as orações dos vivos podem ajudar a expiar os pecados dos falecidos:
      “Quando se cumprir o trigésimo dia [da minha morte], lembrai-vos de mim, irmãos. Os falecidos, com efeito, recebem ajuda graças a oferenda que fazem os vivos (…) Se como está escrito, os homens de Matatias encarregados do culto em favor do exército expiaram, pelas oferendas, as culpas daqueles que tinham perecido e eram ímpios por seus costumes, quanto mais os sacerdotes de Cristo, com suas santas oferendas e orações, expiarão os pecados dos falecidos” (Testamento, 72,28:EP 741).[18]

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    • Renato aprenda uma coia a Igreja Católica pronunciou “Céu e Inferno” como dogma de fé, pois assim evita qualquer tipo de heresia dentro do próprio Catolicismo a respeito dessa crença, e como diz Santa Faustina “A maioria das Almas que estão no inferno são daqueles que não acreditavam na existência dele”.

      Porém Renato“Céu e Inferno” são reais.
      O que realmente é complicado nessa crença Renato são os termos usados na Bíblia como (Sheol morada dos mortos) e (Seio de Abraão) que por algumas vezes são mencionados nas Escrituras canônicas e apócrifas tanto pelos Hebreus quanto pelos Cristãos.

      Então vou tentar nesse tópico Renato esclarecer esses termos da melhor forma possível.

      Vamos começar com a “Morada dos Mortos”.
      Esse termo começou a ser usado pelos Hebreus primitivos, temos que entender o fato de que o povo Hebreu ainda estava sofrendo uma formação religiosa, ou seja, a Religião segundo o Deus de Abraão estava em seu inicio onde vários conceitos ainda precisavam de informações e interpretações,

      Renato também devemos lembrar que o povo Hebreu ainda estava influenciado por um conceito material fora dos laços espirituais; Uma das primeiras vezes que o termo “Morada dos Mortos” foi usado pelos Hebreus foi nessa passagem.

      “32. e, abrindo sua boca, os devorou com toda a sua família, todos os seus bens e todos os homens de Coré. 33. Desceram vivos à morada dos mortos, eles e tudo o que possuíam; cobriu-os a terra, e desapareceram da assembléia. 34.

      Todo o Israel que estava ao redor deles, ouvindo o grito que soltaram, fugiu, dizendo: Cuidemos que a terra não nos engula também a nós!” (Número capítulo 16)

      Renato vamos então entender a visão daquele povo se formando para uma religião segundo Moisés, eles viram a terra se fendendo e engolindo os homens de Coré, aquilo ficou gravado na mente daquele povo.
      Então nasceu a doutrina da “Morada dos Mortos” que consiste na crença de um lugar subterrâneo onde tanto o justo como o ímpio seriam tragados após se desencarnar, devemos entender que por muitos séculos entre os Hebreus a morte era vista como algo totalmente mórbido e deprimente, em varias situações eles acreditavam que a morte tanto para o justo como para o ímpio era um castigo divino, ou seja, uma morte por enfermidade crônica, em batalha ou inesperada acontecia por desobediência a Deus.

      Esse era o entendimento da morte naquele momento, jamais podemos julgar isso como algo errôneo no conceito doutrinal, pois os conceitos divinos foram se formando e sendo conhecidas ao longo dos séculos e nesse longo tempo muitas coisas que não eram conhecidas foram sendo reveladas aos poucos, sendo que a visão do destino da Alma após a morte ainda era algo meio que obscuro para os Hebreus até aquele momento, por causa disso havia tais conceito errôneos sobre “Morada dos Mortos”, porém Deus não leva em consideração o tempo da ignorância.

      Renato eu vou apresentar uma imagem que retrata totalmente a visão dos Hebreus a respeito do “Sheol” até aquele momento posterior a saída do Egito.

      Observando essa ilustração conseguimos entender qual era a visão dos Hebreus a respeito da morte, por essa razão é muito fácil encontrar textos no (AT) onde o autor escreve “não é na morada dos mortos que de louvarei senhor”.
      Exemplo:
      “18. Com efeito, não é a morada dos mortos que vos louvará, nem a morte que vos celebrará. O que desce à sepultura não espera mais em vossa bondade. 19. Quem está vivo, somente quem está vivo pode louvar-vos, como eu o faço hoje. O pai dá a conhecer a seus filhos vossa fidelidade, diante da casa do Senhor” (Isaias capítulo 38)

      Observem as palavras e a visão sobre a morte.
      Esse texto se refere a uma enfermidade do Rei Ezequias profetizada por Isaias no qual Ezequias iria durar pouco tempo de vida, então após ele ter clamado, Deus lhe concedeu mais 15 anos em sua vida, então Ezequias faz essa oração onde ele agradece a Deus e nessa oração ele diz:
      Não é na “Morada dos Mortos” que eu te louvarei.

      Renato devemos entender que o ato de louvar também se refere ao ato de agradecer, ou seja, o Rei Ezequias estava agradecendo a Deus louvando-o por ter lhe concedido mais 15 anos de vida e não o deixado morrer enfermo, Ezequias não falou que na morada dos mortos ele não louvaria a Deus por não existir e sim por que a morte dele seria por meio de uma enfermidade (no qual para eles era um castigo divino).

      Como alguém pode louvar a Deus pelo fato de ter morrido enfermo sem a graça divina? (segundo a concepção deles na época). Na verdade Ezequias estaria lamentando na morada dos mortos o fato ocorrido.
      Bem essa visão sobre a “Morada dos Mortos” se estendeu até o Exílio Babilônico com algumas interpretações contraditórias, porém todas com o mesmo conceito que passou a mudar durante o Exílio Babilônico onde se adquiriu o conhecimento de que jamais o Justo e o Ímpio teriam a mesma sorte na vida espiritual (Após a Morte).

      Olha Renato muitos estudiosos admitem que fora nesse período que o Livro de (Jó) foi aceito pelos Hebreus reformulando muitos conceitos sobre a vida espiritual, conceitos ainda desconhecido, porém revelados a Humanidade.

      Prestem à atenção nas palavras desse texto do Livro de (Jó).
      “13. Passam os dias na alegria, e descem tranqüilamente à região dos mortos” (JÓ capítulo 21)

      Observem como o Livro de (Jó) traz uma visão menos tenebrosa sobre a “Morada dos Mortos” em que o Justo teria como sorte um lugar de paz dentro da Morada dos Mortos.

      Quando os Hebreus voltam do Exílio Babilônico eles já voltam com novo conhecimento, então surge a revelação sobre o “Seio de Abraão”.
      O “Seio de Abraão” é a crença e um lugar fora do Paraíso de Deus (pois o paraíso ficou fechado até a redenção da Cruz), porém fora do tormento infernal, é um lugar onde as Almas dos Justos encontravam o repouso divino e também esperavam a redenção de Jesus Cristo na Cruz para assim entrar no Paraíso de Deus. (pois a sorte do justo não poderia ser a mesma sorte do ímpio). Também é revelado que a “Morada dos Mortos” passa a ser um plano espiritual totalmente fora do plano material como eles acreditavam
      anteriormente (que a morada dos mortos ficavam no subterrâneo da terra).

      Renato devemos lembrar que o Paraíso de Deus fora fechado depois da queda de Adão e guardado com Querubins armados no Reino de Deus.
      Paraíso Fechado:

      Gênesis 3
      “23. O Senhor Deus expulsou-o do jardim do Éden, para que ele cultivasse a terra donde tinha sido tirado. 24. E expulsou-o; e colocou ao oriente do jardim do Éden querubins armados de uma espada flamejante, para guardar o caminho da árvore da vida” (Gênesis capítulo 3)

      Nessa nova visão foi também formada a ideia dos três céus no qual São Paulo diz ter sido arrebatado e visto o Paraíso de Deus elevado no terceiro céu.

      Veja Renato
      Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado até o terceiro céu. Se foi no corpo, não sei. Se fora do corpo, também não sei; Deus o sabe. 3. E sei que esse homem – se no corpo ou se fora do corpo, não sei; Deus o sabe – 4. foi arrebatado ao paraíso e lá ouviu palavras inefáveis, que não é permitido a um homem repetir” (II Coríntios capítulo 12)
      Então a crença estava formada e a Visão era:

      Primeiro Céu: A atmosfera terrestre.
      Segundo Céu: Onde se encontrava o Seio de Abraão.
      Terceiro Céu: Onde fora elevado o Paraíso de Deus.

      Renato todos esses conceitos separados por um Abismo do chamamos de inferno (onde se encontra a Alma dos ímpios). Esse conceito foi totalmente retratado por Jesus Cristo na parábola do Rico e do Lazaro.
      “22. Ora, aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. 23. E estando ele nos tormentos do inferno, levantou os olhos e viu, ao longe, Abraão e Lázaro no seu seio. 24. Gritou, então: – Pai Abraão, compadece-te de mim e manda Lázaro que molhe em água a ponta de seu dedo, a fim de me refrescar a língua, pois sou cruelmente atormentado nestas chamas. 25. Abraão, porém, replicou: – Filho, lembra-te de que recebeste teus bens em vida, mas Lázaro, males; por isso ele agora aqui é consolado, mas tu estás em tormento. 26. Além de tudo, há entre nós e vós um grande abismo, de maneira que, os que querem passar daqui para vós, não o podem, nem os de lá passar para cá” (Lucas capítulo 16)

      Renato olha essa visão totalmente ilustrada nessa imagem.

      Em nenhum desses estados espirituais se encontra a doutrina herética da “Mortalidade da Alma”, em todos os casos a Alma se encontra viva e bem consciente de seu estado.

      Com a Revelação do “Seio de Abraão” os homens de Deus passaram a pregar e transmitir que o Ímpio teria como sorte depois da morte o inferno, o Justo seria recebido pelos patriarcas Hebreus (Abraão, Isaque e Jacó) em um lugar de paz fora do Paraíso aguardando a redenção de Jesus Cristo na Cruz, os dois lugares separados por um abismo.
      Observem como os Livros posteriores ao Exílio Babilônico nos transmite essa Ideia.
      “7. antes que a poeira retorne à terra para se tornar o que era; e antes que o sopro de vida retorne a Deus que o deu” (Eclesiastes capítulo 12)

      1. Mas as almas dos justos estão na mão de Deus, e nenhum tormento os tocará. 2. Aparentemente estão mortos aos olhos dos insensatos: seu desenlace é julgado como uma desgraça. 3. E sua morte como uma destruição, quando na verdade estão na paz! 4. Se aos olhos dos homens suportaram uma correção, a esperança deles era portadora de imortalidade” (Sabedoria capítulo 3)

      17 depois de nossa morte Abraão, Isaac e Jacó vai receber-nos, e todos os nossos antepassados nos louvarei” (IV Macabeus capítulo 13)

      Meu caro amigo Renato olha Flavio Josefo confirma a doutrina da imortalidade da Alma e a visão do Seio de Abraão, local onde o povo de Deus era recebido pelos patriarcas depois de sua morte física;

      o grande historiador Judeu se utiliza do Livro dos Macabeus e a história dos sete irmãos martirizados junto de sua mãe.

      Segundo Flavio Josefo, os sete irmãos Macabeus martirizados junto com sua mãe, após seus martírios foram recebidos pelos patriarcas e vivem com Deus.

      Pois que tendes, meus filhos, a mesma fé, mostrai a mesma resolução. Como tendo diante dos olhos tais objetos, vossa piedade poderia não sair vitoriosa dos tormentos que vos são preparados? Tais as palavras dessa mulher forte que ninguém jamais poderia deixar de louvar; e elas (palavras) fizeram tal impressão no espírito desses sete irmãos, tão dignos de tê-la por mãe, que, tendo todos morrido para não faltar ao que deviam a Deus, vivem agora com ele, na companhia de Abraão, de Isaque, de jacó e dos outros patriarcas”

      (Flavio Josefo História dos Hebreus, Livro único capítulo 14)
      Agora vem a pergunta: o que aconteceu com o “Seio de Abraão”?
      Resposta: Após a redenção da Cruz Jesus Cristo ele também foi pregar aos mortos.

      Eles darão conta àquele que está pronto para julgar os vivos e os mortos. 6. Pois para isto foi o Evangelho pregado também aos mortos; para que, embora sejam condenados em sua humanidade de carne, vivam segundo Deus quanto ao espírito” (I Pedro capítulo 4)

      Isso é levou com sigo todos Justos que aguardavam no “Seio de Abraão” a redenção da Cruz e a abertura do caminho no Paraíso de Deus.
      Existem alguns hereges pregando por ai que o inferno não é literal, e que o tormento da Alma é deixar de Existir.

      Agora Renato vamos ver o que Jesus Cristo diz a respeito disso:
      “28. Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode precipitar a alma e o corpo na geena” (Mateus capítulo 10)

      Observem que nem Deus se colocar a disposição de aniquilar a Alma, até por que toda Alma é um germe divino, ele joga essa Alma no fogo do inferno a deixando apenas em Ruínas e não a Destruído inteiramente.

      Se o teu olho for para ti ocasião de queda, arranca-o; melhor te é entrares com um olho de menos no Reino de Deus do que, tendo dois olhos, seres lançado à geena do fogo, 48. onde o seu verme não morre e o fogo não se apaga. 49. Porque todo homem será salgado pelo fogo” (Marcos capítulo 9)

      Observe que o ímpio será jogado no inferno em um fogo que não se apaga e onde nem os vermes morrem, ainda será salgado pelo fogo, ou seja, o sal é um elemento que preservar um alimento da corrupção, sendo assim Jesus Cristo está afirmando que a Alma no inferno jamais deixará de existir.
      Devemos relatar também que Isaias deixa bem claro que o inferno fica no mais profundo do Abismo na morada dos mortos.

      Subirei sobre as nuvens mais altas e me tornarei igual ao Altíssimo. 15. E, entretanto, eis que foste precipitado à morada dos mortos, ao mais profundo abismo” (Isaias capítulo 14)

      Bem Renato eu terminarei essa matéria com uma pequena pergunta aos hereges que não acreditam na existência da Morada dos Mortos, Seio de Abraão,Purgatório Reino dos Céus e principalmente no Inferno. (Pois acreditam que tudo seja apenas uma ficção).

      O que será jogado eternamente no lago de fogo após o Juízo Final?
      “14. A morte e a morada subterrânea foram lançadas no tanque de fogo. A segunda morte é esta: o tanque de fogo. 15. Todo o que não foi encontrado inscrito no livro da vida foi lançado ao fogo” (Apocalipse capítulo 20)
      Será jogado algo que não existe?

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    • Renato o purgatório é mais do que certo e claro na bíblia
      Primeiro Renato o ensinamento sobre o Purgatório tem raízes já na crença dos próprios judeus do Antigo Testamento;
      cerca de 200 anos antes de Cristo, quando ocorreu o episódio de Judas Macabeus.
      Olha Renato as seitas protestantes não tem esse livro em suas bíblias adulteradas

      veja Renato

      Aqui narra-se aí que alguns soldados judeus foram encontrados mortos num campo de batalha, tendo debaixo de suas roupas alguns objetos consagrados aos ídolos, o que era proibido pela Lei de Moisés.

      Então Judas Macabeus mandou fazer uma coleta para que fosse oferecido em Jerusalém um sacrifício pelos pecados desses soldados.
      Então encontraram debaixo da túnica de cada um dos mortos objetos consagrados aos ídolos de Jâmnia, coisas proibidas pela Lei dos judeus.

      Ficou assim evidente a todos que haviam tombado por aquele motivos… puseram-me em oração, implorando que o pecado cometido encontrasse completo perdão… Depois [Judas] ajuntou, numa coleta individual, cerca de duas mil dracmas de prata, que enviou a Jerusalém para que se oferecesse um sacrifício propiciatório.

      Com ação tão bela e nobre ele tinha em consideração a ressurreição, porque, se não cresse na ressurreição dos mortos, teria sido coisa supérflua e vã orar pelos defuntos.

      além disso, Renato considerava a magnífica recompensa que está reservada para àqueles que adormecem com sentimentos de piedade.
      Santo e pio pensamento! Por isso, mandou oferecer o sacrifício expiatório, para que os mortos fossem absolvidos do pecado” (2Mc 12,39-45).

      O autor sagrado, inspirado pelo Espírito Santo, louva a ação de Judas: “Se ele não esperasse que os mortos que haviam sucumbido iriam ressuscitar, seria supérfluo e tolo rezar pelos mortos.

      Mas, se considerasse que uma belíssima recompensa está reservada para os que adormeceram piedosamente, então era santo e piedoso o seu modo de pensar.

      Eis porque ele mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido,
      Afim de que fossem absolvidos do seu pecado”. (2 Mac 12,44s) .Neste caso, vemos pessoas que morreram na amizade de Deus, mas com uma incoerência, que não foi a negação da fé, já que estavam combatendo no exército do povo de Deus contra os inimigos da fé.
      Renato eles cometeram uma falta que não foi mortal.
      Isso fica claro no texto de Macabeus que os judeus oravam pelos seus mortos

      Renato a seita a seita protestante tirou o livro dos Macabeus que pertence ao cânon dos livros inspirados, olha Renato aqui também está uma base bíblica para a crença no Purgatório e para a oração em favor dos mortos.

      Por isso com base nos ensinamentos de São Paulo, a Igreja entendeu também a realidade do Purgatório. Em 1Cor 3,10, ele fala de pessoas que construíram sobre o fundamento que é Jesus Cristo, utilizando uns, material precioso, resistente ao fogo (ouro, prata, pedras preciosas) e, outros, materiais que não resistem ao fogo (palha, madeira).

      São todos fiéis a Cristo, mas uns com muito zelo e fervor, e outros com tibieza e relutância. E São Paulo apresenta o juízo de Deus sob a imagem do fogo a provar as obras de cada um.

      Outra passagem bíblica que dá margem a pensar no Purgatório é a de (Lc 12,58-59): “Ora, quando fores com o teu adversário ao magistrado, faze o possível para entrar em acordo com ele pelo caminho, a fim de que ele não te arraste ao juiz, e o juiz te entregue ao executor, e o executor te ponha na prisão. Digo-te: não sairás dali, até pagares o último centavo.”

      RENATO AQUI É CLARO QUE JESUS FALA DE SE REABILITAR-SE ANTES DA MORTE POIS NINGUÉM VAI PRESO POR ODIAR SEU PAI SUA MÃE SEUS IRMÃO
      OU SEJA QUEM FOR

      AGORA ODIAR MATAR ROUBAR FAZER MAL

      AÍ SIM VOCÊ IRIA PRESO NESSE MUNDO E SERIA CONDENADO
      MAIS PARA QUEM LÊ A BÍBLIA E SABE LÊ

      E SABE UM POUCO DO PORTUGUÊS
      QUAL QUER UM SABE E NOTA QUE JESUS SE REFERE E FALA EM PARÁBOLAS E NÃO SE REFERE AO TRIBUNAL JUIZ OU PRISÃO DESSE MUNDO
      ISSO É FATO

      Renato aqui o Senhor Jesus ensina que devemos sempre entrar “em acordo” com o próximo, pois caso contrário, ao fim da vida seremos entregues ao juiz (Deus),
      que nos colocará na “prisão” (Purgatório); dali não sairemos até termos pago à justiça divina toda nossa dívida, “até o último centavo”.

      Renato a condenação neste caso não é eterna. A mesma parábola está´ em Mt 5, 22-26:
      Assume logo uma atitude reconciliadora com o teu adversário, enquanto estás a caminho, para não acontecer que o adversário te entregue ao juiz e o juiz ao oficial de justiça e, assim, sejas lançado na prisão. Em verdade te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo” .
      Renato a chave deste ensinamento se encontra na conclusão deste discurso de Jesus: “serás lançado na prisão”, e dali não se sai “enquanto não pagar o último centavo”.

      RENATO AQUI JESUS NÃO FALA DE PRISÃO DESSE MUNDO ONDE TEM JUIZES OU SOLDADOS MEU CARO AMIGO
      JESUS SEMPRE USOU PARÁBOLAS
      E MAIS RENATO SE VOCÊ TEM INIMIGOS OU PESSOAS QUE VOCÊ NÃO GOSTA

      MESMO QUE VOCÊ O ODIAR E ELE FOSSE NUM JUIZ PARA TI ENTREGA-LO POR ISSO

      VOCÊ NUNCA IRIA PRESO MEU CARO POIS VOCÊ NÃO É OBRIGADO A GOSTAR DE NINGUÉM

      Agora Renato veja nessa passagem de São Pedro 1Pe 3,18-19; 4,6, indica-nos também a realidade do Purgatório:”Pois também Cristo morreu uma vez pelos nossos pecados (…) padeceu a morte em sua carne, mas foi vivificado quanto ao espírito.
      E mais Renato é neste mesmo espírito que ele foi pregar aos espíritos que eram detidos na prisão, aqueles que outrora, nos dias de Noé, tinham sido rebeldes (…).

      Nesta “prisão” ou “limbo” dos antepassados, onde os espíritos dos antigos estavam presos, e onde Jesus Cristo foi pregar durante o Sábado Santo, a Igreja viu uma figura do Purgatório.

      O texto indica que Cristo foi pregar “àqueles que outrora, nos dias de Noé, tinham sido rebeldes”.
      Nisso temos, portanto, um “estado” onde as almas dos antepassados aguardavam a salvação. Olha Renato isso não é um lugar de tormento eterno, mas também não é um lugar de alegria eterna na presença de Deus, não é o céu.
      È um “lugar” onde os espíritos aguardavam a salvação e purificação comunicada pelo próprio Cristo.

      RENATO VEJA AQUI ESSA PROVA

      São Paulo nos diz que uma purificação ocorre em almas que foram salvas.
      Hebreus 12, 14 – Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.
      Aqueles que morrem sem conseguir que a paz de que o apóstolo fala não desanime.
      Ser limpa após a morte.

      Esta escritura nos mostra que sem a santidade não é possível acessar a presença de Deus no céu.

      Veja Renato essa passagem de Samuel 12: 13-14 – David disse a Natã: “Pequei contra o Senhor.” Nathan respondeu: “O Senhor, entretanto, apagou seu pecado:.. Você não morrerá No entanto, porque este foi seriamente ofendido o Senhor, a criança que nasce com você vai morrer sem remédio” isso é conseqüência do pecado Renato

      Olha embora o pecado de Davi foi perdoado é um castigo para atender:
      seu filho Nathan morreu como tinha previsto.

      veja em Hebreus 12: 22-23 – Você, no entanto, você veio ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, da Jerusalém celestial, a miríades de anjos, atendendo assembléia solene dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, juiz universal e aos espíritos dos justos sua consumação.

      Renato não há melhor definição da doutrina do purgatório que esta frase bíblica “espíritos dos justos sua consumação”. Os espíritos que entram no céu foram removidos de cada imperfeição ou impureza.

      Veja
      Mateus 5, 18-30 – Garanto-lhe que não se vai longe, ou uma pequena impressão um pingo de lei, antes que eles desapareçam céu e da terra, até que tudo seja cumprido. Aquele que não cumprir o menor destes mandamentos e ensinar os outros a fazer o mesmo, será chamado o menor no reino dos céus.

      Em vez disso, eles devem fazer e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus.
      Eu lhe asseguro que se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, não entrareis no reino dos céus.

      Você já ouviu o que foi dito aos seus antepassados: ‘Não matarás e quem matar será condenado pelo tribunal.
      Mas eu vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão será condenado pelo tribunal. E quem o insulta, é punido pelo Sinédrio.
      E o que maldições ser condenado à Geena de fogo.

      Renato aqui encontramos, nas palavras do próprio Jesus pecado mortal venial purgatório, o pecado, e o inferno
      Muito interessante Renato olha Jesus nos diz que todas as contas devem ser resolvidos antes que ocorra a salvação.
      Este processo de pagamento, aprendizado e purificação é o que a Igreja chama de Purgatório.

      VEJA EM
      Em Apocalipse 7: 13-14 – Um dos anciãos tomou a palavra e disse: “Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram?” Eu respondi: “Senhor, você vai saber.” Ele respondeu: “Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro Por isso estão diante do trono de Deus, adorando-O dia e noite no seu santuário, e ele que se senta. no trono estenderá sua tenda sobre eles. ”

      As almas que sobreviveram ao tempo de grande tribulação ou contra-relógio na terra-lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro e, como resultado, eles são autorizados a entrar no céu.

      A causa e efeito são muito claras: “lavaram as suas vestes” e “eles estão diante do trono de Deus.”
      A doutrina do purgatório é inequívoca.

      Renato não existe contradições olha as contestações nasceram com a vinda do protestantismo ao mundo
      Me diga Rafael contraditório é uma seita que nasce em 1517 e logo se espalha em milhares de milhares de heresias e com isso formando milhares de igrejas cada qual com milhares de teses diferentes?

      Ou uma igreja com 2000 mil anos que prega o purgatório com a mesma intensidade a 2000 mil anos atrás sem mudar uma só vírgula?

      AGORA RENATO PARA TI PROVAR ISSO

      VEJA NESSA PASSAGEM QUE MOSTRA CLARAMENTE QUE EXISTE PECADO GRANDE E PECADO LEVE

      VEJA
      João 5: 16-17 – Se alguém vê seu irmão cometer um pecado que não leva à morte, tem e lhe dará a vida para aqueles que cometem pecados que não são de morte porque há um pecado que é a morte, pelo Eu não digo que ele quer. Toda injustiça é pecado, mas há pecado que não é para a morte.

      Agora eu ti pergunto Renato para onde vamos quando morremos em pecado, mas não em pecado mortal? O que acontece conosco? Nós sabemos que não é permitido a entrada imediata no céu, já que nada impuro pode entrar neles

      VEJA
      (Apocalipse 21, 27) E, certamente, não vai para o inferno porque o apóstolo João diz-nos que o pecado não é mortal. Em seguida, passar por algum tipo de purificação.

      Exemplos claros nessa passagem
      veja
      Marcos 9, 49 – Porque todos serão salgados com fogo.
      Nesta passagem, Jesus descreve o purgatório.

      Pedro 3: 19 – No espírito foi e pregou aos espíritos em prisão.
      Rafael eu ti pergunto onde está essa “prisão” de que São Pedro fala? Certamente não no céu. Mas ele não pode estar no inferno.

      Efésios 4, 8-10 – Então diz: “Subindo, levou cativos e deu dons aos homens.” O que significa “se”, mas também reduziu nas partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também aquele que subiu acima de todos os céus para encher todas as coisas.

      Mateus 12: 32 – Aquele que disser uma palavra contra o Filho do Homem será perdoado, mas quem falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste mundo nem no futuro.

      Meu amigo Renato aqui Jesus claramente implica que pode haver uma expiação após a morte. É evidente que alguns pecados são perdoados no mundo futuro.

      (Mateus 5, 25-26) a luz é um delito que deve ser purgado antes da ressurreição, ninguém vai duvidar que a alma passa por uma purificação no Hades, sem prejuízo para a plenitude da sua ressurreição, após o que haverá também alguma recompensa na carne. ” [1]

      Todos os pecados veniais não são iguais diante de Deus. Mesmo a justiça humana imperfeita suporta variações de gravidade em violações da lei. Para falhas de justiça luz divina e imperfeições da vida cotidiana não será punido com a mesma severidade dado a violações graves da lei de Deus. Como vimos, a comparecer perante a presença de Deus, devemos ser perfeitamente puro. Seus “olhos são puros demais para ver o mal” (Habacuque, 1, 13).

      Enfim Renato a Igreja sempre ensinou a doutrina do purgatório como um meio de satisfação, através de pena temporal devida aos pecados veniais e impenitentes no momento da morte.

      Renato olha essa crença possui raízes tão profundas e antigas que foi aceito pelos judeus

      Agora Renato considere quatro razões por que acreditar nele.

      1 -. Uma doutrina fundada sobre a Palavra de Deus.

      Renato a primeira coisa a mencionar é que há passagens bíblicas que falam claramente sobre a realidade do purgatório.
      Um deles, e talvez o principal, é quando as negociações Apóstolo Paulo sobre o dia do juízo e do que vai acontecer com os que tinham fé e serviu a Deus, mas que o seu trabalho não era tão bom, ele explica assim:

      Um dia você vai ver o trabalho de cada um. Foi tornado público no dia do julgamento, quando tudo é provado pelo fogo. Fogo, portanto, provar a obra de cada um.

      Se você construiu resiste ao fogo, vai recompensado. Mas se o trabalho torna-se queimar, ele vai ter que pagar. foi salvo, mas não sem passar pelo fogo. ” 1Cr 3,13-15

      Renato observe dois aspectos fundamentais do que São Paulo significa ensinar sobre um crente em Deus: a primeira afirma que, se a obra resiste exame a pessoa vai ser salvo, neste caso, ele está se referindo a um cristão que vai diretamente para salvar, sem ter que passar por uma purificação.

      Mas, logo acrescenta que existe uma outra situação em que o trabalho da pessoa não sobreviveu ao julgamento e diz para não ser condenado, mas que Christian terá que pagar ou ser punido e ser salvo, todavia, como que através do fogo.

      Este é precisamente o purgatório, purificação que alguns precisam de desfrutar plenamente amizade eterna com Deus.
      Renato isso não é uma invenção da Igreja, como alguns dizem, mas isso é um ensino claro da Bíblia, por isso o apóstolo Paulo usa a figura de sair, pagar, punir ou escapar através do fogo” para ensinar sobre a purificação.

      Renato o que importa não é a palavra, mas a realidade do que significa e em que o respeito é o purgatório muito claro nas Escrituras.

      2 -. No céu não deve nada contaminado.
      Por isso Renato para explorar melhor a Bíblia sobre este assunto, descobrimos que a existência do purgatório é uma consequência lógica da santidade de Deus, pois se Ele é o três vezes santo (Isaías 6:3) ou a plenitude de santidade e de perfeição, então aqueles que estão com Ele deve ser também (Mateus 5:48), por isso, que é fiel a Deus, mas não em um estado cheio de graça quando ele morreu, ele não pode desfrutar o céu porque a própria Bíblia diz que na cidade celestial:
      “Não entra nada de manchado (impuro)” Rev 21,27

      RESUMINDO RENATO

      SE VOCÊ SE CONVERTE AO SENHOR E SE ARREPENDE DE TODOS OS SEUS PECADOS COM CERTEZA VOCÊ É PERDOADO MAIS RENATO E SE CASO VOCÊ COMETA UM PECADO VENIAL E DO NADA VOCÊ MORRE SEM PEDIR PERDÃO DESSE PECADO VOCÊ ACHA QUE VAI PRO CÉU?

      AMIGO A ESPIAÇÃO DESSE PECADO É CLARA E POR ISSO É QUE EXISTE O PURGATÓRIO

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  13. MUITO BOM ESSE ARTIGO QUE FALA DO PURGATÓRIO. FASCINANTE.
    A SEITA PROTESTANTE DIZ QUE PURGATÓRIO É ANULAR A MORTE DE CRISTO NA CRUZ. ISSO É UMA PIADA.

    O NOME PURGATÓRIO É APENAS UM NOME QUE A IGREJA COLOCOU NA AÇÃO DESIGNADA DA COISA, MAS O PURGATÓRIO É CLARO

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    • BELA RESPOSTA IRMÃO ODAIR OLHA AMIGO É UM ERRO E UMA HERESIA TREMENDA DAS SEITAS PROTESTANTES VIM DIZER QUE OS SANTOS NÃO INTERCEDEM

      E QUE NÃO EXISTE INTERCESSÃO NO CÉU QUANTA IGNORÂNCIA E FALTA DE ESTUDOS VERDADEIROS IRMÃO ODAIR

      VEJA OS SOFISMA E AS CONTRADIÇÕES BARATAS QUE OS PROTESTANTES NEGAM CLARAMENTE O QUE A PRÓPRIA BÍBLIA DEMONSTRA INCONTESTAVELMENTE EXISTIR

      VEJA ODAIR E RACIOCINE MEU CARO AMIGO SAIBAS QUE A INTERCESSÃO NÃO É TER PODER

      OU COISA PARECIDA E MAIS ELES MISTURAM HERESIAS E ESTUDOS ERRADOS CHEIOS DE CONTRADIÇÕES

      DE VIM DIZER FALSAMENTE QUE A INTERCESSÃO ANULA JESUS CRISTO TER MORRIDO NA CRUZ

      ODAIR ISSO É UMA TESE ABSURDA ENTRE ELES

      PRIMEIRO MEU AMIGO INTERCEDER É APENAS PEDIR EM FAVOR ORAR CLAMAR EXALTAR NUMA ÚNICA FELICIDADE PLENA EM FAVOR DA CONVERSÃO E DA TERNURA DE DESEJAR QUE ALGUÉM SE CONVERTA E BUSQUE A JESUS

      POIS JESUS DISSE QUE A ALEGRIA NO CÉU É IMENSA COM UMA SÓ PESSOA CONVERTIDA

      VOU TI DA VÁRIOS EXEMPLOS IRMÃO ODAIR SAIBAS QUE A BÍBLIA PROTESTANTE TIROU DESCARADAMENTE OS 7 LIVROS QUE ELES DIZEM MALANDRAMENTE SE APÓCRIFOS

      ISSO É FACHADA PRIMEIRO OS 7 LIVROS QUE AS SEITAS PROTESTANTES TIROU
      JESUS FAZEM REFERÊNCIAS DELES E MAS O LIVRO DO APOCALIPSE SÃO JOÃO SE INSPIROU NO LIVRO DE MACABEUS E DE TOBIAS

      E MAIS ODAIR A PRIMEIRA BÍBLIA PROTESTANTE TINHA OS 7 LIVROS E DEPOIS POR INTERESSES A TIRARAM PARA NÃO ENTRAR EM CONTRADIÇÕES PROCURE SABER SOBRE A BÍBLIA PROTESTANTE DE NOME KING JAMES

      PROTESTANTES FALAM CONTRA A IGREJA SOBRE TANTOS ABSURDOS E NUNCA PROVARAM NADA O QUE ELES TRAZEM SÓ SÃO PONTO DE VISTAS ADULTERAÇÕES FALSIFICAÇÕES TANTO AMADORISMO RECHEADO DE BLASFÊMIAS E LOROTAS

      ODAIR OLHA EU SELECIONEI AQUI SÓ ALGUNS VERSÍCULOS BÍBLICOS QUE MOSTRAM EXISTIR INTERCESSÃO ENTRE OS SANTOS DO CÉU

      VEJA CARO AMIGO

      7 – Os Santos no céu estão na mesma condição dos Anjos, pois conservam as suas naturezas individuais e intelectuais, e possuem a mesma Luz divina na qual vêem a Deus, e em Deus conhecem tudo o que a sua mente pode conhecer. (“Na tua Luz veremos a Luz” – Sal. 35,10)

      amigo é Por isso, que a Bíblia afirma que os Santos “julgarão este mundo” (1Cor. 6,2). Agora para fazerem esse julgamento devem conhecer os atos praticados neste mundo. Portanto, os Santos conhecem as nossas precisões e intercedem por nós como nossos amigos junto de Deus.

      Odair isso é o que lemos em várias passagens da Bíblia

      8 – a) Em Jeremias lemos: “E o Senhor me disse: ‘ainda que Moisés e Samuel se apresentassem diante de mim, o meu coração não se voltaria para esse povo.’” (Jer. 15,1) Ora, Moisés e Samuel já não eram do número dos vivos, e podiam, no entanto, interceder pelo povo.

      agora amigo esse livro a seita protestante a tirou safadamente mas mesmo assim note-se ainda que, no 2º Macabeus (15,14), diz-se do próprio Jeremias, já falecido, que ele “muito ora pelo povo e pela cidade santa.” Vê-se, pois, que o povo eleito tinha essa fé.

      9 – b)Agora veja que no Apocalipse São João narra a visão que teve de Jesus Cristo em seu trono de glória, e diante dele se apresentavam anciãos “com taças cheias de perfume, que são as orações dos santos.” (Apc. 5,8; 8,4) Esses anciãos significam os “Santos da glória” apresentando a Jesus as orações dos “santos da terra”, os fiéis cristãos nesse mundo. Trata-se de uma forma de mediação secundária dos Santos entre Cristo e os seus fiéis.

      Amigo e ainda vou ti da uma dica o apocalipse é um livro de revelação, a revelação para época, o que aconteceu com aquela geração apenas, com os apóstolos mártires, agora veja a incoerência protestante, mesmo que a visão de João fosse para um futuro indeterminado, QUER DIZER QUE HOJE NINGUÉM PODE INTERCEDER, no futuro poderá?

      Os mártires que João viu, eram os mártires da época, perseguidos pelos judeus, Nero e Domiciano.e mesmo que a visão seja para época os santos e anjos no trono de Deus existe e não é simbolo aprenda isso meu caro amigo sobre isso todos os padres da igreja são unanimes em suas obras
      Essa contestação errada nasceu com Lutero 1500 anos depois

      Agora amigo veja outra referencia clara na parábola do pobre Lázaro e do rico avaro, Jesus apresenta Abraão sendo rogado pelo mau rico que fora condenado ao inferno. (Lc. 16,27) No caso, o mau rico pedia o impossível. Não podia ser atendido. Mas, com este fato Jesus significou a possibilidade de se pedir ajuda aos amigos de Deus que estão no Céu, pois o mau rico pediu a intercessão de Abrãao.

      E não adianta OS PROTESTANTES VIM DIZER sofismas e mentiras doentias de vim me dizer que parábola é só um simbolo

      Os protestantes que que aprender uma coisa sendo simbolo ou não meu as parábolas de Jesus revelam e mostram uma verdade consumada meu caro amigo Carlos caso não fosse Jesus não diria para o ladão que ele estaria hoje mesmo no paraíso

      Agora veja no 1º livro dos Reis Que Deus prometeu a Salomão não retirar-lhe o trono em vida, e conservar para seu filho (Roboão) o reino de Judá, “em atenção” e “por amor de seu servo Davi (já morto).

      (1 Reis 11,11-13) Significa que Deus toma em consideração os pedidos de seus amigos da glória, os Santos.

      Agora Odair veja que Moisés usa os nomes de Abraão já morto usa o nome de Isaac e de Jacó também já morto para interceder pelo povo Igual sentido tem a oração de Moisés pedindo a Deus que poupasse o povo culpado em atenção aos patriarcas Abraão, Isaac e Jacó, todos já falecidos. (Êx 32,11-14)

      E mas meu caro amigo ainda no 2º livro dos Reis a Bíblia narra o milagre da ressurreição de um morto, ao contato com os ossos do profeta Eliseu. (2 Reis 13,21) Nesse fato temos ainda a aprovação da prática católica de venerar as relíquias dos Santos.Queira ou não você contestar isso sempre será um erro de vocês protestantes divididos em 50 mil ceitas só no Brasil

      Digo isso por que as suas teorias e estudos são heréticos pois são uma piada que exemplos pegue a teoria dos mórmons e as compare com uma adventista e pegue a adventista e compare seus estudos bíblicos e os compare com uma universal ou assembleia ou uma testemunha de Jeová ou igreja metropolitana do Brasil

      E mas meu amigo há protestantes que afirmam: que após a morte, as almas ficam em estado de esquecimento e não podem interceder pelos vivos. Só após o último juízo terão consciência. E citam erradamente um texto do Eclesiastes, que fala da condição dos mortos no túmulo onde “não sabem mais nada…” (9,5-6)

      MEU AMIGO essa é a verdadeira resposta: Eles aplicam à pessoa toda (corpo e alma) o que só se refere ao seu corpo. O sentido exato do texto nos é dado pelo mesmo Eclesiastes mais à frente – (12,1 e 7:

      “Lembra-te do teu Criador nos dias de sua juventude (…) antes que a poeira retorne à terra para se tornar o que era; e antes que o sopro de vida(a alma espiritual e imortal) retorne a Deus que o deu”.

      O que é inteiramente conforme ao que lemos na Epístola aos Hebreus (9,27): “Está determinado que o homem morra uma só vez e depois disto vem o juízo” – particular, logo após a morte.

      Daí Jesus ter garantido ao ladrão convertido na cruz (Lc. 23,43):“Em verdade eu te digo, hoje estarás comigo no paraíso” – com vírgula depois de “digo”, como no original grego, e não depois de “hoje”. Logo, com plena consciência logo após a morte.

      E MAS MEU AMIGO ODAIR OS PROTESTANTES

      fazem outra objeção por a Bíblia afirmar que há um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo. (1 Tim. 2,5)

      ODAIR E A RESPOSTA É TÃO SIMPLES :Olha amigo deve-se não se esquecer que deve completar a citação de São Paulo (que em geral é citada só pela metade)

      VEJA

      e que continua no vers. 6 assim: “…o qual Se entregou em Redenção por todos”. Portanto, Jesus Cristo é, sim, o único Mediador, mas “de Redenção”. O que não exclui a mediação de intercessão dos Anjos e Santos, como acima ficou demonstrado.

      FICA NA PAZ AMIGO ODAIR

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