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Purgatório? Onde está isso na Biblia? Saiba onde…


Leia também: ‘Saiba como provar a Doutrina do Purgatório a um evangélico’

Mat. 12:32 – Quem disser alguma coisa contra o Filho do Homem será perdoado. Mas quem disser algo contra o Espírito Santo nunca será perdoado, nem neste mundo, nem «no mundo vindouro».

A Frase “no mundo vindouro” (vem do Grego “en to mellonti”) e se refere ao estado pós-vida (veja, por exemplo, Marcos 10.30; Lucas 18.30; 20.34-35; Efes. 1.21 para linguagem similares). Ou seja, o PERDÃO não é dado no Céus mas antes de entrarmos nele, porém NÃO há perdão no Inferno. Isso prova que existe outro estado de vida além daquele na terra onde se pode obter o perdão. A Igreja Católica por 2.000 tem ensinado que este outro estado de vida, que NÃO é na terra, mas onde também se obtem o perdão, chama-se PURGATÓRIO.

Mat. 05:48 – Jesus diz: “Sede perfeitos, como vosso Pai celeste é perfeito”. Apenas obtemos a perfeição através da purificação, e, no ensino católico, essa purificação, se não for concluída em terra, continua num estado de transição que chamamos de purgatório.

Lucas 12:47-48 – quando o Mestre vier (no final do tempo), alguns vão receber pancadas leves ou pesadas, mas viverão ( ou seja, ganharão a vida eterna). Esse estado onde se receberão os castigos leves ou pesados não é o céu ou o inferno, porque no céu não há castigos, e no inferno não se ganha mais a vida eterna e não se vive com o Mestre.

Lucas 16:19-31 – Nesta história, vemos que o homem morto rico sofre, mas ainda sente compaixão pelos seus irmãos e quer avisá-los do seu lugar de sofrimento. Mas não há sofrimento no céu, e no inferno não há compaixão, porque a compaixão é uma graça de Deus e os que estão no inferno estão privados dessa graça de Deus para toda a eternidade. Então onde está o homem rico? Ele está no purgatório.

1 Coríntios. 15:29-30 – Paulo menciona pessoas sendo batizadas em nome dos mortos, no contexto da expiação pelos seus pecados (as pessoas são batizadas em nome dos mortos, para que o morto possa ser levantado «naquele dia»). Essas pessoas não podem estar no céu porque eles ainda estão com o pecado, mas eles também não podem estar no inferno, pois lá seus pecados já não podem ser expiados. Eles estão no purgatório. Estes versos diretamente correspondem a 2 Macc. 12:44-45 que mostra também as orações específicas para os mortos, para que eles possam ser perdoados de seus pecados.

Fil. 02:10 – todo joelho se dobrará a Jesus, no céu, na terra, e “debaixo da terra” que é o reino dos justos mortos, ou o purgatório.

2 Tm. 1:16-18 – Onesíforo está morto, mas Paulo pede misericórdia para com ele “naquele dia.” O contexto de “naquele dia” demonstra seu uso escatológico (ver, por exemplo, Rm 2.5,16; 1 Cor 1,8;.. 3,13 e 5,5; 2 Cor 1,14;. Phil 1.6,10;. 2,16; 1 Tessalonicenses 5.2,4,5,8;. 2Ts 2.2,3;. 2 Tm 4.8).. Claro, não há necessidade de misericórdia no céu, e não há misericórdia dada no inferno. Onde está Onesíforo? Ele está no purgatório.

Heb. 12:14 – sem santidade ninguém verá o Senhor. Nós precisamos de santificação final para alcançar a verdadeira santidade diante de Deus, e esse processo ocorre durante as nossas vidas e, se não for concluído durante a nossa vida, o será no estado de transição do purgatório.

Heb. 12:23 – os espíritos dos justos que morreram na piedade são “aperfeiçoados”. Pois apesar de justos, eles não necessariamente chegaram à perfeição necesserária pare ingressar na presença de Deus.  Por causa de sua fé, eles são feitos perfeitos após a morte. Como vimos, todos no céu já estão perfeitos, e aqueles no inferno não pode mais ser aperfeiçoados. Conclui-se então que esses espíritos estão no purgatório.

1 Pedro 3:19; 04:06 – Jesus pregou aos espíritos na “prisão”. Trata-se do lugar onde as almas justas são purificadas para a visão beatífica. Lembrem-se que Jesus também usou a expressão prisão ao se referir ao lugar onde serão jogados aqueles que NÃO se reconciliarem com seus irmãos em Mat 5:25, e de onde não sairão até pagarem o último centavo, ou seja, até que tenham sido completamente purificados.  Note que nessa parábola Jesus não fala sobre uma situação temporal somente, mas sobre o que ocorrerá no âmbito espiritual.

Mat 5:25 – Se alguém fez alguma acusação contra ti, procura logo entrar em acordo com ele, enquanto estais a caminho do tribunal; senão o acusador entregar-te-á ao juiz, o juiz entregar-te-á ao guarda, e irás para a prisão.

Ap 21:4 – Deus enxugará as lágrimas, e não haverá pranto, nem dor, mas apenas após a vinda do novo céu e do falecimento do atual céu.

Lucas 23:43 – muitos protestantes argumentam que, porque Jesus enviou o bom ladrão à sua direita para o céu, não pode haver purgatório. Existem várias contestações. Em primeiro lugar, quando Jesus usa a palavra “paraíso”, ele a usa a partir do hebraico “sheol”, que significa o reino dos justos falecidos. Este era o lugar onde os mortos que estavam destinados para o céu, mas permaneciam cativos até a ressurreição do Senhor. Em segundo lugar, uma  que vez que não havia pontuação no  grego arcaico, no qual foi escrito o manuscrito original, a afirmação de Jesus: “Em verdade te digo, hoje estarás comigo no paraíso. ” não significa que houve uma vírgula antes da palavra “hoje”. Isto significa que Jesus poderia ter dito: “Eu te digo hoje, você estará comigo no paraíso” (ou seja, o que Jesus poderia ter enfatizado com  declaração não foi “hoje” no sentido de “agora”, e sim que em algum momento no futuro, a bom ladrão iria para o céu). Em terceiro lugar, mesmo que o ladrão tenha ido direto para o céu, isto não prova que não existe purgatório (aqueles que são completamente santificados nesta vida – talvez por uma morte sangrenta em arrependimento – ganhem talvez pronta admissão para o céu). Essa passagem prova, na verdade, apenas que a Salvação é total e unicamente subordinada à Misericórdia de Deus. Afinal a Salvação é um dom-gratuito de Deus.

Gênesis 50:10; Num. 20:29; Deut. 34:8 – aqui estão alguns exemplos de oração e penitência e ritual de luto pelos mortos, por períodos de tempo específicos. O entendimento judáico dessas práticas é que as orações libertam as almas do seu doloroso estado de purificação e aceleram sua jornada para Deus.

43 replies »

  1. Sobre o purgatório: Esse é mais um ensino infame e anti bíblico da igreja católica, para justificar um monte de baboseiras que essa igreja faz pelos mortos. Até tornam Deus em um ser injusto e incoerente: O indivíduo leva uma vida de pecado, sem compromisso com Deus nem com As Escrituras Sagradas e depois que morre os parentes “arrocham” velas e rezas e missas (pagas) nele, daí ele dá uma “queimadinha” no purgatório (inferno particular da igreja católica) e depois vai para a vida eterna com Deus. VAMOS E VENHAMOS NÉ!!!!!! Só na cabeça dos católicos mesmo! Ah… ainda tem o limbo que é outro inferninho que a igreja católica inventou para as crianças que morrem sem serem batizadas, como se o batismo católico valesse pra alguma coisa.
    Um batismo de inocente, pago, com “aguinha” na cabeça. Alguém aí nessa igreja não sabe que Jesus disse que tem que crer para poder ser batizado? Alguém aí nessa igreja não sabe que a palavra batizar significa MERGULHAR?????

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  2. Olá amigos

    Boa tarde

    Poderiam me tirar uma dúvida por gentileza?

    Na 1ª Epístola de São Pedro 3:19 fala das almas nos dias de Noé. Então nesse caso não seriam só a almas daquele tempo é que estariam no purgatório?

    Um abraço e felicidades

    Luiz

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    • Caro Luiz,

      Escrevi um texto para responder a sua pergunta.

      Encontre-o aqui

      Se ainda tiver dúvida, por favor, envie novo comentário sob o texto contido no link.

      Pax Domini,

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    • O Purgatório é uma das doutrinas que mais tem sido rejeitada pelos protestantes. Frequentemente ouvimos fundamentalistas afirmarem, sem o mínimo rigor histórico, que trata-se de uma invenção de São Gregório Magno em plena Idade Média. Entre alguns exemplos que extraímos de diversos artigos da Internet encontra-se o do conhecido protestante anticatólico Dave Hunt:

      “No Catolicismo, a ‘purificação’ ocorre em um lugar chamado ‘purgatório’, inventado pelo Papa Gregório o Grande no ano 593 d.C.”[1].

      Um comentário bastante semelhante é feito por Daniel Sapia, que cita o anterior em detalhes:

      “A idéia do Purgatório – um lugar fictício de purificação final – foi inventada pelo Papa Gregório o Grande no ano 593. Havia tal rejeição para se aceitar a ideia – visto que era contrária à Escritura – que o Purgatório não se tornou um dogma oficial durante quase 850 anos, quando o Concílio de Florença, em 1439, o definiu”[2].

      Seria verdade que o Purgatório é uma invenção de São Gregório Magno, na Idade Média, como afirma Hunt e repete Sapia? Seria verdade que houve tal rejeição para se aceitar a doutrina do Purgatório que não se tornou um dogma de fé até o Concílio de Florença?

      Antes de respondermos a estas perguntas é necessário estudar a doutrina do Purgatório, caso contrário não a reconheceremos nos escritos da Igreja primitiva:

      A DEFINIÇÃO DE PURGATÓRIO NO CATECISMO DA IGREJA E NOS CONCÍLIOS ECUMÊNICOS

      O Catecismo da Igreja Católica explica o Purgatório da seguinte maneira:

      “1030. Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu. 1031. A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório sobretudo no Concílio de Florença e de Trento. Fazendo referência a certos textos da Escritura, a tradição da Igreja fala de um fogo purificador: ‘No que concerne a certas faltas leves, deve-se crer que existe antes do juízo um fogo purificador, segundo o que afirma aquele que é a Verdade, dizendo, que, se alguém tiver pronunciado uma blasfêmia contra o Espírito Santo, não lhe será perdoada nem no presente século nem no século futuro (Mt 12,32). Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras, no século futuro’ (São Gregório Magno, Dial. 4,39)”.

      É oportuno começar esclarecendo a inexatidão de Sapia – a quem algumas lições de história não fariam mal! – pois já antes do Concílio Ecumênico de Florença dois outros Concílios Ecumênicos haviam definido o Purgatório de forma clara: os Concílios Ecumênicos de Lião I e II, em 1245 e 1274 respectivamente:

      “…Finalmente, afirmando a Verdade no Evangelho, que se alguém blasfemar contra o Espírito Santo não ser-lhe-á perdoada nem neste mundo nem no futuro [Mat. 12,32], o que dá a entender que algumas culpas são perdoadas no século presente e outras no futuro, bem como também disse o Apóstolo, que o fogo provará a obra de cada um; e aquele cuja obra arder sofrerá dano; ele, porém, se salvará, mas como quem passa pelo fogo [1Cor. 3,13.15]; e como os próprios gregos dizem que creem e afirmam verdadeira e indubitavelmente que as almas daqueles que morrem, recebida a penitência, porém sem cumpri-la; ou sem pecado mortal, mas apenas veniais e pequenos; são purificadas após a morte e podem ser auxiliadas pelos sufrágios da Igreja; visto que [os gregos] dizem que o lugar desta purificação não lhes foi indicado com nome certo e próprio por seus doutores, como nós que, de acordo com as tradições e autoridades dos Santos Padres, o chamamos ‘Purgatório’, queremos que daqui por diante também eles o chamem por este nome. Porque com aquele fogo transitório certamente são purificados os pecados, não os criminais ou capitais que antes não tenham sido perdoados pela penitência, mas os pequenos ou veniais, que pesam mesmo depois da morte, ainda que tenham sido perdoados em vida…” (Concílio Ecumênico de Lião I, 13º Ecumênico).

      “…Mas por causa dos diversos erros que alguns por ignorância e outros por malícia introduziram, devemos dizer e pregar que aqueles que depois do batismo caem no pecado não devem ser rebatizados, mas que obtêm pela verdadeira penitência o perdão dos pecados. E se verdadeiramente arrependidos morrerem em caridade antes de ter satisfeito com frutos dignos de penitência por seus atos e omissões, suas almas são purificadas após a morte com penas purgatórias ou catartérias, como nos explicou frei João; e para alívio dessas penas lhes aproveitam os sufrágios dos fiéis vivos a saber: os sacrifícios das missas, as orações e esmolas, e outros ofícios de piedade que, segundo as instituições da Igreja, alguns fiéis costumam a fazer em favor de outros. Mas aquelas almas que após terem recebido o santo batismo não incorreram em mancha alguma de pecado e também aquelas que após o contraírem se purificaram – quer enquanto permaneciam em seus corpos quer após deixá-los – como acima foi dito, são recebidas imediatamente no céu” (Concílio de Lião III, 14º Ecumênico).

      Com efeito, o Concílio de Florença simplesmente reafirmava o que estes outros Concílios Ecumênicos já tinham definido alguns séculos antes:

      “…Desta forma, se os verdadeiros penitentes deixarem este mundo antes de terem satisfeito com frutos dignos de penitência pela ação ou omissão, suas almas são purgadas com penas purificatórias após a morte; e para serem aliviadas destas penas, lhes aproveitam os sufrágios dos fiéis vivos, tais como o sacrifício da missa, orações e esmolas, e outros ofícios de piedade que os fiéis costumam praticar por outros fiéis, segundo as instituições da Igreja. E que as almas daqueles que após receberem o batismo não incorreram absolutamente em mancha alguma de pecado e também aquelas que, após contrair mancha de pecado, a purgaram, quer enquanto viviam em seus corpos quer após o deixarem, segundo o que foi dito acima, são imediatamente recebidas no céu…” (Concílio de Florença, 17º Ecumênico).

      O mesmo reafirma o Concílio de Trento (de 1545 a 1563):

      “Tendo a Igreja Católica, instruída pelo Espírito Santo, segundo a doutrina da Sagrada Escritura e da antiga tradição dos Padres, ensinado nos sagrados concílios e atualmente neste Geral de Trento, que existe Purgatório, e que as almas detidas nele recebem alivio com os sufrágios dos fiéis e em especial com o aceitável sacrifício da missa, ordena o Santo Concílio aos Bispos, que cuidem com máximo esmero que a santa doutrina do Purgatório, recebida dos santos Padres e sagrados concílios, seja ensinada e pregada em todas as partes, e que seja acreditada e conservada pelos fiéis cristãos. Excluam-se, todavia, dos sermões pregados em língua vulgar à plebe rude, as questões muito difíceis e sutis que a nada conduzem à edificação e com as quais raras vezes se aumenta a piedade. Também não se permita que sejam divulgadas e tratadas as coisas incertas, ou que tenham vislumbres ou indícios de falsidade. Ficam proibidas, por serem consideradas escandalosas e que servem de tropeço aos fiéis, as que tocam em certa curiosidade ou superstição, ou tem resíduos de interesse ou de sórdida ganância. Os bispos deverão cuidar para que os sufrágios dos fiéis, a saber, os sacrifícios das missas, as orações, as esmolas e outras obras de piedade que costumam fazer pelos defuntos, sejam executados piedosa e devotadamente segundo o estabelecido pela Igreja, e que seja satisfeita com esmero e exatidão, tudo quanto deve ser feito pelos defuntos, segundo exijam as fundações dos entendidos ou outras razões, não superficialmente, mas sim por sacerdotes e ministros da Igreja e outros que têm esta obrigação” (Concílio de Trento, 19º Ecumênico – Sessão 25: Decreto sobre o Purgatório).

      Porém, muito antes destas definições conciliares, era amplamente conhecida a doutrina do Purgatório, como bem demonstram as seguintes evidências patrísticas:

      PERPÉTUA

      Santa Perpétua foi uma mártir cristã martirizada em 203 juntamente com outros cinco cristãos (Felicidade, Revocato, Saturnino, Segundo e Saturo).

      Esquanto estava na prisão, teve uma dupla visão em que viu seu irmão, falecido 7 anos antes, sair de um lugar tenebroso onde estava sofrendo. Santa Perpétua passou então a rezar pelo descanso eterno de sua alma e, logo após ser ouvida pelo Senhor, teve uma segunda visão em que viu seu irmão seguro e em paz porque sua pena havia sido satisfeita:

      “Imediatamente, nessa mesma noite, isto me foi mostrado em uma visão: eu vi Dinocrate saindo de um lugar sombrio, onde se encontravam também outras pessoas; e ele estava magro e com muita sede, com uma aparência suja e pálida, com o ferimento de seu rosto quando havia morrido. Dinocrate foi meu irmão de carne, tendo falecido há 7 anos de uma terrível enfermidade… Porém, eu confiei que a minha oração haveria de ajudá-lo em seu sofrimento e orei por ele todo dia, até irmos para o campo de prisioneiros… Fiz minha oração por meu irmão dia e noite, gemendo e lamentando para que [tal graça] me fosse concedida. Então, certo dia, estando ainda prisioneira, isto me foi mostrado: vi que o lugar sombrio que eu tinha observado antes estava agora iluminado e Dinocrate, com um corpo limpo e bem vestido, procurava algo para se refrescar; e onde havia a ferida, vi agora uma cicatriz; e essa piscina que havia visto antes, vi que seus níveis haviam descido até o umbigo do rapaz. E alguém incessantemente extraía água da tina e próximo da orla havia uma taça cheia de água; e Dinocrate se aproximou e começou a beber dela e a taça não reduziu [o seu nível]; e quando ele ficou saciado, saiu pulando da água, feliz, como fazem as crianças; e então acordei. Assim, entendi que ele havia sido levado do lugar do castigo” (Paixão de Perpétua e Felicidade 2,3-4).[3]

      ABÉRCIO

      Bispo de Hierápolis, na Frígia, na segunda metade do século II e início do III, foi desde cedo bastante venerado pela Igreja grega e, posteriormente, pela Igreja latina. Sabe-se que visitou Roma regressando logo depois pela Síria e Mesopotâmia. Antes de morrer, compôs seu próprio epitáfio, datado de finais do século II ou início do III, em que pede que se ore por ele:

      “Cidadão de pátria ilustre, / Construí este túmulo durante a vida, / Para que meu corpo – num dia – pudesse repousar. / Chamo-me Abércio: / Sou discípulo de um Santo Pastor, / Que apascenta seu rebanho de ovelhas, / Por entre montes e planícies. / Ele tem enormes olhos que tudo enxergam, / Ensinou-me as Escrituras da Verdade e da Vida / […] / Eu, Abércio, ditei este texto / E o fiz gravar na minha presença / Aos setenta e dois anos. / O irmão que o ler por acaso / Ore por Abércio.” (Epitáfio de Abércio).[4]

      ATOS DE PAULO E TECLA

      Os Atos de Paulo e Tecla, escritos no século II (ano 160), narram a história de uma convertida que se converteu ao ouvir as pregações de São Paulo e, após desfazer o compromisso com seu noivo, se dedica a assistir Paulo na evangelização. Lemos aí uma oração de intercessão para que uma cristã falecida seja levada para o lugar dos justos:

      “E após a exibição, Trifena novamente a recebeu. Sua filha Falconila havia morrido e disse para ela em sonhos: ‘Mãe: deverias ter esta estrangeira, Tecla, como a mim, para que ela ore por mim e eu possa ser levada para o lugar dos justos” (Atos de Paulo e Tecla).[5]

      CLEMENTE DE ALEXANDRIA

      Nasceu por volta do ano 150, provavelmente em Atenas, de pais pagãos. Após tornar-se cristão, viajou pelo o sul da Itália, Síria e Palestina, em busca de mestres cristãos, até que chegou em Alexandria. Os ensinamentos de Panteno, líder da escola catequética de Alexandria (Egito), fizeram com que se estabelecesse ali. No ano 202, a perseguição de Sétimo Severo o obrigou a abandonar o Egito e a se refugiar na Capadócia, onde morreu pouco antes de 215.

      Seu conhecimento dos escritos pagãos e da literatura cristã é notável! Segundo Quasten, em suas obras podemos encontrar cerca de 360 citações dos clássicos, 1500 do Antigo Testamento e 2000 do Novo; portanto, é considerado cronologicamente como o primeiro sábio cristão, conhecedor profundo não apenas da Sagrada Escritura mas ainda das obras cristãs anteriores a ele e, inclusive, obras da literatura profana.

      Nos “Stromata” ou “Tapeçarias” (Στρωματεις), fala da purificação pelo “fogo” que a alma sofre posteriormente à morte, quando não atingiu a plena santidade:

      “Através de grande disciplina o crente se despoja das suas paixões e passa a mansão melhor que a anterior; passa pelo maior dos tormentos, tomando sobre si o arrependimento das faltas que possa ter cometido após o seu batismo. Então, é torturado mais ao ver que não conseguiu o que os outros já conseguiram. Os maiores tormentos são atribuídos ao crente porque a justiça de Deus é boa e sua bondade é justa; e estes castigos completam o curso da expiação e purificação de cada um” (Stromata 4,14).[6]

      “Porém, nós dizemos que o fogo santifica não a carne, mas as almas pecadoras; referindo-se não ao fogo comum, mas o da sabedoria, que penetra na alma que passa pelo fogo” (Stromata 8,6).[7]

      TERTULIANO

      Tertuliano nasceu em Cartago antes do ano 160. Por volta do ano 195, se converteu ao Cristianismo e chegou a se tornar em um notável escritor eclesiástico. Infelizmente, por volta do ano 207, aderiu abertamente à seita herética de Montano e acabou fundando sua própria seita (a dos Tertulianistas).

      Encontram-se nos escritos de Tertuliano numerosas e claras referências ao Purgatório. Entre elas, podemos mencionar: “De Anima” (Da Alma), que fala da purificação da alma após a morte; em “De Carnis Resurrectione” (Da Ressurreição da Carne), chega ao extremo de afirmar que apenas os mártires viverão diretamente na presença de Deus; em “De Monogamia” (Da Monogamia), fala como as orações pelos falecidos podem ajudá-los; e em “De Corona” (Da Coroa), menciona o costume da Igreja celebrar a Eucaristia pelo descanso eterno dos falecidos:

      “Por isso, é muito conveniente que a alma, sem esperar a carne, sofra um castigo pelo que tenha cometido sem a cumplicidade da carne. E, igualmente, é justo que, em recompensa pelos bons e piedosos pensamentos que tenha tido sem a cooperação da carne, receba consolos sem a carne. Mais ainda: as próprias obras realizadas com a carne, ela é a primeira a conceber, dispor, ordenar e pô-las em alerta. E ainda naqueles casos em que ela não consente em pô-las em alerta, no entanto, é a primeira a examinar o que logo fará no corpo. Enfim, a consciência não será nunca posterior ao fato. Consequentemente, também a partir deste ponto de vista, é conveniente que a substância que foi a primeira a merecer a recompensa seja também a primeira a recebê-la. Em suma: já que por esta lição que nos ensina o Evangelho entendemos o inferno, já que ‘por esta dívida, devemos pagar até o último centavo’, compreendemos que é necessário purificar-se das faltas mais ligeiras nesses mesmos lugares, no intervalo anterior à ressurreição; ninguém poderá duvidar que a alma recebe logo algum castigo no inferno sem prejuízo da plenitude da ressurreição, quando receberá a recompensa juntamente com a carne” (Da Alma 58: PL 2,751).[8]

      “Ao deixar o seu corpo, ninguém vai imediatamente viver na presença do Senhor – exceto pela prerrogativa do martírio, pois então adquire uma morada no paraíso e não nas regiões inferiores” (Da Ressurreição da Carne 43).[9]

      “Certamente, ela roga pela alma de seu marido; pede que durante este intervalo ele possa encontrar descanso e participar da primeira ressurreição […] Oferece, a cada ano, o sacrifício no aniversário de sua dormição” (Da Monogamia 10).[10]

      “O sacramento da Eucaristia, encomendado pelo Senhor no tempo da ceia e para todos, o recebemos nas assembleias, antes do amanhecer, e não das mãos de outros que não sejam os que as presidem. Fazemos oblações pelos falecidos, a cada ano, nos dias de aniversário” (Da Coroa 3: PL 2,79).[11]

      Não se pode deixar de observar que Tertuliano escreveu isto muitos anos antes de São Gregório Magno “sonhar” em nascer…

      CIPRIANO DE CARTAGO

      São Cipriano nasceu em torno do ano 200, provavelmente em Cartago, de família rica e culta. Dedicou-se, em sua juventude, à retórica. O desgosto que sentia diante da imoralidade dos ambientes pagãos contrastados com a pureza de costumes dos cristãos o induziu a abraçar o Cristianismo por volta do ano 246. Pouco depois, em 248, foi eleito bispo de Cartago. Durante a perseguição de Décio, em 250, julgou melhor afastar-se para outro lugar, para continuar a se ocupar com seu rebanho de fiéis. Dele conservamos uma dezena de opúsculos sobre diversos temas de então e, particularmente, uma coleção de 81 cartas.

      Em São Cipriano encontramos, da mesma forma que nos anteriores, referências ao Purgatório feitas séculos antes de São Gregório Magno:

      “Uma coisa é pedir perdão; outra coisa, alcançar a glória. Uma coisa é estar prisioneiro sem poder sair até ter pago o último centavo; outra coisa, receber simultaneamente o valor e o salário da fé. Uma coisa é ser torturado com longo sofrimento pelos pecados, para ser limpo e completamente purificado pelo fogo; outra coisa é ter sido purificado de todos os pecados pelo sofrimento. Uma coisa é estar suspenso até que ocorra a sentença de Deus no Dia do Juízo; outra coisa é ser coroado pelo Senhor” (Epístola 51,20).[12]

      São Cipriano também atesta o comum costume de se fazer orações e oferecer a Eucaristia pelo descanso eterno dos falecidos, o que seria inútil caso as orações não pudessem ajudá-los:

      “Oferecemos por eles sacrifícios, como percebeis, sempre que na comemoração anual celebramos os dias da paixão dos mártires” (Epístola 33,3).[13]

      No seguinte texto também podemos ver São Cipriano atestando de maneira implícita o costume de se oferecer a Eucaristia pelos falecidos. É negado para o caso particular de Victor em razão da violação das decisões conciliares, por ter ordenado ilegitimamente Gemínio Faustino como presbítero:

      “…E quanto a Victor, visto que contrariamente à forma prescrita pelo recente Concílio dos sacerdotes se atreveu a constituir tutor ao presbítero Gemínio Faustino, não há razão para que se celebre, entre vós, a oblação pela sua morte ou se reze por ele qualquer oração na Igreja; desta forma, observaremos nós o decreto dos sacerdotes, elaborado religiosamente e por necessidade, dando-se, ao mesmo tempo, exemplo aos demais irmãos, para que ninguém deseje as moléstias mundanas aos sacerdotes e ministros de Deus dedicados ao seu altar e Igreja” (Epístola 65,2).[14]

      Outro texto similar:

      “Finalmente, anotai também os dias em que eles morrem, para que possamos celebrar suas comemorações entre as memórias dos mártires; por mais que Tertuliano, nosso fidelíssimo e devotíssimo irmão, com aquela solicitude e cuidado que reparte com os irmãos sem se orgulhar da sua atividade, e como no cuidado dos cadáveres remanescentes ali, tenha escrito e me faça saber, entre outras coisas, os dias em que nossos ditosos irmãos partiram do cárcere para a imortalidade através de uma morte gloriosa, celebramos aqui nossas oblações e sacrifícios em comemoração deles, as quais prontamente celebraremos convosco, com a ajuda de Deus” (Epístola 36,2).[15].

      ORÍGENES

      Ilustre teólogo e escritor eclesiástico. Nascido em Alexandria por volta do ano 231, foi reconhecido como o maior mestre da doutrina cristã em sua época, exercendo uma extraordinária influência como intérprete da Bíblia:

      Orígenes enxerga em 1Coríntios 3 uma alusão ao Purgatório:

      “Pois se sobre o fundamento de Cristo contruístes não apenas ouro e prata mas pedras preciosas e ainda madeira, cana e palha, o que esperas que ocorra quando a alma seja separada do corpo? Entrarias no céu com tua madeira, cana e palha e, deste modo, mancharias o reino de Deus? Ou em razão destes obstáculos poderias ficar sem receber o prêmio por teu ouro, prata e pedras preciosas? Nenhum destes casos seria justo. Com efeito, serás submetido ao fogo que queimará os materiais levianos. Para nosso Deus, àqueles que podem compreender as coisas do céu, encontra-se o chamado ‘fogo purificador’. Porém, este fogo não consome a criatura, mas aquilo que ela construiu: madeira, cana ou palha. É manifesto que o fogo destrói a madeira de nossas transgressões e logo nos devolve o prêmio de nossas grandes obras” (P.G. 13, col. 445,448).[16]

      LACTÂNCIO

      Loarte comenta que foi chamado “o Cícero cristão” por seu elegante manejo da língua latina. Nasceu no norte da África por volta do ano 250, de pais pagãos. Provavelmente converteu-se ao Cristianismo na Nicomédia. Durante a última grande perseguição, por volta do ano 303, viu-se obrigado a abandonar sua cátedra e exilar-se na Bitínia. Após o Edito de Milão, Constantino o chamou a Tréveris, para confiar-lhe a educação de Crispo, seu filho mais velho. Pouco mais conhecemos da vida de Lactâncio, que deve ter falecido por volta do ano 317.

      Em suas “Instituições Divinas”, livro 7, enxerga 1Coríntios 3 da mesma forma que Orígenes: como uma referência ao Purgatório…

      “Porém, quando julgar os justos, Ele também os provará com fogo. Então aqueles cujos pecados excederem em peso ou número, serão chamuscados pelo fogo e queimados; mas aqueles a quem imbuiu a justiça e plena maturidade da virtude não perceberão esse fogo porque eles têm algo de Deus neles mesmos, que repele e rejeita a violência da chama” (Instituições Divinas 7,21).[17]

      EFRÉM DA SÍRIA

      Nasceu por volta do ano 306, no povoado de Nísibis (hoje chamada Nusaybim, na Turquia). Diácono, Doutor da Igreja e escritor eclesiástico. Estima-se que faleceu por volta do ano 373, embora alguns autores afirmem que viveu até 378 ou 379.

      Em seu testamento, solicita que orem por ele e cita o livro dos Macabeus como evidência de que as orações dos vivos podem ajudar a expiar os pecados dos falecidos:

      “Quando se cumprir o trigésimo dia [da minha morte], lembrai-vos de mim, irmãos. Os falecidos, com efeito, recebem ajuda graças a oferenda que fazem os vivos (…) Se como está escrito, os homens de Matatias encarregados do culto em favor do exército expiaram, pelas oferendas, as culpas daqueles que tinham perecido e eram ímpios por seus costumes, quanto mais os sacerdotes de Cristo, com suas santas oferendas e orações, expiarão os pecados dos falecidos” (Testamento, 72,28:EP 741).[18]

      BASÍLIO MAGNO

      Nasceu por volta do ano 330, do seio de uma família profundamente cristã. No ano 364 foi ordenado sacerdote e, 6 anos depois, sucedeu a Eusébio, bispo de Cesaréia, metropolita da Capadócia e exarca da diocese do Ponto. Faleceu no ano 379.

      Fala como aqueles atletas de Deus, logo após terem sido salvos, podem ser “detidos” se por acaso conservarem algumas manchas de pecado:

      “Penso que os valorosos atletas de Deus, os quais durante toda a sua vida estiveram frequentemente em luta contra os seus inimigos invisíveis, após terem superado todos os seus ataques, ao chegarem ao fim de suas vidas serão examinados pelo príncipe do século, a fim de que, se em consequência das lutas tiverem algumas feridas ou certas manchas ou vestígios de pecado, sejam detidos; porém, se são encontrados imunes e incontaminados, como invictos e livres encontram o descanso junto a Cristo” (Homilias sobre os Salmos 7,2: PG 29,232).[19]

      CIRILO DE JERUSALÉM

      Nasceu em Jerusalém ou em sua circunvizinhança, em torno do ano 313 ou 315. Foi Padre da Igreja e arcebispo de Jerusalém. Estima-se que morreu em 386.

      Em sua catequese reafirma a imemorial Tradição da Igreja de orar pelos falecidos por seu eterno descanso:

      “Recordamos também de todos os que já dormiram; em primeiro lugar, os patriarcas, os profetas, os apóstolos, os mártires, para que, por suas preces e intercessão, Deus acolha a nossa oração. Depois, também pelos santos padres, bispos falecidos e, em geral, por todos cuja vida transcorreu entre nós, crendo que isso será da maior ajuda para aqueles por quem se reza. Quero vos esclarecer isso com um exemplo: visto que muitos ouviram dizer: para que serve a uma alma sair deste mundo com ou sem pecados se depois faz-se menção dela na oração? Suponhamos, por exemplo, que um rei envia ao desterro alguém que o ofendeu; porém, depois, os seus parentes, afligidos pela pena, lhe oferecem uma coroa. Por acaso não ficarão agradecidos pelo relaxamento dos castigos? Do mesmo modo, também nós apresentamos súplicas a Deus pelos falecidos, ainda que sejam pecadores. E não oferecemos uma coroa, mas sim Cristo morto por nossos pecados, pretendendo que o Deus misericordioso se compadeça e seja propício tanto com eles quanto conosco” (Catequese 13,9-10).[20]

      EPIFÂNIO DE SALAMINA

      Nasceu por volta do ano 315 na Judéia. Fundou um mosteiro que dirigiu por quase 30 anos. Foi bispo de Salamina e metropolita do Chipre. Morreu no ano 367.

      Testemunha, da mesma maneira que os anteriores, a utilidade das orações pelos falecidos para obter de Deus o perdão das suas culpas:

      “Quanto a recitação dos nomes dos falecidos, o que pode haver de mais útil e que seja mais oportuno e digno de louvor, a fim de que os presentes percebam que os falecidos continuam vivendo e não foram reduzidos ao nada, mas continuam existindo e vivem junto do Senhor, restando assim afiançada a esperança daqueles que rezam por seus irmãos falecidos, considerando-os como se tivessem emigrado para outro país? São úteis, com efeito, as preces que são feitas em seu favor, mesmo que não possam eliminar todas as suas culpas” (Panarion 75,8: PG 42,513).[21]

      GREGÓRIO DE NISSA

      Nasceu entre os anos 331 e 335. Era irmão de São Basílio Magno, que o consagrou bispo de Nissa em 371. Faleceu no ano 394.

      O seguinte texto é uma referência tão clara ao Purgatório que não necessita de nenhum comentário:

      “Quando ele renuncia a seu corpo e a diferença entre a virtude e o vício é conhecida, não pode pode se aproximar de Deus até que seja purificado com o fogo que limpa as manchas com as quais a sua alma está infectada. Esse mesmo fogo em outros cancelará a corrupção da matéria e a propensão ao mal” (Sermão sobre a Morte 2,58).[22]

      JOÃO CRISÓSTOMO

      São João Crisóstomo é o representante mais importante da Escola de Antioquia e um dos quatro grandes Padres da Igreja no Oriente. Nascido por volta do ano 350, talvez antes, foi ordenado sacerdote no ano 386 e em 397 foi consagrado bispo de Constantinopla. Morreu em 407.

      Atesta que foram os próprios Apóstolos que instituíram a celebração da eucaristia pelo descanso eterno dos falecidos e exorta a não cessarmos de ajudar os defuntos com nossas orações, já que, graças a elas, recebem consolo:

      “Não sem razão foi determinado, mediante leis estabelecidas pelos Apóstolos, que na celebração dos sagrados e impressionantes mistérios se faça a memória dos que já passaram desta vida. Sabiam, com efeito, que com isso os falecidos obtêm muito fruto e tiram grande proveito. Quando todo o povo e os sacerdotes estão com as mãos estendidas e se está celebrando o santo sacrifício, por acaso Deus não se mostrará propício com aqueles em favor dos quais lhe imploramos? Tratam-se daqueles que morreram conservando a fé” (Homilias sobre a Carta aos Filipenses 3,4: PG 62,203).[23]

      “Se os filhos de Jó foram purificados pelo sacrifício de seu pai, ‘porque deveríamos duvidar que quando nós também oferecemos [o sacrifício] pelos que já partiram, recebem eles algum consolo’? Já que Deus costuma atender aos pedidos ‘daqueles que pedem pelos demais’, não cansemos de ajudar os falecidos, oferecendo em seu nome e orando por eles” (Homilias sobre 1Corintios 41,8).[24]

      SANTO AGOSTINHO

      Doutor da Igreja nascido em Tagaste (África) no ano 354, filho de Santa Mônica. Após uma vida ímpia, converteu-se no ano 387 e, posteriormente, foi eleito bispo de Hipona, ministério que exerceu durante 34 anos. É considerado um dos Padres mais influentes do Ocidente e seus escritos são de grande atualidade. Morreu no ano 430.

      As descrições do Purgatório por parde de Santo Agostinho também são bastante anteriores a São Gregório Magno e são tão claras que tampouco necessitam de explicações:

      “Senhor, não me interpeles na tua indignação. Não me encontres entre aqueles a quem haverás de dizer: ‘ide para o fogo eterno que está preparado para o diabo e seus anjos’. Nem me corrijas em teu furor, mas purifica-me nesta vida e torna-me tal que já não necessite do fogo corretor, atendendo aos que hão de salvar-se, ainda que, não obstante, como que através do fogo. Por que acontece isto se não é porque edificam aqui sobre o cimento, lenha, palha e feno? Se tivesse edificado sobre o ouro, a prata e as pedras preciosas, estariam livres de ambas as classes de fogo, não apenas daquele eterno, que atormentará os ímpios para sempre, mas também daquele que corrigirá aos que hão de salvar-se através do fogo” (Comentário ao Salmo 37,3: BAC 235,654).[25]

      “Quando alguém padece algum mal, pela perversidade ou erro de um terceiro, peca, certamente, o homem que por ignorância ou injustiça causa um mal a alguém; porém não peca Deus, que por um justo mas oculto desígnio, permite que isto ocorra. Contudo, há penas temporais que alguns padecem apenas nesta vida, outros após a morte, e outros agora e depois. De toda forma, estas penas são sofridas antes daquele severíssimo e definitivo juízo. Mas nem todos os que hão de sofrer penas temporais através da morte cairão nas eternas, que terão lugar após o juízo. Haverá alguns, de fato, a quem se perdoarão no século futuro o que não se lhes foi perdoado no presente; ou seja, que não serão castigados com o suplício eterno do século futuro, como falamos mais acima” (A Cidade de Deus 21,13: BAC 172,791-792).[26]

      “A maior parte [das pessoas], uma vez conhecida a obrigação da lei, se veem vencidas primeiramente pelos vícios que chegam a dominá-las; tornam-se, assim, transgressoras da lei. Logo buscam refúgio e auxílio na graça, com a qual recuperarão a vitória, mediante uma amarga penitência e uma luta mais vigorosa, submetendo primeiro o espírito a Deus e obtendo depois o domínio sobre a carne. Quem quiser, pois, evitar as penas eternas não deve apenas se batizar; deve ainda se santificar seguindo a Cristo. Assim é como quem passa do diabo para Cristo. Quanto às penas expiatórias, não pense ninguém em sua existência se não será antes do último e terrível juízo” (A Cidade de Deus 21, 16: BAC 172,798.[27]

      “Não se pode negar que as almas dos falecidos são aliviadas pela piedade dos parentes vivos, quando oferecem por elas o sacrifício do Mediador ou quando praticam esmolas na Igreja. Porém, estas coisas aproveitam aquelas [almas] que, quando viviam, mereceram que se lhes pudessem aproveitar depois. Pois há um certo modo de viver, nem tão bom que aproveite destas coisas depois da morte, nem tão mal que não lhes aproveitem; há tal grau no bem que o que possui não aproveita de menos; ao contrário, há tal [grau] no mal que não pode ser ajudado por elas quando passar desta vida. Portanto, aqui o homem adquire todo o mérito com que pode ser aliviado ou oprimido após a morte. Ninguém espere merecer diante de Deus, quando tiver falecido, o que durante a vida desprezou” (Das Oito Questões de Dulcício 2, 4: BAC 551,389).[28]

      “Lemos nos livros dos Macabeus que foi oferecido um sacrifício pelos falecidos. E apesar de não podermos ler isto em nenhum outro lugar do Antigo Testamento, não é pequena a autoridade da Igreja universal que reflete este costume, quando nas orações que o sacerdote oferece ao Senhor, nosso Deus, sobre o altar encontra seu momento especial na comemoração dos falecidos” (Do Cuidado devido aos Mortos 1,3: BAC 551,439).[29]

      “Na pátria (=céu) não haverá lugar para a oração, mas apenas para o louvor. Por que não para a oração? Porque nada faltará. O que aqui é objeto de fé, ali será objeto de visão. O que aqui se espera, ali se possuirá. O que aqui se pede, ali se recebe. Contudo, nesta vida existe uma certa perfeição alcançada pelos santos mártires. A isto se deve o uso eclesiástico, conhecido pelos fiéis, de se mencionar os nomes dos mártires diante do altar de Deus; não para orar por eles, mas pelos demais falecidos de que se faz menção. Seria uma injúria rogar por um mártir, a cujas orações devemos nos encomendar. Ele lutou contra o pecado até derramar seu sangue. Aos outros, imperfeitos todavia, mas sem dúvida parcialmente justificados, diz o Apóstolo na Epístola aos Hebreus: ‘Todavia não resististes até tombar em vossa luta contra o pecado'” (Sermão 159,1: BAC 443,498).[30]

      GREGÓRIO MAGNO

      Papa e doutor da Igreja, é o quarto e último dos originais Doutores da Igreja latina. Defendeu a supremacia do Papa e trabalhou pela reforma do clero e da vida monástica. Nasceu em Roma por volta do ano 540 e faleceu em 604.

      Enxergava em Mateus 12,32 uma referência implícita ao Purgatório:

      “Tal como alguém sai deste mundo, assim se apresenta no Juízo.Porém, deve-se crer que exista um fogo purificador para expiar as culpas leves antes do Juízo. A razão para isso é que a Verdade afirma que se alguém disser uma blasfêmia contra o Espírito Santo, isto não lhe será perdoado nem neste século nem no vindouro. Com esta sentença se dá a entender que algumas culpas podem ser perdoadas neste mundo e algumas no outro, pois o que se nega em relação a alguns deve-se compreender que se afirma em relação a outros (…) No entanto, tal como já disse, deve-se crer que isto se refere a pecados leves e de menor importância.” (Diálogos 4,39: PL 77,396).[31]

      CONCLUSÃO

      Isto é apenas uma seleção parcial de textos patrísticos referentes ao Purgatório. Na verdade, torna-se difícil entender, à luz das sentenças anteriores, como ainda existem pessoas que afirmam que o Purgatório foi invenção da Idade Média. Peço a Deus que isto se dê por ignorância e não por malícia. Felizmente, estes textos estão ao alcance de todos e oferecem uma evidência indiscutível quanto a fé da Igreja primeira… a nossa Igreja [católica].

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      • Bela resposta meu amigo Luiz olha o corpo Místico de Cristo, de acordo com o catolicismo e Tradição cristã universal antes da chegada do protestantismo em 1517, tem três níveis de existência, e comunicação e cooperação (em diferentes graus) ocorre entre todos eles.

        Aqueles na terra invocar as orações dos santos no céu, honrá-los como cristãos glorificados e procurar imitá-los.

        Eles também oram pelas almas do purgatório.
        Aqueles no céu oram para os santos na terra e no purgatório. Que estão no purgatório pode invocar os santos no céu e rezar por nós lutando com o mundo, a carne e o diabo.

        Os protestantes estão inclinados a pensar que as evidências bíblicas para a Comunhão dos Santos são totalmente inexistente, mas tal não é o caso.

        1) O “apócrifos” Talvez a mais clara prova desta doutrina existem nos livros conhecidos os protestantes como “apócrifos” (chamado de “Deuterocanônicos” pelos católicos), que os protestantes removido da Bíblia (a primeira vez que isso tinha acontecido na história do cristianismo). Em 2 Macabeus 15:11-16 Jeremias, o profeta ora para os judeus séculos depois de sua morte (compare Jer 15:1), juntamente com os falecidos Onias sumo sacerdote. Da mesma forma, Tobit 12:1-22 (especialmente 12,15) apresenta o anjo Rafael como um dos “sete anjos que apresentam as orações dos santos.” Tobit 12:15 aparentemente é referido em Apocalipse 5:8 e 8:3-4, o que falar das “orações dos santos” que estão sendo oferecidos a Deus, e em Apocalipse 1:4, que menciona os “sete espíritos”. Há muito da prova, no entanto, nas Bíblias protestantes, também:
        2) Apocalipse 1:4 “João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça {} ser a vós, e paz da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono. ” {cf. Rev 3:1; 4:5; 05:06}
        Os sete anjos participar da doação de “graça” e “paz” por Deus, um anátema princípio aos protestantes. Alguns comentaristas protestantes, conscientes de uma certa dificuldade aqui para sua posição, procuram redefinir os “sete espíritos”, como o Espírito Santo, mas um cheque com as referências cruzadas acima (inc. Tobit) fazem deste implausível. Outros comentaristas aceitar esses espíritos como os sete arcanjos da angelologia judaica, como de fato parecem ser.
        3) Apocalipse 5:8 e 8:3-4 “E, quando tomou o livro, os quatro animais e quatro {} e 20 anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso , que são as orações dos santos. ”
        “E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro, e lá foi-lhe dado muito incenso, para que o oferecesse {} que com as orações de todos os santos no altar de ouro, que está diante do trono (4. ) E a fumaça do incenso, que veio {} com as orações dos santos, subiu diante de Deus da mão do anjo. ”
        Os santos (os 24 anciãos são geralmente considerados como cristãos mortos) e anjos lançar as orações dos cristãos na terra aos pés de Deus, isto é, eles estão orando por eles e agindo como intermediários de intercessão. Assim, a propriedade de invocá-los logicamente da simples fato de sua intercessão. Este é idêntica à doutrina católica. Comentários protestantes lutam para chegar a alguma versão alternativa do que está acontecendo aqui, forçando, mosquitos, racionalização, e os cabelos de divisão. É divertido para descobrir que muitas vezes essas obras protestantes vai manter com veemência que a visão católica definitivamente não é ensinado em um versículo da Bíblia particular, embora raramente oferecendo uma explicação plausível ou coerente alternativa!
        Protestantismo aceita o conhecimento superior dos anjos e sua capacidade de compreender e influenciar nossos pensamentos (veja 1 Coríntios 4:9), mas ilogicamente negar que poderíamos pedir-lhes pela sua ajuda, já que eles constroem uma falsa dicotomia em que a invocação de qualquer ser ao lado Deus é de alguma forma, sempre e necessariamente idólatra. Aqui, nestas passagens, santos mortos também estão exercendo a mesma função que os anjos. No entanto, se não podemos pedir qualquer tipo de ser, a sua intercessão, parece que não podia rezar para o outro, visto a “invocação” de um santo ou anjo significa simplesmente pedir-lhes suas orações a Deus, não como seres que são capazes de responder as orações em si mesmas. O argumento protestante, então, mostrar-se muito bem e deve ser descartado.
        4) Apocalipse 6:9-10 “E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus, e do testemunho que deram (10) E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó Senhor, santo e verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? “{Cf. Zc 01:12}
        Estes mártires cristãos mortos são proferindo o que são conhecidos como “orações”, imprecatórias pedidos de julgamento de Deus sobre os ímpios e vindicação dos justos (por exemplo, ver Sl 35, 69, 79, 109; 139, Jr 11:18 ss; 15. : 15 ss; 18:19 ss; Jesus em Mt 26:53)… Assim, santos mortos estão orando para os cristãos na Terra, e, por extensão lógica, podem ser feitas para as orações.Eles estão cientes dos acontecimentos terrenos (Hb 12:1), e são mais vivos, incomensuravelmente mais justo (Tg 5:16), e, obviamente, mais perto de Deus do que nós.
        Eles não precisam ser onisciente para ouvir as nossas orações, mas apenas fora do tempo. Não faz mais sentido para pedir suas orações para pedir que os de qualquer outra pessoa na terra. De fato, a oração acima foi respondida por Deus, que se apressa o fim da idade (8:1-5). Portanto, se as orações dos cristãos no céu é tão importante neste caso, só se pode imaginar o seu weightiness imensa no esquema geral das coisas.
        5) Mateus 18:10 “Vede, não desprezeis um destes pequeninos,. pois digo-vos que seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está nos céus”
        A noção de que cada pessoa tem seu próprio anjo da guarda, que tem acesso direto a Deus, está fortemente implícita. Se Jesus disse que Ele poderia ter pedido a ajuda de um anjo (Mt 26:53) – e Ele certamente não teria sido a adorá-los, ao fazer isso – então nós, que precisam de sua ajuda infinitamente mais do que Ele, pode fazer o mesmo sem necessariamente se engajar em idolatria (qualquer coisa pode se tornar um ídolo se nós deixá-lo). Nem vai fazer para os protestantes a equacionar a intercessão dos santos com a comunicação com espíritos malignos, por meio de uma técnica de médio ou outro ocultistas. Isso é um absurdo. A comunhão dos santos não é nada mais do que o reconhecimento de que os santos após a morte (e anjos) estão mais vivos do que nós, conscientes de acontecimentos na terra, desejoso de ajudar-nos, e capaz de ser solicitado para ajudar e para nos ajudar com a sua oração e intercessão.
        6) Santos mortos aparecem na Terra para interagir com homens
        Não somente Deus não quer uma proibição de contato entre santos no céu e na terra, mas Ele vai tão longe a ponto de permitir que, em várias ocasiões, como registrado na Bíblia, santos mortos para retornar à Terra para este fim! Estes são exemplos aceitos pelos protestantes, mas suas implicações são apenas totalmente desenvolvido dentro do catolicismo. Encontramos, por exemplo, Moisés e Elias aparecem no monte da Transfiguração para conversar com Jesus, enquanto Pedro, Tiago e João estavam presentes (Mt 17:1-3 / Mc 9:04 / Lc 9:30-31).
        Da mesma forma, as duas “testemunhas” de Apocalipse 11:3-13 são santos que tinham vindo de volta à vida, considerado por muitos comentaristas como sendo, mais uma vez, Moisés e Elias, e por outros, Enoque e Elias. Em terceiro lugar, o profeta Samuel (e não apenas um demônio se passar por ele) aparece em 1 Sm 28:7-20, como a grande maioria dos comentaristas espera (o Eclesiástico livro “apócrifo” deixa isso claro – 46:13,20). “Muitos corpos dos santos” saíram de suas sepulturas, depois da ressurreição de Jesus e entrou em Jerusalém, aparecendo para muitos (Mt 27:50-53). Por último, Jeremias retorna à terra (2 Macabeus 15:13-16).
        Todas essas ocorrências envolvem mortos há muito tempo figuras (em oposição a outras ressurreições, como Lázaro ea filha de Jairo), e demolir a noção do protestantismo que há um abismo intransponível entre o céu ea terra – uma espécie de espiritual “muro de Berlim . ” Não há ponte tal, de acordo com a Bíblia, porque não há uma só Igreja e Corpo místico de Cristo, ea morte não podem afetar a comunhão entre os seus membros, independentemente da sua propriedade. É interessante notar que Moisés e Samuel, que aparecem juntos em duas e talvez três dos cinco exemplos acima, são famosos entre os judeus e os cristãos de sua poderosa intercessão (Ex 32:11-12; 1 Sm 07:09, Sl 99: 6; Jer 15:1 – implícita após a morte-oração).
        Em todos os casos, a comunicação acontece muito com as pessoas na terra.Samuel fala com Saulo e respostas Saul, Pedro, Tiago e João, pode ter ouvido Moisés e Elias conversando com Jesus (é claro), as duas testemunhas profetizarão por três anos e meio (obviamente incluindo conversação), os santos ressuscitados de Mt 27 “apareceram a muitos”, presumivelmente falar com eles como fez Jesus em Suas aparições pós-ressurreição, e Jeremias falou a Judas Macabeu.
        À luz desses fatos bíblicos, como alguém poderia afirmar que Deus proíbe tal interação, permitindo apenas que entre o homem e Deus, e os homens com os homens na terra? Deus poderia facilmente ter anulado qualquer uma destas ocorrências se eles eram de fato “ao contrário da mediação única de Jesus Cristo.”Em conclusão, encontramos, então, que todos os elementos das doutrinas católicas da Comunhão dos Santos são, sem dúvida, encontrada na Bíblia, e não apenas nos livros deuterocanônicos, para que todos possam ver.
        7) A veneração dos santos devoções aos anjos e santos não mais interferir e corromper a Glória incomunicável do Deus Eterno e Criador do que o amor que temos para com amigos e parentes. Um concurso e apego saudável para os santos hão de dar vazão aos sentimentos na linguagem da hipérbole, como cera amantes humana eloquente em seus louvores romântico do outro, nunca com a intenção de, literalmente, adorar o objeto de amor e carinho.
        Se honrar a memória dos heróis políticos (por exemplo, Jefferson, Lincoln) com estátuas, e heróis de guerra com monumentos (por exemplo, o Memorial do Vietnã), por que não podemos honrar os grandes santos cristãos e os homens e mulheres justos altas do Antigo Testamento? Abordamos os juízes como “Your Honor” e são ordenados a “honra teu pai e mãe” nos Dez Mandamentos. Os santos ainda estão vivos e capazes de influenciar e ajudar.
        Assim, a veneração dos santos é mais do que mera inspiração mental (ainda que inclui esse aspecto também). Deus de alguma forma leva-se em si mesmo toda a criação e `vidas em que,” se move `’nele, e em que` é “(cf. Atos 17:28). A veneração dada aos anjos e santos é essencialmente diferente do culto oferecido a Deus. Só a Deus pertence a adoração do homem todo. Mas a glória de Deus se reflete também em seus filhos. Eles são gotas de orvalho em que brilho do sol é espelhada. Eles são venerados porque Deus está presente neles.
        A sólida base bíblica para a veneração dos santos pode ser encontrado nas passagens paulinas onde o apóstolo exorta seus seguidores a “imitar” a ele (1 Coríntios 4:16; Phil 3:17, 2 Tessalonicenses 3:7-9), como ele, em por sua vez, imita a Jesus Cristo (1 Co 11:1; 1 Tessalonicenses 1:6). Além disso, é-nos dito para honrar e imitar os “heróis da fé” em Hebreus 6:12 e cap. 11, e de ter coração nos exemplos dos profetas e Jó, que suportou o sofrimento (Tg 5:10-11). Tem sido dito que o pintor é mais honrado quando sua obra-prima é elogiado, porque ele sabe que tal elogio reflete sobre si (ver 2 Coríntios 3:18).
        9) Resumo das Evidências Bíblicas
        > <
        O grande escritor anglicano e apologista cristão CS Lewis, em um de seus últimos livros, escreveu:
        "… Devoções a santos … Há claramente uma defesa teológica por isso, se você pode pedir as orações dos vivos, por que você não deveria pedir as orações dos mortos não estou pensando em adotar a prática? eu mesmo, e quem sou eu para julgar as práticas dos outros "?
        { Cartas a Malcolm: principalmente em oração , Nova Iorque: Harcourt Brace Jovanovich, 1964, pp.15-16}

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  3. Helen, gostei muito das observações feitas por você e Manuel sobre a organização dos livros da Bíblia em capítulos e versículos. Aproveitando, gostaria de saber quando publicará artigo sobre o histórico dos diversos concílios necessários para definição do Canon Bíblico e necessidade da organização em capítulos e versículos.

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  4. Sabichão Alexandre;
    “Bla-Bla-Bla não é minha praia, mas seu comentário carece de luz, muita luz.”
    Eu pergunto qual Luz do seu subjectivismo? ou do Subjectivismo do Lutero,Calvino,Zwinglio,Helen White,Russel,Fox,Silas,Macedo,Vladimiro…Etc?
    “A igreja que Jesus fundou é a que anda na Luz da Verdade.”
    Qual Igreja que Jesus fundou excepto da Igreja Católica? será que as 50 mil denominações fundadas por Homems? apartir do séc xvi.?
    “Uma igreja herética se esconde nas trevas dos dogmas, porque a simplicidade da luz revela a verdade.”
    Trevas dos Dogmas? será que a Trindade,A deidade do Espirito Santo,As duas Naturezas de Cristo,As duas Vontade de Cristo(Humana e Divina) ,Santificação do Domingo ,Novo Testamento tudo é heresia?
    “A única verdade de Deus está na Palavra de Deus, ou seja, na Bíblia.”
    Eu sei que a Bíblia é apalavra de Deus,porque a Santa Igreja me diz que é.Mas eu pergunto qual deles meu caro sabichão, a Bíblia feita pelo Lutero ou pela Santa Igreja?

    “Agora, pode desfrutar da Luz de Deus. É gratuita, não necessita de templos suntuosos, nem de sacerdotes vestidos com finos tecidos e com franjas alongadas, nem necessita de dogmas ou sigilos, nem tão pouco de sábios teólogos.”
    Meu caro Sabichão,estas palavras são puramente de um ignorante que come no prato é cuspe no mesmo Prato.

    Se o Sr sabichão tem a bíblia hoje e mesmo interpretando usando a doutrina do Achismo,o tens graças aos Sacerdotes Católicos.

    Qual é mesmo a sua seita? porque não consigo advinhar existe tantas no Mundo..

    Pax domini.

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    • Hummm Manuel, verificando seus outros comentários, observei você muito repetitivo e sem conteúdo. Estás precisando melhorar seu repertório e sua cultura espiritual.

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    • Alexandre,

      Segue minha resposta, de acordo com a Palavra:

      João 16:12 Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora;

      João 16:13 quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.

      Ainda, poderia me dizer onde Jesus deixou um ensinamneto explícito sobre a Santíssima Trindade?

      Pax Domini

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      • Em João 16:12 e 16:13, foi o próprio Jesus quem falou isso; e as revelações chegaram quando os apóstolos ainda estavam vivos, e estes (os apóstolos) transmitiram tudo que receberam.
        Jesus não deixou nada pra depois. Ele disse que as profecias terminaram em João Batista. Em Apocalipse Deus fez as ultimas revelações, quando o apóstolo João já estava em avançada idade.

        Sobre a Trindade (dita pelo próprio Jesus):
        Mateus 28:
        19 Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,

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        • Caro Alexandre,

          Lamento ter que descordar de vc denovo, mas vc está errado!

          Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que não caberiam no mundo os livros que seriam escritos.João 21,25

          De fato a Igreja Católica ensina que a totalidade da Revelação de Deus está contida na Bíblia, mas como demonstrado na passagem postada na minha resposta anterior, ela ensina também que apesar da Revelação estar completa, nosso ENTENDIMENTO dessa Revelação tem sido alcançado pela Igreja por dom do Espírito Santo, de acordo com a Graça de Deus e Sua santa vontade. Portanto, acreditar que uma pessoa que lê a Bíblia por completo, de repente sabe e compreende TUDO o que Deus escolheu nos Revelar é pura ingenuidade.

          Quanto à Trindade

          Como afirmei antes, NÂO existe UM verso sequer na Bíblia que ensine a Trindade explicitamente. POrtanto, crer que esse Dogma tenha sido desenvolvido a partir de um único verso como argumentado por você, não passa de uma tolice! Justamente porque NÂO existe um ensinamento EXPLICITO que confirme a Santissima Trindade, é que ocorreram ao longo da história as heresias que NEGAVAM sua existencia! É justamente porque ela NÂO está clara na Bíblia que no mundo de hoje existem apostasias como os Testemunhas de Jeová, que NEGAM uma doutrina tão importante como a da Trindade… POrtanto, Mateus 28 é apenas PARTE de um grande tecido de passagem e ensinamentos implíclitos na Biblia, tanto no Velho com no Novo testamento que confirmar a realidade da Santíssima Trindade.

          Pax Domini

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          • Citações:

            “De fato a Igreja Católica ensina que a totalidade da Revelação de Deus está contida na Bíblia, mas como demonstrado na passagem postada na minha resposta anterior, ela ensina também que apesar da Revelação estar completa, nosso ENTENDIMENTO dessa Revelação tem sido alcançado pela Igreja por dom do Espírito Santo, de acordo com a Graça de Deus e Sua santa vontade.”
            Desculpe-me Helen, mas isso é estória pra boi dormir.

            Portanto, acreditar que uma pessoa que lê a Bíblia por completo, de repente sabe e compreende TUDO o que Deus escolheu nos Revelar é pura ingenuidade.
            Não coloque palavras em nossas bocas!
            Sempre afirmamos que pra entender a Palavra de Deus é necessária a unção do Espírito Santo.

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        • “e as revelações chegaram quando os apóstolos ainda estavam vivos, e estes (os apóstolos) transmitiram tudo que receberam.”
          Se este argumento for verdadeiro ,então todo Novo testamento é falso porque foi compilado séculos depois dos apostólos.
          Mateus 28 ,meu caro não prova explicitamente a doutrina da Trindade.

          A doutrina foi ensina pela igreja Católica meu caro.

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          • João 14:9 – Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?.
            Esta é outra declaração da trindade. Se você quiser eu mostro muitas outras mais. A bíblia está recheada delas.

            Você não está precisando ler a bíblia não. Está precisando inalienar-se da religião.

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            • Caro Alexandre!

              Se todos os protestantes sabem ler a bíblia ,porque voce aceita a Trindade e outro grupo também evangelicos nega?

              Onde esta a unidade em voces?

              Os testemunhas de Jeova,os Judeus messianicos,os Adventistas de Bereia negam a trindade,porque ? se todos são inspirados por Deus?

              pax domini.

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      • Helen, coloque uma coisa nessa sua cabeça dura:
        Tudo que estiver fora da Bíblia são heresias, falácias, desobediências, artimanhas do diabo.
        Você tem repúdio ao protestantismo, mas pra ser obediente a Deus não precisa ser protestante. Basta cumprir a vontade de Deus como Ele quer e não como você gostaria que fosse.

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        • Caro Alexandre,

          Não inverta os papéis, meu caro Irmão em Cristo.
          Eu não repudio o Protestantismo. São os protestantes que repudiam a Santa Igreja, aqui defendida, com a Graça de Deus!

          O bom Católico ouve ao Papa, verdadeiro e legítimo sucessor de Pedro. Ama a Deus, segue e imita a Cristo. Honra à Maria Santíssima, Filha de Deus, Mãe do Filho, Esposa do Espírito Santo. Segue os ensinamentos da Igreja. E ora por aqueles fora dela!

          Pax Domini

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      • Helen:

        Sobre a Trindade, você não quer uma resposta bíblica, mas sim uma resposta técnica, neste caso, basta buscar no dicionário ou no site Wikipédia.
        Se “Pai, Filho, e Espírito Santo”, como está na bíblia, não é a Trindade do um único Deus, então eu devo voltar a estudar matemática e não mais a Palavra de Deus.

        Quanto ao entendimento da Palavra, pelo amor de Deus, com todas as heresias que vocês sincretizaram, seus argumentos perdem o sentido.

        Agora você diz que Maria é Filha, e não mais Mãe de Deus, como afirmou em outros comentários deste blog, e depois diz que Maria é esposa do Espírito Santo.
        Uau, isto é fantástico, Maria está fazendo um verdadeiro reboliço. É preciso ser católico mesmo pra engolir isso.

        Minha querida, Pai, Filho e Espírito-Santo, é um único Deus. É a Trindade, já antes discutida.

        Quanto a sua declaração de não repudiar o protestantismo, qualquer pessoa que visitar este blog vê nitidamente que ele foi criado com o único propósito de combater o protestantismo. Todos os temas tem como alvo atingir o protestantismo. O que você não sabe é que o protestantismo foi uma ação do Espírito Santo pra dar um freio no Vaticano.

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        • Alexandre,

          Maria é filha de Deus porque é criatura e não criadora. É mãe de Deus pq Jesus é Deus. É esposa do ES porque por ação Dele ela concebeu o Filho de Deus. Os títulos de Maria qto à Tirndade não se separam, pq. trindade não se separa.

          sobre a doutrina da Trindade – ela foi formulada a partir de um conjunto de elementos. Persistir em provar o contrario não muda o fato. Não leia o wikepedia, leia livros de história.

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          • Já que você insiste tanto nesse negócio de trindade, você prefere seguir a trindade de Deus ou ao “Pai, Filho, e Espírito-Santo”?

            Eu estou em dúvida, qual dos dois será o melhor?

            Talvez você possa me dar uma opinião. Afinal, você entende mais de história, teologia, e outras coisas mais.

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        • Protestantismo foi acção do Espirito Santo, Alexandre??

          Qual protestantismo?
          Que nega a Trindade ou que aceita a Trindade?
          Que Santifica o Sábado ou o Domingo?
          Que batiza crianças ou que nega o Batismo de crianças?
          Que batiza em nome da Trindade ou apenas em Nome de Jesus?
          Que negam o Deteurocanonicos? ou que falam em linguas estranhas?
          Que tem pastoras e profetisas ou que prega a prosperidade?

          Qual delas meu irmão?
          Sabias que o teu pai Lutero mutilou a bíblia? A bíblia que o irmão usa é de Lutero
          Veja as lamentações do Lutero depois da religião que criara:

          “Este não quer o batismo, aquele nega os sacramentos; há quem admita outro mundo entre este e o juízo final, há quem ensina que Cristo não é Deus; uns dizem isto, outros aquilo, em breve serão tantas as seitas e tantas as religiões quantas são as cabeças”.(Luthers M. In. Weimar, XVIII, 547 ; De Wett III, 6l).

          “Se o mundo durar mais tempo, será necessário receber de novo os decretos dos concílios (católicos) a fim de conservar a unidade da fé contra as diversas interpretações da Escritura que por aí correm.”(Carta de Lutero à Zwinglio In Bougard, Le Christianisme et les temps presents, tomo IV (7), p. 289).

          Lamento Alexandre,o sr não conhece a história Cristã,porque o seu pseudo pastor também não conhece,nós Católicos graças á Deus temos a Igreja que é a nossa Mãe e mestra.
          O Protestantismo só derruba o católico ignorante que não estuda.
          Helen,não se preocupa o sr Alexandre vai desistir com os debates com outros que aqui andavam debatendo e desaperecaram.

          Pax domini.

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          • Citação: “Helen,não se preocupa o sr Alexandre vai desistir com os debates com outros que aqui andavam debatendo e desaperecaram”.
            Você por acaso, enquanto católico, entra e permanece em um site evangélico?
            Não me venha com hipocrisia!

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            • Qual evangelico? Os Católicos não precisam entrar em sites evangelicos onde tudo é relativo consuantes a vossas mentes!

              Por acaso vou debater com qual Protestantes evangelicos? voce que aceita Lutero ou um Testemunha de Jeova que diz que Lutero esta errado.

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          • Mais citações:

            “Lamento Alexandre,o sr não conhece a história Cristã”.
            Eu não preciso conhecer a história, eu preciso conhecer a Palavra de Deus.

            nós Católicos graças á Deus temos a Igreja que é a nossa Mãe e mestra.
            Nós, evangélicos, não temos mãe, nós só temos Pai. A igreja não é nossa mãe, ela é esposa do Cordeiro:
            Apocalipse 19:7 – Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou,
            Apocalipse 21:9 – Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro;

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            • Caro Alexandre;
              A igreja é esposa de Cordeiro a Igreja que foi fundada por Jesus e não por um Homem,

              Muito bem citado o texto do apocalipse ,mas sabias que o seu Pai Lutero disse que este livro é Apócrifo? disse que não é inspirado…

              Lamento ,mas você esta traindo o seu Pai Lutero…,lhe dou um Conselho retira este Livro da sua Bíblia como fez o seu pai Lutero.

              Muito ignoraância dos Protestantes nem sabem que os Capítulos e Versículos foram colocado pela Igreja Católica.

              Note:
              A divisão em capítulos foi feita pelo cardeal Estevão Langton, em 1228, e a divisão em versículos, para o Antigo Testamento, foi feita pelo Frei Sante Pagnini ( 1528 ) e, para o Novo Testamento, por Roberto Estevão ( 1550 ).

              Pax domini

              *************

              Manuel,
              Esqueceu de dizer que foram os Monges católicos que introduziram a escrita cursiva e os espaços entre as palavras. Antes era tudo escrito em Maiúsculas sem espaços, tudo uma frase só… Imagina como era difícil ler um texto longo como os da Bíblia! Eis Ai uma fundamnetal contribuição do catolicismo que tantos hoje ignoram, e sem constrangimento algum alegam que a Igreja nada fez de bom pela fé….

              Pax Domini

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            • Manuel:
              Bla-Bla-Bla não é minha praia, mas seu comentário carece de luz, muita luz.
              A igreja que Jesus fundou é a que anda na Luz da Verdade.
              Uma igreja herética se esconde nas trevas dos dogmas, porque a simplicidade da luz revela a verdade.
              A única verdade de Deus está na Palavra de Deus, ou seja, na Bíblia.
              Agora, pode desfrutar da Luz de Deus. É gratuita, não necessita de templos suntuosos, nem de sacerdotes vestidos com finos tecidos e com franjas alongadas, nem necessita de dogmas ou sigilos, nem tão pouco de sábios teólogos.

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  5. a bíblia diz: que depois da morte segue-se ao juízo, não existe 3 lugares. existe apenas dois lugares aonde sua alma pode ahabitar… céu junto com jesus ou inferno no tormento eterno com satanás… quando o homem rico morreu a sua alma foi direto ao hardes q é o inferno, e lazaro foi para o seio de abrãao, qndo o rico teve em vida nunca cuidou de sua alma, nunca lembrou de servir a Deus, e lazaro era humilde e Deus viu nele compaixão… logo, os que morrem em Cristo estão aguardando o dia do juízo, para se encontrarem com Jesus!!! mas os que não quiseram saber de obedecer a lei de Deus e nem andar em seus caminhos infelizmente fizeram sua escolha… se decida hoje qndo vc ainda tem vida!!!

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    • Helieny,

      Há vários erros em sua explicação:

      1- No inferno não se pode sentir nenhum sentimento que venha de Deus, como a compaixão demonstrada pelo homem rico para com seus irmãos, pois o inferno é a separação perpétua de dDeus e de tudo o que vem dele, como amor, alegria, paz, compaixão, etc… Ou seja, movido pela compaixão o homem rico desejou alertar seus irmãos sobre o modo de vida deles. o homem rico, portanto, está sendo purificado pelo fogo, com se faz com os metais preciosos. Ele está no purgatório, e não no inferno.

      2 – A bíblia diz que há Sheol, Hades e o Paraíso. Por isso os judeus rezam a Deus pelos seus mortos, essa tradição é chamada Qaddish.

      3- Deus não viu compaixão em Lázaro, mas sim sentiu compaixão por ele. Deus viu em Lázaro humildade.

      4- Após a morte todos são julgados, esse é o primeiro juízo, tb chamdo de juízo pessoal.

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        • Moreira,

          Vc voltou pra comentar outros posts, mas não sei se teve tempo de conferir aquele que escrevi em resposta à sua questão.
          Aqui venho com uma reflexão para vc considerar: Sabia que Lutero pregava que havia um terceiro Lugar depois da morte? Uau, será que o Pai do Protestantismo pregou o Purgatório com outro nome? De uma olhada no texto, acrescentei um texto importante de Lutero que concorda com a doutrina Católica!!

          … o inferno aqui mencionado não pode ser o verdadeiro inferno que começará no dia do juízo. Pois o cadáver do homem rico está, sem dúvida, não no inferno, mas enterrado na terra, que deve, no entanto, ser um lugar onde a alma pode estar mas não tem paz, e não pode ser corpóreo. Portanto parece-me, este inferno é a consciência, que está sem fé e sem a Palavra de Deus, em que a alma está enterrada e mantida até o dia do juízo, quando eles são lançados para baixo do corpo e alma para o verdadeira e real inferno. “(Igreja PostIL 1522-1523) [Os Sermãos de Martinho Lutero, Vol. IV pag 17-32]

          https://igrejamilitante.wordpress.com/2012/03/31/purgatorio-na-biblia-em-lucas-16/

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          • Se realmente é como você diz, eu só posso concluir uma das duas coisas:
            Ou Lutero está no seu barco, ou você está no mesmo barco de Lutero.
            Se realmente o que você diz é verdade, e como eu não sei ler bola de cristal, deixo contigo a escolha.

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