Papado & Primazia de Pedro

Os Patriarcas da Igreja viam a Igreja Católica como a Igreja de Pedro


Tímidos eles podem ser, um por um, mas pelo menos eles são muitos, e são provenientes muitas vezes de vários países e, assim, servem para ilustrar um ao outro, e formam um corpo coeso de prova.

S. Pedro e as Chaves do Reino de Deus

Assim, São Clemente, em nome da Igreja de Roma, escreve uma carta aos Coríntios, quando eles estavam sem um bispo, S. Inácio de Antioquia escreve para a Igreja Romana, e, só a ela dentre as Igrejas para as quais ele escreve, como: “a Igreja que tem o Primeiro Assento, no lugar do país dos romanos”, São Policarpo de Esmirna desloca-se até o Bispo de Roma sobre a questão da Páscoa, o herége Marcion, excomungado em Pontus, desloca-se à Roma; Soter, Bispo de Roma, envia  esmola, segundo o costume da sua Igreja, para as Igrejas por todo o império, e, nas palavras de Eusébio, “carinhosamente exorta aqueles que vieram  à Roma, como um pai aos seus filhos”, o montanistas da Frígia vieram à Roma para ganhar o rosto de seu bispo; Praxeas, da África, tenta o mesmo, e por um tempo é bem-sucedido; São Vítor, bispo de Roma, ameaça excomungar as Igrejas da Ásia; Santo Irineu fala de Roma como “a maior Igreja, a mais antiga, a mais notável, e fundada e estabelecida por Pedro e Paulo”, apela à sua tradição, não ao contrário de fato, mas de preferência ao de outras Igrejas, e declara que “nesta Igreja, cada Igreja, isto é, os fiéis de todos os lados devem congregar-se” ou “em comum acordo, principalitatem  potiorem propter.”

“O Igreja, feliz em sua posição”, diz Tertuliano, “em que os Apóstolos derramaram, juntamente com o seu sangue, sua doutrina inteira.” Os presbíteros de São Dionísio, Bispo de Alexandria, queixam-se da sua doutrina a São Dionísio de Roma, este último expostulou com ele, e ele mesmo explica:

O imperador Aureliano deixa “para os bispos da Itália e de Roma” a decisão, ou não, se Paulo de Samósata será desalojado da casa Sé em Antioquia; São Cipriano fala de Roma como “a Sé de Pedro e a Igreja Principal, onde a unidade do sacerdócio, teve a sua origem, cuja fé tem sido elogiada pelos Apóstolos, e à quem falta a fé não pode ter acesso.”

Santo Estevão se recusa a receber delegação de São Cipriano, e separa-se de várias Igrejas do Oriente; Fortunato e Felix, depostos por São Cipriano, tiveram de recorrer à Roma, Basilides, deposto em Espanha, desloca-se à Roma, e ganha ouvidos de Santo Estêvão.

Quaisquer acusações que possam ser feitas a este ou aquele fato em particular, e eu não acho que qualquer valor válido possa ser levantado, ainda, no seu conjunto, considero um argumento cumulativo […] que os escritores dos séculos quarto e quinto afirmaram sem medo, ou francamente permitiram, que as prerrogativas dos romanos eram provenientes de tempos apostólicos, e por isso era a Sé de São Pedro. – St John Henry Newman

5 replies »

  1. Dionísio, bispo de Corinto em 170 AD
    I.
    Para isso tem sido o seu costume, desde o início, fazer o bem a todos os irmãos de várias maneiras, e para enviar recursos para muitas igrejas que estão em cada cidade, assim atualizar a pobreza dos necessitados, ea concessão de subsídios para os irmãos que estão nas minas. Através dos recursos que vos enviou desde o início, vos romanos, manter o costume dos romanos transmitida pelos pais, que o bem-aventurado bispo sorer não só preservada, mas acrescentou que, o envio de um esplêndido presente para os santos , e exortando abençoados com palavras os irmãos que vão até Roma, como um pai carinhoso seus filhos.
    //
    II. Da Epístola SAME.
    Passamos este dia santo Senhor, em que lemos sua carta, a partir da leitura constante de que seremos capazes de tirar admoestação, mesmo a partir da leitura do antigo que você nos enviou por escrito através de Clemente.
    //
    III. A partir da mesma.
    Portanto, você também tem por essa advertência se juntou em estreita união das igrejas que foram plantadas por Pedro e Paulo, que dos romanos ea do Corinthians: para ambos foi a nossa Corinto e nos ensinaram da mesma forma como eles ensinaram você quando foi para a Itália, e tendo-lhe ensinado, eles sofreram o martírio no mesmo tempo.
    //
    IV. A partir da mesma.
    Por que eu escrevi cartas quando os irmãos me pediu para escrever. E essas cartas os apóstolos do diabo encheram com o joio, tirando algumas coisas e adicionando outros, para quem a desgraça está na loja. Não é maravilhoso, então, se algumas pessoas tenham tentado adulterar os escritos do Senhor, quando eles se formaram projetos contra aqueles que não são assim.

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  2. Caros protestantes para vocês constestar obras e todos os escritos que confirmam o primado de São Pedro em Roma? Vai uma dica primeiro estudem!

    Vamos lá o que é o estudo da Arqueologia?

    Arqueologia (do grego, « arqué », antigo, e « logos », discursodepois estudo, ciência) é a disciplina científica que estuda asculturas e os modos de vida do passado a partir da análise de vestígios materiais. É uma ciência social que estuda as sociedades já extintas, através de seus restos materiais, sejam estes móveis (como por exemplo um objeto de arte) ou objetos imóveis (como é o caso das estruturas arquitectónicas). Incluem-se também no seu campo de estudos as intervenções feitas pelo homem no meio ambiente.
    A maioria dos primeiros arqueólogos, que aplicaram sua disciplina aos estudos das antiguidades, definiram a arqueologia como o estudo sistemático dos restos materiais da vida humana já desaparecida. Outros arqueólogos enfatizaram aspectos psicológico-comportamentais e definiram a arqueologia como a reconstrução da vida dos povos antigos.
    Em alguns países a arqueologia é considerada como uma disciplina pertencente à antropologia; enquanto esta se centra no estudo das culturas humanas, a arqueologia dedica-se ao estudo das manifestações materiais destas. Deste modo, enquanto as antigas gerações de arqueólogos estudavam um antigo instrumento de cerâmica como um elemento cronológico que ajudaria a pôr uma data àcultura que era objeto de estudo, ou simplesmente como um objeto com um verdadeiro valor estético, os antropólogos veriam o mesmoobjeto como um instrumento que lhes serviria para compreender o pensamento, os valores e a própria sociedade a que pertenceram.
    AGORA O QUE É? UMA INVESTIGAÇÃO ARQUEOLÓGICA?
    A investigação arqueológica relaciona-se fundamentalmente à pré-história e às civilizações da antiguidade; no entanto, ao longo do último século, a metodologia arqueológica aplicou-se a etapas mais recentes, como a Idade Média ou o período industrial. Na atualidade, os arqueólogos dedicam-se cada vez mais a fases tardias da evolução humana, como a arqueologia industrial.
    A investigação arqueológica necessita do auxílio de vários outros ramos científicos (ciências naturais e sociais), assim como é importante adquirir o conhecimento empírico da população que nos rodeia, pois a fonte oral é muitas vezes o ponto de início para o desenvolvimento de algum estudo. Costuma-se dizer que “cada velho que morre é uma biblioteca que arde”, pois é informação que se perde.
    Uma investigação arqueológica começa pela investigação bibliográfica ou, em alguns casos, pela prospecção, que faz parte do levantamento arqueológico. Há uma grande diferença entre prospecção e sondagem, a primeira é para o levantamento e a segunda é o que dá inicio a escavação propriamente dita.
    No levantamento, é sempre importante se observar as especificidades de um local: a abrupta mudança de coloração do solo (camadas estratigráficas), a presença de plantas não nativas, a presença de animais e outros aspetos.
    Apesar de toda a dedicação, a arqueologia é amostral, porque trabalha com vestígios e não com a totalidade da história do local.
    RESUMINDO É IMPOSSIVEL CONTESTAR O PRIMADO DE SÃO PEDRO EM ROMA!
    POIS OS EXISTEM MILHARES DE MILHARES DE OBRAS EXISTEM AS IGREJAS DOS PRIMEIROS SÉCULOS DESCORBERTAS PELA ARQUEOLOGIA QUE TEM ARMONIA COM AS ATAS DOS BISPOS
    E COM OS ESCRITOS DOS PADRES DA IGREJA E DOS PADRES APOSTÓLICOS QUE POSSUEM ARMONIA COM OS ESCRITOS CRONISTAS DE DOS FILOSÓFOS ESCRITORES ECLESIÁSTICOS DA IGREJA CATÓLICA

    SÃO PEDRO FOI O PRIMEIRO BISPO ISSO É FATO
    • Clemente, terceiro bispo de Roma e discípulo de Pedro, por volta de (96) d.C., em sua Epístola aos Coríntios, faz clara alusão ao martírio deste e de Paulo em Roma:
    “Todavia, deixando os exemplos antigos, examinemos os atletas que viveram mais próximos de nós. Tomemos os nobres exemplos de nossa geração. Foi por causa do ciúme e da inveja que as colunas mais altas e justas foram perseguidas e lutaram até a morte. Consideremos os bons apóstolos. Pedro, pela inveja injusta, suportou não uma ou duas, mas muitas tribulações e, depois de ter prestado testemunho, foi para o lugar glorioso que lhe era devido. Por causa da inveja e da discórdia, Paulo mostrou o preço reservado à perseverança. Sete vezes carregando cadeias, exilado, apedrejado, tornando-se arauto no Oriente e no Ocidente, ele deu testemunho diante das autoridades, deixou o mundo e se foi para o lugar santo, tornando-se o maior modelo de perseverança”. .[16]
    • Inácio de Antioquia, bispo, mártir e também discípulo de Pedro, em cerca de (107) d.C., em sua Epístola aos Romanos, a qual fora dirigida à comunidade cristã lá situada, refere-se nos seguintes termos ao martírio de Pedro e Paulo em Roma:
    “Não vos dou ordens como Pedro e Paulo; eles eram apóstolos, eu sou um condenado. Eles eram livres, e eu até agora sou um escravo”.[17]
    • Papias, bispo de Hierápolis, por volta de (140) d.C., ao tratar da origem do Evangelho de Marcos, atribui o relatado a João Marcos, companheiro de Paulo e Barnabé, a partir da convivência com os que haviam estado com Jesus, em especial Pedro quando este estava em Roma:
    “Papias, bispo de Hierápolis, atesta a atribuição do segundo evangelho a Marcos, “intérprete” de Pedro em Roma. O livro teria sido composto em Roma, depois da morte de Pedro (prólogo antimarcionita de século II, Ireneu) ou ainda durante sua vida (segundo Clemente de Alexandria). Quanto a Marcos, foi identificado como João Marcos, originário de Jerusalém (At 12,12), companheiro de Paulo e Barnabé (At 12,25; 13,5.13; 15,37-39; Cl 4,10) e, a seguir, de Pedro em “Babilônia” (isto é, provavelmente, em Roma) segundo 1Pd 5,13.”[18]
    • O bispo Dionísio de Corinto, em extrato de uma de suas cartas aos romanos (170) trata da seguinte forma o martírio de Pedro e Paulo:
    “Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina do Evangelho. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente.”[19]
    • Gaio, presbítero romano, em 199:
    “Nós aqui em Roma temos algo melhor do que o túmulo de Filipe. Possuímos os troféus dos apóstolos fundadores desta Igreja local. Ide à Via Ostiense e lá encontrareis o troféu de Paulo; ide ao Vaticano e lá vereis o troféu de Pedro.”
    Gaio dirigiu-se nos seguintes termos a um grupo de hereges: “Posso mostrar-vos os troféus (túmulos) dos Apóstolos. Caso queirais ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, lá encontrareis os troféus daqueles que fundaram esta Igreja.”[20]
    • Orígenes (185 – 253) responsável pela Escola Catequética de Alexandria afirmou:
    “Pedro, ao ser martirizado em Roma, pediu e obteve que fosse crucificado de cabeça para baixo”[21]
    “Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo.”[22]
    • Ireneu (130 – 202), Bispo de Lião (nascido em Izmir atual Turquia) referiu:
    “Para a maior e mais antiga a mais famosa Igreja, fundada pelos dois mais gloriosos Apóstolos, Pedro e Paulo.” e ainda “Os bem-aventurados Apóstolos portanto, fundando e instituindo a Igreja, entregaram a Lino o cargo de administrá-la como bispo; a este sucedeu Anacleto; depois dele, em terceiro lugar a partir dos Apóstolos, Clemente recebeu o episcopado.”
    “Mateus, achando-se entre os hebreus, escreveu o Evangelho na língua deles, enquanto Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja.”[23]
    • Formado como jurista Tertuliano (155-222 d.C.) falou da morte de Pedro em Roma:
    “A Igreja também dos romanos pública – isto é, demonstra por instrumentos públicos e provas – que Clemente foi ordenado por Pedro.”
    “Feliz Igreja, na qual os Apóstolos verteram seu sangue por sua doutrina integral!” – e falando da Igreja Romana, “onde a paixão de Pedro se fez como a paixão do Senhor.”
    “Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando o suspenderam na Cruz.”[24]
    • Eusébio (263-340 d.C.) Bispo de Cesareia, escreveu muitas obras de teologia, exegese, apologética, mas a sua obra mais importante foi a História Eclesiástica, onde ele narra a história da Igreja das origens até 303. Refere-se ao ministério exercido por Pedro:
    “Pedro, de nacionalidade galileia, o primeiro pontífice dos cristãos, tendo inicialmente fundado a Igreja de Antioquia, se dirige a Roma, onde, pregando o Evangelho, continua vinte e cinco anos Bispo da mesma cidade.”
    • Epifânio (315-403 d.C.), Bispo de Constância (também foi Bispo de Salamina e Metropolita do Chipre) fala da sucessão dos Bispos de Roma:
    “A sucessão de Bispos em Roma é nesta ordem: Pedro e Paulo, Lino, Cleto, Clemente etc…”[25]
    • Doroteu de Tiro:
    “Lino foi Bispo de Roma após o seu primeiro guia, Pedro.”[26]
    • Optato de Milevo:
    “Você não pode negar que sabe que na cidade de Roma a cadeira episcopal foi primeiro investida por Pedro, e que Pedro, cabeça dos Apóstolos, a ocupou.”[27]
    • Cipriano (martirizado em 258), Bispo de Cartago (norte da África), escreveu a obra “A Unidade da Igreja” (De Ecclesiae Unitate), onde diz:
    “A cátedra de Roma é a cátedra de Pedro, a Igreja principal, de onde se origina a unidade sacerdotal.”[28]
    • Santo Agostinho (354 – 430):
    “A Pedro sucedeu Lino.”[29]

    São Firmiliano (morto no ano 269 da era cristã VEJA O QUE ELE ESCREVE SOBRE SÃO PEDRO “Mas o que é o seu erro … que não permanece na fundação da Igreja um que foi fundada sobre a rocha de Cristo, pode ser aprendido com isso, o que Cristo disse a Pedro sozinho [Mateus 16:18.]: ‘ tudo o que o que ligares na terra será ligado também no céu, e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu “[Mateus 16:19].” (coletados em Cipriano Cartas 74 [75]: 16 [AD 253 ]). “[Papa] Stephen [I] … se orgulha de o lugar do seu episcopado, e sustenta que ele segura a sucessão de Pedro, de quem os fundamentos da Igreja foram postos [Matt. 16:18] …. [ Papa] Stephen … anuncia que ele tem pela sucessão do trono de Pedro “(ibid., 74 [75], 17). A Carta de Clemente para Tiago “Seja conhecido para você, meu senhor, que Simão [Pedro], que, por causa da verdadeira fé, eo fundamento mais seguro de sua doutrina, foi designado para ser o alicerce da Igreja, e para este fim foi pelo próprio Jesus, com a boca verdadeira, chamado Pedro “( Carta de Clemente para Tiago 2 [AD 221]). Taciano ou Taciano, o Sírio nascido no ano 120 e morto no ano 180 da era cristã foi um escritor cristão do segundo século e discípulo de São Justino VEJA O QUE ELE DIZ SOBRE SÃO PEDRO “Simão Cephas respondeu e disse:” Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo ‘. Jesus respondeu, e disse-lhe: “Bem-aventurado és tu, Simão, filho de Jonas: a carne eo sangue não revelou a ti, mas o meu Pai que está nos céus E eu te digo, também, que você é Cefas, e sobre. esta pedra eu edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela “( O Diatesseron 23 [170 dC]). VEJA AGORA O poema Contra o marcionitas “Neste cadeira em que ele próprio tinha sentado, Pedro, em Roma ordenou poderoso Linus, o eleito em primeiro lugar, para se sentar. Depois dele, Cletus também aceitou o rebanho da dobra. Como seu sucessor, Anacleto foi eleito por sorteio. Clemente segue ele, bem conhecido para os homens apostólicos. Depois dele Evaristo governou o rebanho, sem crime. Alexander, sexto em sucessão, elogia a dobra de Sisto. Após seus tempos ilustres foram concluídas, ele passou para Telesphorus. Ele foi excelente, um fiel mártir … “( Poema Contra o marcionitas 276-284 [AD 267]).

    RESUMINDO QUAL QUER ANTI CATÓLICO POR RAIVA E ODIO E INOCENCIA PODE LUTAR CONTRA A IGREJA PODE CONTESTAR O PRIMADO DE SÃO PEDRO

    MAS NUNCA VAI CONSEGUIR PROVAR UM SÓ NÃO ENTRE AS MAIS DE MILHARES DE MILHARES DE CENTENAS DE CENTENAS QUE PROVAS GENUÍNAS QUE COMPROVA QUE SÃO PEDRO FOI O PRIMEIRO BISPO DE ROMA!

    QUEM TENTAR CONTESTAR ESSE MEU TEMPO POR FAVOR NÃO VENHA COM SOLA SCRIPTURA E MUITO MENOS COM PONTOS DE VISTA!

    POIS HISTÓRIA SE CONTESTA COM HISTÓRIA E N

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  3. Pedro nas mentiras do site “espada.eti”

    Por Fernando Nascimento

    No mentiroso site evangélico “espada.eti”, no endereço: http://www.espada.eti.br/n2042.asp reuniram todos os sofismas e lorotas para contrariar as palavras de Jesus que declarou Simão “Cefas” (“pedra” em aramaico), sobre a qual a Igreja foi edificada.

    Como de costume, mais uma vez lá está este aleivoso site atacando a Igreja, mas seus argumentos logo desmoronarão ao final da leitura deste artigo.

    Vamos às refutações:

    1- Desmascarando o sofisma protestante sobre a “adoração” de Cornélio:

    Resposta: Cornélio não estava de fato “adorando” Pedro em (Atos 10,25-26). Na seqüência do texto bíblico, vemos que ele prostrou-se em posição de agradecimento à Deus. Pedro não sabia que Cornélio estava apenas agradecendo diante dele um pedido feito à Deus. Cornélio havia pedido a Deus a presença de Pedro ali, e Pedro veio. Veja como Cornélio distingue bem entre Pedro e Deus:

    Atos 10:
    30. “E disse Cornélio: Há quatro dias estava eu em jejum até esta hora, orando em minha casa à hora nona.
    31. E eis que diante de mim se apresentou um homem com vestes resplandecentes, e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvida, e as tuas esmolas estão em memória diante de Deus.
    32. Envia, pois, a Jope, e manda chamar Simão, o que tem por sobrenome Pedro; este está em casa de Simão o curtidor, junto do mar, e ele, vindo, te falará.
    33. E logo mandei chamar-te, e bem fizeste em vir. Agora, pois, estamos todos presentes diante de Deus, para ouvir tudo quanto por Deus te é mandado.
    34. E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas;
    35. Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo.”

    Vemos aí que, os protestantes simplesmente se agarram a uma precipitação momentânea de Pedro e forjam um argumento falso contra os católicos.

    Veja nas Escrituras que nem sempre ajoelhar-se ou prostrar-se é adoração:
    Betsabéia (1Rs 1,31); o oficial (2Rs 1,13); carta a Filad. (Ap 3, 9); para beber Água (Jz 7, 6); zombaria (Mt 27,29); Isaque a José (Gn 37,10); para mendigar (1Sm 2,36); povo aAbsalão (2Sm 15, 5); chefes ao Rei (2Cr 24,17); opressores a Jerusalém (Is 60,14); Jacó a Isaú (Gn 33, 3); José a Jacó (Gn 48,12); Balaão ao Anjo (Nm, 22.31); Davi ante Saul (1Sm 24, 9); Saul ante Samuel (1Sam 28,14); Amalecita/Davi (2Sm 1, 2).

    2- Sobre o tocar ou beijar a imagem de Pedro
    O simples fato de tocar ou beijar a imagem de Pedro, a mão de alguém ou uma foto do filho não quer dizer “adoração”, mas, veneração. Vai dizer que evangélico adora Deus beijando e tocando? Quanta ignorância e contradição dos que tocam e até comem a imagem da formiga preta “smilinguido”: http://www.annaclara.com.br/pop/smilinguido.htm

    3- Provando que Pedro é a pedra base da Igreja.

    As palavras de Jesus são claras:

    “… Bem aventurado és Simão Barjona, porque não foi a carne e o sangue que te revelou, mas sim meu Pai que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão sobre ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado também nos céus…” (Mt,16,16-19). (conforme Bíblia protestante de João Ferreira)

    Na Bíblia, nunca houve texto mais deturpado, mais recortado e refeito pelos protestantes, na busca desesperada de alterar-lhe o sentido que se apresenta simples.

    O desespero deles é porque Jesus fundou a Igreja Católica sobre a “pedra” Pedro, e o fundador do protestantismo foi Lutero. Por acaso teriam eles religião se não fosse Lutero?

    Pedro é “pedra” e ponto final, basta ver na Bíblia, o uso de “Cefas” (pedra), mantido em aramaico, como Jesus o denominou: (Jo 1,42), (1Cor 1,12), (1Cor 3,22), (1Cor 15,5), (Gl 1,18), (Gl 2,9).

    As palavras gregas PETROS, PETRA, KEPHAS, usadas nas traduções, na verdade não interessam, visto que Cristo falou em aramaico “CEFAS” = “PEDRA”.

    Na bíblia está claro: Pedro é a pedra base do fundamento da Igreja, Jesus é a pedra angular, principal da esquina.

    Os articulistas protestantes são sorrateiros em suas falácias, sempre tentam fazer dessas pedras uma, tentando anular “Cefas”, a pedra que é Pedro, determinado por Jesus. Eles sempre usam fora de contexto os versículos onde Pedro diz: “Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido. E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina. E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.” (1 Pedro 2,6-8).

    Ora, esses versículos pescados acima, não anulam (Mt,16,16-19), onde Jesus declara que Simão é “Cefas” (pedra), sobre quem a Igreja foi edificada. Pedro em sua carta citada acima, apenas está tratando da “pedra principal de esquina”, que de fato é Jesus.

    Vimos que em Mt,16,16-19, Jesus mudou o nome de Simão em “Cefas” (pedra). Segundo o uso bíblico, a mudança de nome é sinal de um benefício.

    Quando Deus quis estabelecer uma aliança com Abraão e constituí-lo pai dos que criam, mudou o nome de Abrão em “Abraão” (Gen 17, 4-5). Em (Isaías 51,1-2), Abraão é chamado “rocha”, assim como Jesus declarou a Simão “pedra”.
    No nosso caso, o novo nome dado por Jesus a Simão, simboliza a missão que Jesus o quer confiar, e Simão chamar-se-á “Cefas”, porque há de ser a “pedra”, sobre a qual Jesus quer fundar a sua Igreja. O tropeço protestante, está em não perceber que: em grego, como em português, as palavras têm masculino e feminino. Foram usadas palavras diferentes para não dar a Pedro um nome feminino. Em Aramaico isso não acontece, CEFAS é CEFAS e pronto. Pedro e Pedra NÃO SÃO PALAVRAS DIFERENTES.

    4- Desmascarando as lorotas de Peter DeRosa

    Vergonhoso mesmo, foi esse trecho, onde cegos pelo ódio, tiveram a coragem de reproduzir as falsidades de Peter DeRosa, atribuindo-o ser um “teólogo e historiador católico”:

    “Ouvir que os grandes pais da igreja não viam conexão alguma entre essa passagem (Mateus 16:18) e o papa é algo que pode abalá-los. Nenhum deles aplica ‘Tu és Pedro’ a qualquer pessoa, exceto a Pedro. Um após o outro, eles analisam: Cipriano, Orígenes, Cirilo, Hilário, Jerônimo, Ambrósio, Agostinho. Eles não são exatamente protestantes. Nenhum deles chama o bispo de Roma de uma pedra ou aplica a ele especificamente a promessa das chaves. Isso é assustador para os católicos… As surpresas não param por aí. Para os pais, é a fé de Pedro — ou o Senhor em quem Pedro tem fé — que é chamado de a pedra, não Pedro.” [Vicars of Christ (Vigários de Cristo), DeRosa, 24].

    Resposta: o apostata e fantasioso Peter DeRosa, ficará abalado, pois será provado agora que nada tem de “teólogo e historiador”, mas muito de enganador de evangélico. Vamos expor com as devidas fontes, os testemunhos dos citados pais da Igreja e assustá-lo junto com todos os outros embusteiros que fazem eco à suas lorotas:

    Orígenes: “… Pedro, sobre quem a Igreja de Cristo é edificada, cujos portões do inferno não prevalecerão…”, (sobre João, 5, ANF, 10: 346).

    Orígenes: “Observe a grande fundação da Igreja. A mais sólida das rochas, sob o qual Cristo a edificou. E o que o Senhor disse a ele? ‘homem de pouca fé,’ disse, ‘porque duvidas?’” (homilia sobre o Êxodo, citado em Jurgens 489).

    São Cirilo de Jerusalém: “o sumo e príncipe dos apóstolos” (Cat. 2, 19).

    São Cipriano: “Atrevem-se estes a dirigir-se à Cátedra de Pedro (em Roma), a esta Igreja principal de onde se originam o sacerdócio… esquecidos de que os romanos não podem errar na fé”. (Epist. 59,n.14, Hartel, 683); e: “Estar em comunhão com o Papa é estar em comunhão com a Igreja Católica.” (Epist.55, n.1, Hartel, 614).

    São Jerônimo: “A nenhum outro eu quero seguir e estar em comunhão senão com Cristo e Vossa beatitude (o Papa), quero dizer, com a cátedra de Pedro. Eu sei que sobre a pedra esta Igreja foi construída. Quem come o Cordeiro fora desta casa é profano. Qualquer um que não está com esta arca de Noé, isto é, com a cátedra, perecerá quando a inundação prevalecer …” (Epístola 15;2).

    Santo Ambrosio de Milão: certa vez comentou sobre o Símbolo Igreja romana, cuja “onde Pedro, o primeiro dos apóstolos, sentou-se e onde lhe conferiu a sentença comum”. (Explicação do Símbolo, Ambrósio de Milão),

    Santo Agostinho: “Uma vez que devemos considerar a sucessão dos bispos, com maior razão, mais verdadeiramente e com maior segurança nós enumeramos os bispos de Roma a partir do próprio Pedro, a quem, como que representando a toda a Igreja, o Senhor disse: ‘Sobre esta Pedra construirei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela’” (Letters 53:1:2 [A.D. 412]).

    Para desmascararmos de vez Peter DeRosa, esse lobo enganador de evangélicos, relacionaremos 35 nomes de Pais da Igreja, que proclamam em voz alta o primado de São Pedro:

    1) Tertuliano
    2) S. Ambrósio
    3) S. Optato de Milévio
    4) S. Hilário
    5) S. Zenão de Verona
    6) S. Basílio
    7) S. Gregório Nisseno
    8) Teofilacto,
    9) S. Afraates
    10) Macário de Magnésia
    11) Proclo, bispo de Constantinopla
    12) Gaudêncio, bispo de Bréscia
    13) Firmiliano de Cesaréia.
    14) S. Cirilo de Jerusalém
    15) Cassiano Contra Nestorium
    16) S. Máximo de Turim
    17) Astério de Amaséia
    18) S. Cipriano
    19) S. Jerônimo
    20) Macedônio, patriarca de Constantinopla
    21) João VI, patriarca de Constantinopla
    22) S. Próspero de Aquitânia
    23) S. Gregório de Nazianzeno
    24) S. Cirilo de Alexandria
    25) S. Crisóstomo
    26) Eusébio de Cesaréia
    27) S. Agostinho
    28) S. Máximo
    29) S. Nicéforo
    30) S. Leão Magno
    31) Orígenes
    32) S. Epifânio
    33) S. Nilo
    34) S. Efrém
    35) Vitorino

    Embora alguns Santos Padres tenham desenvolvido outros sentidos para Mateus 16,18, sem negar a interpretação literal, na antiguidade cristã, não existe um só testemunho contra o primado de Pedro. E quem nos garantiu isso foi Alfred Loisy, verdadeiro e reconhecido teólogo e filósofo francês:

    “Semelhantes interpretações poderão ter sido propostas pelos antigos comentadores em vista das aplicações morais e relevadas pela exegese protestante com interesse polêmico. Mas se quisermos transformá-las em sentido histórico do Evangelho, não passam de distinções nulas que fazem violência ao texto” (apud Pe. Leonel Franca. Catolicismo e Protestantismo. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Agir. 1952, p. 36).

    Já nas Escrituras estão 50 Provas bíblicas do Primado de Pedro:
    http://avozdocristofiel.blogspot.com/2010/11/50-provas-do-primado-de-pedro.html

    O restante dos sofismas e embustes que segue, do mentiroso site: http://www.espada.eti.br/n2042.asp foi copiado dos fantasiosos livros do igualmente mentiroso Peter DeRosa, que acabamos de provar farsante.

    O próprio site “espada.eti” foi eleito como um dos “Piores Sites Apologéticos do Brasil”, por suas mentiras e devaneios. Isso determinado pelos próprios evangélicos.
    Aqui vemos um site adventista denunciando sua falta de credibilidade e também do CACP, outro site evangélico:

    CACP está entre os Piores Sites Apologéticos do Brasil

    5- O restante das outras quimeras publicadas contra a Igreja, já estão refutadas neste nosso documentário: http://caiafarsa.wordpress.com/o-%E2%80%9Cdocumentario-estado-do-vaticano%E2%80%9D-ajudara-o-leitor-nessa-questao-que-e-a-interrogacao-de-milhoes-de-brasileiros/

    Cai a farsa.

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  4. Santo Agostinho e a “Babilônia”

    INTRODUÇÃO

    Recentemente, eu estava debatendo com um pastor evangélico (Fernando García Sotomayor, reitor do Seminário Teológico Rhema Internacional, da Colômbia) e o tema acabou se bifurcando na típica apologia fundamentalista que acusa a Igreja Católica (e as igrejas evangélicas que participam do movimento ecumênico) de ser a “prostituta da Babilônia”. Entre os comentários que o meu amigo pastor suscitou é que tal fato era reconhecido, inclusive, pelos Padres da Igreja, entre eles Santo Agostinho. Quanto a este [personagem], informou:

    “Santo Agostinho, em seu livro ‘A Cidade de Deus’, chama Roma de segunda Babilônia: ‘Babilônia é uma Roma anterior e Roma, uma Babilônia posterior. Roma é filha da Babilônia'”.

    Muito bem: Santo Agostinho realmente enxergava na Roma pagã (não na Roma cristã) uma segunda Babilônia, como cheguei a observar ao pastor. Em razão disso, enfatizei a questão e pedi para que ele me dissesse se acreditava mesmo que, quando Santo Agostinho falava de Roma, estaria se referindo à Igreja Católica. Entre outras coisas, me respondeu:

    “Quem diferencia entre Roma pagã e Roma cristã é você, não estes insígnes homens da fé”.

    Apontou, ainda, a seguinte fonte: “Franck M Boyd. ‘A Bíblia ao seu Alcance’. Ed. Vida, pp. 200-229”.

    Neste estudo, farei uma breve análise da obra de Santo Agostinho, “A Cidade de Deus”, assim como de algumas outras de suas obras, para demonstrar se é mesmo “coisa minha” e não do insígne Santo Agostinho a diferenciação entre Roma pagã e Igreja Católica Romana. Isto permitirá conhecer melhor o pensamento agostiniano e evitará que, futuramente, volte a ser descontextualizado.

    Os texto da obra “A Cidade de Deus” serão tomados a partir do espanhol, conforme veiculado pelo site protestante http://www.iglesiareformada.com/Agustin_Ciudad.html

    CONTEXTO E FINALIDADE DA OBRA

    No Proêmio do Livro I, Santo Agostinho fala da finalidade pela qual escreve. Em suma, as suas razões são duas:

    1) Para defender a glória da cidade de Deus.

    A respeito disto, aponta:
    “Nesta obra, que vai dirigida a ti e te é devida mediante a minha palavra, Marcelino, filho caríssimo, pretendo defender a gloriosa Cidade de Deus”

    (Proêmio, Livro I).
    2) Para denunciar o destino da cidade terrena:

    “Da mesma forma, tampouco nos silenciaremos acerca da Cidade terrena – que embora pretenda reinar mais ambiciosamente com despotismo, ainda que as nações oprimidas pelo seu insuportável jugo já lhe rendam obediência e vassalagem, o próprio apetite de dominar passa a reinar sobre ela – nada daquilo que pede a natureza desta obra e que penetro com minhas luzes intelectuais”

    (Proêmio, Livro I).
    Entretanto, o que eram, para Santo Agostinho, a cidade de Deus e a cidade terrena? Ele mesmo explica no Livro XV da obra:

    “No entanto, percebo que ficam plenamente satisfeitas e comprovadas as questões mais árduas, espinhosas e difíceis, que são citadas acerca do princípio ou fim do mundo ou da alma, ou da própria linhagem humana, a qual distribuímos em dois gêneros: o primeiro, daqueles que vivem segundo o homem; o outro, segundo Deus. A isto chamamos também, misticamente, de ‘duas cidades’, isto é, duas sociedades ou congregações de homens, das quais uma está predestinada a reinar eternamente com Deus e, a outra, a padecer o eterno tormento com o demônio”.

    No pensamento de Agostinho, convivem na terra duas cidades: uma terrena e outra celeste, que é a Igreja peregrina composta pelos cristãos.

    Ele parte daqui para fazer frente aos partidários do Paganismo que atribuíam aos cristãos e ao nome de Cristo as calamidades que se abatiam sobre Roma. Santo Agostinho, para quem a Igreja é a cidade de Deus sobre a terra, realiza esta defesa apologética para combater tais acusações; e, em virtude disso, intitula o primeiro livro da obra como “A devastação de Roma não foi castigo dos deuses em razão do Cristianismo”.

    Santo Agostinho fala [aqui] de como os pagãos se refugiaram nos sagrados templos católicos durante a destruição de Roma.

    No capítulo 1 do livro I, Santo Agostinho começa falando como estes inimigos da Igreja Católica deveriam estar agradecidos, já que muitos conseguiram salvaram suas vidas durante a destruição da cidade por encontrar refúgio nos templos católicos da cidade de Roma. Por isso, intitula esse primeiro capítulo assim: “Dos inimigos do nome ‘cristão’ e de como estes foram perdoados pelos bárbaros por reverência a Cristo, após terem sido vencidos, durante o saque e destruição da cidade”.

    Em relação a isto, escreve:

    “…muitos [pagãos], abjurando seus erros, tornaram-se bons cidadãos; porém, a maior parte destes manifesta contra ela [=a Igreja] um ódio inexorável e eficaz, mostrando-se tão ingrata e desconhecedora dos evidentes benefícios do Redentor; na verdade, não poderiam mover contra ela [=a Igreja] suas línguas maledicentes, pois [para ela acorreram] quando fugiram, caso contrário perderiam a vida com que tanto se ensoberbecem em seus sagrados templos. Por acaso, não perseguem o nome de Cristo os mesmos romanos a quem, por reverência a este grande Deus, os bárbaros lhes pouparam a vida? Testemunhas desta verdade são as capelas dos mártires e as basílicas dos Apóstolos que, durante a devastação de Roma, acolheram em seu interior aqueles que precipitadamente e temerosos de perder suas vidas puseram suas esperanças na fuga, entre eles não apenas os gentios, mas também cristãos: até nestes santos lugares o inimigo executava o seu furor, porém, ali mesmo amortizava ou apagava o furor de cruel assassino e, por fim, os piedosos inimigos conduziam a estes lugares sagrados aqueles a quem pouparam as vidas, mesmo tendo sido encontrados fora dos santos asilos, para que não caíssem nas mãos daqueles que não exercitavam semelhante piedade. É, aliás, muito digno de se fazer notar que uma nação tão feroz, que por toda parte se manifestava cruel e sanguinária, proporcionando cruéis danos, logo que se aproximou dos templos e capelas, onde era proibida a sua profanação, assim como exercer as violências que em outras partes era permitido exercitar pelo direito da guerra, refreava totalmente o ímpeto furioso da sua espada, desligando-se também do sentimento de cobiça que possuíam, de obter uma grande presa em cidade tão rica e abastecida. Desta forma, conseguiram manter suas vidas muitos daqueles que hoje difamam e murmuram contra os tempos cristãos, imputando a Cristo os trabalhos e penalidades que Roma padeceu, deixando de atribuir a este grande Deus o incomparável benefício que conseguiram: de ter suas vidas conservadas em razão de seu Santo Nome”

    (Livro I, capítulo 1).
    Qualquer pessoa que acredite que Santo Agostinho considerava a Igreja Católica como “a prostituta” pode achar “curioso” que ele, desde o início da obra, classifique os templos [católicos], as “capelas dos mártires e basílicas dos Apóstolos” como “santos lugares”. Mais adiante, continua:

    “Estes vis impugnadores deveriam, pelo mesmo motivo, atribuir aos tempos em que florescia o dogma católico a graça particular de os bárbaros ter-lhes feito a mercê de suas vidas e agirem de modo contrário ao estilo observado durante a guerra – ao que tudo indica, por sua submissão e reverência a Jesus Cristo – concedendo-lhes este singular favor em qualquer lugar que fossem encontrados e, em especial, aos que foram acolhidos pelos templos sagrados, dedicados ao augusto Nome de nosso Deus”

    (Livro I, capítulo 1).
    E finaliza [o capítulo] atirando-lhes na cara como muitos dos que nesse momento atacavam a Igreja tinham chegado ao ponto extremo de fingir ter abraçado a fé católica. Porém, uma vez salvos agora, passavam a se comportar com ingratidão, atacando a Igreja e demonstrando que sua confissão não fôra de coração:

    “…porque, muitos destes que vês que com tanta liberdade e desacato escarnecem dos servos de Jesus Cristo só escaparam de sua ruína e morte porque fingiram ser católicos. Agora, com ingratidão, soberba e sacrílega demência, com o coração destruído, se opõem àquele Santo Nome que, no tempo de suas infelicidades, lhes serviu de antemuro. Irritam, deste modo, a justiça divina e dão razão para que sua ingratidão seja castigada com aquele abismo de males e dores, que foi preparado perpetuamente para os maus, pois sua confissão, crença e gratidão não foram de coração, mas só de boca, para que pudessem desfrutar por mais algum tempo das felicidades momentâneas e caducas desta vida”.

    Posteriormente, no capítulo 3 do mesmo Livro, fala de “quão imprudentes foram os romanos ao crerem que os deuses Penates, que não puderam proteger Tróia, seriam propícios a eles”. Questionava, assim, não a Igreja de Roma – que não foi quem encomendou a cidade aos cuidados dos deuses de Tróia – mas aos partidários dos romanos pagãos, inimigos da Igreja na cidade.

    COMO SANTO AGOSTINHO SE REFERE ÀQUELES QUE ABANDONAM A IGREJA CATÓLICA

    No capítulo 25 do Livro XXI, [Agostinho] fala de como os hereges e heresiarcas pertinazes que abandonaram a Igreja Católica não se livrariam do tormento eterno, ainda que tivessem sido batizados nela e recebessem o sacramento da Eucaristia, uma vez que seu estado de apostasia os tornavam piores que os infiéis:

    “Por outro lado, tampouco estes – que sabem muito bem que não se deve comer o Corpo de Cristo quando não se está no Corpo de Cristo – prometem erroneamente aos que da unidade daquele Corpo caíram em heresia ou na superstição dos gentios, a libertação do fogo eterno. Primeiramente, porque devem considerar quão intolerável seja tal coisa e quão extremamente afastasta e desviada da sã doutrina estão a maioria ou quase todos aqueles que saíram do grêmio da Igreja Católica, fazendo-se autores de heresias e tornando-se heresiarcas. Estes não são melhores do que aqueles que nunca foram católicos ou que caíram sob os seus laços. Pensam tais heresiarcas que se livrarão do tormento eterno porque foram batizados na Igreja Católica, tendo sido por ela recepcionados no princípio, estando em união com o verdadeiro Corpo de Cristo: o sacramento do sacrossanto Corpo de Cristo. Contudo, não há dúvidas de que é pior aquele que apostatou e abandonou a fé, e que de apóstata torna-se cruel combatedor da fé, do que aquele que não deixou ou abandonou o que nunca teve. Em segundo lugar, porque também a estes apontou o Apóstolo, após ter apresentado as obras da carne, ameaçando-os com a mesma verdade: ‘os que praticam semelhantes coisas não possuirão o Reino de Deus'”

    (Livro XXI, capítulo 25).
    Entretanto, no capítulo 2 do Livro XVI, acrescenta que o surgimento de heresias fortalece a fé católica, já que oferece ocasião para pregar a verdade com maior vigor e cria oportunidade para o aprendizado:

    “Não obstante tudo isto, vem redundar na utilidade dos proficientes, conforme a expressão do Apóstolo: ‘Convém que hajam heresias para que os bons queiram estar entre vós’; e por isso mesmo diz a Escritura: ‘O filho atribulado e exercitado nas penalidades será sábio, e do imprudente e do mau se servirá como de ministro e servo’. Porque muitas coisas que pertencem à fé católica, quando os hereges, com sua cautelosa e astuta inquietude, as perturbam e desassossegam, ocorrem para que sejam defendidas contra eles, pois são consideradas com maior escrupulosidade e atenção; percebidas com maior clareza; e pregadas com maior vigor e constância, para que a dúvida ou controvérsia que excita em sentido contrário sirva de ocasião propícia para o aprendizado” (Livro II, capítulo 2).

    Por isso, no capítulo 51 do Livro XVIII fala de “Como pelas dissensões dos hereges se confirma também e corrobora a fé católica”.

    Aqui, [Santo Agostinho] fala que esses hereges que abandonam a Igreja Católica e rejeitam de forma pertinaz a correção, perseverando na heresia, são causa de descrédito para o nome ‘cristão’. Ainda que se auto-intitulem cristãos – comenta – e contem com a Escritura e os sacramentos, com suas contínuas divisões e dissensões são causadores de blasfêmia para o nome de Cristo.

    “Aqueles que na Igreja de Cristo estão imbuídos em algum erro contagioso, tendo sido corrigidos e advertidos para que saibam o que é são e reto, no entanto, resistem vigorosamente e não querem se emendar das suas pestilentas e mortíferas opiniões; antes, com mente obstinada, as defendem, tornando-se hereges; e, saindo do grêmio da Igreja, são tidos no número dos inimigos que a exercitam e afligem. Pois, ainda deste modo, através de seu mal, aproveitam também os verdadeiros católicos, que são membros de Cristo, tirando Deus o bem ainda que dos maus (…) Em razão deles (=os hereges), se desacredita e blasfema o nome cristão e católico; este [nome], quanto mais é amado e estimado por aqueles que querem viver santamente em Cristo, tanto mais causa dor naqueles que praticam o mal dentro [da Igreja]; estes não desejam que seja tão amado e apreciado [esse nome], como querem as almas piedosas. Os mesmos hereges, quando mantêm o nome cristão, os sacramentos cristãos, as Escrituras e a profissão [de fé], causam grande dor nos corações dos piedosos porque, para muitos, que também querem ser cristãos, estas discórdias e dissensões os obriga a duvidar, e muitos maledicentes encontram também neles matéria conveniente e ocasião para blasfemar o nome cristão, já que entendem por cristã qualquer denominação a que pertençam”

    (Livro XVI, capítulo 1).
    Também fala de como os profetas vaticinaram a Cristo e sua Igreja, a qual já não está cativa, mas que agora todas as pessoas podem buscar a proteção da fé católica:

    “Resta-nos, pois, três Profetas, dos Doze Menores, que profetizaram nos últimos anos do cativeiro: Ageu, Zacarias e Malaquias. Entre estes, Ageu, com toda a clareza, nos vaticina sobre Cristo e sua Igreja nestas breves e compendiosas palavras: ‘Isto diz o Senhor dos exércitos: dentro de pouco tempo moverei o céu e a terra, o mar e a terra firme; moverei todas as nações e virá o que é desejado por todas as gentes’. Esta profecia a vemos cumprida em parte; e o que falta para cumprir, esperamos que ocorra no fim do mundo, pois o céu já foi movido com o testemunho dos anjos e estrelas quando Cristo encarnou; moveu a terra com o estupendo milagre do parto da Virgem; moveu o mar e a terra firme já que nas ilhas e em todo o mundo já é pregado o nome de Jesus Cristo; e, assim, vemos que todas as gentes estão vindo se acolher sob a proteção da fé católica”

    (Livro XVIII, capítulo 35).
    ROMA, UMA SEGUNDA BABILÔNIA, DESDE QUE OBSERVADO O SEU VERDADEIRO CONTEXTO

    Em vários pontos da obra, Santo Agostinho se refere à Roma pagã (não-cristã) como uma segunda Babilônia. Abordemos cada uma delas, para analisarmos o seu verdadeiro contexto. Uma delas encontra-se no capítulo 17 do Livro XVI:

    “Na Ásia prevaleceu o império e domínio da cidade ímpia, cuja cabeça era Babilônia, nome muito apropriado para esta cidade terrena, pois Babilônia significa ‘confusão’. Nela reinava Nino após a morte de seu pai, Belo, que foi o primeiro que reinou ali por 65 anos. E seu filho Nino, falecido o pai, sucedeu no reino e reinou 52 anos. Corria o 43º ano de seu reinado quando nasceu Abraão, por volta do ano 1200, antes da fundação de Roma, que FOI como que uma segunda Babilônia, mas no Ocidente”

    (Livro XVI, capítulo 17).
    Aqui Agostinho fala de Roma, como uma segunda Babilônia, empregando tempo “passado”, ou seja, quando esta cidade foi fundada e veio a ser – no passado – como que uma segunda Babilônia. Observe-se que ele se refere à Cidade de Roma, não à Igreja cristã que ali se encontra.

    E no capítulo 2 do Livro XVIII:

    “Porém, os assuntos que deveríamos inserir nesta obra, para comparar ambas as Cidades entre si, ou seja, a terrena e a celeste, o faremos melhor que os gregos e os latinos, entre os quais se encontra a própria Roma, como que a segunda Babilônia”

    (Livro XVIII, capítulo2).
    E novamente no capítulo 22 do Livro XVIII:

    “Para não me deter demasiadamente, direi que a CIDADE de Roma FOI FUNDADA como que uma segunda Babilônia; e como filha da primera Babilônia, Deus foi servido pela conquista de todo o âmbito da terra, que foi pacificada, reduzindo-se tudo ao governo de uma só república e sob as mesmas leis”

    (Livro XVIII, capítulo 22).
    Nestas três ocasiões, Santo Agostinho nada fala da Igreja [romana], mas da cidade que logo após a sua fundação chegou a ser uma segunda Babilônia. Em todos estes textos faz referência à Roma pagã e não à Roma cristã. Isto concorda perfeitamente com a interpretação tradicional católica, de que a Roma pagã perseguidora e opressora dos cristãos representava o mesmo que em outros tempos a [antiga] Babilônia representou para o povo judeu. Nós, católicos, cremos inclusive que, quando São Pedro em sua Epístola saúda a partir da “Babilônia”, o faz em código para indicar que se achava em Roma. Maior absurdo seria crer que a Igreja de Roma fosse “a prostituta”, sendo que o próprio São Paulo não economiza elogios [para esta igreja] em suas Epístolas.

    É por isso que assumir incautamente [a idéia] de que Santo Agostinho simplesmente estaria se referindo à Igreja de Roma [como “a prostituta”], ignorando o contexto, resultará numa imensa descontextualização de seu pensamento. Se se conhecesse um pouco [o pensamento de Santo Agostinho] poder-se-ia deduzir que tal raciocínio [contrário à Igreja de Roma] não é coerente, nem faz sentido. Porém, para nos aprofundarmos um pouco mais sobre isso, passemos para o próximo ponto.

    QUAL ERA A POSIÇÃO DE SANTO AGOSTINHO ACERCA DA IGREJA DE ROMA?

    Para Santo Agostinho, em Roma encontrava-se a Sé de Pedro, confirmada pela sucessão dos bispos; por isso, se refere a ela freqüentemente como “a Sé Apostólica”. Assim, aos maniqueus que tinham se afastado da Igreja Católica, escreve:

    “Ainda prescindindo da sincera e genuína sabedoria (…), que em vossa opinião não se encontra na Igreja Católica, muitas outras razões me fazem manter-me em seu seio: o consentimento dos povos e das gentes; a autoridade, erigida com milagres, nutrida com a esperança, incrementada com a caridade, confirmada pela antigüidade; a sucessão dos bispos a partir da própria sé do apóstolo Pedro, a quem o Senhor confiou, após a ressurreição, o apascentamento de Suas ovelhas, até o atual episcopado; e, enfim, o próprio apelativo de ‘católica’, que não sem razão somente a Igreja alcançou (…) Estes vínculos do nome cristão – tantos, grandiosos e dulcíssimos – mantêm o fiel no seio da Igreja Católica, apesar de a verdade ainda não se apresentar em razão da torpeza da nossa mente e indignidade da nossa vida”

    (C. ep. Man. IV,5).
    E em sua Epístola 53 escreve:

    “Se a sucessão dos bispos é considerada, quanto mais certa e beneficiosa a Igreja que reconhecemos chegar até o próprio Pedro, aquele que portou a figura da Igreja inteira, a quem o Senhor disse: ‘Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela’! O sucessor de Pedro foi Lino; e seus sucessores, em ordem de sucessão ininterrupta, foram estes: Clemente, Anacleto, Evaristo, Alexandre, Sisto, Telésforo, Higino, Aniceto, Pio, Sótero, Eleutério, Victor, Zeferino, Calisto, Urbano, Ponciano, Antero, Fabiano, Cornélio, Lúcio, Estêvão, Sisto, Dionísio, Félix, Eutiquiano, Caio, Marcelino, Marcelo, Eusébio, Milcíades, Silvestre, Marcos, Júlio, Libério, Dâmaso e Sirício, cujo sucessor é, presentemente, o bispo Anastácio. Nesta ordem de sucessão nenhum bispo donatista é encontrado”

    (Ep. 53,2 )
    Nesta epístola, Santo Agostinho é particularmente claro porque, referindo-se à Igreja de Roma, a assinala como a que chega até o próprio Pedro e menciona, um a um, os bispos de Roma.

    Porém, se ainda restam dúvidas sobre o pensamento de Agostinho, nada mais claro que as seguintes palavras:

    “Não é possivel crer que guardais a fé católica se não ensinais que se deve guardar a fé romana”

    (Serm.120,13).
    Para Santo Agostinho, a primazia da catédra apostólica residiu sempre na Igreja de Roma:

    “…viram que Ceciliano estava unido por cartas de comunhão à Igreja romana, na qual sempre residiu a primazia da cátedra apostólica…”

    (Ep 43,3,7).
    Além disto, não devemos deixar passar em branco que nos conflitos com os pelagianos, Santo Agostinho recorre à autoridade da Sé Apostólica (Roma) para confirmar os Concílios de Cartago e Milevi (411, 412 e 416), condenando o Pelagianismo. Eis um extrato da carta enviada por 61 bispos – inclusive Santo Agostinho – ao papa Inocêncio:

    “Visto que Deus, por um dom especial de Sua graça, vos colocou na Sé Apostólica e nos deu, em nossos tempos, alguém como vós, para que melhor seja imputada a nós como falta de negliência se falhamos em mostrar a Vossa Reverência o que se sugere à Igreja, porque podeis receber as mesmas com desprezo ou negligência, rogamo-vos que envolvas vossa diligência pastoral neste grande perigo para os membros débeis de Cristo (…) Ao insinuarmos estas coisas ao vosso peito apostólico, não precisamos dizer muito e amontoar palavras acerca desta impiedade, já que sem dúvida vos movereis com tal sabedoria que não podereis vos abster de corrigí-las, para que não possam se infiltrar ainda mais (…) Dizem que os autores desta perniciosa heresia são Pelágio e Celestino que, na verdade, deveriam preferir ser curados com a Igreja ao invés de serem desnecessariamente separados da Igreja. Dizem que um deles, Celestino, inclusive alcançou o sacerdócio na Ásia. Sua Santidade foi melhor informada pelo Concílio de Cartago acerca do que foi feito contra ele há alguns anos. Pelágio – nos informam as cartas de alguns de nossos irmãos – encontra-se em Jerusalém e dizem que vem enganando a muitos ali. Porém, muitos mais, que puderam examinar melhor os seus pontos de vista, o estão combatendo em nome da Fé Católica, em especial vosso santo filho, nosso irmão e companheiro sacerdote, Jerônimo. Contudo, consideramos que com a ajuda da misericórdia de nosso Deus, a quem rezamos para que vos aconselhe e escute vossas preces, aqueles que mantêm estas perversas e banais opiniões cederão mais facilmente diante da autoridade de Sua Santidade, que recebestes a autoridade a partir das Santas Escrituras (auctoritati sanctitatis tuae, de sanctarum scripturarum auctoritate depromptae facilius….esse cessuros), para que possamos nos regozijar com sua correção ao invés de nos entristecermos pela sua destruição. Porém, escolhendo eles mesmos o que quiserem, Vossa Reverência deve considerar ao menos a necessidade de se cuidar destes muitos que podem ser enredados por suas redes, caso não se submetam honradamente. Escrevemos isto a Sua Santidade a partir do Concílio da Numídia, imitando nossos companheiros bispos da Igreja e província de Cartago, que escreveram acerca desta questão à Sé Apostólica que Sua Graça adorna”

    (Epístola do Concílio de Milevi ao papa Inocêncio I).
    E assim o papa Inocêncio I confirmou as decisões dos concílios, reservando-se o dever de citar Pelágio e Celestino, para reformar, se fosse necessário, a sentença de Dióspolis, que condenara a doutrina incriminada em uma carta conhecida como “In requirendis”, dirigida aos bispos que se reuniram em Cartago e Milevi.

    Santo Agostinho então escreveu para dar por finalizada a questão, já que a “Sé Apostólica” havia se pronunciado:

    “Iam de hac causa duo concilia missa sunt ad sedem apostolicam: inde etiam rescripta venerunt. Causa finita est, utinam aliquando finiatur error”

    Que pode ser assim traduzido:

    “Por este motivo foram enviadas duas cartas à Sé Apostólica e dali vieram dois rescritos. A causa foi encerrada, para que finalmente o erro seja encerrado”

    (Sermo 131,10,10; Ep 150,7).
    CONCLUSÃO

    Qualquer vestígio de senso comum deveria perguntar aos fundamentalistas partidários desse argumento: como poderia ser possível que Santo Agostinho, se considerasse a Igreja de Roma como “Babilônia”, fosse apelar justamente a ela em questões de fé tão importantes? Estaria talvez louco? Como então afirma que sobre a Igreja de Roma sempre residiu o principado da cátedra apostólica e que não guarda a fé católica quem não guarda a fé romana? Estaria, por acaso, recomendando que se guardasse a fé babilônica e se abraçasse o Paganismo? Por que não apenas ele, mas todos os demais bispos dos Concílios africanos, apelaram para o Papa com uma linguagem tão submissa e obediente? Por que escreveu aos donatistas convidando-os a retornar à Igreja Católica, como vemos a seguir?

    “Venham, irmãos donatistas, se desejam se unir à videira. É penoso quando vos vemos assim cortados. Numerem os sacerdotes, inclusive a partir da sé de Pedro. E, nessa ordem, verifiquem quem os sucedeu. Essa é a pedra, a qual as portas do inferno não podem conquistar. Todos os que se regozijam na paz apenas julgam verdadeiramente”

    (Salmo contra a Cerimônia Donatista 2; ano 393; in GILES, 182)
    Por que logo depois que os decretos da Igreja de Roma sobre os pelagianos foram emitidos Santo Agostinho não perdia a oportunidade de relembrar aos pelagianos e aos fiéis os decretos emanados por essa autoridade?

    “[Celéstio] deveria manter seu assentimento ao decreto da Sé Apostólica, o qual foi publicado por seu predecessor de sagrada memória. O acusado, no entanto, rejeitou condenar as objeções feitas pelo diácono; contudo, ele não se atreveu a sustentar abertamente a carta do bendito papa Inocêncio”

    (Do Pecado Origninal; ano 418; in NPNF1,V:239).
    “…ele contestou que consentiu às cartas do papa Inocêncio, de bendita memória, pelo qual toda a dúvida acerca desta matéria foi removida”

    (Contra as Duas Cartas dos Pelagianos 3,5; ano 420; in NPNF1, V:393).
    Por que as cartas do papa Inocêncio, segundo Santo Agostinho, removeram toda dúvida entre os hereges, quando estes já haviam sido condenados por diversos Concílios africanos cheios de bispos? Se Santo Agostinho via a Igreja Romana como Babilônia, será que teriam mais autoridade os decretos da Babilônia que os de todos os bispos reunidos nos Concílios de Cartago e Milevi?

    “As palavras do venerável bispo Inocêncio ao Concílio de Cartago referentes a essa matéria: o que poderia ser mais claro ou manifesto que o juízo da Sé Apostólica?”

    (Contra as Duas Cartas dos Pelagianos 3,5; ano 420; in NPNF1, V:394).
    Eis aí as interrogações que devem responder honestamente aqueles que não pretendem dar o seu braço a torcer.

    Espero, com estas breves reflexões, ter contribuído para dar a conhecer o verdadeiro contexto das palavras de Santo Agostinho e demonstrar que quando se referia a Roma como “segunda Babilônia” estava, na verdade, se referindo à cidade de Roma (a Roma pagã) e não à Igreja Católica Romana. Apresentar fragmentos isolados do seu pensamento, sem o texto em seu contexto, para insinuar que tinha posturas que jamais teve, não pode ser caracterizado senão de desonesto.

    No entanto, apesar de ter apresentado estas provas ao pastor mencionado, ele não quis reconhecer o seu erro e ainda escutei o seguinte:

    “Se a minha resposta sobre Santo Agostinho e sua obra não te satisfez, desculpe-me. Por isso é que sou especializado em Bíblia e não em Patrística, porque não baseio a minha fé no que outros eminentes cristãos disseram”.

    Com isto, não há como resistir à tentação de perguntar: “ENTÃO, POR QUE QUISESTE ABRIR A BOCA???”

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  5. PERSEGUIÇÃO E OS MARTÍRIOS
    Perseguição Cristã e os martírios.
    Mateus 24
    9. Então sereis entregues aos tormentos, matar-vos-ão e sereis por minha causa objeto de ódio para todas as nações.
    10. Muitos sucumbirão, trair-se-ão mutuamente e mutuamente se odiarão.
    11. Levantar-se-ão muitos falsos profetas e seduzirão a muitos.
    12. E, ante o progresso crescente da iniqüidade, a caridade de muitos esfriará.
    13. Entretanto, aquele que perseverar até o fim será salvo.
    14. Este Evangelho do Reino será pregado pelo mundo inteiro para servir de testemunho a todas as nações, e então chegará o fim.
    Marcos 13
    9. Cuidai de vós mesmos; sereis arrastados diante dos tribunais e açoitados nas sinagogas, e comparecereis diante dos governadores e reis por minha causa, para dar testemunho de mim diante deles.
    10. Mas primeiro é necessário que o Evangelho seja pregado a todas as nações.
    11. Quando vos levarem para vos entregar, não premediteis no que haveis de dizer, mas dizei o que vos for inspirado naquela hora; porque não sois vós que falais, mas sim o Espírito Santo.
    12. O irmão entregará à morte o irmão, e o pai, o filho; e os filhos insurgir-se-ão contra os pais e dar-lhes-ão a morte.
    13. E sereis odiados de todos por causa de meu nome. Mas o que perseverar até o fim será salvo.
    Lucas 21
    12. Mas, antes de tudo isso, vos lançarão as mãos e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, levando-vos à presença dos reis e dos governadores, por causa de mim.
    13. Isto vos acontecerá para que vos sirva de testemunho.
    14. Gravai bem no vosso espírito de não preparar vossa defesa,
    15. porque eu vos darei uma palavra cheia de sabedoria, à qual não poderão resistir nem contradizer os vossos adversários.
    16. Sereis entregues até por vossos pais, vossos irmãos, vossos parentes e vossos amigos, e matarão muitos de vós.
    17. Sereis odiados por todos por causa do meu nome.
    18. Entretanto, não se perderá um só cabelo da vossa cabeça.
    19. É pela vossa constância que alcançareis a vossa salvação.
    nesse tópico eu vou tratar de um assunto delicado, pois tais contextos e versículos correspondem a uma época triste, essas profecias se dão praticamente em torno do reinado de CEZAR NERO período das tribulações que a maioria dos Apóstolos e Discípulos foram martirizados pelo Império Romano junto com a perseguição Judaica, mas antes de relatar os fatos desses martírios eu vou aqui mostrar uma particularidade do Evangelho de São Mateus que poucas pessoas conseguiram perceber. Eu sempre falei que existiam três tempos na Escatologia do Apocalipse.
    1º) Tempo= Tribulação (destruição do templo) fatos ocorridos apenas no século I.
    2º) Tempo= Reino Milenar (que estamos vivendo hoje desde o fim do século I onde a Igreja levara o Evangelho ao mundo).
    3º) Tempo= Juízo (isso acontecerá quando Jesus voltar depois do mundo todo se tornar Cristão).
    Bem meus irmãos, podemos ver exatamente isso em (2) versículos de (Mateus 24):
    6. Ouvireis falar de guerras e de rumores de guerra. Atenção: que isso não vos perturbe, porque é preciso que isso aconteça. Mas ainda não será o fim.
    14. Este Evangelho do Reino será pregado pelo mundo inteiro para servir de testemunho a todas as nações, e então chegará o fim.
    Perceberam que no versículo (6) Jesus Cristo fala sobre as tribulações; mas deixa bem claro que aquilo “NÃO ERA O FIM”?
    Perceberam que no versículo (14) Jesus Cristo cita exatamente o seu Reino Milenar?
    Onde se inicia depois de todas as tribulações e terminará depois que o Evangelho for levado ao mundo todo como testemunho (inclusive sobre as tribulações); então chegará o fim de tudo.
    O que estamos vivendo hoje?
    Esse Reino Milenar onde a Igreja tem a missão de levar o Evangelho ao mundo todo, sendo assim, já estamos a dois mil anos nesse processo de Evangelização e vamos levar mais alguns milênios para que toda a humanidade se converta a única Igreja de Cristo.
    Concluindo:
    As tribulações já aconteceram.
    A evangelização está acontecendo.
    E o Juízo Final ainda acontecerá.
    Bem, para provar que eu não estou falando besteiras eu vou mostrar-lhes na Bíblia os Apóstolos falando o mesmo que eu:
    II Pedro 3
    4. Eles dirão: Onde está a promessa de sua vinda? Desde que nossos pais morreram, tudo continua como desde o princípio do mundo.
    9. O Senhor não retarda o cumprimento de sua promessa, como alguns pensam, mas usa da paciência para convosco. Não quer que alguém pereça; ao contrário, quer que todos se arrependam.
    Será que esses protestantes algum dia em sua vida leram isso? Lógico que não! Vejam que São Pedro escreve essa carta no meio das tribulações tanto que ele relata que seu martírio está próximo e em sua narrativa ele afirma que pessoas dirão: “cadê a promessa da volta de Cristo” (pois eles já estavam vivendo as tribulações), mas ele é bem claro em dizer que entre aquele momento de tribulação e a vinda de Jesus Cristo com seu Juízo haveria esse Reino Milenar onde a Igreja primeiro deveria levar o Evangelho ao mundo todo, depois Jesus Cristo voltará; agora eu vou mostrar que São Paulo vai mais além, ele diz em Romanos que depois de todos os pagãos se converterem ainda haverá a conversão de Israel.
    Romanos 11
    25. Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério, para que não vos gabeis de vossa sabedoria: esta cegueira de uma parte de Israel só durará até que haja entrado a totalidade dos pagãos.
    26. Então Israel em peso será salvo, como está escrito: Virá de Sião o libertador, apartará de Jacó a impiedade.
    Alguém conhece alguma conversão de Israel? Lógico que não!
    Vamos aqui fazer uma conta:
    Dois mil anos de historia e apenas 30% da população mundial se converteu ao cristianismo, então podemos colocar no mínimo mais (6) mil anos à conversão dos outros 70% da humanidade para depois acontecer a conversão de Israel e assim Jesus Cristo voltar com seus Santos e Anjos; Sem tribulações por que na escatologia elas já ocorreram.
    Voltando ao assunto das perseguições e dos martírios profetizados por Jesus Cristo:
    Quando elas ocorreram?
    Segundo a Bíblia e a historia esses martírios ocorreram no século I com aquela geração, Biblicamente eles começaram com a morte de Santo Estevão martirizado pela perseguição Judaica.
    Atos 7
    59. E apedrejavam Estêvão, que orava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.
    60. Posto de joelhos, exclamou em alta voz: Senhor, não lhes leves em conta este pecado… A estas palavras, expirou.
    Será que esses hereges nunca leram Atos dos Apóstolos?
    Bem a perseguição das sinagogas (JUDAICA) continuou com o martírio de São Tiago maior morto em praça pública.
    Atos 12
    1. Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes mandou prender alguns membros da Igreja para os maltratar.
    2. Assim foi que matou à espada Tiago, irmão de João.
    Bem, São Pedro seria o próximo a ser martirizado se os Anjos pela intervenção Divina não tivesse livrado o mesmo do CÁRCERE, nesse martírio há um fato muito intrigante porque em Apocalipse 13 Diz:
    11. Vi, então, outra Fera subir da terra. Tinha dois chifres como um cordeiro, mas falava como um dragão.
    12. Ela exercia todo o poder da primeira Fera, sob a vigilância desta, e fez com que a terra e os seus habitantes adorassem a primeira Fera (cuja ferida de morte havia sido curada).
    13. Realizou grandes prodígios, de modo que até fez descer fogo do céu sobre a terra, à vista dos homens.
    14. Seduziu os habitantes da terra com os prodígios que lhe era dado fazer sob a vigilância da Fera, persuadindo-os a fazer uma imagem da Fera que sobrevivera ao golpe da espada.
    15. Foi-lhe dado, também, comunicar espírito à imagem da Fera, de modo que essa imagem se pusesse a falar e fizesse com que fosse morto todo aquele que não se prostrasse diante dela.
    Meus irmãos, parece um pouco difícil de interpretar essa parte de Apocalipse, mas juntando o martírio de São Tiago e a historia conseguimos saber exatamente do que São João estava falando.
    A FERA (Besta) todos sabem que era o Império Romano, nesse momento se tratava do Imperador Caio Calígula que caiu ferido de morte por um tempo e se curou, a outra fera que tinha recebido o poder da primeira fera se chamava “Herodes” Agrippa, pois foi sobre ordens dele que São Tiago maior recebeu o seu martírio.
    Caio Calígula tinha um pacto com Herodes, onde Herodes receberia toda autoridade e poder para fazer guerra aos Cristão e em troca Herodes colocaria uma IMAGEM de Calígula dentro do templo fazendo com que todos adorassem essa imagem; fatos relatados por Flavio Josefo.
    Relatos de Flavio josefo em seu livro( livro único capitulo 2)
    “No mês seguinte esse felicíssimo imperador caiu gravemente enfermo,
    porque tendo deixado sua maneira sóbria de viver
    A doença, porém, começou a diminuir e a notícia espalhou-se
    imediatamente, levando a alegria até os extremos da terra
    Quando souberam que o imperador tinha recobrado completamente a
    saúde, parecia-lhes ter com ele recobrado a própria e a sua primeira felicidade.
    Não se tem recordação de alegria mais geral; parecia que se tivesse passado
    num momento, de uma vida selvagem e rústica a uma vida doce e sociavel, dos
    desertos para as cidades e da desordem para a ordem, pela felicidade de se
    estar sob o governo de um chefe tão benévolo e legítimo.”
    Relatos de Flavio josefo em seu livro( livro único capitulo 6)
    “Depois de ter metido em sua cabeça tão ridícula idéia e de ter tido a
    ousadia de assim se declarar, passou aos efeitos práticos, por gradações.
    Começou por querer passar por semideus, como Baco, Hércules, Castor e
    Pollux. Tritão, Anfiauro, Anfíloco e outros. Mas ele zombava de seus oráculos e
    de suas cerimônias, e as tirava deles, para atribuí-las a si mesmo.”
    Relatos de Flavio josefo em seu livro( livro único capitulo 7)
    “Mas a loucura de Caio não se deteve. Era pouco para ele igualar-se aos
    semideuses; ele queria mesmo igualar-se aos deuses. Começou por querer
    passar por Mercúrio. Vestiu-se com roupas parecidas com as dele, tomou nas
    mãos um caduceu e calçou botinas com asas.”
    Relatos de Flavio josefo em seu livro( livro único capitulo 12)
    “Está decretada a ruína do nosso Templo. O
    imperador ordenou que se colocasse a sua estátua no santuário e que se
    escrevesse na coluna o nome de Júpiter”. Tão espantosa notícia deixou-nos
    quase petrificados, pois nos foi a mesma quase imediatamente confirmada, por
    outros. Retiramo-nos e nos encerramos em nossos aposentos para chorarmos a
    ruína particular e geral de nossa nação; como a dor é eloqüente que não nos fez
    ela dizer?
    Também relatados por Euzébio de Cesaréia.
    Historia Eclesiástica II Livro V (Euzébio de Cesareia).
    “3. Um dos embaixadores alexandrinos era Ápion, que havia caluniado muito os judeus dizendo, entre outras coisas, que viam com maus olhos o honrar a César, pois enquanto todos os que estavam submetidos à soberania de Roma construíam altares e templos a Caio e em tudo o mais o equiparavam aos deuses, somente os judeus achavam indigno honrá-lo com estátuas e jurar por seu nome.”
    Historia Eclesiástica II Livro VI (Euzébio de Cesareia).
    “2. “Extraordinariamente caprichoso era o caráter de Caio para com todos, mas muito especialmente contra a raça judia, à qual tinha um ódio implacável. Nas cidades, começando por Alexandria, apoderou-se das sinagogas e encheu-as de imagens e estátuas com sua própria figura (pois ele que permitia a outros erguê-las, também as erigia por seu próprio poder), e na Cidade Santa o templo, que até então saíra intacto por ser considerado digno de toda inviolabilidade, foi por ele transformado em seu próprio templo, chamando-o: Templo de Caio, Novo Zeus Epifano.”
    Bem, depois das loucuras de Caio Calígula e dos primeiros mártires, aconteceu um período negro entre os Cristãos, veio o reinado de Nero, Seu nome corresponde exatamente ao 666 citado por São João, Nero colocou fogo na cidade de Roma em uma de suas loucuras e colocou a culpa nos Cristãos que ali estavam exilados da perseguição Judaica, foi nessa época em que os Apóstolos sofreram a pior das perseguições, assim São Pedro e São Paulo foram martirizados em Roma e em outras partes da Ásia outros Apóstolos foram mortos também.
    Foi nessa época que Flavio Josefo testemunha ocular do século I narra o martírio de SÃO TIAGO MENOR.
    Relatos de Flavio josefo em seu livro(capitulo 8 parágrafo 856 )
    “Morrendo Festo, Nero deu o governo da Judéia a Albino e o rei
    Agripa tirou o sumo sacerdócio de José para dá-lo a Anano. Anano, o pai, foi
    considerado como um dos homens mais felizes do mundo, pios gozou quanto
    quis dessa grande dignidade e teve cinco filhos que a possuíram também depois
    dele; o que jamais aconteceu a qualquer outro. Anano, um dos de que nós
    falamos agora, era homem ousado e empreendedor, da seita dos saduceus, que,
    como dissemos, são os mais severos de todos judeus e os mais rigorosos nos
    julgamentos. Ele aproveitou o tempo da morte de Festo, e Albino ainda não
    tinha chegado, para reunir um conselho, diante do qual fez comparecer Tiago,
    Irmão de Jesus, chamado Cristo, e alguns outros; acusou-os de terem
    desobedecido às leis e os condenou ao apedrejamento”
    Bem, por esses relatos se cumpriram todas as profecias onde Jesus Cristo afirma que os Apóstolos durante aquela geração seriam levados aos tribunais, seriam perseguidos e muitos deles mortos pelos Judeus e pelos Gentios.
    E mais uma vez a mentira acaba.

    Mateus 24
    34. Em verdade vos declaro: não passará esta geração antes que tudo isto aconteça.

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